Novo VW Polo Track: 5 ótimas sacadas e 5 mancadas do sucessor do Gol

Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência
Renan Bandeira
Por
07.02.2023 às 12:50
Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência

O VW Polo Track 2023 é um dos principais lançamentos deste ano no mercado nacional. O novo hatch de entrada da marca já está nas lojas da rede custando R$ 79.990 - faixa de preço que o VW Gol atuava antes de sair de linha -, e até ganhou edição limitada de estreia, chamada 1st Edition, com pintura de Gol e novos detalhes de acabamento.

A Mobiauto contou em primeira mão que o valor básico do modelo é na verdade R$ 79.090, visto que a linha 2023 inclui um pacote opcional de R$ 900, chamado Media Plus II, que acrescenta rádio, tomada USB tipo C, computador de bordo, volante multifuncional, quatro alto-falantes e antena de teto.

Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência

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De série, o novo Polo Track terá lista de equipamentos enxuta e será mais barato que os rivais Peugeot 208 Like 1.0, Chevrolet Onix 1.0 e Hyundai HB20 Sense 1.0, sendo mais caro que o Fiat Argo 1.0 e os Citroën C3 Live e Live Pack 1.0. 

A carta na manga é o visual diferente da nova linha do Polo, com traços que remetem ao hatch antes da atualização visual, e que adota uma pegada mais jovial, como vocês podem ver em detalhes no vídeo abaixo.

O novato traz boas qualidades para tentar fazer o mesmo sucesso do VW Gol, mas também alguns vacilos que podem fazê-lo perder alguns clientes para a concorrência. A Mobiauto conheceu o veículo em uma concessionária autorizada, e conta agora cinco sacadas e cinco mancadas do Polo Track.

Cinco detalhes em que o VW Polo Track poderia melhorar:

Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência

  1. Regulagem do volante: assim como toda a linha do novo Polo, o Track não conta com regulagem de altura e profundidade da coluna de direção. Sem isso, o ajuste para alinhar a posição ideal do componente fica comprometida, e o único item que pode ajudar nisso é o banco, que pode ser regulado em altura e profundidade. 
  2. Manta do capô: este item nem sempre recebe a devida importância, mas é um dos responsáveis por amenizar o ruído do motor e aumentar o conforto dentro da cabine. Além disso, não deixa que o calor da usina tenha contato direto com o capô, mantendo a vida útil da tinta do local.
  3. Falta multimídia: desde a versão mais básica do novo Polo, a Volkswagen já oferece um sistema multimídia. No caso da 1.0 MPI, claro, não é a VW Play de 10 polegadas, mas a Composition Touch. No Polo Track, o comprador terá apenas o rádio, que entra no pacote opcional Media Plus 2, que cobra R$ 900 a mais no valor final do veículo - como já explicamos acima.
  4. Abertura do porta-malas: não adianta procurar por um botão na tampa do porta-malas para abrir o compartimento, você não vai encontrar. O acesso ao local se dá por botão, seja na chave do veículo ou no console central. Ter o acionamento em dois locais facilita, mas para o uso diário um botão na tampa traseira seria muito útil.
    Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência
  5. Banco traseiro com rebatimento simples: desde a versão mais barata, o novo Polo tem rebatimento e o banco traseiro é bipartido. No Polo Track, o banco também tomba, mas é mais simples e não tem recorte, sendo uma peça única. Com isso, se precisar carregar algo que supere a capacidade do porta-malas, não poderá levar nenhum passageiro traseiro.

Leia também: Exclusivo: VW Polo Track terá consumo pior e será mais alto que o MPi

Cinco pontos muito positivos do VW Polo Track:

Modelo chegou às lojas e terá missão difícil no mercado, mas é um sucessor mais atualizado que o Gol e tem boas virtudes para derrotar a concorrência

  1. Plataforma: ele chegou ao mercado para substituir o Gol, mas seu projeto é bem mais atualizado. A boa plataforma MQB-A0, mesma usada por T-Cross, Nivus e Virtus, é mais segura, tem aços leves na estrutura e é atualizada o suficiente para receber novos itens, e cumprir com as novas normas de segurança. Além de, claro, já oferecer quatro airbags.
  2. Motor e consumo: construído e vendido há bastante tempo pela marca, será mais fácil de encontrar peças em uma eventual necessidade. Não só isso, com três cilindros, o 1.0 rende até 84 cv de potência e 10,3 kgfm de torque, sendo o mais potente da categoria, e entregando um bom consumo - embora seja pior que o do MPI.
    Cidade: 9,3 km/l com etanol 13,5 km/l com gasolina
    Estrada: 10,5 km/l com etanol e 15 km/l com gasolina
  3. Porta-malas: entre os hatches compactos, o Polo Track tem um dos melhores porta-malas da categoria, empatado com Fiat Argo, o novo Polo e o Hyundai HB20, e perdendo apenas para o C3. São 300 litros de capacidade no compartimento, que é todo revestido em carpete e tem formato quadrado, que facilita o posicionamento de malas e o encaixe de mais itens para uma viagem, por exemplo.
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  4. Visual: o design do Polo Track é bem parecido com o do Polo convencional antes da atualização visual, mas com o farol que tem máscara escurecida, as calotas em grafite, lanternas também escurecidas e acabamentos em preto na capa dos retrovisores externos e maçanetas internas, o modelo tem pegada bem mais jovem que o novo Polo na 1.0 MPI. 
  5. Espaço interno: contra Fiat Argo, Hyundai HB20, Chevrolet Onix, Peugeot 208 e Citroën C3, que têm preços parecidos com o do Polo Track nas versões de entrada, o Volkswagen é o que tem o melhor entre-eixos, e isso impacta diretamente no espaço interno. São 2.566 mm nessa dimensão e com um envolvente do painel inteiramente recuado, o habitáculo é mais espaçoso que dos rivais. 

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