Nova lei promete reduzir taxa de juros no financiamento de carro
O Congresso Nacional aprovou no começo deste mês a nova lei do marco legal de garantias de empréstimos. A proposta segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta promete tornar mais fácil a execução extrajudicial, a fim de agilizar a recuperação de bens móveis (automóveis, motos e caminhões) de pessoas físicas e jurídicas com financiamentos inadimplentes.
Segundo o texto aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado, instituições financeiras poderão usar medidas extrajudiciais para recuperar crédito por meio de cartórios, e fazer propostas de desconto por intermédio de tabelionatos de protesto. Além disso, os contatos com os credores poderão ser feitos através de aplicativos como o WhatsApp.
Você também pode se interessar por:
- Por que o novo carro popular é tiro na cabeça do consumidor
- Maior taxa de juros do mundo corrói indústria de carros no Brasil
- Carro por assinatura: quando ele é mais vantagem do que comprar um
- Nova medida do governo deixará carros mais beberrões
Especificamente falando sobre o setor automotivo, uma das possibilidades da nova lei será o uso da execução extrajudicial para recuperar dívidas ligadas a veículos automotores alienados fiduciariamente. Os procedimentos serão realizados perante os Detran estaduais, por meio de empresas especializadas em registro centralizado.
Também será possível que um imóvel sirva de garantia para mais de um empréstimo. A principal consequência dessas medidas deve ser a tendência de queda nas taxas de juros de financiamentos, além da estimular uma maior oferta de crédito. Porém, este será um movimento de adaptação e não ocorrerá em curto prazo.
Em 2023, o mercado automobilístico está crescendo mais do que as projeções iniciais. Segundo a Anfavea, as vendas devem aumentar 6% na comparação com 2022, enquanto em janeiro deste ano a previsão era de 4%.
O fechamento deste ano deve chegar a 2,2 milhões de unidades (veículos leves e pesados). Ainda assim, os estoques nas fábricas e concessionárias subiram de 37 para 40 dias, ainda dentro da normalidade, de acordo com a entidade.
Vendas de veículos elétricos subiram de 0,4% para 1% do total em setembro, como reflexo do bom desempenho do BYD Dolphin. Porém, no acumulado dos nove meses deste ano a participação caiu de 0,6% para 0,5%, indicando que o hatch chinês tirou vendas de outros modelos, enquanto o mercado específico até recuou.
Já os números de produção deste ano foram revisados de mais 2,2% para 0% de crescimento frente a 2002, em razão da forte queda de 12,7% das exportações. Ao mesmo tempo, o volume de veículos leves vendidos por financiamento no Brasil em 2023 é baixo: apenas 34% ou pouco mais de um em cada três veículos comercializados.
Especialista Automotivo
Outras notícias
- Novidades sobre carros
Novo Honda WR-V: o que estão falando do SUV que será feito no Brasil
- Novidades sobre carros
Novo Toyota Corolla Cross 2025: quais itens o SUV ganhou
- Novidades sobre carros
Chery Tiggo 9 PHEV é revelado na China e indica chegada ao Brasil
- Novidades sobre carros
Conheça o Toyota Vitz, rival do Renault Kwid que não será vendido no Brasil
- Novidades sobre carros
BYD revela esportivo com jeitão de Dolphin bombado
- Novidades sobre carros
Como as picapes vão garantir sobrevida ao diesel após invasão dos SUVs híbridos
- Novidades sobre carros
Novo Hyundai Creta: como será o sistema híbrido do SUV no Brasil
- Novidades sobre carros
Novo Peugeot 2008 começa a ser fabricado; Stellantis promete mais seis lançamentos
- Novidades sobre carros
BYD confirma chegada da picape Shark no segundo semestre