Novo Chevrolet Tracker será baseado no Hyundai Creta; entenda

Segundo agência de notícias, nova geração do SUV será derivada do intercâmbio entre as marcas
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23.03.2025 às 12:32 • Atualizado em 24.03.2025
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Segundo agência de notícias, nova geração do SUV será derivada do intercâmbio entre as marcas

O acordo firmado entre a General Motors e a Hyundai no final de 2024 para viabilizar o intercâmbio de modelos entre as fabricantes pode gerar um novo SUV para o mercado brasileiro, de acordo com a agência de notícias Reuters.

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O acordo prevê que a Hyundai forneça vans comerciais produzidas na Coreia do Sul para a GM vender com a logomarca da Chevrolet. A fabricante norte-americana, por sua vez, permitirá que a Hyundai produza uma picape média baseada na Chevrolet Colorado, variante mais sofisticada da S10 comercializada nos Estados Unidos.

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A parceria entre as fabricantes também propõe o fornecimento de automóveis. De acordo com fontes consultadas pela Reuters, esse intercâmbio poderia gerar no Brasil um novo SUV compacto da GM baseado no Hyundai Creta, fabricado em Piracicaba (SP).

Caso esse modelo saia do papel, ele poderá não apenas substituir o atual Chevrolet Tracker, mas também iniciar a substituição da atual linha de carros da marca baseados no projeto desenvolvido pela joint-venture formada pela GM e a SAIC na China.

No país asiático, esses modelos não fizeram o sucesso esperado. O Onix teve a sua produção encerrada em 2023, enquanto a fábrica que produz o Tracker está perto de ser desativada.

Além do novo SUV, a GM poderá utilizar também as plataformas de carros médios da Hyundai para ampliar a oferta de modelos dessa categoria na América do Sul, informa uma das fontes da Reuters. Essa estratégia viabilizaria para a GM o desenvolvimento de novos veículos movidos somente a combustão e híbridos.

Consultada pela Reuters, a GM declarou apenas que “ambas as empresas seguem explorando potenciais áreas de colaboração”. A Hyundai também não deu detalhes da negociação, mas afirmou que não há nada concluído, mas que as fabricantes estão explorando acordos em “áreas estratégicas importantes”.

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