MotoGP não terá mais motos de 1.000 cc a partir de 2027
A MotoGP, principal categoria de motovelocidade do mundo, anunciou as principais mudanças que ela receberá a partir de 2027, quando haverá uma renovação em diversas áreas do regulamento da competição. Entre os pontos mais polêmicos, está o downsizing dos atuais motores de 1.000 cc para 850 cc.
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De acordo com o comunicado da competição, o diâmetro máximo dos cilindros da próxima geração de motores será reduzido de 81 mm a 75 mm. A categoria, de fato, afirma que os motores menores acarretarão em velocidades máximas mais baixas. Não há uma estimativa de quanto será essa redução, mas só para se ter uma ideia, em 2022, Jorge Martín atingiu os 363,6 km/h em cima de sua Ducati pela equipe satélite da marca italiana, a Prima Pramac Racing, durante o GP de Mugello, na Itália.
Contudo, o menor fôlego dos motores vai contribuir para a sustentabilidade da categoria, aumentando a quilometragem que os motores suportarão ao longo da temporada. O número de propulsores permitidos por ano, inclusive, vai reduzir de sete para seis. Ainda nesta seara, a partir de 2027, todas as motos da categoria serão abastecidas somente com combustíveis sustentáveis, subindo dos atuais 40% para 100%, e os tanques das motos vão reduzir de 22 litros para 20 litros (sendo 11 litros o volume máximo permitido nas corridas Tissot Sprint).
A aerodinâmica das motos também promete ser simplificada, sendo a asa dianteira reduzida em 50 mm e a altura máxima da asa traseira passará de 1.250 mm para 1.150 mm. O peso da moto também vai passar por um regime, passando de 157 kg para 153 kg.
A última das principais mudanças será o banimento de todo e qualquer recurso de ajuste de altura das suspensões (o conhecido “holeshot”). Segundo a organização da competição, isso ajudará na segurança dos pilotos, ao mesmo tempo que aumenta a importância da habilidade na hora de controlar a moto.