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Modelo foi o primeiro a gerar um irmão gêmeo: o Volkswagen Apollo

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O <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/verona/1996/gl-1-8-i" target="_blank">Ford Verona</a> foi o primeiro fruto da Autolatina, Join venture
existente entre <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen">VW </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford </a>de 1987 a 1996, e o primeiro a gerar um irmão gêmeo
univitelino, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/apollo/1992" target="_blank">VW Apollo</a>. Lançado em 1989, tinha a dura missão de
concorrer com o GM Monza em um segmento bastante aquecido nos idos dos anos 80.

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dianteiras e o painel. Dali para trás o Verona era um carro totalmente novo,
com capota sem calhas laterais, janelas com vidros rentes à carroceria, grandes
e modernas lanternas traseiras e uma linha cintura bem alta no porta-malas, que
tinha capacidade de 384 litros e era considerado o terceiro maior do país. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365544139" width="250px">
Na primeira fase, de 1989 a 1992, teve duas versões, sendo LX com motor
1.6 de 78 cv a 5.200 rpm e 13,3 kgfm de torque a 2.200 rpm e a GLX, com 1.8 de
93 cv a 5.600 rpm e 16,1 kgfm de torque a 2800rpm, esta, bastante completa,
inclusive com o opcional de teto solar.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365544378" width="250px">

No final de 1992 era apresentada a linha 1993 do Escort, o famoso MK5,
ou popularmente chamado de Escort Europeu. Era maior, mais moderno, mais
confortável, e um design bastante atraente. Era oferecido nas versões L, GL,
Ghia, XR3 e XR3 conversível. Seus motores eram o AE 1600 (evolução do CHT) para
as versões L e GL, estas, podendo ter o AP-1800 opcionalmente. O mesmo motor
1.8 era a única opção para a versão Ghia, a mais luxuosa da gama. Os modelos
eram alimentados por carburador, e oferecidos nas versões a gasolina e a
Etanol.

O XR3 chegou com motor AP2000i a gasolina, o mesmo do primo VW Gol GTi,
com injeção eletrônica multiponto Bosch LE-Jetronic e 116 cv a 5.600 rpm e 17,7
kgfm de torque a 3.200 rpm. Rápido para os padrões da época, fazia de 0 a 100 km/h
em 11,56 s e atingia 187 km/h de velocidade máxima, com médias de 8,1 km/l de
gasolina na cidade e 13,3 km/l na estrada.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365544185" width="250px">
Em agosto de 1993 era apresentada a nova geração do Verona. Apesar da
demora, o modelo surpreendeu com seu design baseado no Ford Orion europeu e as
4 portas, mais adequado à seu público exigente e mais compatível com o seu
porte.

Era um modelo completamente diferente da versão anterior, mais
competente em desempenho até mesmo se comparado ao novo Escort, graças a uma
melhor aerodinâmica, e brilhava nas avaliações de consumo e nível de ruído.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365544760" width="250px">
A versão LX mantinha-se como a versão de entrada, e agora era oferecida
apenas na versão 1.8. A GLX era rebaixada à intermediária, oferecida com motor
1.8 carburado ou 2.0 injetado opcional, e a Ghia se despontava como a versão
topo de linha, sempre com motor 2.0 injetado. 

O motor 2.0 era o mesmo do Escort XR3, mas tinha alterações no
eixo-comando de válvulas, no sistema de alimentação e na ignição, oferecendo
melhor entrega de torque e de potência. Seu sistema de injeção também era mais
moderno, apresentado como multipoint digital, fabricado pela Bosh como LE
Jetronic.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365546654" width="250px">

Seus 116 cv a 5.600 rpm e 17,7 kgfm de torque a 3.200 rpm eram
adequados aos 1.128 kg, e seu câmbio conciliava a agilidade do XR3 para 1ª e 2ª
marchas, com uma terceira mais longa. Quarta e quinta marchas também eram as
mesmas do Escort XR3, mas o diferencial era mais longo, mudando o comportamento
e rotação das demais marchas se comparado ao Hatch. Fazia de 0 a 100 km//h em
10,4 s e atingia 189 km/h de velocidade máxima, com médias de 8,3 km/l de
gasolina na cidade e 13,8 km/l na estrada.

Para 1994 era lançada a versão GL, que substituía a versão LX. Trazia
como itens de série luz de neblina traseira e apoio de braços no banco traseiro,
antes não oferecidos sequer como opcional da versão que o antecedeu.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365548165" width="250px">

A versão Ghia era um show à parte, e oferecia como itens de série vidros/retrovisores/antena/travas
elétricas, rádio digital com CD Player, rodas de liga leve aro 14 calçadas com
pneus 185/60, bancos com regulagem de altura e apoio lombar, volante com
regulagem de altura e distância, faróis auxiliares de neblina, ar-condicionado e
freios a disco nas 4 rodas. Seu único opcional era bancos em couro, de ótima
qualidade.

Em 1995, a versão Ghia era descontinuada junto com o Escort XR3, e era
lançado o Verona S 2.0i. Este modelo, inicialmente tratado como uma série
especial, usava os itens do Escort XR3, mas no modelo sedan. Do modelo Ghia,
trazia ar-condicionado, ar quente, antena elétrica, vidros elétricos (nas 4
portas), travas e retrovisores elétricos, sistema de som CD com equalizador,
faróis de neblina dianteiros e traseiros e freio a disco nas 4 rodas. Na lista
de itens herdados do Escort XR3, estão: motor 2.0, para-choque dianteiro com
faróis de neblina e setas inferiores diferenciadas, grade do radiador fechada,
faróis bi parábolas (duplos), setas superiores mais curtas, volante, painel de
instrumentos, manopla do câmbio e as rodas de liga-leve da linha XR3 1995. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365548921" width="250px">
É neste modelo que se encontram um dos itens talvez mais raros de toda
a linha Escort/Verona: bancos Recaro próprios para o Verona, com regulagem
lombar, altura e reclinação. Estes bancos se diferem dos bancos Recaro
utilizados no XR3 em pontos como tonalidade (mais clara no Verona),
posicionamento da grafia "Recaro" (mais abaixo no Verona), além da
ausência de botões laterais rebatedores, visto que estavam equipando um carro 4
portas. 

Um ponto onde a versão S foi questionada, foi a ausência de teto-solar,
sequer oferecido como opcional. Aliás, o Verona S 2.0i não teve opcionais.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365549651" width="250px">
Com a chegada da linha 1996 onde foi remodelado o capô, com grade oval
embutida, O Verona S 2.0i sofreu alterações. Consideradas como um
empobrecimento, pois perdera vários itens: para-choque dianteiro, faróis de
neblinas e setas inferiores diferenciadas, faróis duplos, grade fechada do
radiador e setas superiores mais curtas. O ar-condicionado, assim como
retrovisores e vidros traseiros elétricos eram agora opcionais. Além disto,
também perdeu os bancos Recaro exclusivos e os freios a disco nas 4 rodas. O modelo
se equivalia ao Escort Racer, substituto do XR3.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365551023" width="250px">
Há registrados hoje 161 unidades ano 1995 e 328 unidades ano 1996,
totalizando 489 unidades. Não se sabe ao certo quantas unidades deixaram a
fábrica da Ford. Os dados são do DENATRAN base 2023.

Em 1997, com o término da Autolatina, a linha Escort passava por
profundas alterações, ganhando novo motor Zetec Rocam 1.8 16v, novas versões
como o Escort SW e o Verona dava lugar ao Escort Sedan, mas esta história eu
conto mais para frente.Foto: Auto&amp;Técnica<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Verona S 2.0i era um Escort XR3 em carroceria sedan

Para se diferenciar do irmão gêmeo, o Apollo apostava na proposta mais esportiva

O Volkswagen Apollo foi lançado no início de 1990 como um irmão gêmeo
univitelino do Ford Verona, lançado um pouco antes, no final de 1989. O VW
Apollo tinha lá suas diferenças, mas eram tão pequenas, que passavam
despercebidas aos olhos mais desatentos.

A carroceria era exatamente a mesma, com diferenças na grade dianteira,
molduras cinza dos vidros, retrovisores pintados, discreto aerofólio e
naturalmente, nos emblemas VW.&nbsp; 

Já no interior, a única diferença era o painel, com desenho próprio e
relógio digital integrado. O volante tinha desenho próprio, e o velocímetro
trazia grafia típica dos Volkswagens da época, com iluminação laranja, mas a
estrutura base de ambos os componentes era a mesma do irmão Ford, bem como os
botões, chave de seta, saídas de ar, instrumentos de ventilação, pedais e
manopla de câmbio.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-omega-e-suprema-diamond-foram-os-carros-nacionais-mais-luxuosos-do-brasil/4122?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Omega e Suprema Diamond foram os carros nacionais mais luxuosos do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-iraque-como-era-a-versao-trocada-por-petroleo-para-a-petrobras/4067?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Passat Iraque: como era a versão trocada por petróleo para a Petrobrás</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-tipo-sedicivalvole-o-hatch-que-era-hot-ate-demais/3998?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fiat Tipo Sedicivalvole: o hatch que era hot até demais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-verona-o-projeto-de-us-100-milhoes-do-nosso-escort-sedan/3921?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Ford Verona: o projeto de US$ 100 milhões do nosso Escort Sedan</a></li></ul><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709145228512.vw-apollo-vip.jpg" width="250px">

Para se diferenciar do irmão-gêmeo, o Apollo tinha proposta mais
esportiva, com motor apenas 1.8, amortecedores mais firmes e câmbio de relações
mais curtas - o mesmo usado pelo Ford Escort XR3, que por sua vez, era o mesmo
do VW Golf GTI MK2, modelo que não tivemos aqui no Brasil.

Seu motor 1.8 (AP-1800) era alimentado por carburador de corpo-duplo e
tinha 93 cv a 5.600 rpm e 16,1 kgfm de torque a 2.800 rpm, capaz de acelerar de
0 a 100 km/h em 11,71 s e chegar a 166,1 km/h de velocidade máxima. Tinha
consumo médio de 8,33 km/l na cidade e 14,10 km/l na estrada, usando gasolina.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709145736267.vw-apollo-1.8.jpg" width="250px">

Seu irmão Ford tinha o mesmo motor disponível (havia também 1.6 CHT),
mas se diferia em desempenho graças ao seu câmbio mais longo. Um pouco mais
lento, acelerava de 0 a 100 km/h em 11,98 s e chegava a 164,8 km/h de
velocidade máxima. Em contrapartida, era mais econômico, com médias de 9,32 km/l
na cidade e 15,78 km/l na estrada, usando gasolina.

Disponível primeiramente das versões GLS e GL, o VW Apollo tinha mais
equipamentos de série se comparados ao irmão Ford, o que justificava seu preço
maior ante o Verona.

A GLS tinha como equipamentos de série: faróis halógenos, faróis de
neblina, rodas de liga-leve, espelhos retrovisores e para-choques da cor do
veículo, aerofólio traseiro, protetor do cárter, vidros verdes elétricos,
para-brisa laminado degradê, bancos dianteiros com regulagem lombar e regulagem
de altura para o motorista, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas, rádio
toca-fitas estéreo digital com memória e código antifurto, antena elétrica e
desembaçador traseiro. Como opcionais, trazia travas elétricas nas portas,
espelhos retrovisores elétricos, ar-condicionado e teto solar.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709145727664.vw-apollo-e-ford-verona-fabricacao.jpg" width="250px">

Já a versão GL era mais simples, e trazia como itens de série: faróis
de neblina, retrovisores externos com comando interno manual, aerofólio,
protetor do cárter, quatro alto-falantes, antena e desembaçador traseiro. Como
opcionais, oferecia ar-quente, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas,
rádio AM/FM, vidros verdes, para-brisa laminado e faróis halógenos. 

Um ano depois, em 1991, surgia o Apollo VIP, edição limitada baseada na
versão GL e sem opcionais. Poderia vir nas cores Branco Star ou Vermelho
Colorado (este bastante raro). O modelo com viés esportivo trazia as rodas
raiadas BBS aro 13, vidros verdes, para-brisa laminado degradê, além de
para-choques e coberturas laterais na cor cinza, protetor do cárter, quatro
alto-falantes, antena e desembaçador traseiro, bancos RECARO com e dupla
regulagem lombar e regulagem de altura para o motorista, além de conta giros e
relógio digital no painel. Este carro foi sonho de consumo da classe média
àquele ano, e se destacava por seu estilo considerado moderno.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709145846908.vw-apollo-serie-especial.jpg" width="250px">

No mesmo ano em que a versão GLS adotava as mesmas rodas raiadas BBS,
além dos bancos RECARO com e dupla regulagem lombar e regulagem de altura para
o motorista, e nova manopla de câmbio, com identidade Volkswagen, a versão VIP
saia de linha.

Em 1992, o Apollo trazia o catalisador em todas as versões. Como
opcionais, a versão GLS recebia direção hidráulica e a versão GL, rodas de
liga-leve e ar-condicionado. Alguns detalhes novos de acabamento eram
incorporados, entre eles, manopla do câmbio com DNA Volkswagen.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709145889797.vw-apollo-frente.jpg" width="250px">

Tais mudanças foram insuficientes para manter o sedan no mercado, que
tinha queda nas vendas mês a mês, e o VW Apollo saiu de linha no final do mesmo
ano, seu sucessor, o Volkswagen Logus, foi lançado meses depois, em 1993.

Das 51.065 unidades do Volkswagen Apollo em circulação, 2.700 unidades
são da edição especial VIP. Os dados são da PUP Consultoria, especialista em
análise de dados e business intelligence.

O primeiro Ford a usar emblema VW teve por anos teve baixa
desvalorização no mercado de usados, como todo bom Volkswagen que se preze, em
muitas ocasiões, valendo mais que seu irmão Ford com os mesmos opcionais.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-seal-06-e-opcao-hibrida-plug-in-para-aterrorizar-o-corolla/4037" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Apollo VIP foi um Ford Verona pseudo-alemão para poucos

Modelo foi o primeiro fruto da Autolatina e deu origem ao Volkswagen Apollo, seu irmão gêmeo

O Ford Verona foi lançado em 1989 com a dura missão de concorrer com o
GM Monza em um segmento bastante aquecido nos idos dos anos 80. Foi o primeiro
fruto da Autolatina, Join venture existente entre VW e Ford de 1987 a 1996, e o
primeiro a gerar um irmão gêmeo univitelino, o VW Apollo. Seu projeto custou
100 milhões de dólares.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-divulg-2+(1).jpg" alt="" width="300px">
O modelo usava a plataforma do Ford Escort, além da frente, as portas
dianteiras e o painel. Dali para trás o Verona era um carro totalmente novo,
com capota sem calhas laterais, janelas com vidros rentes à carroceria, grandes
e modernas lanternas traseiras e uma linha cintura bem alta no porta-malas, que
tinha capacidade de 384 litros e era considerado o terceiro maior do país. 
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-divulg-3-scaled-e1698247490994+(1).jpg" alt="" width="300px">
A boa capacidade do porta-malas era elogiada no ponto de vista de
espaço, mas criticada por conta do acesso estreito. O modelo também foi
criticado por não oferecer, em nenhuma versão, o temporizador para luz interna
e para os comandos dos vidros elétricos, de forma que estes equipamentos
permanecessem em atividade por mais algum tempo depois de desligada a ignição.
O painel era bonito, mas eram um velho conhecido do Ford Escort, e foi
criticado pois não tinham um detalhe sequer diferente do irmão mais velho.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-interior-divulg-1-scaled+(1).jpg" alt="" width="300px">
Em comparação com o Escort, o Verona tinha 3 cm a mais de espaço no
banco de trás, e os passageiros da frente podiam contar com regulagem de apoio
lombar nos bancos, um recurso opcional destinado à versão GLX. Nesta versão,
oferecia também como opcionais ar-condicionado, vidros e travas elétricas, retrovisores
elétricos, rodas de liga-leve aro 13, rádio toca fitas, teto-solar, interior
monocromático, pintura metálica e para-choques e frisos no mesmo tom da
carroceria.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/Ford-Verona-scaled-e1698247436714+(1).jpg" alt="" width="300px">
Além da GLX, o Verona era disponível em uma versão mais simples, a LX.
Esta versão tinha 2 motores a disposição: o AE-1600 (antigo CHT) e AP-1800,
opcional, ambos a etanol ou a gasolina. A GLX era exclusivamente 1.8, também
com as duas opções de combustível. Os modelos uniam as boas qualidades
mecânicas da Ford e da Volkswagen, comprovadas em testes de 1 milhão de
quilômetros antes de seu lançamento, além de um estilo moderno àquele tempo.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/Ford-Verona-5-scaled-e1685589605853+(1).jpg" alt="" width="300px">
A versão 1.6 tinha, com gasolina, 78 cv a 5.200 rpm e 13,3 kgfm de
torque a 2.200 rpm, capaz de levar o sedan de 0 a 100 km/h em 12,7 s e a 160 km/h
de velocidade máxima. Econômico, o modelo fazia 11,2 km/l na cidade e 16,7 km/l
na estrada, números melhores que um Ford Ka 1.0 3 cilindros 2015. 
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-lx-divulg-scaled+(1).jpg" alt="" width="300px">
Já a versão 1.8, com o mesmo combustível, tinha 93 cv a 5.600 rpm e
16,1 kgfm de torque a 2.800 rpm, capaz de levar o modelo de 0 a 100 km/h em
11,8 s e a 165 km/h de velocidade máxima. Com um câmbio de relações mais
longas, também era econômico para sua cilindrada, com médias de 9,3 km/l na
cidade e 15,7 km/l na estrada. O conta-giros era de série no painel.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-divulg-4-scaled+(1).jpg" alt="" width="300px">
O tanque de combustível tinha 64 litros de capacidade, e rendia uma
autonomia em estrada de 1.069 km para a versão 1.6 e 1.005 km para a versão
1.8, ambos a gasolina.&nbsp; Seu estilo lembrava o BMW M3, e a concessionária Souza Ramos criou o
BMW Verona (link), com a tinha a pretensão de se parecer com o BMW M3 em luxo,
esportividade e estilo - sim, também achei forçado. 


&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/verona-sr-2+(1).jpg" alt="" width="300px">
Além de uma reformulação do design exterior usando muita fibra de vidro
como kit, tinha novo capô, para-choque dianteiro com spoiler, nova grade, novos
faróis, faróis de milha, spoilers laterais, novo para-choque traseiro e
aerofólio com break-light integrado. Como opcionais, trazia rodas de liga leve
tipo BBS aro 14, pneus Firestone Firewalk 185/60, bancos e forros de porta
revestidos em couro e a cereja do bolo: uma preparação no motor AP-800,
intitulado AP-800 STA-1.

No motor, um novo comando de válvula, cabeçote, coletores e
carburadores trabalhados, resultavam em um aumento de potência de 15% se
comparado ao motor original, fosse etanol ou gasolina.

Na versão a gasolina, o Ford Verona saltava de 92 cv para 105 cv a 6.000
rpm com 15,4 kgfm de torque a 3.500 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 12,5 s e
chegava a 167 km/h de velocidade máxima.

Em 1992, o modelo de série passava por atualizações e a versão GLX
ganhava vários itens de série, antes opcionais, como ar-condicionado, vidros e
travas elétricas, retrovisores elétricos, rádio toca fitas, interior
monocromático, pintura metálica e para-choques e frisos no mesmo tom da
carroceria. As rodas passavam a ser aro 14, também de série, calçadas com pneus
185/60. O teto-solar permanecia opcional.
&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/verona/ford-verona-divulg-6-1536x855+(1).jpg" alt="" width="300px">
No final de 1992 foi apresentado no salão do automóvel a nova geração
do Ford Escort, e para 1993, o Ford Verona passaria por uma grande renovação,
abandonando a carroceria de 2 portas e adotando o estilo do Ford Orion europeu,
mas esta e uma história que eu contarei mais adiante.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/m3nW1UXXVSo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

Ford Verona: o projeto de US$ 100 milhões do nosso Escort Sedan

Projeto raríssimo mexia no visual e até no motor para emular um esportivo da marca alemã, numa época em que carro importado era sonho

No final dos anos 80, com as importações fechadas, ter um carro exclusivo era para poucos e não custava nada barato. Várias empresas <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-ousadas-criacoes-das-concessionarias-brasileiras-metidas-a-montadora/579">criavam kits de personalização que, muitas vezes, transformavam os veículos-base por completo</a>, fornecendo-lhes uma nova identidade.
Empresas como Brasinca, Dacon, Envemo, Engerauto, Sulam, entre tantas outras, ajudaram a aumentar a gama de opções de veículos de luxo aos brasileiros mais afortunados. A Sulam por exemplo, fazia conversíveis e criava versões de carros europeus famosos usando os modelos nacionais como base.&nbsp;
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Assim, um Passat virava um Audi quattro Sulam, o Fiat Prêmio virava uma interessante versão Targa turbinada, sem falar em versões pitorescas baseadas em modelos como Escort, Fusca e Brasília. A empresa ainda fez versões conversíveis do Fiat Uno, Fusca, e até mesmo do Ford Ka (isso nos anos 2000) sob encomenda.
A Souza Ramos, grande rede de concessionários da Ford no Brasil, que operou de 1979 a 1996 com a SR veículos especiais, foi responsável por diversas criações únicas baseadas em veículos Ford. Foram muitas transformações icônicas, como picapes que ganhavam cabine dupla, tornavam-se SUVs ou até mesmo furgões. É o caso dos luxuosos SR Ibiza e Pampa SR.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/2002-2003-SULAM-KABRIOLET2.jpg" width="1280" height="853"/>
Até mesmo o Ford Maverick foi transformado em uma estilosa perua quatro-portas com motor V8 302, tornando-se um dos mais belos carros de família de seu tempo. Nos anos 80, Ford Del Rey virava limusine e tinha até telefone a bordo, além de outros modelos que detalharei em outras colunas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-pais-que-permite-usar-um-lanca-chamas-para-carbonizar-ladroes-de-carro/2462" target="_blank">O país que permite usar um lança-chamas para carbonizar ladrões de carro</a>
Hoje vou falar de um carro do início dos anos 90 bastante raro, e talvez você ainda não o tenha visto pessoalmente. Baseado no Ford Verona ou no <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374">VW Apollo, irmão gêmeo do Ford pela Autolatina</a>, a SR criou o BMW Verona. O modelo tinha a pretensão de se parecer com o BMW M3 em luxo, esportividade e estilo - sim, também achei forçado.&nbsp;
O kit básico trazia uma reformulação do design exterior usando muita fibra de vidro com novo capô, para-choque dianteiro com spoiler, nova grade, novos faróis, faróis de milha, spoilers laterais, novo para-choque traseiro e aerofólio com break-light integrado.&nbsp;
Como opcionais, trazia rodas de liga leve tipo BBS aro 14, pneus Firestone Firewalk 185/60, bancos e forros de porta revestidos em couro e a cereja do bolo: uma preparação no motor AP-800, intitulado AP-800 STA-1.
No motor, um novo comando de válvula, cabeçote, coletores e carburadores trabalhados resultaram em um aumento de potência de 15% se comparado ao motor original, fosse a etanol ou a gasolina.
Na versão a gasolina, o Ford Verona SR saltava de 92 cv para 105 cv a 6.0000 rpm, com 15,4 kgfm de torque a 3500 rpm, o que o levava de 0 a 100 km/h em 12,5 s e a uma velocidade máxima de 167 km/h.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-dia-em-que-pele-jogou-um-amistoso-contra-operarios-da-volkswagen/2458" target="_blank">O dia em que Pelé jogou um amistoso contra operários da Volkswagen</a>&nbsp;
Seu consumo era de 9,95 km/l na cidade e 15,07 km/l na estrada, números animadores dado o aumento de potência, já que pouco diferiam da versão original.
Os acessórios dependiam do modelo doador, mas quase sempre o pacote era formado por ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. Afinal, era necessário honrar o luxo de um BMW M3, não é mesmo?
Custando em setembro de 1990 Cr$ 2.500.000,00, o preço era composto por Cr$ 1.600.000,00 do carro original, Cr$ 320.000,00 do kit básico e Cr$ 490.000,00 dos opcionais. O valor equivaleria hoje a quase R$ 300.000, sendo R$ 191.139,50 pelo carro, R$ 38.227,90 pelo kit básico e R$ 58.536,47 pelos opcionais.
Sei que hoje parece surreal, mas antes da abertura das importações, se você quisesse um carro exclusivo Brasil e tivesse muito dinheiro, era só assim que as coisas funcionavam…
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&nbsp;

BMW Verona: o Ford Verona ou VW Apollo da Souza Ramos que queria ser M3

Sedan era um irmão gêmeo do Ford Verona e foi o primeiro produto da joint venture a herdar carroceria, mas sobreviveu por muito pouco tempo

Primeiro carro a trocar de emblema pela Autolatina, joint venture existente entre Volkswagen e Ford no mercado brasileiro entre 1987 e 1996, o VW Apollo foi lançado no início de 1990 como um irmão gêmeo univitelino do Ford Verona.
Está certo que o Verona foi lançado um pouco antes, no final de 1989, e que o Apollo tinha lá suas diferenças, mas eram tão pequenas que passavam despercebidas aos olhos mais desatentos.&nbsp;
A carroceria era exatamente a mesma, onde o Apollo se diferia na grade dianteira, molduras cinza dos vidros, retrovisores pintados, discreto aerofólio e, naturalmente, os emblemas VW. &nbsp;Já no interior, a única diferença era o painel, com desenho próprio e relógio digital integrado.&nbsp;
O volante tinha desenho próprio e o velocímetro trazia grafia típica dos Volkswagen da época, com iluminação laranja, mas a estrutura base de ambos os componentes era a mesma do irmão Ford, bem como os botões, chave de seta, saídas de ar, instrumentos de ventilação, pedais e manopla de câmbio.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/Ford+Verona.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Um Verona mais esportivo</h2>
Para se diferenciar do irmão gêmeo Ford, o Apollo tinha proposta mais esportiva e era vendido apenas com motor 1.8 AP, amortecedores mais firmes e câmbio de relações mais curtas - o mesmo usado pelo Ford Escort XR3, que, por sua vez, era o mesmo do VW Golf GTi MK2, modelo que não tivemos aqui no Brasil.
Seu motor 1.8 (AP-1800) era alimentado por carburador de corpo duplo e tinha 93 cv de potência a 5600 rpm, e 16,1 kgfm de torque a 2800 rpm. Com ele, o Apollo acelerava de 0 a 100 km/h em 11,71 s e chegava a 166 km/h de velocidade máxima. Tinha consumo médio de 8,33 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada, sempre usando gasolina.
Seu irmão Ford tinha o mesmo motor disponível &nbsp;nas versões de topo (havia também o 1.6 CHT nas básicas), mas se diferia em desempenho graças ao seu câmbio mais longo. Um pouco mais lento, fazia o 0 a 100 km/h em 11,98 s e chegava a 164,8 km/h de máxima. Em contrapartida, era mais econômico, com médias de 9,32 km/l na cidade e 15,78 km/l na estrada, usando gasolina.
<h3>Relações de Marcha: VW Apollo 1.8 vs Ford Verona 1.8</h3>
1ª - 3,45:1 vs 3,45:1 
2ª - 2,12:1 vs 1,94:1 
3ª - 1,44:1 vs 1,29:1 
4ª - 1,13:1 vs 0,91:1 
5ª - 0,89:1 vs 0,75:1 
Ré - 3,17:1 vs 3,17:1 
Diferencial - 3,67:1 vs 3,67:1
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/VW+Apollo+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>As versões do VW Apollo</h2>
Disponível primeiramente das versões GLS e GL, o VW Apollo tinha mais equipamentos de série se comparados ao Verona, o que justificava seu preço maior.
A versão GLS vinha de série com faróis halógenos, faróis de neblina, rodas de liga leve, retrovisores e para-choques da cor do veículo, aerofólio traseiro, protetor do cárter, vidros verdes elétricos, para-brisa laminado degradê, bancos dianteiros com regulagem lombar e regulagem de altura para o motorista, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas, rádio toca-fitas estéreo digital com memória e código antifurto, antena elétrica e desembaçador traseiro.
Como opcionais, trazia travas elétricas nas portas, espelhos retrovisores elétricos, ar-condicionado e teto solar.
Já a versão GL era mais simples e tinha como itens de série: faróis de neblina, retrovisores externos com comando interno manual, aerofólio, protetor do cárter, quatro alto-falantes, antena e desembaçador traseiro. Opcionalmente oferecia ar-quente, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas, rádio AM/FM, vidros verdes, para-brisa laminado e faróis halógenos.&nbsp;
Um ano depois, em 1991, surgia o Apollo VIP, edição limitada baseada na versão GL e sem opcionais. Poderia vir nas cores Branco Star ou Vermelho Colorado, e trazia as rodas raiadas BBS aro 13.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-kadett-icone-dos-anos-90-tem-muito-mais-tradicao-do-que-parece/2090" target="_blank">Chevrolet Kadett: ícone dos anos 90 tem muito mais tradição do que parece</a>
Contava com vidros verdes, para-brisa laminado degradê, além de para-choques e coberturas laterais na cor cinza, protetor do cárter, quatro alto-falantes, antena e desembaçador traseiro, bancos Recaro com e dupla regulagem lombar e regulagem de altura para o motorista, além de conta giros e relógio digital.
No mesmo ano, a versão GLS adotava as mesmas rodas raiadas BBS, além dos bancos Recaro. A versão VIP saía de linha algum tempo depois, já que era limitada. Em 1992, o Apollo trazia o catalisador em todas as versões.&nbsp;
Como opcionais, a GLS recebia direção hidráulica e a GL, rodas de liga leve e ar-condicionado. Alguns detalhes novos de acabamento eram incorporados, entre eles manopla do câmbio com DNA Volkswagen. Até então, era a mesma peça Ford que vinha nos Verona.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/VW+Apollo+painel.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Mal nas concessionárias, bem nas lojas de usados</h2>
Tais mudanças foram insuficientes para manter o sedan no mercado, que tinha queda nas vendas mês a mês, e o VW Apollo saiu de linha no final daquele mesmo 1992. Seu sucessor, o Logus, chegaria meses depois, em 1993.&nbsp;
O primeiro Ford a usar emblema VW teve por anos baixa desvalorização no mercado de usados, como todo bom Volkswagen que se preze, em muitas ocasiões, valendo mais que seu irmão Ford com os mesmos opcionais.
Existem registrados atualmente 14.859 unidades da versão GLS, 33.506 unidades da versão GL e 2.700 unidades da edição especial VIP, totalizando 51.065 unidades do Volkswagen Apollo em circulação. Os dados são da PUP Consultoria, especialista em análise de dados e business intelligence.
Imagens: Divulgação/Autolatina
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Sedan traz mudanças na dianteira que vão além dos esperados faróis full-LED 

Flagras e segredos

Sedan traz mudanças na dianteira que vão além dos esperados faróis full-LED esperados

Enquanto
o novo Fiat Argo 2026 circula pelas ruas brasileiras totalmente camuflado, o
novo Fiat Cronos 2026 acaba de dar as caras sem qualquer tipo de camuflagem. O
sedan derivado do Argo foi visto sendo transportado em um caminhão cegonha em
uma rodovia, que aparentemente fica localizada na Argentina por conta das
placas em espanhol.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A
região em que o sedan compacto foi flagrado faz sentido, já que o Fiat Cronos é
produzido na fábrica da Stellantis em Córdoba, no país hermano. As imagens que
você confere aqui foram obtidas através de capturas de um vídeo que está
circulando em grupos do Whatsapp. À primeira vista, o novo Cronos 2026 traz
mudanças na dianteira que agregam tanto os faróis, aparentemente do tipo
full-LED por conta do novo arranjo interno, além do novo para-choque que traz
desenho totalmente diferente do atual.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-cronos-2026-ja-roda-em-testes-e-vai-ter-tapa-no-visual-como-argo/7706" target="_blank">Novo Fiat Cronos 2026 já roda em testes e vai ter tapa no visual como Argo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-2026-tera-novo-visual-em-breve-contra-polo-e-onix/7634" target="_blank">Novo Fiat Argo 2026 terá novo visual em breve contra Polo e Onix</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-argo-drive-1-3-2025-testamos-o-consumo-do-hatch-na-cidade-e-estrada/7178" target="_blank">Fiat Argo Drive 1.3 2025: testamos o consumo do hatch na cidade e estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-cronos-precision-2025-22-fotos-exclusivas-do-sedan-compacto/7008" target="_blank">Fiat Cronos Precision 2025: 22 fotos exclusivas do sedan compacto</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479716543" width="250px">Por
falar no para-choque, ele troca as linhas horizontais curvas com frisos
cromados na parte inferior por uma tomada de ar inferior retangular, que é
acompanhada por recortes verticais nas extremidades da peça – que aparentam ser
entradas de ar também. O mais notável é que, ao menos nessa unidade flagrada, o
sedan perdeu os faróis de neblina. Resta saber se será algo definitivo para
todas as versões, à exemplo do VW Nivus reestilizado.
A
grade dianteira também mudou bastante e abandona os frisos horizontais para adotar
vários filetes verticais, sendo sempre acompanhado do logotipo Fiat por
extenso. O formato da grade em si também está mais reto para seguir o desenho
do para-choque. No entanto, causa estranheza&nbsp;neste primeiro momento
que o estilo quadrado da dianteira não vai conversar com o restante do carro.
Mudam também as calotas, enquanto a traseira aparenta não vai ter nenhuma
novidade.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479716544" width="250px">
O
que podemos dizer é que essas alterações visuais na dianteira podem ser
aplicadas no novo Argo 2026, isso caso a Fiat queira reduzir custos de
produção. Caso contrário, o Argo poderá ter alguma novidade, já que atualmente
o hatch e o sedan têm leves diferenças na grade e para-choques afim de se
distanciarem um pouco no estilo. Por dentro, é esperado somente novos
revestimentos de bancos, nada muito além disso. Na lista de equipamentos a maior novidade será a volta dos airbags laterais, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-confirma-reestilizacao-da-toro-cronos-com-airbags-laterais-e-fiorino-1-3/7398" target="_blank">algo já confirmado na Argentina.</a>
Debaixo
do capô, o novo Fiat Cronos 2026 não deverá contar com novidades, embora o
motor 1.0 turbo flex T200 de 130 cv e 20,4 kgm que estreou lá atrás no Pulse
não fosse má ideia. Com isso o sedan deverá manter o três cilindros 1.0
aspirado flex de até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque, com câmbio manual
de cinco marchas, além do 1.3 Firefly, que rende hoje até 107 cv e 13,2 kgfm de
torque. No caso do motor maior, há opção tanto de câmbio manual de cinco
marchas quanto o automático tipo CVT com sete marchas simuladas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479716545" width="250px">Vale
lembrar que o Cronos é vendido hoje em três versões; veja abaixo os preços
atuais do Fiat Cronos 2025:
<ul><li>Cronos
Drive 1.0 2025: R$ 100.990</li><li>Cronos
Drive 1.3 2025: R$ 109.990</li><li>Cronos
Precision 1.3 CVT 2025: R$ 119.990</li></ul>

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0ZD31E5hhmk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Fiat Cronos 2026 é visto sem camuflagem e revela visual diferentão

Elétricos puros já representam 14% das vendas globais de carros de passeio e comerciais leves, mas, embora a eletrificação reduza emissões, os “e-SUVs” são exceções 

Homero Gottardello

A virada da eletromobilidade é a pedra angular dos esforços
globais para mitigar as mudanças climáticas. Os números globais de vendas
indicam uma transformação notável e permitem uma projeção otimista para a frota
global, já que quase 14% dos carros de passeio e comerciais novos vendidos em
todo o mundo, no ano passado, foram totalmente elétricos.<a href="https://slnk.mobi/2r44t">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
No entanto, o aumento paulatino da participação dos EVs nos
mais variados mercados está, paradoxalmente, ligado ao aumento da oferta de
modelos grandes e pesados, um fenômeno que vem sendo chamado de “mobesidade”(tradução
livre) – “mobesity”, em inglês. Inicialmente, cabe lembrar que, apesar de o
presidente norte-americano, Donald Trump, promover uma desestabilização do
ecossistema automotivo, a União Europeia vem implementando seu programa “Fit
for 55”, apresentado inicialmente em dezembro de 2019, que visa alinhar
políticas públicas e legislações tributárias para reduzir as emissões líquidas
de gases de efeito estufa (GEE) em pelo menos 55%, até 2030.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-tera-tudo-o-que-nao-te-contaram-sobre-o-suv/7880" target="_blank">Novo Volkswagen Tera: tudo o que não te contaram sobre o SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-minicarro-eletrico-custa-r-36-mil-e-tem-consumo-equivalente-a-82-km-l/7817">Este minicarro elétrico custa R$ 36 mil e tem consumo equivalente a 82 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-autonomo-pode-poluir-mais-entenda-o-que-e-o-efeito-rebote/7742" target="_blank">Carro autônomo pode poluir mais? Entenda o que é o "efeito rebote"</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-vendem-25-a-mais-em-2024-tesla-e-byd-lideram/7676" target="_blank">Carros elétricos vendem 25% a mais em 2024; Tesla e BYD lideram</a></li></ul>“No entanto, essa
perspectiva transformadora ainda está muito abaixo do necessário para
atingirmos emissões líquidas zero”, pontua o consultor e sócio sênior da
McKinsey &amp; Company, Andreas Cornet. 

De acordo com Cornet, os EVs precisam ser responsáveis por
75% das vendas de automóveis 0 km globalmente, até 2030, o que vai muito além
do curso e da velocidade atuais da indústria. Mas a própria indústria parece
rodar na contramão.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479645095" width="250px">“Embora a eletrificação colabore com a redução nas emissões de GEE (Gases
Efeito Estufa), ao longo de todo o ciclo de vida de um automóvel, a tendência
para EVs maiores, particularmente SUVs elétricos ou e-SUVs, traz desafios
significativos”, avalia o físico, geógrafo e professor da Unidade de Estudos de
Transporte e Mudanças Ambientais na Universidade de Oxford (Inglaterra),
Christian Brand. 
Ele reconhece que os e-SUVs são até três vezes mais
eficientes em termos energéticos, do que seus equivalentes convencionais com
motor de combustão – o Hyundai INSTER tem consumo médio de eletricidade
equivalente a 71,4 km/l, por exemplo – interna, no entanto, eles não só exigem
mais recursos para serem produzidos, como têm maiores pegada ambiental e
emissões associadas.
“Mesmo com o avanço global da eletrificação da frota, as
reduções necessárias no consumo de energia e nas emissões podem não se
materializar na escala e no ritmo das metas climáticas. E isso porque, de uma
perspectiva comercial, tanto os SUVs tradicionais quanto os novos e-SUVs
compõem a classe mais lucrativa para os fabricantes, o que, em parte, explica o
fato de as montadoras ocidentais retardarem sua transição para EVs menores”, pondera
Brand.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479645557" width="250px">Para o cientista, essa escassez artificial, somada ao marketing direcionado,
influenciam as preferências do consumidor. “Também não podemos esquecer que,
até em função de seu porte, os e-SUVs usam baterias maiores e de maior alcance.
Portanto, não é surpreendente que esses modelos respondam por 35% das vendas de
EV, em nível mundial. O problema é que suas baterias maiores e seus motores
mais potentes demandam mais lítio, cobalto e outras matérias-primas críticas”,
sublinha. 
Na prática, a extração e o processamento desses materiais
consomem muita energia e são ambientalmente invasivos, exacerbando os próprios
problemas que a virada da eletromobilidade visa resolver. Um Kia EV9, por
exemplo, pesa 2.312 kg contra apenas 1.175 kg do Leapmotor T03. Além disso, o
aumento de peso dos EVs contribui para um maior desgaste dos pneus e da
estrada, levando a mais emissões de partículas, que são prejudiciais à saúde
humana e ao meio ambiente.

<h3>Preocupação com o tamanho</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479646258" width="250px">“Claramente, há uma preocupação com o tamanho dos veículos e, portanto, abordar
os desafios impostos pela mobilidade requer uma abordagem diferenciada que
combine intervenção política, inovação tecnológica e mudanças no comportamento
do consumidor. Os legisladores devem implementar regulações que desencorajem a
produção e a compra de veículos maiores, promovendo modelos mais eficientes e
de baixa emissão”, concorda Andreas Cornet, da McKinsey &amp; Company. 
Isso incluiria sistemas de tributação baseados na massa,
tamanho ou potência, com os impostos aumentando com o peso e a cavalaria do EV,
combinados com impostos graduados de emissão de CO2.
&nbsp;“Essas políticas, que
incentivam a adoção de EVs menores e mais eficientes, já foram adotadas pelos
governos da Suécia e da França, bem como pelo Estado norte-americano de Iowa e
da municipalidade de Nova York, servindo de modelo. É evidente que um ajuste se
faz necessário, porque os subsídios e incentivos atuais, geralmente, não tomam
tamanho e eficiência como parâmetros de individualização”, complementa Cornet.

Para além do campo regulatório, é necessário avanços na tecnologia de baterias
que aumentem a densidade de energia e reduzam o uso de materiais raros,
permitindo que EVs menores tenham maiores alcances, atendendo as expectativas
do consumidor.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479647851" width="250px">
Apenas para o leitor ter uma ideia, o Leapmotor T03, lançado
na Europa em outubro do ano passado e que, em breve, estará à venda no Brasil,
tem alcance real de 230 km, pouco mais do que o extinto Volkswagen e-Up! (205
km) ofertava, em 2021 – esta versão elétrica do Up! nunca foi comercializada no
Brasil, mas esteve disponível em mercados europeus até o final de 2023.

“Os investimentos de pesquisa e desenvolvimento, aliados à ampliação da
reciclagem, aliviarão as pressões de demanda por matéria-prima, ao mesmo tempo
em que garantirão melhor desempenho e mais praticidade para os EVs compactos. É
preciso que os governos locais desempenhem seu papel fundamental de
reconfigurar os espaços urbanos para, inclusive, desencorajar o uso de e-SUVs”,
insiste o professor Christian Brand, da Universidade de Oxford. “Políticas que
aumentam as taxas de estacionamento para veículos maiores, como a adotada em
Paris, têm um papel desencorajador e campanhas de conscientização pública podem
educar os consumidores sobre os impactos ambientais e econômicos dos
grandalhões”, acrescenta.

Até mesmo no Brasil, onde as vendas de EVs puros cresceram 21,4% em fevereiro,
sobre os números de janeiro, e 23,4% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo
dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A virada da
eletromobilidade ganha tração e só os terraplanistas se negam a enxergar que há
um caminho em relação à descarbonização do setor de transporte. Mas mais ações
precisam ser tomadas, num cenário de transformações que também inclui os setores
de energia, infraestrutura e tecnologia.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5c_0dwFTnJY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Porque SUVs elétricos não fazem sentido para poluir menos

SUVs ganharão sistema de 48V que é capaz de tracionar as rodas, mas SUV médio não ganhará tal tecnologia 

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Os Jeep Renegade e Commander ganharão o sistema 48V MHEV na
linha 2026. A informação foi antecipada pelo jornalista <a href="https://www.autossegredos.com.br/eletricos-hibridos/jeep-renegade-tera-sistema-mhev-e-reestilizacao-em-2026/" target="_blank">Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos</a>. Os modelos também ganharão discretas reestilizações para
marcar a novidade mecânica.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Falando na reestilização, deverá se restringir a mudanças em
para-choques, desenhos internos dos faróis, novos arranjos nas lanternas
traseiras e melhorias pontuais no interior.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-compass-diesel-saiu-de-linha-e-o-commander-nao/7873" target="_blank">Por que o Compass diesel saiu de linha e o Commander não</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-aplica-promocao-para-vender-mais-renegade-compass-e-commander/7848" target="_blank">Jeep aplica promoção para vender mais Renegade, Compass e Commander</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-2025-o-que-mudou-no-consumo-do-suv-apos-perder-potencia/7854" target="_blank">Jeep Renegade 2025: o que mudou no consumo do SUV após perder potência</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-compass-ja-tem-data-para-apresentar-seu-novo-visual/7836" target="_blank">Novo Jeep Compass já tem data para apresentar seu novo visual</a></li></ul>
O sistema em questão é consideravelmente mais forte que o
utilizado pelos Fiat Pulse e Fastback, que utilizam um sistema de 12V. A grande
diferença está no motor elétrico. Nos Fiat o propulsor possui apenas 4 cv sem a
capacidade de tracionar as rodas.
Já no sistema que será usado por Fiat Toro, Jeep Renegade e
Commander, o motor elétrico tem 28 cv e 5,6 kgfm de torque e pode tracionar as
rodas em determinados momentos, como na partida inicial, saídas de semáforos e
auxílio na hora de fazer uma ultrapassagem. 
Além do sistema híbrido, todos os carros que adotarem o novo
sistema, que sempre será ligado ao motor 1.3 turbo de 176 cv e 27,5 kgfm de
torque, trocarão a transmissão.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/457557850" alt="" width="300px">
No lugar da atual transmissão automática de seis marchas, a
Stellantis adotará um câmbio automatizado de dupla embreagem batizado de eDCT.
Segundo o Autos Segredos, essa transmissão suporta até 36,6 kgfm de torque e
será utilizada também na nova geração do Jeep Compass. 
Por falar em Jeep Compass, ele será o único Jeep nacional a
não adotar o sistema de 48V. Isso por conta da chegada da nova geração. A
Stellantis entende que não faria sentido o custo de implementação em SUV que
trocará de geração em breve. 
Dessa forma, apenas quando a nova geração do SUV médio
chegar, algo previsto para final de 2026 ou início de 2027, o modelo terá
configurações híbridas. Vale lembrar que a nova geração deverá aparecer em
breve na Europa.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bk9tKtMfSIs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Renegade e Commander serão híbridos na linha 2026, mas Compass não 

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Rival do Renault Kwid briga pelo posto de 0 km mais barato do Brasil; confira se o Mobi também é acessível de manter

A linha 2025 do Fiat Mobi ganhou algumas mudanças para
deixar o hatch ainda competitivo. Embaixo do capô, o compacto vem com 1.0
Firefly nas duas versões (Like e Trekking). Direção elétrica e ajuste de altura
também foram adicionados para facilitar a vida do motorista. Mas após a compra,
será que o Mobi ainda é sustenta sua proposta do custo x benefício?<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: __Poppins_eaa2f5, __Poppins_Fallback_eaa2f5, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A Mobiauto colocou todos os gastos fixos de um dono de Mobi
Like e no final você verá se manter o hatch compacto cabe no bolso ou não.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578656" width="250px">
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Mobi foi testado com motor turbo e câmbio CVT; entenda por que não vingou</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-ja-vende-mais-que-fiat-mobi-no-mercado-de-varejo/6376" target="_blank">BYD
Dolphin Mini já vende mais que Fiat Mobi no mercado de varejo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-e-o-carro-mais-barato-da-argentina-mas-custa-o-mesmo-que-um-pulse-no-brasil/7101" target="_blank">Fiat
Mobi é o carro mais barato da Argentina, mas custa o mesmo que um Pulse no
Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/confirmado-fiat-grande-panda-sera-o-substituto-do-argo-no-brasil/7872" target="_blank">Confirmado:
Fiat Grande Panda será o substituto do Argo no Brasil</a></li></ul>



<h2>Fiat Mobi Like 2025 – ficha técnica</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578351" width="250px">
Motor:&nbsp;1.0 Firefly flex, dianteiro, transversal,
três cilindros 8V, flex 
Taxa de compressão:&nbsp;13,2:1 
Potência:&nbsp;71 cv (gasolina) 6.000 rpm / 75 cv (etanol) a 6.000 rpm 
Torque:&nbsp;10 kgfm a 3.250 rpm (gasolina) / 10,5 kgfm a 3.250 rpm
(etanol) 
Peso/potência:&nbsp;12,6 kg/cv 
Peso/torque:&nbsp;90,3 kg/kgfm 
Câmbio:&nbsp;&nbsp;manual de cinco marchas 
Tração:&nbsp;dianteira 
0 a 100 km/h:&nbsp;14,7 s (gasolina/etanol) 
Velocidade máxima:&nbsp;164 km/h (gasolina/etanol)
Dimensões:&nbsp;comprimento, 3.596 mm; entre-eixos 2.304
mm; largura, 1.666 mm; altura, 1.523 mm; volume útil da caçamba (até o limite
da carroceria): tanque de combustível, 47 litros; porta-malas 200 litros
Dados técnicos:&nbsp;direção elétrica; suspensões
tipo McPherson com rodas independente (dianteira) e eixo rígido (traseira);
freios a disco ventilados (dianteira) e tambor (traseira); peso em ordem de
marcha: 949 kg; pneus 175/65 R14.
<h2>Fiat
Mobi Like 2025 – Seguro</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578399" width="250px">
Já é padrão da Mobiauto adotar dois perfis para realizar o
cálculo com o seguro. Afinal, existem muitas variáveis que definem o valor
final a ser cobrado para deixar o Mobi assegurado. Por isso, o cálculo foi
feito em cima de perfis de homens e mulheres casados acima dos 30 anos.
Homem: R$ 4.015,87
Mulher: R$ 2.085,67
<h2>Fiat Mobi Like 2025 – IPVA</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578781" width="250px">
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA),
uma sigla que fica esquecida pela maior parte do ano, mas basta o novo ano
chegar e o tributo estadual chega, o dono do veículo querendo ou não.
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais cobram 4% (a mais
alta) sobre o valor do veículo. Na <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">tabela fipe</a> (usada para o cálculo), o Mobi
Like tem o valor venal de R$ 65.329, bem longe dos atuais R$ 80 mil cobrados
por ele no configurador da marca. 
Assim, o proprietário terá de pagar um R$ 2.613,16 de IPVA
pelo hatch compacto. 
<h2>Fiat Mobi Like 2025 – consumo de combustível</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578611" width="250px">
Esse é o gasto em que o dono de um veículo mais sente no
bolso durante o ano. Afinal, sem gasolina ou etanol, o carro não anda.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), o preço médio no Brasil para a gasolina é de R$ 6,34,
enquanto o etanol está em R$ 4,36.
Com os preços em mãos, vamos para quilometragem anual, que
estipulamos em 15.000 km, dos quais 4.500 km no ciclo rodoviário e 10.500 km no
regime urbano.
Agora, só falta o consumo declarado do Mobi no Inmetro, que
é 9,8 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada com etanol; e 14 km/l na cidade e
15,1 km/l na estrada com gasolina.
Assim, chegamos aos resultados:
Gasolina: R$ 6. 644,40
Etanol: R$ 6.522,37
<h2>Fiat Mobi Like 2025 – revisões</h2>
Aqui partimos do ponto em que o Mobi tenha rodado 15.000 km
para fazer a primeira revisão. A maioria das marcas indicam a primeira
manutenção para 10.000 km ou 12 meses, o que acontecer primeiro. Assim:
<ul><li>1ª revisão (10.000 km) – R$ 616</li><li>2ª revisão (20.000 km) – R$ 826</li><li>3ª revisão (30.000 km) – R$ 1.258</li><li>4ª revisão (40.000 km) – R$ 1.067</li><li>5ª revisão (50.000 km) – R$ 857</li></ul>




<h2>Fiat Mobi Like 2025 – cesta de peças</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/479578432" width="250px">
Para-choque
traseiro – R$ 1.588
Para-choque
dianteiro – R$ 1.745
Retrovisores
– R$ 519 (cada um)
Lanterna direita – R$ 557
Lanterna esquerda – R$ 575
Farol esquerdo – R$ 856
Farol direito – R$ 832
<h2>Fiat Mobi Like 2025 – custo anual</h2>
Dos custos destrinchados acima, apenas a cesta de peças não
foi incluída no nosso cálculo final. Também usamos a gasolina como combustível
utilizado durante o 15.000 km percorridos durante o ano. 
Dessa forma, manter um Fiat Mobi Like custa o seguinte:
Homem: R$ 13.889, 43
Mulher: R$ 11.837,20<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MpmxJGoJ3bM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Mobi Like 2025: quanto custa manter o hatch por ano?

Fundada em 1903 por Henry Ford e mais 11 investidores, a Ford Motor Company teve a responsabilidade de tornar o automóvel um bem de consumo alcançável para grande parte da população mundial.

Com desenvolvimento da revolucionária linha de montagem, a produção de veículos, que até então era manual e artesanal, passou a ser um processo otimizado, passando a ter uma grande redução de  custos de montagem, o que foi refletido num preço acessível para o consumidor final.

O veículo maiS emblemático da Ford é o Model T. Considerado o primeiro “carro do povo”, chegou a deter 57% do mercado mundial de automóveis, impactando para sempre a indústria com seu método de produção e suas inovações mecânicas. 
A marca também é produz a picape F-150, veículo mais vendido dos EUA há 35 anos, e o GT40, que venceu as 24 Horas de LeMans 4 anos seguidos sobre a dominante Ferrari, e o muscle car Mustang, modelo mais emblemático da cultura americana..

A Ford foi a  primeira montadora a se instalar oficialmente no país, em 1919, importando peças do Ford T para montá-lo aqui. O primeiro veículo 100% nacional foi o Galaxie, lançado em 1967. Em seguida vieram, o Corcel, e o Maverick. 

Em 1983 foi lançado o Escort, e em 1987 foi criada a Autolatina, uma joint-venture entre a Ford e a Volkswagen, que deu origem ao Verona e ao Versailles, clones de carros da Volkswagen, o que fez muito mal à imagem da marca. Hoje ela é a 5° marca em número de vendas no país, e seus principais veículos são o Ka, o Fiesta e o Focus, o hatch médio mais vendido aqui, e no resto do mundo também.


Ford Verona 1996 - Ficha Técnica

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