BYD Dolphin tem peças mais caras que Hyundai Creta e Honda City?

Cotação de cesta de peças mais comuns do compacto elétrico foi comparada com modelos da mesma faixa de preço

19.03.2024 às 10:45

O BYD Dolphin tem sido alvo de algumas críticas depois do sucesso nos emplacamentos. O problema, conforme relatos, está principalmente no pós-venda quando se trata de preço e disponibilidade das peças.

Pensando nisso, escolhemos uma cesta de peças e fomos atrás dos preços dos componentes em concessionárias. São eles: grade frontal, para-choque dianteiro e traseiro, lanternas, faróis e retrovisores. Além disso, comparamos os preços praticados com modelos na mesma faixa de preço da versão básica do elétrico, ou seja, R$ 150.000.

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Para efeitos de comparação, os veículos escolhidos foram Honda City Touring hatchback e Hyundai Creta Safety. A justificativa foram os preços e pelo hatch ser o utilitário mais caro no seu segmento e o SUV por ser o atual líder de vendas na sua categoria.

Comparativo das peças

Grade frontal

Dolphin: R$ 438,39

Creta: R$ 1.396,02

City: R$ 206,63

Para-choque dianteiro

Dolphin: R$ 2.219,76 (superior) e R$ 1.504,43 (inferior)

Creta: R$ 521,17

City: R$ 1.653, 41

Para-choque traseiro

Dolphin: R$ 1.907,79 (superior) e R$ 1.082,43 (inferior)

Creta: R$ 541,42

City: R$ 996,81

Faróis

Dolphin: R$ 4.755 (esquerdo); R$ 3.161,95 (direito)

Creta: R$ 4.068,88 (cada um)

City: R$ 5.055,09 (cada um)

Lanterna

Dolphin: R$ 1.545, 22 (cada uma); R$ 3.883 (conjunto luz central traseira)

Creta: R$ 1.600,45 (cada uma)

City: R$ 1917,99 (cada uma)

Retrovisores

Dolphin: R$ 1.766 (direito); R$ 2.154 (esquerdo)

Creta: R$ 1.268,55 (cada um)

City: R$ 1.084,79 (esquerdo); R$ 998,84 (direito); R$ 224,25 (cada capa do retrovisor)

Quanto ficou o custo no total?

Dolphin: R$ 24.417,97

Creta: R$ 15.597,68

City: R$ 18.372,84

Atualmente, o hatch elétrico é o carro elétrico mais vendido do Brasil. O compacto somou 1.807 unidades em fevereiro deste ano. Vale lembrar que o Dolphin foi o primeiro a ultrapassar as 1.000 unidades emplacadas em um único mês, ainda em 2023.

Com quase 7 mil emplacamentos no último ano, resta saber de a curva de ascensão do Dolphin será duradoura ou os problemas como a falta de reposição de peças e componentes vai prejudicar o compacto elétrico, além do seu irmão mais novos Dolphin Mini. E olha que ainda nem estamos falando da bateria.

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