Novo Renault Sandero terá motores mais fortes no Brasil que na Europa

Já apresentada na Europa, terceira geração ainda demora a chegar. Mas virá mais potente.
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30.09.2020 às 22:21 • Atualizado em 29.05.2024
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Já apresentada na Europa, terceira geração ainda demora a chegar. Mas virá mais potente.

A Dacia, marca romena subsidiária da Renault, apresentou nesta semana a terceira geração da família Sandero, Logan e Sandero Stepway (no Brasil já emancipado para Stepway). O visual dos três já havia sido antecipado, e chamou a atenção por lembrar muito o de Volkswagen Polo e Chevrolet Onix em alguns aspectos.

Agora, foi a vez de a fabricante revelar o interior e alguns detalhes de motorização e pacote de equipamentos dos compactos, que estão consideravelmente mais largos e ganharam ar de modelos premium.

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Já apresentada na Europa pela Dacia, terceira geração da família de compactos ainda demora a chegar aqui, mas virá com mais potência e ares de carro premium

Construída sobre a plataforma modular CMF-B, a mesma do Renault Clio V europeu, a nova geração está prestes a ganhar as ruas do Velho Continente, mas ainda deve demorar um bocado para chegar ao Brasil. Por aqui, o lançamento não acontecerá antes de 2022.

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Se serve de consolo, a engenharia local da Renault já trabalha no desenvolvimento dos modelos, cujos códigos de projeto são XJF (Sandero), XJI (Logan) e B-Cross (Stepway). O colega Kléber Silva, do @kdesignag, já preparou projeções dos modelos ostentando o emblema em losango da marca francesa.

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Outra boa notícia para nós é que os motores do trio brasileiro, a ser produzido em São José dos Pinhais, deverão ser bem mais potentes que os do europeu. Mas sobre isso falaremos mais adiante.

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Como dissemos no segundo parágrafo, o novo Sandero ganhou impressionantes 11,5 cm de largura, saltando de 1.733 para 1.848 mm. “Culpa” dos para-lamas proeminentemente abaulados, especialmente na parte traseira.

Já o ganho de comprimento foi de 3,9 cm, para 4.099 mm. O de entre-eixos ficou na casa de 1 cm, indo de 2,59 para 2,60 m. E o volume do porta-malas passará de 320 para 328 litros. A altura foi reduzida em 1 cm, graças à nova angulação da coluna A. 

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Só que esse dado não será igual no compacto brasileiro em relação ao europeu. Afinal, certamente por aqui o vão livre do solo será maior do que os 13,3 cm declarados para o novo Sandero gringo. Já o Stepway romeno alcança 17,4 cm.

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No caso do Logan, são 4.396 m de comprimento (+4,7 cm), 2,64 m de entre-eixos (+1 cm) e 13,5 cm de altura livre do solo, além de 528 litros de capacidade no bagageiro (ante 510 l do sedan atual). Já o tanque de combustível será mantido sempre nos mesmos 50 litros atuais.

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Na parte de tecnologia, os novos Sandero, Logan e Stepway se notabilizam pelo conjunto óptico de LED. Só os faróis terão um aumento de 37% no alcance e de 9% na largura do facho. E, de acordo com a Dacia, a carroceria será construída com aços de maior rigidez.

Na Europa, o trio virá equipado com seis airbags, chamada emergencial automática em caso de acidentes, frenagem autônoma emergencial, alerta de ponto cego e assistente de estacionamento. 

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Todos esses itens podem ser aguardados no Brasil, assim como a central multimídia destacada no painel, o volante de quatro raios e as rodas de liga leve aro 15 que lembram muito às dos novos Onix e Onix Plus. Já o Stepway ostenta um jogo de 16 polegadas mais estiloso, com raios em forma de Y e acabamento bicolor diamantado.

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Na Europa, pelo menos o Logan também oferecerá suporte para celular no painel, à la Polo, e mesinhas acopladas aos bancos dianteiros para os passageiros da fileira traseira, mimo que remete à extinta Chevrolet Meriva.

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Já o suporte que usa o celular como sistema de entretenimento no painel, tal qual o Live On do Fiat Mobi, dificilmente deve aportar por aqui. O mais provável é que haja central com tela tátil nativa em todas as versões. Enquanto isso, os comandos do ar digital são conhecidos do novo Duster e devem ser aproveitados pela nova família Sandero.

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Já apresentada na Europa pela Dacia, terceira geração da família de compactos ainda demora a chegar aqui, mas virá com mais potência e ares de carro premium

Agora, sim, falemos dos motores. Para os europeus serão oferecidos o 1.0 SCe (três-cilindros a gasolina) de 65 cv, o 1.0 TCe (turbo a gasolina) de 90 cv e o TCe bicombustível (turbo a gasolina ou GNV) de 100 cv. Eles serão aliados a câmbio manual de seis marchas ou CVT.

Aqui os brasileiros levarão vantagem, pois o nosso 1.0 SCe aspirado será flex e com 82 cv de potência com etanol. Nas versões de topo, o 1.0 TCe será flex e, segundo apurações da Mobiauto, terá 110 cv. Há chances de que o propulsor 1.6 quatro-cilindros de 120 cv seja mantido, especialmente no Stepway.

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É possível, ainda, que a Renault utilize o 1.3 TCe (turbo flex de 150 cv) numa hipotética variante RS do novo Sandero, mas não há tantas chances assim de a versão esportiva ser mantida em linha na virada de gerações.

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