Cupê era maior que o Bolt, acelerava de 0 a 100 km/h em 9 s e tinha alcance de até 220 km, em números do protocolo (EPA) atual

GM EV1: como 1º elétrico de massa no mundo fracassou e teve até funeral

Reparo das baterias ultrapassa facilmente os R$ 100 mil e, nos Estados Unidos, apólices já estão 27% mais caras; inflação atingirá todos, até donos de modelos com motor a combustão

&nbsp;A virada da eletromobilidade está mudando os hábitos de europeus, norte-americanos e asiáticos, mexendo com o mercado de usados e até mesmo com o segmento de seguros. Este último enfrenta um grande desafio, já que mesmo o menor dano na bateria de um EV pode comprometer o pacote inteiro e, por conseguinte, decretar a perda total de um carro aparentemente novo.&nbsp;
Nos Estados Unidos, a apólice de um modelo elétrico tem preço, em média, 27% mais alto. “Mesmo assim, na prática vemos prêmios mais altos e menores ganhos para as seguradoras veiculares. Some a isso o fato de estas baterias já estarem se acumulando em ferros-velhos, o que vai de encontro ao conceito de economia circular e na contramão da sustentabilidade”, observa o diretor de pesquisas da consultoria de inteligência e risco Thatcham Research, Matthew Avery.
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lanca-seagull-hatch-eletrico-mais-barato-que-kwid-que-roda-62-5-km-l/2926" target="_blank">BYD lança Seagull, hatch elétrico mais barato que Kwid que roda 62,5 km/l</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-gasolina-sintetica-nao-salvara-os-motores-a-combustao/2902" target="_blank">Por que a gasolina sintética não salvará os motores a combustão</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-autonomos-tem-rejeicao-de-68-com-investimento-beirando-r-1-tri/2880" target="_blank">Carros autônomos têm rejeição de 68% com investimento beirando R$ 1 tri</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-tera-picape-com-inteligencia-artificial-que-nunca-ficara-velha/2847" target="_blank">Ford terá picape com Inteligência Artificial que nunca ficará velha</a></li>
</ul>
“Um automóvel não é tão sustentável quanto se imagina se, depois de um leve acidente, tivermos que descartar seu pacote de baterias. Estamos falando de um item que representa até 50% do custo de produção de um EV e que pode custar dezenas de milhares de dólares – ultrapassando, facilmente, a casa dos R$ 100 mil”
O leitor mais atento deve estar imaginando que, em um primeiro momento, as seguradoras não terão alternativa a não ser inflacionar os contratos, diante da inviabilidade da substituição do pacote de baterias e, em decorrência disso, da perda total do veículo. O problema é que, num mercado tão competitivo como o de seguros automotivos, o aumento de custos tende a ser pulverizado, evitando encarecer demais só para os EVs.&nbsp;
Na ponta do lápis, isso significa que os donos de modelos convencionais, equipados com motor a combustão, também vão pagar o pato. “Enquanto algumas montadoras, como Ford e General Motors, garantem que as baterias usadas em seus automóveis são fáceis de consertar, a Tesla adota o caminho oposto, com seu Model Y, cuja nova bateria estrutural tem 'reparabilidade zero’, de acordo com a própria marca”, destaca Avery.
A perda total é declarada pela seguradora quando os custos de reparo superam 75% do valor de mercado do automóvel acidentado, independentemente de ele estar parcialmente danificado ou totalmente destruído – nos Estados Unidos, esse percentual varia de 70% a 80%, mas existem países onde o custo de reparo tem que superar em 100% o valor de mercado do carro sinistrado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
A Agência Reuters analisou dados dos mercados europeu e norte-americano e apurou que a maioria dos Tesla dados como perda total, em 2022, tinha baixíssima quilometragem. “As seguradoras estão preocupadas, porque esta tendência está em alta e, no caso específico da Tesla, a solução de engenharia que integrou as baterias à estrutura, ao monobloco, reduz os custos de produção da marca, mas acaba empurrando este custo para seus próprios clientes e, indiretamente, para as seguradoras”, avalia o diretor administrativo do Allianz Center for Technology, Christoph Lauterwasser.
As seguradoras garantem que sabem como resolver o problema: os módulos devem ter seções de baterias menores e dados de diagnósticos abertos para reparadores independentes. “Adotamos, sim, uma postura mais cautelosa, afinal, nenhuma seguradora vai correr riscos de enfrentar um processo, mais tarde, se algo acontecer um aquele veículo que ela não declarou como perda total”, justifica o gerente de produtos da corretora francesa AXA, Andy Keane.
“O custo da substituição de uma bateria é, economicamente, inviável. Na Alemanha, por exemplo, os prêmios pagos para EVs já representam 8% dos custos de indenização”, complementa.&nbsp;
<h2>Conserto ‘espiritual’</h2>
Questionada pelas Reuters, a Ford afirmou que “o processo para reparo do módulo de baterias foi simplificado, pelo sistema de substituição de bandejas”, mas isso só é possível se apenas a parte externa do pacote estiver danificada.&nbsp;
A GM disse que os módulos de suas novas baterias Ultium são projetados para reparo, o que é “significativamente mais barato do que a substituição do conjunto inteiro”, uma resposta genérica que não detalha nem fundamenta nada.&nbsp;
A Nissan, por sua vez, respondeu que módulos individuais de seus EVs podem ser substituídos, mas só nos seus concessionários: “nossos revendedores têm todo o treinamento e ferramental especial necessários para garantir a qualidade e as necessidades de reparo das baterias”.&nbsp;
A Renault se limitou à declaração de que os pacotes que equipam seus EVs podem ser reparados em “centros de baterias” – deve ser uma nova modalidade de centro espírita, onde o “Caboclo Consertador” faz o serviço, espiritualmente.
Por fim, a Stellantis disse que não conserta baterias após acidentes em que os airbags são acionados – melhor ouvir uma resposta franca do que encarar as ensaboadas de outras fabricantes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/primeiro-presidente-dos-eua-preso-foi-pego-tirando-racha-de-charrete/2818" target="_blank">Primeiro presidente dos EUA preso foi pego tirando racha... De charrete!</a>
“Não temos registro de negativa em segurar qualquer um de nossos modelos, por nenhuma empresa, mas notamos, sim, que os valores dos contratos são excessivamente altos”, comentou o presidente-executivo (CEO) da Tesla, Elon Musk.
Outro problema que as seguradoras enfrentam é a blindagem que as próprias montadoras fazem, em relação aos módulos de baterias que utilizam em seus EVs, impedindo que mesmo as oficinas especializadas façam reparos e assegurando uma espécie de monopólio para seus pontos assistenciais autorizados.&nbsp;
“A menos que a Tesla e outras montadoras produzam baterias mais facilmente reparáveis ou permitam o acesso de terceiros aos dados de reparo das suas baterias, os valores de seguro continuarão aumentando à medida que as vendas crescem, neste segmento, e mais EVs de baixa quilometragem têm perda total”, pondera Christoph Lauterwasser, do instituto de pesquisa pertencente à seguradora Allianz.&nbsp;
Vale lembrar que, na produção de baterias, se emite muito mais CO2 do que na fabricação de um modelo tradicional, equipado com motor a combustão, e isso quer dizer que um EV tem que rodar milhares de quilômetros para ‘amortizar’ essas emissões.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
De acordo com o provedor de conteúdo financeiro Bankrate, o custo para substituir esse componente-chave nunca fica abaixo de US$ 15 mil e, no caso do Model 3, da Tesla, ele pode custar até US$ 20 mil, para um veículo que custa cerca de US$ 43.000, mas deprecia rapidamente. &nbsp;“Quando você descarta um EV com baixa quilometragem, praticamente toda a vantagem em termos de emissões de CO2 se perde”, sublinha Lauterwasser.
<h2>“Direto para o triturador”</h2>
A maioria das montadoras jura, de pés juntos, que seus módulos são "consertáveis", mas poucas ou nenhuma delas parecem dispostas a compartilhar os dados de reparo. Na União Europeia (UE), seguradoras, empresas de leasing e oficinas mecânicas já judicializaram o tema.&nbsp;
A Allianz viu baterias arranhadas onde as células internas não estavam danificadas, mas, por falta de dados para um diagnóstico, a seguradora precisou declarar a perda total do EV. “Estamos promovendo alterações de design e software para reduzir os custos de reparo das baterias de nossos modelos e, consequentemente, reduzirmos os valores do seguro para nossos clientes”, garantiu Elon Musk, da Tesla, que parece ter sempre uma resposta escondida na manga, para esfriar o debate.&nbsp;
“De qualquer forma, oferecemos proteção dedicada para nossos automóveis, em pelo menos uma dúzia de Estados norte-americanos, que garantem preços mais baixos para os clientes”, acrescenta Musk, deixando escapar que, na verdade, está de olho na venda casada.
É verdade que, por serem recheados com o que há de mais avançado no mercado automotivo, em termos de recursos dinâmicos e assistentes de direção, os EVs protagonizam, até agora, menos acidentes do que os carros tradicionais. Mas isso não resolve o problema em questão.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bingo-o-eletrico-de-r-44-mil-maior-que-kwid-e-7-vezes-mais-economico/2793" target="_blank">Bingo: o elétrico de R$ 44 mil maior que Kwid e 7 vezes mais&nbsp;econômico</a>
“A bateria estrutural de um Tesla que se envolve em acidente vai direto para o triturador”, conta Sandy Munro, diretor da Munro &amp; Associates, empresa com sede em Michigan que desmonta veículos e faz recomendações para as montadoras sobre como melhorá-los, no quesito reparabilidade. “Ou seja, todo o viés ecológico da economia circular vai para o buraco”.
No Reino Unido, a maior empresa de reboque da Inglaterra, a Synetiq, viu o número de EVs que ficam em quarentena no seu pátio em Doncaster, para verificação de risco de incêndio, saltar de quatro para 20 modelos por dia.&nbsp;
“É um crescimento exponencial e que engloba todas as marcas. Hoje, o país não possui instalações para reciclagem de baterias de veículos elétricos, então, removemos os módulos e os armazenamos em contêineres”, conta o chefe de operações da Synetiq, Michael Hill.&nbsp;
“Estimamos que 95% das células, tanto das baterias de EVs quanto das usadas em modelos híbridos, podem ser reutilizadas em novos pacotes”, acrescentou Hill.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

Como as perdas totais de carros elétricos encarecem o seguro do seu veículo

Marca aproveitou o movimentado Salão de Xangai, com 360 mil metros quadrados e um milhão de visitantes, para assustar marcas japonesas

Anote estes números: 360 mil metros quadrados, 1.000 expositores de 20 países diferentes e um público de mais de um milhão de visitantes, em dez dias. Houve um tempo em que os salões do automóvel norte-americanos e europeus eram eventos prestigiados e seus ingressos eram disputados, a tapa, pelo público.&nbsp;&nbsp;
Durante cinco décadas, feiras como as de Detroit, nos Estados Unidos, Frankfurt, na Alemanha, Paris, na França, e Genebra, na Suíça, foram palco dos lançamentos mais importantes da indústria automotiva, em nível global. Hoje esvaziados, vêm o eixo do setor mudar para a Ásia, onde o Salão de Xangai assume o posto de mais importante evento do setor em nível global.&nbsp;&nbsp;
Depois de um hiato de quatro anos, em função da pandemia, a mostra reabriu suas portas e encerrou a edição de 2023 com sucesso, no último dia 27 de abril. Entre sua mais de uma centena de lançamentos, 70 carros elétricos inéditos – a imensa maioria de marcas chinesas – e a confirmação daquilo que todos já sabem: que a China terá cada vez mais protagonismo no mundo das quatro rodas.&nbsp;
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-gasolina-sintetica-nao-salvara-os-motores-a-combustao/2902" target="_blank">Por que a gasolina sintética não salvará os motores a combustão</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-autonomos-tem-rejeicao-de-68-com-investimento-beirando-r-1-tri/2880" target="_blank">Carros autônomos têm rejeição de 68% com investimento beirando R$ 1 tri</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-tera-picape-com-inteligencia-artificial-que-nunca-ficara-velha/2847" target="_blank">Ford terá picape com Inteligência Artificial que nunca ficará velha</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/primeiro-presidente-dos-eua-preso-foi-pego-tirando-racha-de-charrete/2818" target="_blank">Primeiro presidente dos EUA preso foi pego tirando racha... De charrete!</a></li>
</ul>
<h2>BYD Seagull é a estrela da noite</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seagull/BYD+Seagull+Traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Mas a grande estrela, em Xangai, foi BYD Seagull, que recebeu mais de 10 mil pedidos só no primeiro dia de vendas. O novo compacto da maior fabricante de carros elétricos do mundo chega ao mercado chinês com preço básico de 78.800 yuans (o equivalente a R$ 57.200) e alcance de até 405 quilômetros, sem necessidade de recarga das baterias – a versão de entrada tem autonomia menor, de 305 km.&nbsp;&nbsp;
Lá, ele custa menos que um Honda Fit equipado com motor a combustão. “A apresentação do Seagull chocou a concorrência estrangeira, com preços até 75% inferiores aos da maioria dos elétricos europeus. A BYD adota uma estratégia agressiva de preços, impondo uma pressão deflacionária muito grande sobre as marcas japonesas, europeias e norte-americanas”, avalia o analista Adam Jonas, da Morgan Stanley, consultoria que atende instituições, corporações e governos em 41 países.&nbsp;
Comparado ao Renault Kwid vendido no Brasil, o BYD Seagull é 20% mais barato, mesmo em relação à paupérrima versão Zen (a partir de R$ 69 mil). Por falar no Kwid, o lançamento da BYD é de 4,1 vezes a 5,7 vezes mais econômico que o subcompacto nacional, com um consumo médio – de eletricidade – equivalente a 62,5 km/l.&nbsp;&nbsp;
São números que podem levar o leitor a crer que Seagull é um microcarro, um 'kei car', mas ele é 10 cm maior (3,78 metros de comprimento), 13 mais largo (1,71 m de largura) e 6 cm mais alto (1,54 m de altura) que o pé-de-boi da Renault – sua distância entre-eixos também é 7,5 cm maior, o que se traduz em maior espaço interno.&nbsp;&nbsp;
“O BYD Seagull possui atributos para ameaçar as montadoras tradicionais nos mercados europeu e asiático, já que é um EV muitíssimo competitivo”, pontua o presidente-executivo da Faurecia, grupo francês de engenharia e produção, Patrick Koller. “Durante o salão, conversei com presidentes e CEOs de duas dúzias de marcas chinesas e eles querem dominar o segmento de entrada europeu com suas exportações”.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seagull/BYD+Seagull+Interior.jpg" width="1280" height="853"/>
A NIO que, hoje, disputa com a BMW uma fatia dos EVs ‘premium’, no mercado chinês, confirmou durante o Salão de Xangai que vai lançar uma nova marca de modelos 100% elétricos, com foco no segmento de entrada.&nbsp;&nbsp;
“Nosso mercado-alvo é a Europa, obviamente, mas também queremos vender nossos produtos nos Estados Unidos. Temos todas as condições de proporcionar uma melhor experiência para os consumidores europeus e apostamos na competitividade de nossa marca. Queremos, com toda justiça, nossa parte do bolo”, disse o presidente da montadora, Qin Lihong.&nbsp;&nbsp;
A pressão da nova safra de elétricos chineses é tão grande que a Tesla, que liderou este segmento em nível global até 2022, vem reduzindo os preços de sua gama para não ver a atual vice-liderança ameaçada.&nbsp;&nbsp;
“A BYD não confirmou a exportação do Seagull para a Europa, mas o “SEV” Dolphin desembarca por lá no último trimestre deste ano”, lembra o analista Adam Jonas, da Morgan Stanley. “Em breve, o veremos rodando em Roma ou Lisboa”.&nbsp;
<h2>Outros lançamentos</h2>
“Estamos sob muita pressão e devemos nos mover, rapidamente, à medida que a concorrência chinesa aumenta. O mercado chinês é o maior do mundo e precisamos acelerar nossa estratégia para mantermos a participação doméstica”, reconheceu o presidente-executivo (CEO) da Toyota, maior montadora em nível global, Koji Sato.&nbsp;&nbsp;
A marca japonesa confirmou, em Xangai, o lançamento de dez novos elétricos e a pretensão de vender 1,5 milhão de veículos elétricos, anualmente, a partir de 2026. “No ano passado, os carros movidos a bateria representaram apenas 0,2% de nossas vendas globais e, considerando o impacto que o salão deste ano terá, creio que a China vai se consolidar não só como o maior mercado do mundo, mas como a grande referência para a virada da eletromobilidade”.&nbsp;
Quem esteve em Xangai viu uma realidade bem diferente daquela que rotula o comunismo chinês como um regime fundamentado na ditadura e no trabalho escravo – ainda há quem acredite neste tipo de propaganda imperialista. No estande da BYD, por exemplo, o superesportivo Yangweng U9 dividia espaço com o grandalhão U8, um “SEV” com autonomia de 1.000 quilômetros sem necessidade de recarga das baterias.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bingo-o-eletrico-de-r-44-mil-maior-que-kwid-e-7-vezes-mais-economico/2793" target="_blank">Bingo: o elétrico de R$ 44 mil maior que Kwid e 7 vezes mais&nbsp;econômico</a>
No da HiPhi, destaque para o crossover X, que começa a ser vendido na Europa ainda neste ano, e no da Mercedes-Benz, para o Maybach EQS SUV, primeiro modelo 100% elétrico da marca de altíssimo luxo.&nbsp;&nbsp;
A NIO, além do “miniSEV” EC6, apresentou a terceira geração de sua estação de troca de baterias, uma alternativa à espera pelo recarregamento. Já a XPeng revelou o G6, uma espécie de anti-Model Y, da Tesla, enquanto a Zeekr (do grupo Geely) lançou oficialmente o crossover X, que vai encarar Audi Q4 e-tron, BMW iX1 e Mercedes-Benz EQA, no mercado europeu.&nbsp;
A Nissan é outra marca japonesa que parece ter se assustado com o que presenciou, em Xangai. “As necessidades dos clientes e do mercado chinês, como um todo, mostram que há uma mudança rápida se operando. Quem esteve no salão viu que a China está impulsionando a virada da eletromobilidade e que será a líder em serviços de conectividade. Estamos trabalhando duro e não devemos demorar para apresentar a versão de produção do crossover elétrico Arizona, que exibimos em nosso estande”, disse o diretor de operações (COO) do fabricante, Ashwani Gupta.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID7/ID+7+Frente.jpg" width="1280" height="853"/>
Entre outros destaques do Salão de Xangai, a Polestar – braço de EVs da Volvo, que produz exclusivamente na China e faz parte do Grupo Geely – exibiu seus novos modelos 3 e 4 (dois crossovers), enquanto a Volkswagen apresentou o inédito ID7.&nbsp;
&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID7/ID+7+Traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
A Nio trouxe seus clientes para o desenvolvimento virtual de novos modelos, a GAC apostou no público feminino para promover sua marca Trumpchi e mesmo a presença ilustre de nomes como Bentley, Lamborghini e Maserati – que promoveu a ‘avant premiere’ do Grecale, 100% elétrico – não foi páreo para as jovens fabricantes chineses, como a Aion, a HiPhi e a Xpeng – de que já falamos.&nbsp;&nbsp;
Longe do Brasil, uma nova ordem se consolida e montadoras totalmente desconhecidas, por aqui, já rivalizam com os medalhões europeus no maior salão do automóvel do mundo.&nbsp;
Isso tem um significado: que o caminho para o futuro está sendo construído por companhias muito diferentes daquelas que aqui, em Pindorama, ainda dão as cartas e cobram preços acintosos por veículos totalmente ultrapassados, fazendo crer que a virada da eletromobilidade é uma moda passageira.
&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

BYD lança Seagull, hatch elétrico mais barato que Kwid que roda 62,5 km/l

No país das notícias falsas, combustível sintético é a mentira da vez; consórcio eFuel Alliance projeta uso do produto só como aditivo e na proporção de 4%, até 2025

A formação escolar deficiente e, em muitos casos, o descaso do jovem com sua própria educação fazem do brasileiro uma presa fácil para as ‘fake news’. Não há outro lugar no mundo onde as notícias falsas tenham tanta disseminação e tanto crédito, quando em Pindorama.&nbsp;
A mais recente delas diz respeito aos combustíveis sintéticos, os “e-fuels”, produtos mais velhos do que andar para frente, mas que vêm sendo apontados por gente dita muito especializada como a salvação para os motores a combustão.&nbsp;
<h3>Você pode se interessar por:</h3>
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-tera-picape-com-inteligencia-artificial-que-nunca-ficara-velha/2847" target="_blank">Ford terá picape com Inteligência Artificial que nunca ficará velha</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/primeiro-presidente-dos-eua-preso-foi-pego-tirando-racha-de-charrete/2818" target="_blank">Primeiro presidente dos EUA preso foi pego tirando racha... De charrete!</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bingo-o-eletrico-de-r-44-mil-maior-que-kwid-e-7-vezes-mais-economico/2793" target="_blank">Bingo: o elétrico de R$ 44 mil maior que Kwid e 7 vezes mais&nbsp;econômico</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/revolucao-silenciosa-dos-veiculos-autonomos-ja-comecou-e-pelos-caminhoes/2734" target="_blank">Revolução silenciosa dos veículos autônomos já começou, e pelos caminhões</a></li>
</ul>
“Para os mais ingênuos e os negacionistas, o ‘e-combustível’ é o substituto óbvio, já que poderia ser usado pelos automóveis atuais e teria uma rede de distribuição prontinha”, conta o professor James Morris, pós-doutorado (PhD) em filosofia da comunicação e coordenador do curso de mestrado na University of London.&nbsp;
“Na prática, a própria eFuel Alliance – formada por gigantes das indústrias automotiva e do setor de energia como a Liebherr, ZF, Bosch, Repsol, Mahle, ExxonMobil, Siemens Energy, entre outras – vê o produto sintético como alternativa para mistura gradual aos combustíveis fósseis e não para transição imediata. A expectativa do consórcio é para uma mistura de apenas 4%, até 2025, indo a 12%, até 2030, e chegando a 100%, apenas em 2050”.
Para quem não sabe, o processo de conversão do carvão em combustível sintético foi patenteado em 1913 e, durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha nazista produziu gasolina sintética para aviação em pelo menos sete fábricas.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Gasolina-sintetica-promete-salvar-o-mercado-de-combustiveis-e-acabar-com-a-dependencia-do-petroleo.jpeg" alt="" width="300px">
Portanto, os e-fuels não são novidade para ninguém que já leu mais do que dois livros na vida e, antes que uma nova ‘fake news’ seja veiculada no grupo de WhatsApp do leitor, é bom frisar que, se fosse vendido na bomba do posto, um litro de gasolina sintética que a Porsche produz, no Chile, não sairia por menos de R$ 55 – algo que nem o governo Bolsonaro e seu inestimável ministro Paulo Guedes conseguiram.
O relatório “Economic and Environmental Performance of Electrofuels in Europe”, do Conselho Internacional de Transporte (ICCT), aponta que, “na melhor das hipóteses”, os combustíveis fósseis reduziriam as emissões em 70%.&nbsp;
&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
“Trata-se de uma questão econômica e mesmo se adotássemos uma política de incentivos, com os governos bancando três euros – o equivalente a R$ 16,25 – por litro, conseguiríamos atender menos de 0,5% do setor de transportes europeu”, aponta a diretora regional do ICCT, Stephanie Searle.&nbsp;
Hoje, o preço médio do litro da gasolina, na Alemanha, é de 1,8 euro (o equivalente a R$ 9,80). “O problema que os usuários, os motoristas, não conseguem enxergar é que este tipo de produto é uma solução caríssima, para não dizer inviável, já que a redução de apenas um grama de CO2 para cada quilômetro rodado custaria 300 euros – o equivalente a R$ 1.630 – enquanto a multa por descumprimento dos limites atuais, na União Europeia (UE), é de 95 euros – R$ 515 – por quilômetro. Se tomarmos o óleo diesel como base, os governos também seriam obrigados a subsidiar até 2,50 euros – ou R$ 13,60 – por litro”.
Como se vê e como sempre afirmamos, neste prestigiado espaço, a virada da eletromobilidade não se dá por questões mercadológicas, muito menos por razões subjetivas, como a preferência do consumidor. São questões regulatórias, leis bem definidas e muito restritivas, que impõem emissão zero para os automóveis novos na UE, a partir de 2035.&nbsp;
É a partir da obrigação de adequar sua operação ao ordenamento legal, que as companhias olham para suas contas bancárias e buscam soluções dentro de um espectro plausível, rentável. Porque não têm condição de operar, “ad aetermum”, no vermelho.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/e-fuel-4.jpg" alt="" width="300px">
Isso não quer dizer que os modelos atuais, equipados com motores a combustão, serão proibidos de circular do dia para a noite, nem que os postos de combustíveis serão lacrados. Mas a transição, a mudança de uma matriz energética para outra, elétrica e livre de emissões, é inexorável, inevitável, irremissível e, portanto, sem volta.
<h2>Processo de muitos estágios</h2>
Infelizmente, não faltam na internet e, principalmente, nas redes sociais, conteúdos produzidos na base da má-fé do pseudo jornalismo por lambe-botas servis às montadoras – que seguem desovando lixo automotivo, no Brasil, por preços astronômicos e ganhos acintosos.&nbsp;
“Os combustíveis sintéticos são feitos a partir da combinação de CO2 com hidrogênio, ‘matéria-prima’ que servirá para produção de um subtipo, no caso a gasolina ou o gasóleo – o óleo diesel. É um processo de muitos estágios, cada um dos quais aumentando custos e consumindo uma enorme quantidade de energia – elétrica, já que as fábricas não são mais à lenha. Mas o elemento-chave, aqui, é o hidrogênio, o que nos leva às células a combustível”, detalha Adam Christensen, técnico da GAMS Development, que desenvolve modelos de otimização matemática para o setor de transportes.
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-a-combustao-chegam-ao-fim-em-2035-pelo-menos-os-da-chevrolet/2639" target="_blank">Carros a combustão chegam ao fim em 2035. Pelo menos os da Chevrolet</a>&nbsp;
De acordo com a Federação Europeia para o Transporte e o Meio Ambiente (T&amp;E), células a combustível de hidrogênio são, atualmente, 2,3 vezes menos eficientes em termos energéticos do que as baterias dos EVs, com uma projeção de queda deste déficit para duas vezes, até 2050. Já os combustíveis sintéticos são quatro vezes menos eficientes e não há perspectiva de melhora até 2050.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Fabrica-de-combustivel-sintetico-da-Porsche-no-sul-do-Chile-1160x653.jpg" alt="" width="300px">
“Traduzindo: alimentar uma frota movida por combustíveis sintéticos exige quatro vezes mais eletricidade, do que para recarregar as baterias dos EVs. Isso é impraticável. Nosso modelo aduz que, se apenas 10% dos carros de passeio, comerciais leves e caminhões do Reino Unido usassem combustíveis sintéticos, isso exigiria três vezes mais eletricidade renovável do que se estes mesmos veículos usassem baterias. Portanto e sem querer ser repetitivo, é totalmente impossível que o combustível sintético seja mais barato do que usar eletricidade para carregar as baterias dos EVs”, sentencia Christensen.
Se o leitor chegou até aqui, neste texto, merece saber que há sim, em Punta Arenas (Chile), uma usina da Porsche em parceria com a chilena Highly Innovative Fuels (HIF). Neste paraíso idílico, a marca brindou, em dezembro de 2022 (vulgo, há apenas quatro meses), o lançamento comercial de seu – na verdade, da HIF – combustível sintético.&nbsp;
As primeiras gotinhas são para ser usadas com moderação, já que saem por dez euros (o equivalente a absurdos R$ 54,50), o litro. Os quase 760 mil litros, o equivalente a 25 caminhões-tanque de média capacidade, que saírem de lá serão usados exclusivamente em competições automobilísticas – nunca é demais lembrar que a Fórmula 1 usará gasolina sintética, a partir de 2026.&nbsp;
&nbsp;Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kei-car-eletrico-da-mitsubishi-tem-marra-de-l200-e-e-menor-que-um-kwid/2612" target="_blank">Kei car elétrico da Mitsubishi tem marra de L200 e é menor que um Kwid</a>&nbsp;
E quem ainda acredita na ‘fake news’ de que este tipo de combustível é a salvação dos motores térmicos, vai aí um dado: o consumo diário de gasolina no Brasil, em dezembro de 2022, foi de 1,33 bilhão de litros, portanto 1.750 vezes superior à capacidade anual de produção da Porsche.
Repetindo: no Brasil, consome-se 1.750 vezes mais gasolina, em um único dia, do que a Porsche produz no Chile, em um ano.
<h2>Não é crível</h2>
Na região chilena de Magallanes, no Chile, fortes ventos são uma fonte de energia eólica quatro vezes maior do qualquer lugar da Europa proporciona e é por isso que a Porsche gastou US$ 75 milhões (o equivalente a R$ 370 milhões) para comprar 12,5% de participação na HIF – que, frise-se, é quem faz o produto.&nbsp;
Inicialmente, veiculou-se uma capacidade de produção de um milhão de toneladas de metanol verde por ano; depois, de 14,5 milhões de galões (quase 55 milhões de litros) por ano e, depois, de dez vezes mais do que isso: 500 milhões de litros por ano, antes de 2030.&nbsp;
São números exagerados e que afrontam a inteligência mediana de qualquer cidadão que tenha estudado matemática, no ensino fundamental. Portanto, reproduzimos as projeções da Porsche por uma questão de isonomia, no trato da notícia, mas sua afirmação não é crível e, de qualquer forma, corresponderia a menos de 30% do consumo diário, só nos Estados Unidos.
Para finalizar, é importante desmistificar a produção de combustível sintético, que ainda é vista pela grande maioria das pessoas como uma espécie de alquimia. Na verdade, a usina chilena usa uma turbina eólica de 3,4 megawatts (MW), fornecida pela Siemens Gamesa, para alimentar uma membrana de troca de prótons que produz hidrogênio “verde” a partir da água, por eletrólise, com 65% de eficiência – 35% do processo, portanto, é perda.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Combustivel-sintetico-da-Porsche.jpg" alt="" width="300px">
No futuro, a capacidade eólica pode chegar a 2,5 gigawatts (GW), mas não especularemos a este respeito, porque as empresas podem falir ou, simplesmente, desistirem do projeto. Um sistema da Global Thermostats extrai gás carbônico do ar, que é “lavado” por vapor de baixa temperatura para produzir 98% de CO2 puro.&nbsp;
O metanol verde, então, é obtido pela passagem do hidrogênio e do CO2 através de um catalisador. Por fim, o metanol é processado (superaquecido e vaporizado) e convertido em gasolina ‘fake’, emitindo água como subproduto. Simples, assim!
“A questão principal, na virada da eletromobilidade, é exatamente esta: encontrar energia limpa durante os processos. Qualquer um consegue enxergar que a Europa não está pronta, em termos de infraestrutura, para as mudanças que ocorrerão em 2035. No setor energético, os prazos são curtos e o fim dos combustíveis fósseis como matriz deixa muitos segmentos moribundos. Os trabalhadores já estão migrando para indústrias com melhores perspectivas para o futuro. O fim está próximo para os motores a combustão”, sentencia o diretor executivo da Brembo e membro do Conselho Geral da Confederação Italiana da Indústria (Confindustria), Roberto Vavassori.
Na Alemanha, berço do nazismo das décadas de 20 e 30, o líder do partido pró-empresarial FDP (o “Freie Demokratische Partei” ou Partido Democrata-Liberal, em tradução livre), Christian Lindner, tem feito uma oposição “olavista” à proibição dos motores a combustão.&nbsp;
Lindner, um fã do Porsche 911, foi flagrado enviando mensagens de texto para o presidente-executivo (CEO) da Porsche, Oliver Blume, numa espécie de negociação antirrepublicana que prometia benefícios à montadora. Mas ele não tem credibilidade nenhuma para além de seus eleitores extremistas.
“Eu diria que é um movimento patético”, avalia Thomas Ingenlath, CEO da Polestar, marca sueca de EVs que é um braço da Volvo. “A legislação europeia já se encontra em um estágio muito avançado e os fabricantes estão investindo bilhões, trilhões para eletrificação de suas gamas. Essa conversa de combustíveis sintéticos é uma distração cara e tanto nós, como indústria, como os legisladores, como representantes populares, devíamos nos concentrar naquilo que vem pela frente. Se a Porsche não quer oferecer uma opção elétrica para seu esportivo 911, não adianta relutar e nem fazer oposição às leis da UE, porque sua força econômica não será capaz de impedir a virada da eletromobilidade”, declarou Ingenlath.
Como se pode ver, toda ‘fake news’ serve, lá no fundo, para sequestrar os intelectualmente vulneráveis em direção aos cabrestos dos malandrões...
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

Por que a gasolina sintética não salvará os motores a combustão

Investimentos em veículos desse tipo estão próximos de R$ 1 trilhão, e frustração é grande com os produtos que não deixam a fase de testes

Os automóveis sem motorista (AVs) são um sonho que em alguns segmentos, como o transporte de cargas e até mesmo de passageiros, se tornou realidade. Em San Francisco, na ensolarada Califórnia, a Cruise opera táxis autônomos há dois anos. Os modelos, denominados G3 Cruise AV, têm como base o Chevrolet Bolt e são equipados com uma suíte Velodyne LiDAR, fornecida pela empresa homônima do Vale do Silício. &nbsp;
Para quem não sabe, a Cruise é a maior subsidiária de AVs da General Motors e uma espécie de linha de frente para os testes de campo da plataforma BEV3 da companhia, que por sua vez é o carro-chefe da promissora arquitetura Ultium. &nbsp;
“Como nova setorista da GM, fui convidada para ‘testar’ o modelo, no último mês de março, mas, depois de um bom começo e do passeio tranquilo, o carro me deixou a alguns quilômetros do hotel onde estava hospedada”, contou a jornalista Linsay Vanhulle, da “Auto News”.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/Jaguar-I-pace_destruido_longe.jpg" width="1280" height="853"/>
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-tera-picape-com-inteligencia-artificial-que-nunca-ficara-velha/2847" target="_blank">Ford terá picape com Inteligência Artificial que nunca ficará velha</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/primeiro-presidente-dos-eua-preso-foi-pego-tirando-racha-de-charrete/2818" target="_blank">Primeiro presidente dos EUA preso foi pego tirando racha... De charrete!</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bingo-o-eletrico-de-r-44-mil-maior-que-kwid-e-7-vezes-mais-economico/2793" target="_blank">Bingo: o elétrico de R$ 44 mil maior que Kwid e 7 vezes mais&nbsp;econômico</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/revolucao-silenciosa-dos-veiculos-autonomos-ja-comecou-e-pelos-caminhoes/2734" target="_blank">Revolução silenciosa dos veículos autônomos já começou, e pelos caminhões</a></li>
</ul>
Fora esse contratempo, ela elogiou a corrida: “O Cruise parou em todas as faixas e todos os semáforos, aguardou a travessia de pedestres e manteve distância segura dos veículos à frente, inclusive para eles poderem estacionar. Não me senti insegura e, provavelmente, repetiria o passeio”, disse Linsay.&nbsp;
Para o presidente-executivo (CEO) da empresa, Kyle Vogt, ganhar a confiança de usuários mais cautelosos será fundamental não só para a Cruise, mas para todo o negócio.
“Nosso sucesso comercial está diretamente relacionado ao fato de os usuários de aplicativos preferirem nossos carros autônomos aos de uma empresa – como a Uber ou a Lyft – que opera com motoristas. E para isso é preciso que eles saibam, antecipadamente, que a corrida será segura e que, obviamente, chegarão no destino esperado”, avalia Vogt. &nbsp;
<h2>Pelo visto, não será uma tarefa fácil</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Autopilot/Autopilot+%C3%A9+o+maior+rival+da+Tesla4.jpg" width="1280" height="853"/>
Uma pesquisa feita pelo “Automóvel Clube” dos Estados Unidos, a American Automobile Association (AAA), apurou que 68% dos norte-americanos têm medo de embarcar em um automóvel sem motorista. Pior, a pesquisa da AAA que ouviu 1.000 entrevistados, no início deste ano, viu o grupo dos receosos saltar 13 pontos percentuais em relação aos 55% dos pesquisados, em 2022. &nbsp;
“Sinceramente, não imaginávamos que os níveis de confiança nos AVs cairiam tanto, mas os graves acidentes que aconteceram no país, em parte devido à negligência dos motoristas, justificam esse fenômeno. As montadoras vêm equipando seus modelos com recursos de assistência mais avançados, que permitem guiar com mãos e pés livres, mas só em algumas circunstâncias. Ocorreram acidentes fatais, que motivaram investigações das autoridades governamentais e ações judiciais. Se olharmos por este lado, não é algo tão surpreendente”, pontua o diretor de pesquisas da associação, Greg Brannon.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Em março de 2022, um AV da própria Cruise freou bruscamente em uma descida de San Francisco, quando um ciclista se aproximou por trás. Ele bateu contra o vidro traseiro e sofreu ferimentos graves, de acordo com a Administração Nacional de Segurança Viária (NHTSA). &nbsp;
Dois meses depois, em maio, foi a vez de uma carreta operada pela Waymo se envolver em um acidente com outro caminhão e, em fevereiro deste ano, o motorista de um modelo da Tesla morreu, depois que seu carro atingir um veículo do Corpo de Bombeiro californiano – neste último caso, a NHTSA ainda investiga se era o AutoPilot da marca de Elon Musk “quem” dirigia.&nbsp;
<h2>Intervenção imediata</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/Jaguar-I-pace_destruido_traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
“Para 22% dos entrevistados, nomes como o AutoPilot, da Tesla, o Pilot Assit, da Volvo, e o ProPilot, da Nissan, indicam recursos que permitem condução totalmente autônoma, sem qualquer supervisão humana, o que não corresponde à realidade”, destaca Brannon, da AAA.&nbsp;
Nunca é demais lembrar que a Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) lista seis níveis de automação, que vão do Nível 0 ao Nível 5, único em que o volante é opcional. No Nível 2, o motorista deve monitorar a direção e estar preparado para intervir imediatamente a qualquer momento, se o sistema não responder adequadamente, e só no Nível 3 ele pode desviar sua atenção para, por exemplo, responder mensagens de texto ou até ver um filme a bordo. &nbsp;
O problema é que não existe nenhum modelo chancelado como Nível 3 à venda. E&nbsp;a Mercedes-Benz não conseguiu mais do que uma autorização específica do Estado norte-americano de Nevada para ofertar o seu Drive Pilot como opcional, no segundo semestre deste ano.&nbsp;
O “teste” da jornalista Linsay Vanhulle revelou outro calcanhar-de-Aquiles dos táxis autônomos, que é a conveniência.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-a-combustao-chegam-ao-fim-em-2035-pelo-menos-os-da-chevrolet/2639" target="_blank">Carros a combustão chegam ao fim em 2035. Pelo menos os da Chevrolet</a>
“As corridas nas grandes cidades são dinâmicas e, muitas vezes, o destino muda quando o passageiro já embarcou, seja porque o endereço adicionado estava errado ou porque o usuário descobriu que o restaurante para onde planejava ir está com uma enorme fila de espera”, comenta Linsay. &nbsp;
“Nesses casos, sabemos que o motorista humano, simplesmente, toma a direção do destino que alteramos. Mas, pelo que vi, os AVs ainda não têm solução para casos assim e, pior, não sabemos como proceder já que não há um condutor a bordo”, pondera ela.&nbsp;
A Cruise garante que seus táxis autônomos permitem que os usuários mudem de rota, mesmo depois de chegarem ao destino programado, antes de saírem do carro, se o local do desembarque não parecer seguro ou, simplesmente, se os planos do passageiro mudarem. &nbsp;
“Infelizmente, no meu caso não foi possível fazer o veículo continuar até meu hotel, depois que ele parou. Não sei se teria conseguido se o aplicativo funcionasse conforme projetado, já que a própria Cruise disse que a falha que experimentei foi corrigida, em uma atualização. Para dar certeza, teria que tentar novamente”, disse Linsay. &nbsp;
&nbsp;“De qualquer forma, parece que a Cruise deu a devida atenção ao problema, porque a empresa vem expandindo seus serviços e os consumidores têm que estar certos que chegarão, efetivamente, aonde precisam ir”, conclui.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<h2>No Brasil, nem em sonho</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Autopilot/Autopilot+%C3%A9+o+maior+rival+da+Tesla5.jpg" width="1280" height="853"/>
No Brasil, os AVs não habitam nem os sonhos dos motoristas, afinal, os veículos elétricos (EVs) ainda engatinham por aqui. Na terra do Tio Sam, onde a economia liberal é que dita as regras, a falta de uma regulação para o setor já causa prejuízos. &nbsp;
De acordo com a consultoria McKinsey &amp; Co, nos últimos 12 anos foram investidos US$ 160 bilhões (o equivalente a R$ 0,8 trilhão!), mas o transporte autônomo de passageiros ainda opera exclusivamente em programas de teste. &nbsp;
“Grandes empresas assumiram compromissos com seus investidores, mas tanto a complexidade dos AVs foi subestimada, quanto as capacidades dos próprios desenvolvedores foram superestimadas”, avalia o presidente da Volvo Autonomous Solutions, Nils Jaeger.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kei-car-eletrico-da-mitsubishi-tem-marra-de-l200-e-e-menor-que-um-kwid/2612" target="_blank">Kei car elétrico da Mitsubishi tem marra de L200 e é menor que um Kwid</a>
Só no segundo semestre de 2022, a Ford perdeu mais de US$ 800 milhões (o equivalente a R$ 4 bilhões) com o fechamento da Argo AI. “O transporte autônomo onipresente ainda está longe da realidade”, avalia a sócia da McKinsey &amp; Co e responsável pela consultoria deste setor, Emily Shao. “Estamos a pelo menos uma década de distância do cenário imaginado e, até lá, muitas empresas vão falir ou serão adquiridas por grupos maiores”, acrescentou.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/AutoPilot-Tesla.jpg" width="1280" height="853"/>
A Aurora Innovation, por exemplo, reportou perdas de US$ 1,2 bilhão (o equivalente a R$ 6,4 bilhões), no ano passado. Fora os problemas financeiros, também existem aqueles ao tráfego: a Cruise teve que desfazer, “manualmente”, um engarrafamento provocado por táxis autônomos que fecharam um cruzamento, na Califórnia.&nbsp;
“Estamos falando de um sistema em que cada nova geografia, cada alteração de trânsito, deve ser mapeada, testada e validada. As regiões metropolitanas seguem crescendo e ainda não existem soluções para contornar este movimento urbano”, pontua Emily.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Para a Daimler Truck, dona da marca de caminhões Freightliner, o transporte rodoviário “hub-to-hub” é o que apresenta melhores resultados, no que tange à automação. “Neste modelo, um motorista humano leva a carga até um ‘hub’, uma estação rodoviária, onde plataformas autônomas assumem o transporte até outro ‘hub’, onde outro motorista humano finaliza a entrega”, detalha o CEO da companhia, Martin Daum. &nbsp;
Para ele, a operação de caminhões totalmente autônomos neste modelo deve ganhar força, a partir de 2024. “Nos próximos dez anos, os ‘hubs’ vão se popularizar, nos EUA. Mas aventurar-se fora deste sistema é um risco que ninguém irá assumir, tão cedo”, avalia Daum.
Imagens: Reprodução/Gonzalo Salazar | Shutterstock
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

Carros autônomos têm rejeição de 68% com investimento beirando R$ 1 tri 

Nos últimos dois anos, os AVs que compõem a frota da chinesa Apollo Go apresentaram uma taxa de ocorrências 14 vezes inferior à registrada com taxistas humanos

A cidade chinesa de Wuhan entrou para o ‘mapa mundi’ quando,
em dezembro de 2019, o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave
(SARS-CoV-2) foi identificado pela primeira vez. De lá para cá, são quase cinco
anos de enfrentamento da pandemia, mas quem imagina que a metrópole asiática de
mais de 10 milhões de habitantes sucumbiu, como num filme distópico, está
redondamente enganado.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nos-eua-80-dos-consumidores-pretendem-comprar-um-eletrico/4813?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nos EUA, 80% dos consumidores pretendem comprar um elétrico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-carro-eletrico-de-r-20-mil-faz-100-km-l-e-nao-pode-pisar-na-estrada/4733?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Este carro elétrico de R$ 20 mil, faz 100 km/l e não pode “pisar” na estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/frenagem-automatica-sera-obrigatoria-em-2029-para-reduzir-mortes-nos-eua/4681?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Frenagem automática será obrigatória em 2029 para reduzir mortes nos EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-o-zhido-rainbow-um-microcarro-eletrico-de-r-22-590/4619?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Conheça o Zhido Rainbow, um microcarro elétrico&nbsp;de&nbsp;R$&nbsp;22.590</a></li></ul>
Após conter a COVID-19, Wuhan foi palco, no final de maio,
do lançamento da nova versão do RT6, o robotáxi da Baidu que dispensa motorista
e chega às ruas como primeiro automóvel de passageiros dotado do Nível 4 de
direção autônoma – os níveis listados pela Sociedade de Engenheiros da
Mobilidade (SAE International) vão de 0 a 5.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368447781" width="250px">
Como o próprio nome sugere, o RT6 é um robotáxi de sexta
geração equipado com cinco unidades do sistema LiDAR e nada menos que 40
sensores (de sete categorias diferentes), além de uma capacidade de
processamento de 1.200 TOPS – na microarquitetura Pascal, desenvolvida pela
Nvidia, 1 TFLP e equivalente a 4 TOPS, mas é importante frisar que esta não é a
medida da capacidade bruta de processamento de uma CPU, mas uma escala para
estrutura de aprendizado da inteligência artificial (IA). 

Mas o grande atrativo deste veículo autônomo (AV) para seu operador, a Apollo
Go, não está só nas funcionalidades que listamos abaixo, mas no valor de
aquisição: 204,6 mil yuans, o equivalente a R$ 149 mil – cerca de R$ 20 mil a
mais que um Chevrolet Spin LT 1.8.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368447794" width="250px">
Na China, esta nova geração chega com preços 60% menores que
os da sua antecessora, sendo mais barato que o SU7, primeiro EV da gigante dos
eletroeletrônicos Xiaomi, e o L6, da IM Motors, considerado o “sedã do futuro”.

Até o final deste ano, 1.000 unidades do novo RT6 estarão
rodando pelas ruas de Wuhan, cobrindo uma área de 3.000 quilômetros quadrados –
vale citar que, nos últimos dois anos, os robotáxis da Apollo Go apresentaram
uma taxa de ocorrências 14 vezes inferior à registrada com motoristas humanos.
 

<h2>Conveniência e preço da corrida</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368448028" width="250px">

O RT6 consegue “enxergar” 440 metros à sua frente e sua velocidade máxima é de
135 km/h. Apesar de ser um AV de porte médio, com 4,76 metros de comprimento
(34 cm maior que o Spin), o robotáxi da Apollo Go leva apenas dois passageiros
por vez – há fotos de uma versão sem volante, mas os modelos que estão rodando,
hoje, mantêm o item, bem como o assento do condutor, além de um pequeno quadro
de instrumentos digital. 
Todavia, há muito espaço e, principalmente, conveniência
para quem embarca no modelo por portas deslizantes que são destravadas por meio
de uma senha. Os bancos traseiros, individuais, dispõem de aquecimento e função
massageadora com dez ajustes, apoio para as pernas ajustável e um leiaute bem
parecido com os assentos de classe executiva dos voos comerciais.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368447956" width="250px">
São 99,8 cm de altura para a cabeça, 1,48 m para os ombros e 92 cm para as
pernas, além de reclinagem em até 135 graus. Todos os comandos da climatização,
bem como de regulagem dos bancos, são por comandos de voz e há airbags laterais
e cortinas infláveis. 
&nbsp;
O RT6 é equipado com um motor elétrico de 110 kW, fornecido pela BYD, e suas
baterias (de fosfato de ferro-lítio) estão dispostas em um pacote substituível,
que leva apenas três minutos para ser substituído por outro, totalmente
recarregado. Apesar de parecer uma novidade ou até mesmo um futurismo para a
maioria dos brasileiros, a Apollo Go já acumula 90 milhões de quilômetros com
seus robotáxis – cerca de 100 mil quilômetros, por dia – sem registro de nenhum
acidente por falha primária, nem de ferimentos ou mortes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368447975" width="250px">
Mas o melhor vem agora: uma viagem a bordo desse AV custa
menos do que no Uber ‘Black’. Tomando por base os preços de Wuhan (11,3 yuans,
por quilômetro), uma corrida entre o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e a
Catedral da Sé sairia por R$ 25.
 
Resta, agora, saber se os neoliberais atacarão a Baidu sob a argumento de a
gigante “comunista” estar submetendo seu robotáxi a trabalho escravo...<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Do MASP à Catedral da Sé por R$ 25: robotáxi sem motorista já é realidade

Sedan híbrido, BYD King é maior, mais potente e econômico que o Toyota Corolla

O BYD King é o próximo passo da fabricante chinesa no
Brasil. O sedan híbrido chegará para concorrer diretamente com o Toyota Corolla
Hybrid. No entanto, para convencer um cliente conservador, o modelo chinês
chegará mais potente, econômico e, possivelmente, mais barato. 
O sedan já está confirmado no Brasil, inclusive, as
primeiras unidades do King desembarcaram na última semana no Porto de Suape, em
Pernambuco. Apesar de sabermos motorização, medidas e prever a maioria dos
equipamentos, o preço ainda é segredo, obviamente.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-cada-10-eletricos-vendidos-no-brasil-sete-sao-da-byd/4861?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">A cada 10 elétricos vendidos no Brasil, sete são da BYD</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-o-tamanho-do-desafio-do-byd-king-contra-o-toyota-corolla/4677?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Qual o tamanho do desafio do BYD King contra o Toyota Corolla?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-sera-o-proximo-lancamento-da-marca-no-brasil/4568?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BYD King será o próximo lançamento da marca no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-king-ja-e-visto-no-brasil-e-sera-rival-do-corolla-fazendo-26-km-l/4460?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Flagra: BYD King já é visto no Brasil e será rival do Corolla fazendo 26 km/l</a></li></ul>
No entanto, se fizermos um paralelo de preços com o México,
onde o BYD King já é vendido, é possível imaginar a faixa de preço do sedan no
Brasil. Por lá, o modelo custa 499.800 pesos mexicanos, o que equivale a R$ 150
mil. Se compararmos com o Song Plus, com que compartilha motorização, o custo
no mercado mexicano é de 778.800 pesos, que é equivalente a R$ 233 mil, pouco
menos que os R$ 239.900 pedidos pelo Song Plus aqui. 
Portanto, podemos dizer que o BYD King custa cerca de 35%
menos no mercado mexicano do que o Song Plus. Se a mesma lógica for aplicada no
Brasil, o sedan chegaria custando R$ 155.900. No entanto, há margem maior de
manobra para a BYD. 
O Toyota Corolla Altis Hybrid custa R$ 190.120 e chega aos
R$ 200.910, portanto, não será espantoso, considerando a estratégia agressiva
da BYD, que o King chegasse ao Brasil custando entre R$ 170 mil e R$ 180 mil. 
<h2>Como é o BYD King</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349638140" alt="" width="300px">
O BYD King é um sedan médio, mas com porte avantajado em
relação ao Corolla, uma vez que são 4.780 mm de comprimento, 1.840 mm de
largura e 1.490 mm de altura. O entre-eixos é de 2,71 m, enquanto o porta-malas
tem capacidade para 450 litros.
Quanto ao trem de força, o King une um propulsor 1.5 a
combustão ao motor elétrico, os quais geram um rendimento combinado de 197 cv
de potência e 33,1 kgfm de torque. No modo totalmente elétrico, o automóvel tem
autonomia de 120 km, com os tanques cheios esse número chega a 1.200 km, como
mencionado anteriormente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368326369" width="250px">
O design traz um visual moderno e levemente agressivo, com
faixas de LED em filetes interligados colocadas sobre o farol e uma grade
frontal composta por feixes de metal cromados. Na traseira o carro traz luzes
totalmente interligadas que formam um feixe em meio ao porta-malas.
Por dentro, o King traz uma multimídia giratória de 15,6
polegadas, painel de instrumentos digital de 8 polegadas. Além disso, conta com
bancos com ajustes elétricos, comandos de voz, teto solar, seis airbags, piloto
automático adaptativo (ACC), assistente de permanência em faixa e reconhecimento
de placas de trânsito.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gyLLebuFPoY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD King desembarca no Brasil para enfrentar Corolla; veja possível preço 

Presente no exterior desde 2019, a Yamaha Ténéré 700 chegará aqui em 2025

A Yamaha Ténéré 700 finalmente chegará ao Brasil após cinco
anos de seu lançamento, mas ainda sem data de estreia. O anúncio da chegada da
moto foi confirmado pela própria montadora, que também revelou que sua
pré-venda ocorrerá no primeiro trimestre de 2025. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mottu-sport-110i-comeca-a-ser-vendida-por-r-9-990/4856?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Mottu Sport 110i começa a ser vendida por R$ 9.990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-vai-trazer-inedita-custom-r-12-para-o-brasil-este-ano/4833?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BMW vai trazer inédita custom R 12 para o Brasil este ano</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-tecnologias-de-carros-que-chegaram-as-motos/4816?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Cinco tecnologias de carros que chegaram às motos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/linha-800-cc-da-suzuki-chega-com-ineditas-v-strom-e-gsx-8s/4814" target="_blank">Linha 800 cc da Suzuki chega com inéditas V-Strom e GSX-8S</a></li></ul>
Assim, ao que parece, a marca resolveu os problemas de
homologação do produto em relação a emissões e ruído. Apesar de a Yamaha não
ter confirmado as especificações da Ténéré 700, suas características não devem
ser muito diferentes da motocicleta presente lá fora. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368358308" width="250px">
Deste modo, a motocicleta deve trazer seu motor bicilíndrico
de 698 cm³ arrefecido a líquido, também presente em outras motos da marca, com
rendimento de 73,4 cv de potência e 6,94 kgfm de torque. O trem de força é
ligado a uma transmissão mecânica de seis velocidades. 

Suas medidas já estão confirmadas, e a motocicleta terá
por aqui um entre-eixos de 1.595 mm e um vão livre para o solo de 240 mm. Além
disso, o produto conta com um peso de 205 kg e um tanque que comporta apenas
gasolina de 16 litros de capacidade. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368358506" width="250px">
Os freios são do tipo Brembo com um disco duplo de 282
mm na frente (tipo wave) e disco simples atrás de 245 mm. Lá fora, a moto
possui garfos telescópicos invertidos na dianteira de 210 mm de curso e tubos
de 43 mm de diâmetro, além de um amortecedor único ajustável de 200 mm de curso
na traseira.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368358523" width="250px">

Seus itens de série ainda não foram confirmados, mas no
exterior a motocicleta conta com painel de instrumentos digital com tela TFT de
5 polegadas colorida, dois modos de exibição e conectividade via Bluetooth.
Além disso, já é certo que a Yamaha Ténéré 700 virá com rodas de 21 polegadas
na frente e de 18 polegadas atrás, assim como trará freio ABS.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Yamaha Ténéré 700 virá ao Brasil e já tem data de chegada

Montadora alemã terá carro elétrico nacional contraofensiva chinesa

A Volkswagen prepara uma resposta às marcas chinesas que
chegaram ao Brasil. A reportagem da Mobiauto apurou em primeira mão que a
fabricante planeja a produção de um carro elétrico em São Bernardo do Campo
(SP). Peças do modelo já são cotadas e a marca já mexe nas linhas de montagem
do complexo fabril para encaixar o produto.
O carro elétrico nacional da Volkswagen faz parte da segunda
rodada de investimentos da fabricante, que soma R$ 9 bilhões, válidos até 2028.
Somado a primeira rodada, de R$ 7 bilhões, a aplicação será de R$ 16 bilhões
nessa década.
O modelo movido a bateria ainda está em processo inicial de
desenvolvimento, e deve ser apresentado no Brasil apenas no fim do ciclo do
desenvolvimento. Estamos falando de 2028 ou, mais tardar, 2029. Ele não será o
primeiro veículo elétrico nacional, já que a BYD já prometeu a produção
nacional de Dolphin e Dolphin Mini para os próximos anos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-vw-virtus-sera-fabricado-no-parana-para-abrir-espaco-aos-hibridos/4870" target="_blank">Exclusivo: VW Virtus será fabricado no Paraná para abrir espaço aos híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-e-t-cross-serao-os-primeiros-hibridos-flex-da-marca-no-brasil/4338?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Nivus e T-Cross serão os primeiros híbridos flex da marca no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-deve-trocar-de-fabrica-para-dar-espaco-a-eletricos-e-hibridos/4739?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Nivus deve trocar de fábrica para dar espaço a elétricos e híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-gol-suv-e-flagrado-em-carroceria-final/4571?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Volkswagen Gol SUV é flagrado em carroceria final</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/338885391" alt="" width="300px">
Além do carro elétrico na fábrica da Anchieta, a montadora
já revelou que produzirá dois novos veículos usando a base MQB Hybrid – ou
seja, estamos falando de dois produtos híbridos. Mobiauto aposta que o Tayron,
novo Tiguan, é que ocupará essas duas vagas com carrocerias distintas. 
O Tayron é o substituto mundial do novo Tiguan. Usa a
nomenclatura “Tayron” na China, mas já é conhecido em outros mercados mais
conservadores como “Tiguan” mesmo, que é o que deve acontecer no Brasil.
O SUV já tem peças cotadas no Brasil, como Mobiauto já
revelou tempos atrás, e tem duas carrocerias. Uma de utilitário convencional
com opção de cinco lugares, e outra do tipo cupê, como se fosse um irmão maior
do Nivus, também de cinco lugares.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368346454" width="250px">
A nossa expectativa é que as duas carrocerias sejam
produzidas aqui. Afinal, o compartilhamento de peças ajudaria a batear o
processo produtivo e deixaria o novo Tiguan com preço mais competitivo no
mercado – diferente do que acontece com ele hoje, sendo importado. 
Outra opção é o Tayron ser produzido aqui no Brasil com
versões de cinco e sete lugares para respaldar os proprietários atuais do
Tiguan AllSpace. Mobiauto seguirá investigando para trazer novidades sobre o carro
elétrico e a produção dos dois híbridos nacionais.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cqEoviQFd8E" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Segredo: VW já cota peças de carro elétrico que será fabricado em São Paulo

Apresentado em evento oficial da marca, o novo Renault Kangoo voltará com trem de força a combustão

O novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kangoo/2024" target="_blank">Renault Kangoo</a> acaba de ser anunciado em evento
oficial pela montadora. Presente no mercado brasileiro desde os anos 90, o
furgão ganhou uma nova geração após sua última atualização em 2018, que
inclusive havia sido descontinuada. Parte do novo plano de investimentos da
montadora de 5,1 bilhões até 2025 no Brasil, a nova geração traz de volta um
trem de força movido a combustão e novidades de acabamento.
&nbsp;Você pode s interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-kangoo-e-furgao-eletrico-capaz-de-arrastar-um-jeep-renegade/4001?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Renault Kangoo é furgão elétrico capaz de arrastar um Jeep Renegade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-lego-ajudou-a-revolucionar-os-veiculos-hibridos-da-renault/4103?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como a Lego ajudou a revolucionar os veículos híbridos da Renault</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esse-fiat-fiorino-atingiu-a-incrivel-marca-de-500-000-km/4706?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Esse Fiat Fiorino atingiu a incrível marca de 500.000 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-peugeot-partner-rapid-e-trabalhar-enquanto-os-outros-dancam/3624?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Peugeot Partner Rapid é trabalhar enquanto os outros dançam</a></li></ul>
Ainda fabricado na unidade fabril de Santa Izabel,
localizada na cidade argentina de Córdoba, o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault </a>Kangoo traz um novo
conjunto motor. Anunciado por Aldo Costa Jr, diretor de marketing da marca, o
propulsor será um 1.6 SCe flex com rendimento de 115 cv de potência e 15,7 kgfm
de torque, o qual é ligado a câmbio manual de 5 velocidades e fabricado aqui
pela Horse Brasil.

<h2>Preço e capacidade de carga</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368306923" width="250px">
O modelo será vendido em apenas uma versão, com o nome
de Advance, com o preço de R$ 120.800. Para efeito de comparação, o lançamento
tem valor mais alto que a sua maior rival, a Fiat Fiorino, que sai por
R$118.990. 

Com foco nas vendas para microempreendedores
individuais, empresas de médio porte e a grandes contas, o executivo revelou
que o furgão contará com 3,3 m³ de capacidade volumétrica e 750 kg de
capacidade de carga. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368306973" width="250px">
Em relação às suas medidas, o novo Kangoo conta com 1.866
mm de comprimento de área de carga, largura máxima de 1.441 mm e altura de
1.226 mm no compartimento de carga. O compartimento de carregamento ainda
possui oito ganchos de fixação de carga no assoalho e laterais. 

<h2>Itens de série e equipamentos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368311993" width="250px">
Além disso, o utilitário contará com uma porta de carga
deslizante, muito assinalada por Aldo graças à vantagem que oferece em entregas
urbanas e por ser o único presente no segmento. Quanto aos equipamentos de
segurança o veículo conta com: AFU, airbag duplo, HSA, controle de estabilidade
e tração, sensores de estacionamento, faróis com regulagem de altura e
freios ABS com EBD.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368307418" width="250px">Por dentro, o utilitário conta como itens de série:
ar-condicionado, travas elétricas, direção eletro-hidráulica e uma central
multimídia de 7 polegadas sensível ao toque com conectividade para Apple
Carplay e Android Auto, além de um porta-objetos de 33 litros. 


<h2>Consumo e custos de manutenção</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368311950" width="250px">
Ainda sobre sua parte interna, o veículo traz um
entre-eixos de 2.812 mm, o que o confere um espaço interno maior
que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fiorino/2024" target="_blank">Fiat Fiorino</a>, que conta com 2,716 mm. O novo Kangoo ainda possui
tecnologias que auxiliam em seu consumo de combustível, e são: sistema gsi,
indicador de troca de marchas e ecomode, além de Eco Scoring e Eco Monitoring
presentes na central multimídia. 

Quanto ao consumo do furgão, Alex Dias, diretor de
vendas da montadora, revelou seu consumo urbano a gasolina, de 11,3 km/l. Os
outros dados são de 7,5 km/l na cidade quando movido a etanol, já para a
estrada são de 11,8 km/l a gasolina e 8,0 km/l a etanol. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368305547" width="250px">
Além disso, foi anunciado pelo executivo que o custo por
quilômetro rodado será de R$ 0,93/km, um valor de manutenção (para uma unidade
com 60.000 km rodados) de R$ 25.034 e uma cesta de peças 20% mais barata do que
a Fiorino. 

O novo Renault Kangoo também pode ser adquirido pelo
sistema de “empréstimo” da marca, o Renault on demand. Além disso, oferece para
clientes profissionais que fizerem o financiamento do furgão pelo banco da
montadora, a opção de escolher entre R$ 2 mil em vale combustível ou 3
primeiras revisões grátis.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/PaANW9--N9A" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Renault Kangoo é anunciado com motor flex e mais caro que Fiorino 

Fabricante alemã remaneja seus veículos para abrir espaço aos elétricos e híbridos

A Volkswagen está se preparando para mais uma mudança em
suas linhas de montagem. Com a morte de Gol e Voyage, a fabricante alemã
remanejou a linha de Taubaté (SP) para receber a plataforma MQB e produzir as
linhas de Polo Track e novo Polo.
Essa fábrica também receberá o mais novo SUV da marca, que é
o A0 SUV – conhecido por muitos com o SUV do Gol. Em São José dos Pinhais (PR),
a Volkswagen mantém a fabricação do VW T-Cross e terá a picape Tarok.
Em São Bernardo do Campo (SP), onde tem sua principal unidade
fabril, são feitos atualmente VW Nivus, Virtus, Saveiro e Polo GTS. E a VW
entende que a fábrica da Anchieta será seu Polo de híbridos e elétricos, e por
isso começa a desenhar agora o seu planejamento interno para produção de dois
SUVs híbridos, como a Mobiauto já contou neste outro artigo, e o seu primeiro
carro elétrico.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-e-t-cross-serao-os-primeiros-hibridos-flex-da-marca-no-brasil/4338?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Nivus e T-Cross serão os primeiros híbridos flex da marca no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-deve-trocar-de-fabrica-para-dar-espaco-a-eletricos-e-hibridos/4739?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Nivus deve trocar de fábrica para dar espaço a elétricos e híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-gol-suv-e-flagrado-em-carroceria-final/4571?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Volkswagen Gol SUV é flagrado em carroceria final</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-x-fiat-e-jeep-como-os-carros-hibridos-vao-esquentar-disputa-das-marcas/4490" target="_blank">VW x Fiat e Jeep: como os carros híbridos vão esquentar disputa das marcas</a></li></ul>Para isso, alguns dos produtos produzidos na empresa
atualmente, deverão ter outro destino. O volume de vendas do Polo GTS é baixo e
por isso, o modelo será mantido no local – pelo menos por enquanto. A VW
Saveiro sairá de linha para chegada da VW Tarok, afinal, as picapes não vão
conviver no Brasil. 
E a grande incógnita ficava para o futuro de Nivus e Virtus.
O SUV cupê, de acordo com o colega Bruno Oliveira do Automotive Business, está
com transferência em estudo para São José dos Pinhais (PR). A marca pensa em
duas possibilidades logísticas, sendo uma a de produzir o carro por completo lá
ou dividir a produção com a Anchieta.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Virtus/2024/TSI+Autom%C3%A1tico/VW+Virtus+TSI+Autom%C3%A1tico+2024+dianteira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
A última das opções é o que vai acontecer com o sedan. Mobiauto
apurou com exclusividade com uma fonte próxima à marca que o VW Virtus terá
produção dividida em 50/50 entre São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do
Campo (SP). Ainda não se sabe como se dará essa divisão, mas é certo que
acontecerá já a partir de 2025.
O Virtus compartilha uma série de peças com o VW T-Cross. SUV
e sedan, inclusive, compartilham a MQB A0 com mesmo entre-eixos, o que garante
mais facilidade e agilidade na produção dos dois veículos. Embora VW Polo e
Nivus usem a mesma plataforma, a distância entre os eixos dos dois produtos são
distintas de T-Cross e Virtus.
A ida parcial do Virtus para o Paraná abrirá um bom espaço
na fábrica da Anchieta em São Bernardo do Campo (SP) para a Volkswagen se
concentrar na produção de seus veículos eletrificados. A promessa é de dois
produtos usando a base MQB Hybrid, mas a montadora terá ainda um modelo
elétrico nacional.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bgZGPjee-s4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: VW Virtus será fabricado no Paraná para abrir espaço aos híbridos

Os números materializam a dominância e fica claro que a BYD toma conta dos elétricos no Brasil 

O fato de o mercado brasileiro de veículos elétricos ser
dominado pela <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>já é conhecido, porém essa superioridade, quando mensurada,
pode espantar. Isso porque a cada 10 veículos movidos a bateria que são
emplacados por aqui, sete são da marca chinesa, de acordo com os números da
Fenabrave.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-recebe-atualizacao-para-fazer-34-km-l-e-2-100-km-de-autonomia/4858?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Song Plus recebe atualização para fazer 34 km/l e 2.100 km de autonomia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-phev19-2025-chega-mais-barato-que-byd-song-plus/4855?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo GWM Haval H6 PHEV19 2025 chega mais barato que BYD Song Plus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-truques-que-o-byd-yuan-pro-tera-contra-t-cross-e-creta/4838?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">5 truques que o BYD Yuan Pro terá contra T-Cross e Creta</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/frota-de-byd-dolphin-fornece-energia-para-policia-e-bombeiros-no-rio-grande-do-sul/4834?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Frota de BYD Dolphin fornece energia para polícia e bombeiros no Rio Grande do Sul</a></li></ul>
Isso mesmo! No mês de maio de 2024, dos 5.175 automóveis
elétricos vendidos, 3.695 deles foram da BYD, o que corresponde a uma
participação de 71,40% no mercado. A segunda colocação ficou com a Volvo, que
registrou 571 emplacamentos (11,03% de participação), quase um sétimo em
relação aos chineses.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368049712" width="250px">
Esse domínio, no entanto, não é de hoje, e vale lembrar que
a marca atingiu quase 80% de todo mercado elétrico no mês de abril. Foram 5.346
unidades vendidas, o que correspondeu a uma porcentagem de 79,73%. No acumulado
do ano os números já são de 19.097 emplacamentos e 73,45% de presença no
segmento.

Sobre suas conterrâneas, elas não parecem oferecer muita
disputa e quem está intimamente próxima é a GWM, que vendeu 534 elétricos em
maio, equivalente a 10,32%. A JAC faturou 114 unidades, o que condiz a 2,20% de
participação. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368049721" width="250px">
Toda essa dominância da BYD no mercado de elétricos se faz
presente a partir da figura de seus hatches: <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2025" target="_blank">BYD Dolphin</a> e, principalmente,<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin-mini/2025" target="_blank">BYDDolphin Mini</a>. Ambos representam grande parte desses montantes emplacados pela
montadora. 

<h2>Dolphin, Dolphin Mini e o domínio da
BYD</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368049743" width="250px">
Lançado no dia 25 de fevereiro, o Dolphin Mini já é o
principal produto de sua empresa no Brasil, além de ser o elétrico mais vendido
do país, seguido justamente por outro carro da BYD, o Dolphin.

Em maio foram emplacadas 2.104 unidades do subcompacto,
o que representa 56,94% dos veículos movidos a bateria vendidos pela marca no
período. Já no mês de abril, foram 3.143 emplacamentos, correspondente a 58.79%
do montante vendido. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368049762" width="250px">
Quanto ao Dolphin, o número de vendas e a participação
foram respectivamente de 1.145 e 22,12% em maio. Em abril foram registrados
1.619 faturamentos e uma porcentagem de 30,28%. 

Ao somar os números, a participação conjunta de ambos no
emplacamento de elétricos da marca em maio e abril é de 79,06% e 79,07%, respectivamente.
Com preços relativamente em conta para um veículo elétrico, R$ 149.800 para o
Dolphin e R$ 115.800 para o Dolphin Mini, fica claro que ambos são o rosto
dessa dominância da BYD sobre o segmento.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/prmoFTmDius?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

A cada 10 elétricos vendidos no Brasil, sete são da BYD

SUV híbrido será produzido na fábrica GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo

Modelo de maior volume da GWM em vendas no Brasil, o Haval
H6 foi confirmado como primeiro carro da marca a ser fabricado em nosso
território. A confirmação foi feita pelo CEO da fabricante chinesa, Jack Wey,
durante encontro com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, em Pequim,
na China.
O SUV híbrido será fabricado na planta adquirida pela marca
em Iracemápolis (SP), e que pertencia a Mercedes-Benz. O anúncio foi feito pelo
executivo durante reunião com a autoridade brasileira para detalhar os próximos
passos da montadora por aqui, principalmente na área de contratações e
treinamentos de funcionários para abertura da fábrica.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/367888498" alt="" width="300px"><p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-fica-maior-mais-potente-e-troca-o-visual/4509?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Novo GWM Haval H6 fica maior, mais potente e troca o visual</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-30-fotos-exclusivas-das-versoes-phev34-e-gt/4561?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM Haval H6: 30 fotos exclusivas das versões PHEV34 e GT</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4524?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM Haval H6: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/GWM+Haval+H6+PHEV+-+3x4+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
No cronograma divulgado, a GWM projeta a produção das
primeiras unidades do Haval H6 em solo brasileiro já para o segundo semestre de
2024. Entretanto, somente após o período de adaptação é que os veículos
montados na planta serão distribuídos no Brasil. A programação projeta esse
movimento para o início de 2025.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/GWM+Haval+H6+PHEV+-+interior.jpg" alt="" width="300px">A escolha do Haval H6 não foi por acaso. O SUV tem sido o protagonista da marca e, por isso, justificou o investimento da fabricante em produzí-lo por aqui. Inicialmente, a ideia da GWM era montar a picape GWM Poer, mas a volta gradual do imposto sobre carros elétricos importados mudou os planos. A chegada da picape ao Brasil ficou para 2025.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-muda-estrategia-e-poer-ficara-apenas-para-ano-que-vem/4137" target="_blank">A Mobiauto já havia revelado, por meio do&nbsp;diretor do grupo das submarcas Haval e Ora no Brasil, Andre Leite, que o carro a ser fabricado em Iracemápolis seria um modelo Haval</a>. A dúvida seria se o H6 ou H4, este último um SUV mais compacto que seu irmão e que também tem previsão para vir ao nosso país.Outro movimento que demonstrou a importância do H6 para a GWM foi o lançamento de uma versão intermediária do SUV, chamada&nbsp;de PHEV19, para disputar com o BYD Song Plus.<h2>Como é o GWM Haval H6?</h2>Agora, o SUV híbrido é vendido em quatro versões:&nbsp;Haval H6 HEV2 (híbrido pleno), Haval H6 PHEV19 (híbrido plug-in), Haval H6 PHEV34 (híbrido plug-in) e Haval H6 GT.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/GWM+Haval+H6+PHEV+-+motor.jpg" alt="" width="300px">A versão básica HEV2 é equipada com motor 1.5 turbo a gasolina, que recebe o auxílio de um motor elétrico, abastecido com uma pequena bateria de 1,3 KWh. Combinados, esse conjunto rende 243 cv de potência e 54 kgfm de torque. Nas versões híbridas plug-in intermediárias, o SUV também tem um motor 1.5 turbo, mas dois motores elétricos, um dianteiro e outro traseiro, alimentados por baterias de 19 KWh e 34 KWh (daí o número no final do nome da versão). No primeiro caso, a potência combinada é de 326 cv de potência e 54 kgfm de torque, enquanto na PHEV34 são 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque. O H6 GT recebe o mesmo trem de força da versão PHEV34, mas com visual mais esportivo.GWM Haval H6 - preços e versões:<ul><li>Haval H6 HEV2 - R$ 214.000</li><li>Haval H6 PHEV19 - R$ 229.000</li><li>Haval H6 PHEV34 - R$ 269.000</li><li>Haval H6 GT - R$ 319.000</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GWM Haval H6: SUV será o primeiro carro da marca fabricado no Brasil

O Fiat Mobi vendeu duas vezes mais que o Renault Kwid em maio, existe explicação?

Ao se analisar o ranking dos veículos de passeio mais
vendidos de maio nota-se algo curioso, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024#:~:text=Fiat%20Mobi%202024%20%2D%20Ficha%20T%C3%A9cnica&amp;text=Ele%20foi%20projetado%20para%20ser,transmiss%C3%A3o%20manual%20de%20cinco%20velocidades." target="_blank">Fiat Mobi </a>vendeu mais do que o dobro
em relação ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2024#:~:text=Renault%20Kwid%202024%20%2D%20Ficha%20T%C3%A9cnica&amp;text=O%20SUV%20dos%20compactos%2C%20como,e%20tamb%C3%A9m%20est%C3%A1%20mais%20econ%C3%B4mico." target="_blank">Renault Kwid</a>. Foram 6.148 emplacamentos para o compacto italiano
contra 2.797 do francês. Sem muitas diferenças mecânicas e com preços
semelhantes, qual é o motivo da disparidade?
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-de-patrao-que-hoje-custam-um-renault-kwid/4369?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">10 carros de "patrão" que hoje custam um Renault Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-kardian-tem-truque-de-kwid-para-parecer-mais-equipado/4299?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Renault Kardian tem truque de Kwid para parecer mais equipado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-like-1-0-vs-hyundai-hb20-sense-1-0-qual-seminovo-e-melhor/4857?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Mobi Like 1.0 vs. Hyundai HB20 Sense 1.0: qual seminovo é melhor?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quais-os-carros-mais-baratos-das-10-marcas-mais-vendidas-no-brasil/4557?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Quais os carros mais baratos das 10 marcas mais vendidas no Brasil</a></li></ul>
Apesar de não tão abrupta quanto em maio, a diferença de
vendas entre os dois carros mais baratos do Brasil vem de algum tempo. Em março
e abril foram 4.658 e 5.420 unidades do Mobi emplacadas contra 3.992 e 5.185 do
Kwid, respetivamente. O hatch da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat </a>é o 6º veículo mais vendido do ano, já o
francês se encontra na 12ª posição. Mas afinal, existe motivo para tal
disparidade?

<h2>Preços e descontos </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368045695" width="250px">
A discrepância de vendas entre os dois modelos no mês de
maio se deve principalmente a um fator, o preço. Enquanto o Mobi ganhou
desconto, o Kwid ficou mais caro e deu o posto de carro mais barato do país ao
hatch da Fiat. Essas mudanças certamente fizeram muita diferença,
principalmente em um segmento em que as diferenças de valor têm um peso ainda
maior, o dos veículos de entrada.

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-2025-fica-mais-caro-e-fiat-mobi-volta-a-ser-o-mais-barato-do-brasil/4722">Como noticiado pela Mobiauto</a>, o compacto
francês ficou R$ 1.000 mais caro em sua versão mais barata, a Zen, que agora
sai a R$ 73.640. A essa altura o Mobi já detinha o posto de veículo mais em
conta do Brasil com sua versão Like, mas ainda por cima ganhou um desconto de
R$ 7.100, o qual deixou seu valor em $ 65.890, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-ganha-desconto-e-aumenta-distancia-para-renault-kwid/4741">como a Mobiauto também informou. </a>

<h2>Consumo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368045780" width="250px">
Além do preço de compra, o consumo de combustível dos dois
carros também é um fator de compra, mas que deveria pesar em favor do Kwid.
Enquanto o Renault Kwid roda na cidade com 15,3/10,8 km/l (G/E) e com 15,7/ 11
km/l (G/E) na estrada, o hatch italiano conta com números mais em conta para o
bolso do condutor. O Mobi consome 13,7/9,7 km/l (G/E) na cidade e 15,3/10,7
km/l (G/E) na estrada.

<h2>Kwid ganha em custos de manutenção</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368045890" width="250px">
Pode-se dizer então que os custos de manutenção não
foram decisivos na hora de escolher entre Mobi e Kwid, pois aqui a vitória é do
francês. A <a href="https://www.mobiauto.com.br/" target="_blank">Mobiauto </a>realizou estudos, que apesar de serem datados de 2022, são
capazes de elucidar a questão.

O hatch da <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault </a>com 60.000 km rodados tinha preço de
revisão de R$ 821,60, já para o da Fiat, com a mesma quilometragem, eram
necessários R$ 1.844. Na cesta de peças é a mesma história, R$ 4.193 do Kwid
contra 6.946,47 do Mobi à época. 

O italiano se igualava ao seu rival em apenas um
quesito, a cotação de seguro. Pois enquanto este tinha preço médio das apólices
de R$ 4.109,01 e valor médio de franquia de R$ 3.858,63, os números do carro
francês eram de R$ 4.172,07 e R$ 3.792,37.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Homero Gottardello – Página 11

Sobre o autor

Homero Gottardello

Jornalista Automotivo

GM EV1: como 1º elétrico de massa no mundo fracassou e teve até funeral

Como as perdas totais de carros elétricos encarecem o seguro do seu veículo

BYD lança Seagull, hatch elétrico mais barato que Kwid que roda 62,5 km/l

Por que a gasolina sintética não salvará os motores a combustão

Carros autônomos têm rejeição de 68% com investimento beirando R$ 1 tri