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Versão destinada para o trabalho da perua é uma das mais raras da gama, contando com menos de 350 unidades rodando no Brasil

Autos Originais

O Ford Corcel
surgiu em 1968 com quatro portas e um estilo tipicamente francês. Projetado
pela Willys Overland do Brasil, em parceria com a Renault, foi o primeiro
projeto da Ford Nacional, que comprou a Willys em 1967.
O projeto “M”
se assemelhava ao Renault 12, e a então Ford-Willys fez pouquíssimas
alterações, dando apenas um pouco mais de sua identidade Ford. O curioso é que
as primeiras unidades usavam o enorme volante do Aero Willys e tinha logos da
Willys nos vidros.&nbsp;Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-sx-trisavo-do-pulse-abarth-era-um-esportivo-sem-pressa/3518" target="_blank" style="">Fiat Uno SX: trisavô do Pulse Abarth era um esportivo sem pressa</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-supercharger-o-carro-que-nao-andava-nada-e-bebia-muito/3488" target="_blank">Ford Fiesta Supercharger: o carro que não andava nada e bebia muito</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-junior-o-carro-1-0-mais-manco-que-o-brasil-ja-viu/3430" target="_blank">Chevrolet Chevette Junior: o carro 1.0 mais manco que o Brasil já viu</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-special-como-o-popular-virou-colecionavel-que-ja-custa-r-30-000/3174" target="_blank" style="">VW Gol Special: como o popular virou colecionável que já custa R$ 30.000</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Renault+R12.jpg" alt="" width="300px">Em 1969, era
lançada a variante cupê, que seria a mais vendida. Em 1970, foi apresentada a configuração
perua, chamado de Ford Belina. Considerado moderno para seu tempo, teve grande
sucesso, e concorria diretamente com a VW Variant.
Nas versões
Standart e Luxo especial, os modelos traziam motor 1.3 de 68 cv SAE
(aproximadamente 57 cv ABNT), a 5.200 rpm, com 9,8 kgfm de torque a 3.200 rpm,
capaz de levar o cupê de 0 a 100 km/h em 21 segundos e a station, em 24
segundos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford-corcel-uma-historia-de-tres-decadas.jpg" alt="" width="300px">
A velocidade
máxima era de 141 km/h para o cupê e 129 km/h para a perua, números
respeitáveis àquela época. Seus grandes trunfos eram o espaço interno, o bom
porta-malas e o baixo consumo de combustível, com médias de 10 km/l na cidade e
13,4 km/l na estrada.
Acompanhando o
mercado, em 1973 os Corcel cupê, sedan e Belina receberam nova frente e um
motor mais possante, antes usado pelo Corcel GT XP, lançado em 1972. Agora 1.4,
tinha 75 cv de potência SAE (aproximadamente 63 cv ABNT) a 5.400 rpm, com 11,6 kgfm
de torque a 3.600 rpm.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford+Belina+1970.jpg" alt="" width="300px">
Mais bonitos e
com as mesmas médias de consumo, aumentaram ainda mais a participação no
mercado. Em 1977, a Ford apresentou a sua segunda geração da linha Corcel para
a linha 1978, intitulados Ford Corcel II e Belina II, ambos com muito mais
espaço e design muito moderno à época, mesmo utilizando a velha plataforma de
1968. 
Viraram os
queridinhos das famílias e eram vistos com frequência nas garagens dos bairros
de classe média e alta. O modelo quatro-portas era descontinuado, pois a Ford
começava o projeto Ômega, que viria a ser o Ford Del Rey, apresentado anos
depois.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Corcel-II-L-Capa+-+revista.jpg" alt="" width="300px">
Com uma
suspensão extremamente confortável e estável, o Corcel II mantinha o motor 1.4
de outrora, mas com evoluções na carburação e na curva de torque. Passava a 78 cv
SAE (68 cv ABNT), a 5.400rpm, com 11,5 kgfm de torque a 3600rpm, e praticamente
as mesmas médias de consumo.
A linha 1980
do Corcel II adotou novos motores 1.6 a gasolina ou etanol. O primeiro rendia
70,6 cv ABNT a 5.000 rpm e 11 kgfm a 3.000 rpm. O segundo, 90 cv de potência
SAE (76,8 cv ABNT), a 4.800 rpm, 12,2 kgfm, a 2.800 rpm, com médias de consumo
similares às do antigo 1.4. Chegava, também, o novo câmbio de cinco marchas,
opcional.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Perda+Total/Ford+Del+Rey/Ford+Del+Rey+e+Scala.jpg" alt="" width="300px">

Em 1981, a
Ford lançou o representante mais sofisticado da família, o Del Rey, que usava a
plataforma e mecânica do Corcel, porém com melhor acabamento e mais
equipamentos. O sedan era voltado para o segmento de carros de luxo, então
comandado pelos Chevrolet Opala Comodoro e Diplomata. Viria a substituir,
ainda, o Ford Galaxie LTD e o Ford Landau.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+dianteira+cavalo.jpg" alt="" width="300px">
Em 2 de Abril
de 1982, chegava ao mercado a Ford Pampa, picape que se tornaria referência no
segmento de cargas leves e reforçaria o time de carros de carga da marca. O
modelo tinha foco no transporte de cargas mais pesadas, suspensão traseira
reforçada, entre-eixos maior (14 cm ante ao Corcel) e suportava 600 kg de carga.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/ford+corcel+II+Van+1982+-+revista.jpg" alt="" width="300px">
Na mesma data,
chegava a Corcel II Van. Derivada da Belina, era um furgão projetado para o
transporte de cargas leves, transportando até 440 kg. Apenas com motor 1.6 a
etanol ou a gasolina, o modelo não tinha os bancos traseiros e seu assoalho era
plano, com ripas de madeira fixadas a fim de auxiliar a entrada e retirada de
cargas maiores, assim como nas caminhonetes.
Havia também
uma divisória de grade e forrado com plástico separando a cabine do
compartimento de carga, e as laterais eram desprovidas de vidros traseiros,
substituídos por chapas de metal na cor do veículo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford+Corcel+II+Van+1982+-+3X4+frente+close.jpg" alt="" width="300px">
A suspensão
traseira tinha reforços nas molas e outra calibragem nos amortecedores,
possibilitando que o modelo “sentasse” menos com o maior peso. Vale lembrar que
a linha Corcel e Belina era reconhecida pelo conforto e maciez de sua
suspensão. Suas rodas eram de ferro aro 13, calçadas com pneus 185/70 radiais.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford+Corcel+II+Van+-+interior.jpg" alt="" width="300px">
Como itens de
série, a Corcel II Van oferecia termômetro no painel, para-brisa laminado,
espelho retrovisor com regulagem interna manual e câmbio de quatro marchas.
Como opcional, câmbio de cinco marchas, semelhante aos demais da linha Corcel e
Belina.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford+Corcel+II+Van+-+porta-malas.jpg" alt="" width="300px">
Foram
fabricadas pouco mais de 1.000 unidades do utilitário e, mesmo com um conceito
muito bom e bastante explorado no exterior, as vendas da Ford Corcel II Van
nunca decolaram. Em 1984, o modelo foi descontinuado sem muito alarde.
De acordo com
a PUP Consultoria, especialista em análise de dados e business intelligence,
existem registrados em circulação apenas 319 unidades do modelo, sendo 87
unidades ano 1982, 135 da linha 1983 e 97 do ano-modelo 1984.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Corcel/Ford+Corcel+II+Van+-+bancos.jpg" alt="" width="300px">
Sem dúvidas,
trata-se de um carro bastante raro. Encontrar um deste em bom estado é achar um
sobrevivente. Afinal, a vida destes carros não foi nada fácil.<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Autos Originais nas redes sociais:<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">@autosoriginais -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(68, 67, 188); text-decoration: unset;">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(68, 67, 188); text-decoration: unset;">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(68, 67, 188); text-decoration: unset;">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/zJv5tGLS8Yo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Corcel Van: o raríssimo furgão com cara de Belina e essência de Fiorino

Nenhum governo enfrenta os dois principais problemas que o impedem de fazer cumprir a inspeção veicular prevista no CTB há 25 anos 

Boris Feldman

Além
das Brasilias Muito Velhas (BMV), não faltam escombros sobre rodas que circulam
livremente pelo país, ameaçando a integridade física e de saúde do cidadão e a
fluidez do trânsito.
Falta
uma legislação específica para coibir a circulação de veículos sem condições
mínimas de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-seguro-de-carro-esta-tao-caro/2768" target="_blank">segurança</a> e que superam os limites de emissões de gases poluentes?
Não. O artigo 104 do Código Trânsito Brasileiro (CTB) de 1997 é muito claro:
”Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de
emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será
obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo Contran para os itens
de segurança e pelo Conama para emissão de gases poluentes e ruído”.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-os-testes-do-latin-ncap-mais-enganam-do-que-ajudam-o-brasileiro/3195" style="">Por que os testes do Latin NCAP mais enganam do que ajudam&nbsp;o&nbsp;brasileiro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-brasileiro-rejeita-o-etanol-como-opcao-ao-carro-eletrico/3079">Por que o brasileiro rejeita o etanol como opção ao carro&nbsp;elétrico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-medida-do-governo-deixara-carros-mais-beberroes/2998">Nova medida do governo deixará carros mais beberrões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-ja-ameacam-existencia-de-montadoras-no-brasil/2894" style="">Carros elétricos já ameaçam existência de montadoras no Brasil</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/VW+Kombi+velha.jpg" alt="" width="300px">Prevista
pelo CTB há 25 anos, o Contran apenas regulamentou a Inspeção Técnica Veicular
(ITV) 20 anos depois, em novembro de 2017. E exigiu que até dezembro de 2019 os
governos estaduais a implementassem.
Como
seria realizada? Obrigatória em todos os veículos, cada dois anos, como
pré-requisito para o licenciamento anual. Carros zero km para até sete passageiros
teriam prazo de três anos para a primeira ITV depois do emplacamento.
Mas,
alegando dificuldades para cumprir a lei, os Detrans logo solicitaram uma
ampliação do prazo, concedida pelo governo federal no ano seguinte, sem
estabelecer uma nova data para vigorar. Como
– lamentavelmente – se previa, nada de novo aconteceu decorridos 25 anos de
vigência da legislação e mais de quatro desde sua regulamentação. 

Por
que nenhum governo teve coragem de implantar a ITV?&nbsp;Pois
sofre duas pressões políticas.
<h2>O
filé e o osso </h2>O primeiro obstáculo para se implantar a ITV está nas dimensões
continentais e variações demográfica e econômica do país. Caberia ao governo
estadual viabilizar a operação, fazendo a licitação e certificando empresas a
realizar a vistoria. Mas, como distribuir a operação entre os interessados em
prestar o serviço? Em grandes metrópoles, nenhuma dificuldade e já foi até
realizada a inspeção na capital paulista pela Controlar entre os anos de 2008 e
2014.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/VW+Gol+velho.jpg" alt="" width="300px">
Não
faltam empresas interessadas em participar da licitação e investir na operação
que atende milhares de veículos em grandes cidades. Entretanto, quem estaria
interessado em investir numa oficina que prestaria o mesmo serviço numa região
de baixa densidade demográfica e que atenderia apenas algumas dezenas de
automóveis mensalmente?
Foi
então imaginado um esquema de distribuição das competências, atribuindo à uma
mesma empresa algumas cidades populosas e outras menos densas. Ou seja, a
empresa que pega o “filé” teria que se responsabilizar também pelo “osso”.
Mas
não se chegou a nenhum acordo depois de inúmeras tratativas de empresários com
os governos federal e estaduais, tamanha a complexidade da operação. E a
inspeção não sai do papel.
<h2>‘Lata
Véia’</h2>
Outro
problema que dificulta a ITV é o grande volume de carros em frangalhos que
rodam por aí. Quem circula nas capitais e grandes cidades só percebe na
periferia o estado deplorável de conservação dos veículos. Quanto menos
favorecidas economicamente as regiões, maior o número de carros que só andam por
milagre.
Queimam
óleo pelo escapamento, pneus carecas, carroceria apodrecida, sistema elétrico
em frangalhos, parabrisa trincado, sem faróis nem lanternas, freios
deficientes, escapamento barulhento.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/Carros+velhos+desmanche.jpg" alt="" width="300px">
Qual
o resultado de se submeter estas “latas véias” a uma inspeção veicular? Serão
obviamente reprovadas e, pior, o custo para que se enquadrem dentro das
exigências da lei é superior ao seu valor venal. Na prática, a única solução seria seu sucateamento.
Entretanto,
por mais decadentes e perigosas, são a ferramenta de trabalho de milhões de
prestadores de serviços mais humildes, pedreiros, bombeiros, pintores e outros
que moram pelos rincões e depende do carro em seu dia a dia.
Exigir
a ITV destes carros é decretar sua morte, o que torna esta medida extremamente
impopulista e por isso dificilmente adotada por qualquer governo.
Solução?
Um plano para que cada veiculo sucateado gere um crédito e financiamento com
taxas especiais para a compra de um novo ou semi-novo em bom estado.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/UpOwrgzP_ZY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Até quando teremos carros tão velhos e perigosos rodando nas ruas sem punição?

Perua da marca americana marcou época no Brasil, era derivada do Corcel e ficou no mercado nacional por 21 anos

A Ford Belina foi apresentada em 1970 como uma versão station wagon do Corcel. Considerada naquela época um veículo moderno para seu tempo, teve grande sucesso e concorria diretamente com a Volkswagen Variant.
Nas versões Standart e Luxo especial, trazia motor 1.3 de 68 cv SAE (aproximadamente 57 cv ABNT) a 5200 rpm e 9,8 kgfm de torque a 3200 rpm, capaz de levar a perua de 0 a 100 km/h em 24 segundos e alcançar os 129 km/h de velocidade máxima, números respeitáveis para o período.
Seus grandes trunfos eram o espaço interno, principalmente pelo porta-malas de 380 litros de capacidade, e seu baixo consumo, com médias de 10 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, abastecida com gasolina.
Acompanhando o mercado e as evoluções de seus irmãos Ford Corcel cupê e sedan, recebera em 1973 uma nova frente e um motor mais possante, antes usado no Ford Corcel GT XP. Agora 1.4, tinha 75 cv SAE (aproximadamente 63 cv ABNT) a 5400 rpm e 11,6 kgfm de torque a 3600 rpm. Mais bonita, mais potente e com as mesmas médias de consumo, aumentou a participação no mercado, ainda carente de “peruas”.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Belina/ford_corcel_belina.jpeg" width="1280" height="854"/>
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Em 1977, a Ford apresentou a segunda geração dela que já era linha 1978, intitulada Ford Belina II. Era mais espaçosa e o design era moderno para época, se tornando a queridinha das famílias que precisavam de muito espaço para viagens, o que garantiu a liderança do segmento até a chegada da Volkswagen Parati, em 1982.
Com uma suspensão confortável e estável, mantinha o motor 1.4 que acabava de ser atualizado na carburação e na curva de torque, passando a ter 78 cv SAE (68 cv ABNT) a 5400 rpm e 11,5 kgfm de torque a 3600 rpm. O consumo era praticamente igual, mesmo a carroceria sendo mais pesada, só que perdia em desempenho para seu concorrente de peso (literalmente), que era a Chevrolet Caravan 2.5.
Para a linha 1980, o problema de desempenho foi solucionado com o motor 1.6 de 90 cv SAE (76 cv ABNT) a 5600 rpm e 13 kgfm de torque a 4000 rpm, e as médias de consumo ainda eram similares.
Naquele momento, a Belina ainda era a queridinha das famílias, e a Ford sabia muito bem disso. Tanto que fabricante lançou o Del Rey em 1981, e um ano depois, a Belina ganhou uma versão luxuosa, chamada de Ford Scala, com feições de Del Rey e mais conforto a bordo.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Belina/ford_corcel_ii_belina_ldo_.jpg" width="1280" height="853"/>
Com acabamento superior, introduziu equipamentos inéditos à categoria: travas e vidros elétricos, console de teto com relógio digital, luzes de leitura e um painel que trazia até manômetro de pressão do óleo. O ar-condicionado era opcional, assim como o câmbio automático de 3 velocidades.
Com a chegada do motor CHT em 1983, toda a linha passou a ter mais fôlego, afinal, com gasolina, eram 73 cv ABNT a 5200 rpm e 10,3 kgfm de torque a 2800 rpm. Mesmo o consumo que já era bom, melhorou, fazendo com etanol, 8,1 km/l na cidade e na estrada, 9,8 km/l.
Em 1985, um ano após o lançamento da Ford Pampa 4x4, que você pode conhecer melhor aqui, a Ford lançou a Belina 4x4, primeira perua derivada de carro de passeio a contar com tração nas 4 rodas fabricada no Brasil. Ela ainda recebeu um facelift, com nova frente e mudanças no interior.
Com foco dirigido a fazendeiros e moradores das áreas rurais, a Belina se saia bem em estradas ruins e de terra. É claro que atendia também aos “civis” que usavam o carro na cidade, mas que gostavam de enfrentar terra e lama quando necessário.&nbsp;
Os pneus eram Pirelli Cinturato MS 175 SR 13 fora de estrada, que garantiam uma boa dirigibilidade na terra e na chuva, mas que eram desconfortáveis no asfalto. A espessura maior da borracha provocava oscilações transversais, ocasionando instabilidade direcional. Além disso, acima de 120km/h, a condução da Belina era desagradável por causa do curto entre eixos - o que não ocorria na Ford Pampa com o mesmo sistema de tração.
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Usando outro tipo de pneus, como os Firestone Town and Country, definidos como 30% cidade e 70% campo a sensação era amenizada. Porém, muitos proprietários colocavam os pneus para asfalto, como os Pirelli P44 na medida 185/70 R13, bastante confortáveis para estrada e inapropriados para o uso fora dela, o que eliminava as vantagens de se comprar este tipo de carro.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Belina/ford_del_rey_scala.jpeg" width="1280" height="854"/>
O sistema 4×4 tinha alguns inconvenientes, como a limitação da velocidade em 60 km/h para evitar desgastes dos componentes. Outro ponto era que essa tração só deveria ser usada em terrenos de baixa aderência, como lameiros, e a princípio isso não foi bem explicado no Manual do Proprietário. Não havia também sincronismo entre as rodas dianteiras e traseiras, o que só reduzia seu desempenho.
Equipada com o motor CHT 1.6 e com quatro marchas de relações curtas, não passava de 140 km/h de velocidade máxima e ia de 0 a 100 km/h em 20,99 segundos, enquanto uma Belina com tração nas duas rodas e câmbio de cinco marchas chegava a 143 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 17,57 segundos.
Muito robusto na Ford Pampa, o sistema 4x4 era problemático na Ford Belina, como contou a Quatro Rodas na edição de março de 1987. A tração nas quatro rodas funcionou bem até 10.000 km, e daí para frente a experiência foi penosa, sendo o modelo definido como inapropriado, após rodar 50.000 km.
Quando a configuração foi lançada, seu slogan era: “a Belina 85 saiu da estrada. A Belina chegou 4x4, chegou para oferecer o conforto já conhecido e mais liberdade que só uma 4x4 pode oferecer”. E isso frustrava seus usuários que não conseguiam usá-la como um veículo moderno, pois a tração servia apenas para utilização em emergências, como, por exemplo, sair de um atoleiro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dacon-chubby-o-insano-vw-santana-hatch-com-motor-2-0-do-gol-gti/2494">Dacon Chubby: o insano VW Santana hatch com motor 2.0 do Gol GTi</a>
Verdade seja dita: no Manual era explicado que “a utilização da tração 4x4 deve-se limitar ao essencialmente indispensável, como em terrenos íngremes, lamacentos e arenosos”. E ainda tinha duas recomendações: “procure engrenar a tração 4x4 somente com as rodas dianteiras alinhadas para a frente” e “não ultrapasse a velocidade de 60km/h estando com a tração nas quatro rodas acionada”. Para acionar o sistema, o veículo precisava estar totalmente parado.
Comparado com os modernos modelos 4x4 fabricados no exterior, em que a tração já naquela época era usada de forma integral ou acionada com o veículo em movimento, a Belina frustrava seus proprietários que liam apenas os materiais publicitários, e não os manuais.&nbsp;
Uma falha no marketing, na venda e mesmo na entrega técnica findou a vida da configuração 4x4, que saiu de linha como Belina Del Rey 4x4 em meados de 1987, logo após a Ford ter unificado sua linha de peruas, eliminando o nome Scala e integrando a Ford Belina à linha Del Rey.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Belina/ford_del_rey_scala.jpg" width="1280" height="852"/>
O fiasco comercial do modelo 4x4 não abalou a imagem da Ford Belina, que na mesma época chegou ao seu auge. Mesmo com modelos mais potentes e mais espaçosos na concorrência, tinha seu público cativo graças ao bom acabamento e sua suspensão confortável.
A partir de 1989, recebia o motor VW intitulado para a Ford como AP-1800, tendo a maior potência de fábrica em sua carreira. Eram 93 cv com etanol a 5200 rpm e 15,5 kgfm a 2800 rpm, capaz de levar a Belina de 0 a 100 km/h em 14,8 segundos e a 154 km/h de velocidade máxima.
No mesmo ano, chegava a Chevrolet Kadett Ipanema ao mercado, que já estava bem concorrido com os modernos VW Parati, então líder do segmento, VW Quantum, Fiat Elba (que recebia a versão de 4 portas), além da velha de guerra Chevrolet Caravan.
Sua produção durou até 1991, quando a Ford Belina foi descontinuada para dar lugar a Ford Royale, fruto da joint-venture Autolatina, e lançada em 1992.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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[video]

Ford Belina 4x4, a primeira e única perua nacional com tração nas 4 rodas

Derivada do Corcel, ela logo ganhou a reputação de ser a mais robusta e valente de seu tempo, e até hoje é a única caminhonete pequena com tração nas 4 rodas

Lançada em 1982, a Ford Pampa tinha como base o Ford Corcel e logo se tornou a melhor picape de pequeno porte de seu tempo.
Confortável, com bom consumo e desempenho, o Pampa era imbatível no transporte de cargas pesadas. Sua suspensão traseira foi reforçada em relação ao Corcel para chegar a 600 kg de capacidade, ótimo número para a época, e trazia ainda facilidades como a abertura da tampa traseira.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa.jpg" width="1280" height="853"/>
Suas concorrentes à ocasião eram as picapes da Fiat, derivadas do Fiat 147, e a Ford não poupou esforços ou investimentos entregar um produto forte e, ao mesmo tempo, confortável.
Para transformar o Corcel em Pampa, a Ford aumentou o entre-eixos em 14 cm, conseguindo melhor distribuição de peso. A suspensão traseira ganhou feixes de molas semielípticas, além de batentes progressivos, garantindo assim operação normal do carro com ou sem carga.
No sistema de freios, uma válvula equalizadora garantia frenagens seguras, com ou sem peso, em pista seca ou molhada.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+dianteira+cavalo.jpg" width="1280" height="853"/>
Com o motor Cleón-Fonte 1.6 a gasolina de 90 cv SAE (aproximadamente 68 cv ABNT) a 5600 rpm, e 13 kgfm de torque a 4.000 rpm, o mesmo motor de Del Rey e Corcel, seu desempenho era semelhante ao do próprio Corcel: velocidade máxima em quinta marcha de 148 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 17s50.&nbsp;
Seu consumo era de 9,33 km/l na cidade e 15,40 km/l na estrada, mas aqui vale uma ressalva: até meados de 1986, o consumo em rodovia era medido a 80 km/h como velocidade média, não só pelas fábricas, mas por todas as revistas especializadas, mudando para 100 km/h a partir de 1987. A essa velocidade, seu consumo era de 12,91 km/l.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fusca-1987-a-historia-das-raras-cinco-unidades-que-nunca-foram-vendidas/2428" target="_blank">VW Fusca 1987: a história das raras cinco unidades que nunca foram vendidas</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+CHT.jpg" width="1280" height="853"/>
Com a chegada do motor CHT, em 1983, toda a linha passou a ter mais fôlego, afinal, com gasolina, eram 73 cv ABNT a 5.200 rpm e 10,3 kgfm a 2.800 rpm, melhorando sensivelmente seu consumo. Com etanol, a Pampa fazia 7,45 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada.
Em 1984, a Ford Pampa foi a primeira picape derivada de carro de passeio a contar com tração nas quatro rodas fabricada no Brasil. Essa versão veio com a missão de ser a opção traçada com o fim da linha Jeep, em 1983.
A Pampa 4x4 teve sua capacidade reduzida de 600 kg para 440 kg, devido ao sistema de transmissão mais pesado. O projeto contemplou até uma versão 4x4 da perua Belina, mas contarei sua história em outra coluna.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+lama.jpg" width="1280" height="853"/>
Uma ótima opção para transporte de cargas em terrenos difíceis, sua tração era do tipo permanente, principalmente na dianteira, sendo que a tração traseira era acionada por uma engrenagem.&nbsp;
No quesito design, a Pampa 4x4 adicionava uma nova grade. Pneus de uso misto ajudavam a picape a se adequar a qualquer tipo de terreno. Seu interior era bem mais básico que o modelo 4x2, tinha banco inteiriço e contava com um segundo tanque de combustível na versão a etanol, para 40 litros adicionais.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ghost-car-a-historia-do-carro-fantasma-construido-na-decada-de-1930/2425" target="_blank">Ghost Car: a história do carro fantasma construído na década de 1930</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+detalhes+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>
O sistema 4×4 tinha alguns inconvenientes, limitando a 60 km/h a velocidade da picape com a tração traseira acionada, a fim de evitar desgastes dos componentes. Outro ponto era que o sistema só deveria ser usado em terrenos de baixa aderência, como lameiros, e a princípio não foi bem explicado no manual.&nbsp;
Não havia, também, sincronismo entre as rodas dianteiras e traseiras, o que só reduzia seu desempenho. Sempre com o motor CHT 1.6 e com quatro marchas de relações curtas, não passava de 140 km/h e ia de 0 a 100 km/h em longos 20 segundos.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Com as evoluções da linha CHT, nos anos 90, seu desempenho melhorou um pouco. Na especificação movida a etanol, seus 77 cv a 5.000 rpm e 14,1 kgfm a 3.000 rpm faziam a diferença: 18 s de 0 a 100km/h e máxima de 145 km/h. Seu consumo também melhorou, passando a 8,9 km/l em cidade e 10,9 km/l na estrada.
Robusta, a Ford Pampa 4x4 foi muito elogiada por ter maior vão de entrada e saída em obstáculos, além de sua dirigibilidade, sendo figurinha sempre vista nos piores caminhos de nosso país. Foi oferecida até 1995 como GL Jeep e, em 1997, despediu-se do mercado a versão 4x2, após 350.000 unidades vendidas em várias versões.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
A Ford Pampa foi imortalizada como única picape nacional compacta a oferecer o sistema de tração nas quatro rodas até os dias de hoje!
Imagens: Divulgação/Ford
[video]
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Ford Pampa 4x4: a picape compacta nacional mais raiz de todos os tempos

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

A nova geração do sedan médio deve chegar ao mercado em 2027

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A nova geração do Honda Civic (12) está chegando e com ela
vem aí um novo sistema híbrido melhorado e mais barato do que o da versão
atual. Foi o que a montadora japonesa revelou no último evento do site <a href="https://cochespias.net/foros/debate/2027-honda-civic-12gen/">Cochespias</a>
.<section class="css-fpxajr"><a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a></section>
Pensando no antigo público entusiasta do sedan médio, e para
voltar a brigar com o Toyota Corolla, a Honda está desenvolvendo uma nova base
de eletrificados que comportará o sistema e:HEV aprimorado que será capaz de
comportar duas opções motorizações.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-civic-hibrido-e-melhor-opcao-contra-byd-song-plus-e-gwm-haval-h6/6924">Honda Civic híbrido é melhor opção contra BYD Song Plus e GWM Haval H6&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-civic-2023-e-r-54-000-mais-caro-que-o-corolla-vale/2524">Avaliação: Honda Civic 2023 é R$ 54.000 mais caro que o Corolla.&nbsp;Vale?&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-e-o-honda-civic-com-a-pintura-mais-cara-do-mundo/6944">Este é o Honda Civic com a pintura mais cara do mundo&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-civic-g10-e-sedan-maior-e-melhor-que-o-city-a-partir-de-r-92-mil/6897">Honda Civic G10 é sedan maior e melhor que o City a partir de R$ 92 mil&nbsp;</a></li> </ul>
Saindo do padrão 2.0 aspirado a combustão, o novo Civic
deverá ter motor 1.5 aspirado acoplado ao novo sistema híbrido da marca, que
promete ampliar em 40% a faixa das rotações e deixar o carro 10% mais econômico
do que a geração atual. Porém, a geração 12 também terá compatibilidade com o
motor 2.0, então podemos esperar essa opção de motorização também.
Outra mudança que podemos esperar é na injeção direta no
novo Civic, que será gerenciada por uma nova interface eletrônica que
controlará a mistura entre ar e combustível com maior precisão.
Vale lembrar que hoje o sedan de R$ 259.758 é equipado com
motor 2.0 aspirado acoplado do motor híbrido e:HEV que rende 184 cavalos de
potência com 32,5 kgfm de torque.
A Honda não revelou muitos detalhes sobre o novo Civic, mas
adiantou que ele deve chegar ao mercado em meados de 2027 e que, além dele,
outros modelos como a CR-V e o novo WR-V devem começar a ter fabricação
nacional a partir de 2028.Crédito de imagem <a href="https://www.instagram.com/theottle/?hl=es">@theottle</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0JT-Z18-xag?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda Civic voltará a ser barato, sem deixar ser híbrido, contra Toyota Corolla

SUV vive a expectativa de ter versão híbrida, como no Civic, Accord e CR-V

O Honda HR-V já chegou à linha 2025, mas é na versão 2026
que veremos mudanças de fato. O motivo é que SUV vai passar por uma renovação,
tudo para continuar com o posto de modelo mais vendido da Honda no Brasil, além
de ser reposicionado na gama da montadora japonesa.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-hr-v-2026-e-flagrado-e-mantera-receita-de-lancamento-contra-rivais/7803" target="_blank">Tem
sido frequente ver flagras do novo HR-V camuflado pelas estradas brasileiras</a>.
Basicamente, a camuflagem se concentra na traseira e na parte frontal, onde as
alterações serão maiores.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/472522755" alt="" width="300px">
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Honda HR-V 2026 é flagrado e manterá receita de lançamento contra rivais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-honda-hr-v-roda-pelo-brasil-com-visual-renovado-e-pode-ter-surpresa/6927" target="_blank">Flagra:
novo Honda HR-V roda pelo Brasil com visual renovado e pode ter surpresa</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-hr-v-touring-2025-motivos-para-comprar-e-motivos-para-fugir-do-suv/7661" target="_blank">Honda
HR-V Touring 2025: motivos para comprar e motivos para fugir do SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-hr-v-touring-detalhes-da-versao-em-31-fotos-exclusivas/6136" target="_blank">Honda
HR-V Touring: detalhes da versão em 31 fotos exclusivas</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476612005" width="250px">



De início, a dianteira vai receber uma nova grade, com
elementos mais integrados ao para-choque, esse por sinal também vai mudar, mas
com alterações mais tímidas, como nos faróis.
Esse padrão deverá ser replicado na traseira, o que será
diferente é a manutenção visual de boa parte do conjunto de iluminação e tampa
do porta-malas. Será no para-choque o local para se notar uma nova disposição
dos elementos. 
Basicamente, é o que já vemos em outros mercados onde o SUV
já foi renovado. A linha mais tímida de mudança seguirá o padrão adotado no
Honda City sedan e hatch.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476613576" width="250px">
As rodas também serão novas e vão ajudar a diferenciar as
versões, da mesma forma que as grades, as quais tem grandes chances de ser um
visual para as versões aspiradas e outra para as variantes turbo, como já é
atualmente.
Por falar em motorização, a opção do 1.5 turbo vai continuar
a ser ofertada. Esse conjunto turbinado entrega até 177 cavalos de potência e
24,5 kgfm de torque. O 1.5 aspirado de até 126 cv e 15,8 kgfm de torque também
vai permanecer. A Honda garantiu à Mobiauto que os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-honda-preparou-os-motores-de-hr-v-e-city-para-o-proconve-em-2025/6974">motores
estão aptos para as novas regras de emissões do Proconve</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476614008" width="250px">
A opção híbrida com o sistema e:HEV, o mesmo de Civic,
Accord e CR-V também é esperada. No entanto, como no esperado Honda WR-V, a
versão eletrificada do HR-V ficará para depois da chegada da renovação. 
Por fim, o HR-V subirá de patamar para abrir espaço no
catálogo para o WR-V. Assim, o HR-V que já passa dos R$ 200.000 na sua versão
de topo (Touring), terá o status elevado e o preço poderá ficar ainda mais
alto. A previsão é que a linha 2026 chegue ainda em 2025.&nbsp; 
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: __Poppins_eaa2f5, __Poppins_Fallback_eaa2f5, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/vvaKMb1mT4o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Honda HR-V 2026: o que vai mudar no carro mais vendido da marca no Brasil

SUV médio tem maior desempenho comercial no sudeste do brasil, enquanto o irmão maior se destaca em outras regiões

O
mercado de SUVs é um dos mais disputados no Brasil e já responde por quase
metade dos emplacamentos no país, contado com um dinamismo frenético. Prova
disso é que o Jeep Commander recebeu o novo motor 2.2 turbodiesel da Ram
Rampage e Fiat Toro, mas o Jeep Compass diesel acabou saindo de linha assim que
o irmão maior de 7 lugares fez sua estreia. Mas há um motivo para isso.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Durante
o lançamento do Jeep Commander 2.2 turbodiesel, que trocou o antigo 2.0 diesel
de 170 cv e 38,7 kgfm de torque por outro 2.2 de 200 cv e 45,9 kgfm, o
vice-presidente da Jeep para a América do Sul, Hugo Domingues, revelou as
questões por trás da decisão de encerrar as vendas do Compass diesel, que não é
produzido na fábrica da Stellantis em Goiana (PE) desde janeiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-fiat-toro-2-2-turbodiesel-ganha-o-gas-que-faltava/7679" target="_blank">Avaliação: Nova Fiat Toro 2.2 turbodiesel ganha o gás que faltava</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-commander-ganha-motor-de-rampage-em-2025-veja-precos-e-versoes/7649" target="_blank">Jeep Commander ganha motor de Rampage em 2025; veja preços e versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-commander-overland-2-2-turbodiesel-2025-detalhes-em-33-fotos-exclusivas/7673" target="_blank">Novo Jeep Commander Overland 2.2 turbodiesel 2025: detalhes em 33 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-commander-longitude-flex-2025-o-que-saber-antes-de-comprar/7225" target="_blank">Jeep Commander Longitude flex 2025: o que saber antes de comprar</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=cbba6f8a31baa9ce03612416b5d156b1cb1954c4eeef1ed148cb0b157af92209f4e7d6ff43898a701cacff6cbabe6893b21bd76ae900fe82f9dc600322a08a9e&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FJeep%2FCompass%2FAvalia%25C3%25A7%25C3%25A3o%2BCompass%2BLimted%2BTD350%2B-%2BRenan%2FJeep_Compass_Limited_Diesel_3x4_traseira.jpg" alt="" width="300px">
“No
Compass o perfil do consumidor é um pouco distinto. Hoje as vendas do Compass
na versão Limited diesel representa apenas 2% das vendas totais. Por que a
gente está identificando isso: o Compass hoje ele é vendido muito mais no
sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; mais em centros urbanos em
relação ao Commander, que é mais vendido no norte, nordeste e centro-oeste –
[regiões] normalmente onde o consumidor percorre mais distâncias do que no
sudeste”, explica o executivo.
Para
efeito de comparação, o Jeep Commander Overland diesel tem uma realidade
diferente do Compass, pois as vendas dessa versão representam hoje algo entre
15% e 20% do mix. A expectativa da Jeep é que o motor 2.2 turbodiesel possa até
aumentar o volume de emplacamentos do SUV de 7 lugares, podendo alcançar
aproximadamente 25% do total de vendas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/465599147" alt="" width="300px">
Dessa
forma o Jeep Compass é vendido desde fevereiro somente nas versões 1.3 turbo
flex T270, que entrega até 176 cv e 27,5 kgfm, além do propulsor 2.0 turbo a
gasolina da família Hurricane, essa com nada menos do que 272 cv de potência e
40,8 kgfm de torque. O câmbio é automático de seis marchas nas variantes 1.3
T270, enquanto o Hurricane tem a transmissão automática de nove velocidades.
Com
isso, o catálogo do Jeep Compass é formado por nada menos do que sete versões
(uma a menos do que antes): Sport T270, Longitude T270, Limited T270, Série S
T270, Overland Hurricane, Blackhawk T270 e a esquecida configuração híbrida
plug-in Série S 4Xe. Assim, o Compass Limited 2.0 turbodiesel (com a alcunha de
TD350) está fora de linha desde o mês passado, embora seja possível encontrar
unidades em estoque.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/465593439" alt="" width="300px">
Confira abaixo os preços
atuais do Jeep Compass 2025:
<ul><li>Compass
Sport T270: R$ 186.990</li><li>Compass
Longitude T270: R$ 208.990</li><li>Compass
Limited T270: R$ 227.990</li><li>Compass
Serie S T270: R$ 247.990</li><li>Compass
Overland 2.0T Hurricane: R$ 272.990</li><li>Compass
Blackhawk 2.0T Hurricane: R$ 291.990</li><li>Compass
Série S 4Xe PHEV: R$ 347.300</li></ul><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bk9tKtMfSIs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que o Compass diesel saiu de linha e o Commander não

Royal Enfield e Bajaj vêm se consolidando entre as 10 marcas mais vendidas 

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

Desde o ano passado, duas marcas
indianas vêm se destacando com um crescimento relevante em vendas no mercado.
Entre modelos inéditos e atualizações, Royal Enfield e Bajaj marcas lançaram 10
motos novas de 2023 até hoje, porém, duas delas merecem um destaque em
especial: a Super Meteor 650 e a Dominar 400.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Começando pela Super Meteor 650,
a custom de estilo estradeiro mais clássico trouxe de volta à vida um segmento
que estava órfão de opções no Brasil, sobretudo na faixa de preços entre R$
30.000 e R$ 35.000. Embora ela não seja a moto mais vendida da marca, posto que
pertence à Hunter 350, seu crescimento de vendas entre janeiro e fevereiro
passa dos 60%, tendo passado de 343 unidades emplacadas para 554, segundo dados
da Fenabrave (a associação das concessionárias). Enquanto isso, a Hunter
cresceu apenas 9% no período, sendo emplacada 696 vezes em fevereiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marca-indiana-lanca-motocross-eletrica-com-dinheiro-da-ferrari/7863" target="_blank">Marca indiana lança motocross elétrica com “dinheiro da Ferrari”</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-lander-250-pros-contras-e-os-principais-problemas/7847" target="_blank">Yamaha Lander 250: prós, contras e os principais problemas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-lanca-shotgun-custom-com-estilo-esportivo-e-motor-de-47-cv/7801" target="_blank">&nbsp;Royal Enfield lança Shotgun, custom com estilo esportivo e motor de 47 cv</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/triumph-tera-categoria-de-motovelocidade-com-daytona-660-no-brasil/7776" target="_blank">Triumph terá categoria de motovelocidade com Daytona 660 no Brasil</a></li></ul>

O resultado da Super Meteor
representa um quarto do total das 2.166 unidades vendidas na Royal Enfield no
último mês. Para efeito de comparação, em fevereiro de 2024, a marca emplacou
832 motos, ou seja, houve um crescimento de 160% em 12 meses. Atualmente, a
Royal Enfield se encontra na 6ª posição entre as marcas mais vendidas no
acumulado deste ano, com 4.069 unidades, cerca do dobro do total de 2024 no
mesmo período. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476070546" width="250px">
Já no caso da Bajaj, a moto que
vem provando que está bem posicionada no mercado é a Dominar 400. A naked foi
lançada por R$ 24.900, há cerca de um ano e meio, e hoje custa R$ 26.000.
Apesar do aumento no preço, a demanda por ela parece continuar em alta, uma vez
que em fevereiro foram 827 unidades emplacadas, tornando-a a naked de média
cilindrada mais vendida do País atualmente, à frente da Yamaha MT-03. 

A Dominar 400 é a moto mais
vendida da Bajaj, respondendo por quase 45% dos emplacamentos da marca.
Ocupando a 7ª posição entre as 10 marcas mais vendidas no acumulado de 2025
(uma colocação atrás da conterrânea Royal Enfield, portanto), a Bajaj já possui
3.591 emplacamentos, um acréscimo de 360% com relação ao primeiro bimestre de
2024.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bk9tKtMfSIs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Super Meteor 650 e Dominar 400 impulsionam vendas das marcas indianas no Brasil

Aqui você terá acesso a opinião de especialistas sobre os principais lançamentos de carros, motos, caminhões e qualquer outro veículo que tenha rodas!

Avaliação de avaliação: leia todos os artigos

Rival de Toro e Rampage apela ao visual acertado com economia de carro 1.0

O time da Revista Mobiauto já rodou com todos os carros vendidos no Brasil - muitos deles, antes de serem lançados. Na parte das avaliações, você vai encontrar a nossa opinião sobre os modelos vendidos no Brasil. Vem conferir!

Avaliação de carros: fique por dentro das novidades

Primeira
picape híbrida do Brasil, a Ford Maverick híbrida 2024 (ou Hybrid se
considerarmos o nome oficial da versão) aposta no visual esportivo como a
versão 2.0 turbo e ainda apela à economia de combustível. Agora pegamos a
versão com motor 2.5 híbrido para uma avaliação na cidade, onde ela se mostrou
ainda mais econômica – o que já era previsto, mas ainda assim surpreendeu.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Vale
lembrar que realizamos um teste desta mesma versão no ano passado na Mobiauto, ocasião
na qual colocamos a picape para rodar na estrada em uma longa viagem para
esvaziar o tanque. O resultado foi de nada menos do que quase 900 km com um
tanque, algo louvável para a picape. Neste caso agora rodamos na cidade,
cenário ideal para um veículo híbrido-pleno, como é o caso da Maverick híbrida.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-maverick-hibrida-consegue-rodar-1-000-km-com-um-tanque/4523" target="_blank">Avaliação: Ford Maverick híbrida consegue rodar 1.000 km com um tanque?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/teste-de-consumo-vw-polo-track-2025-e-amigo-do-bolso-mesmo-com-etanol/7677" target="_blank">Teste de consumo: VW Polo Track 2025 é amigo do bolso mesmo com etanol</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/teste-de-consumo-jeep-compass-longitude-1-3-como-suv-vai-na-estrada/7128" target="_blank">Teste de consumo Jeep Compass Longitude 1.3: como SUV vai&nbsp;na&nbsp;estrada?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-rampage-rebel-x-ford-maverick-fx4-qual-melhor-picape-intermediaria/7265" target="_blank">Ram Rampage Rebel x Ford Maverick FX4: qual melhor picape intermediária?</a></li></ul>
Importante
dizer que atualmente a Ford Maverick 2.5 híbrida tem preço tabelado em R$
239.500, ou exatamente R$ 10.000 mais cara que sua configuração com motor 2.0
turbo de 253 cv que privilegia desempenho em detrimento do consumo. Veja
adiante nossas impressões. 
<h2>Ford
Maverick híbrida – Consumo</h2>
Segundo
dados do Inmetro no PBEV, a Ford Maverick híbrida é capaz de fazer 15,7 km/l na
cidade e 13,6 km/l na estrada, números que por si só a deixa em larga vantagem em
comparação a outras picapes que brigam diretamente com ela, à exemplo da Fiat
Toro e Ram Rampage, que contam com opções de motores a diesel na mesma faixa de
preço.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476074837" width="250px">
Com
percurso estritamente urbano a bordo da Maverick híbrida, ela mostrou sua real
vocação – e de qualquer híbrido pleno que se preze. Equipada com motor 2.5
aspirado atrelado a outro propulsor elétrico, a picape utiliza por uma boa
parte do tempo seu motor elétrico, que oferece um bom torque de 23,9 kgfm por
uma boa parte do tempo quando se está ao volante. 
O
mais interessante é que no próprio painel de instrumentos há a indicação da
rodagem total da Maverick utilizando somente o motor elétrico de forma separada
da quilometragem acumulada. Basta ver na imagem a seguir: dos 22,4 km totais do
trajeto realizado entre casa e trabalho, nada menos do que 15,1 km foram
utilizando apenas o propulsor elétrico. Fica fácil notar isso durante a
condução, já que a Maverick híbrida aponta em seu lado esquerdo do painel
quando de força está em uso ao dirigir – se o ponteiro ficar na parte verde,
temos apenas o motor elétrico em ação.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476073985" width="250px">
Como
pode-se notar na mesma foto deste dia, a Maverick híbrida fez nada menos do que
19,8 km/l, consumo melhor do que muito carro 1.0 turbo do mercado. Vale dizer
que durante toda a avaliação a picape foi utilizada com ar-condicionado sempre
ligado em dias de calor intenso e passando sempre dos 30ºC na capital paulista.
O modo de condução Eco também estava ativado para atingirmos a melhor média de
consumo. 
Em
nossa rodagem urbana pegamos trânsito muito congestionado em ruas e avenidas,
além de algumas vias expressas que auxiliaram nos bons números de consumo. A média
de quase 20 km/litro não foi difícil de alcançar, mas importante dizer que o
trânsito mais fluído desse dia na via expressa ajudou, mas mesmo em dias de
trânsito carregado e em situações de para e anda, momento no qual há mais
esforço do motor por conta da inércia, o consumo ainda surpreendeu: a média
geral ficou na casa dos 16,2 km/l, superando um pouco os dados do Inmetro.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476075252" width="250px">
Dessa
forma, a picape rodaria nada menos do que 923,4 km com um tanque cheio – o que
significa uma ida rara ao posto de combustível. É uma média que curiosamente
fica próxima da obtida em nosso teste em rodovia, mas que coloca a picape como
um modelo equilibrado e muito e econômico, ainda mais se consideramos que sua
aerodinâmica não favorece tanto. 
Em
relação a condução da Maverick com motor 2.5 híbrido, chama a atenção em como o
trabalho das duas motorizações é suave. Você praticamente nem sente quando o
motor elétrico faz sua transição para 2.5 aspirado, a não ser quando o motorista
mete o pé embaixo no pedal do acelerador: aí o ruído vai invadir um pouco a
cabine e quebrar o silêncio interior. Mas na maior parte do tempo o sossego
impero se você dirigir a picape como um clássico híbrido, ou seja, de forma
progressiva e sem arrancadas bruscas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476075558" width="250px">
Por
outro lado, a picape híbrida não vai negar fogo se você precisar de uma pronta
resposta. Nos dias de nossa avaliação procuramos sempre conduzir a caminhonete
de forma suave, mas tivemos que testar se ela era muito mais fraca que a
Maverick 2.0 turbo. E o resultado chamou a atenção, já que a usina elétrica
entrega um torque muito bom na aceleração inicial, auxiliando a baixar o tempo
de 0 a 100 km/h que é feita em 8,7 segundos, segundo dados de fábrica. Para
comparação, a versão turbo cumpre a prova em 7,2s. &nbsp;
<h3>Ford
Maverick – Preços e versões</h3>
<ul><li>Maverick
Lariat FX4: R$ 229.500</li><li>Maverick
Hybrid: R$ 239.500</li></ul>

<h3>Principais
rivais:</h3>
<ul><li>Fiat
Toro Ranch 2.2 turbodiesel: R$ 224.990</li><li>Ram
Rampage Big Horn 2.2 turbodiesel: R$ 237.990</li></ul>

<h2>Ford
Maverick híbrida – Ficha técnica</h2>
Motor:&nbsp;2.5,
dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, aspirado, gasolina,
duplo comando variável de válvulas, injeção direta de combustível, taxa de
compressão 13:1 
Potência (combinada):&nbsp;194 cv a 5.500 rpm 
Torque:&nbsp;21,4&nbsp;kgfm de 3.000 rpm
Potência motor elétrico: 128 cv

Torque motor elétrico: 23,9 kgfmBateria:
1,1 kWh
Peso/potência:&nbsp;8,76 kg/cv
Peso/torque:&nbsp;&nbsp;79,4 kg/kgfm
Câmbio:&nbsp;eCVT
Tração:&nbsp;dianteira
0 a 100 km/h:&nbsp;8,7 segundos
Velocidade máxima:&nbsp;175 km/h (limitado
eletronicamente)
Consumo Inmetro:&nbsp;15,7 km/litro na cidade e 13,16 km/litro
na estrada com gasolina
Dimensões:&nbsp;5.073
mm de comprimento, 3.076 mm de entre-eixos, 1.844 mm de largura, 1.733 mm de
altura, 938 litros de porta-malas, 57 litros de tanque de combustível, 1.700 kg
de peso
Dados técnicos:&nbsp;direção elétrica progressiva; suspensões McPherson
(dianteira) e eixo de torção(traseira) com braços de alumínio; freios a discos
ventilados (dianteiros) e a discos sólidos (traseiros); diâmetro de giro não
divulgado; Cx não divulgado; vão livre do solo, 221 mm; ângulo de ataque, 20°;
ângulo central, 16,6°; ângulo de saída, 21°; capacidade de carga, 659 kg; pneus
225/60 R18.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476076557" width="250px">
<h2>Ford
Maverick híbrida – Itens de série</h2>
<ul><li>Direção
elétrica </li><li>Controle
eletrônico de estabilidade e tração</li><li>Assistente
de partida em rampa </li><li>Freio
a disco nas quatro rodas</li><li>Freio
de estacionamento eletrônico</li><li>Sistema
auto hold</li><li>Assistente
de frenagem autônoma com detecção de pedestre/ciclista</li><li>Alerta
de colisão frontal</li><li>Sistema
de assistência de frenagem e freio automático após impacto</li><li>5
modos de condução selecionáveis: Normal, Escorregadio, Eco, Esportivo e
Reboque/Transporte </li><li>Piloto
automático </li><li>Sistema
Auto Start/Stop </li><li>7
airbags (dianteiros, laterais, de cortina e joelho para o motorista) Itens
externos </li><li>Rodas
de liga leve de 18", pneus 225/60 R18 All Season e estepe full-size</li><li>Faróis
de LED com acendimento e luz alta automáticos e luz de condução diurna</li><li>Travas
elétricas das portas e da caçamba </li><li>Retrovisores
elétricos com repetidor de seta </li><li>Pré-instalação
de engate para reboque com conector de quatro pinos e chicote </li><li>Caçamba
com protetor, dois compartimentos de carga acima das rodas nas laterais,
ganchos de fixação e abridor de garrafas Itens internos </li><li>Ar-condicionado
automático digital de duas zonas </li><li>Chave
com sensor de presença, acesso inteligente e partida sem chave (Ford Power) </li><li>Abertura
das portas por código sem chave (Keypad) </li><li>Volante
revestido em couro com ajuste de altura e profundidade </li><li>Bancos
com revestimento premium ActiveX, bolsos, porta-revistas, ajuste elétrico de 8
posições (incluindo lombar) para o motorista e ajuste manual de 6 posições para
o passageiro </li><li>Bagageiro
sob o banco traseiro </li><li>Câmera
de ré </li><li>Vidros
elétricos com abertura e fechamento a um toque </li><li>Vidro
elétrico da caçamba </li><li>Painel
de instrumentos com tela colorida de 6,5" </li><li>Seletor
de marchas rotativo (E-Shifter) </li><li>Para-brisa
acústico </li><li>Console
central com porta-objetos e descansa-braço </li><li>Tomada
de 12 V na traseira Multimídia </li><li>Sistema
Sync com tela touch-screen de 8" </li><li>Compatível
com Android Auto e Apple CarPlay </li><li>Comandos
de áudio e voz no volante </li><li>Bluetooth;
Rádio AM/FM; 6 alto-falantes </li><li>4
entradas USB tipo A e tipo C (2 dianteiras e 2 traseiras) Conectividade
FordPass </li><li>Status
remoto do veículo pelo celular (nível do combustível, odômetro) </li><li>Travamento
e destravamento remoto </li><li>Partida
remota com acionamento do ar-condicionado </li><li>Partida
remota agendada </li><li>Sistema
de localização do veículo </li><li>Alerta
de acionamento do alarme </li><li>Alertas
de funcionamento do veículo Segurança </li><li>Monitoramento
de pressão dos pneus </li><li>Alarme
perimétrico com imobilizador </li><li>Cintos
de segurança de três pontos com ajuste de altura e pré-tensionadores na frente;
ganchos Isofix; 3 alças de segurança dianteira e traseiras</li></ul>
















































<h2>Ford
Maverick híbrida – Vale a pena comprar?</h2>
Com
visual praticamente igual ao da versão turbo, exceto pelas rodas de liga-leve
de 17 polegadas com desenho próprio, a Maverick híbrida torna-se uma das
melhores opções de veículos híbridos no mercado nacional. Sua economia de
combustível chama a atenção para uma picape e se coloca numa prateleira antes
impensável para uma caminhonete a gasolina. 
Posicionada
entre as picapes intermediárias com base monobloco derivada de carro de
passeio, a Maverick híbrida mantém as características muito boas da versão
turbo como posição de dirigir mais baixa, suspensão macia, bom espaço interno e
dirigibilidade acima da média que mais lembra um sedan, mas com a vantagem de
ter uma caçamba para quem procura isso.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476076088" width="250px">
A
receita econômica fica ainda mais surpreendente quando lembrados que o motor
2.5 aspirado é da família Duratec de motores da marca do oval azul, que carrega
bons anos no mercado e que equipou até o antigo Ford Fusion híbrido no passado.
Isso mostra que um trabalho de engenharia aperfeiçoado com o tempo numa receita
mais antiga pode atingir resultados tão inesperados quanto uma tecnologia mais
recente.
Para
quem quer uma picape de visual que não passa despercebido na rua (ainda mais
nessa cor azul) que seja prática e ainda econômica como um carro 1.0, a
Maverick híbrida pode ser talvez o ponto fora da curva na hora de fechar
negócio. Mas fique ligado, pois nos Estados Unidos ela já foi atualizada e
certamente não deve demorar para desembarcar por aqui importada do México com
boas novidades como painel digital, central multimídia maior e mais
equipamentos de segurança - quem sabe não venha finalmente um sensor de
estacionamento e um ADAS no horizonte.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/iBenkcldp6w?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Maverick híbrida 2024: testamos o consumo da picape na cidade

Fundada em 1903 por Henry Ford e mais 11 investidores, a Ford Motor Company teve a responsabilidade de tornar o automóvel um bem de consumo alcançável para grande parte da população mundial.

Com desenvolvimento da revolucionária linha de montagem, a produção de veículos, que até então era manual e artesanal, passou a ser um processo otimizado, passando a ter uma grande redução de  custos de montagem, o que foi refletido num preço acessível para o consumidor final.

O veículo maiS emblemático da Ford é o Model T. Considerado o primeiro “carro do povo”, chegou a deter 57% do mercado mundial de automóveis, impactando para sempre a indústria com seu método de produção e suas inovações mecânicas. 
A marca também é produz a picape F-150, veículo mais vendido dos EUA há 35 anos, e o GT40, que venceu as 24 Horas de LeMans 4 anos seguidos sobre a dominante Ferrari, e o muscle car Mustang, modelo mais emblemático da cultura americana..

A Ford foi a  primeira montadora a se instalar oficialmente no país, em 1919, importando peças do Ford T para montá-lo aqui. O primeiro veículo 100% nacional foi o Galaxie, lançado em 1967. Em seguida vieram, o Corcel, e o Maverick. 

Em 1983 foi lançado o Escort, e em 1987 foi criada a Autolatina, uma joint-venture entre a Ford e a Volkswagen, que deu origem ao Verona e ao Versailles, clones de carros da Volkswagen, o que fez muito mal à imagem da marca. Hoje ela é a 5° marca em número de vendas no país, e seus principais veículos são o Ka, o Fiesta e o Focus, o hatch médio mais vendido aqui, e no resto do mundo também.


Ford Pampa 1996 - Ficha Técnica

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