Kawasaki aposta em “cavalo a hidrogênio” para encarar off road
Talvez seja possível argumentar que, não fossem os cavalos, o ritmo da evolução das civilizações humanas seria muito mais lento. Não só eles serviram para ajudar os humanos a desbravar terras sem fim, como até hoje são o parâmetro para determinar quão forte é um motor. Por isso mesmo há quem, hoje, acredite que eles não foram só a solução do passado, mas ainda podem ser no futuro. Só que não exatamente do mesmo jeito.
A Kawasaki está entre quem veja nos cavalos a resposta ideal ao menos para um tipo de mobilidade: a do fora de estrada. A empresa japonesa está trabalhando em um conceito de um robô com quatro “pernas” para o uso off road. Batizado de Corleo, o “cavalo” robótico ainda está em fase inicial do conceito e, caso seja realmente produzido, deve surgir apenas em meados de 2050.
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De acordo com com o site oficial do projeto, o Corleo é um “veículo de mobilidade pessoal para o off road revolucionário, que oferece excelente capacidade off road, impulsionado por quatro pernas, juntamente com a dinâmica e estabilidade das motocicletas da Kawasaki”. As pernas seguem os mesmos tipos de articulação que os presentes em cavalos (ou qualquer quadrúpede), incluindo “patas”, e, obviamente, podem se mover de maneira independente umas das outras.
O piloto (ou cavaleiro?) monta no “cavalo” robótico como se fosse em um de verdade e coordena seus movimentos com uma espécie de guidão bipartido ao meio. Ainda há um painel digital que mostra as informações tais quais de qualquer outro veículo (velocidade, navegação, etc.).
Para movimentar o “cavalo”, a Kawasaki imagina um motor de 150 cc movido a células de hidrogênio, instaladas na parte de cima das “coxas” das pernas de traseiras. Cada perna possui um motor elétrico, que é abastecido pela eletricidade gerada pelo hidrogênio. A marca não divulgou quantos cv de potência o “cavalo” teria.
No Youtube há um vídeo vislumbrando os cenários nos quais o Corleo seria mais bem aproveitado para explorar seus caminhos. O vídeo é feito de computação gráfica, reforçando o fato de que o projeto, de fato, ainda está em fase bastante embrionária.