Estes são os 4 carros que a BYD fabricará no Brasil

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Estamos falando do Dolphin, carro que mudou o patamar de preços/conteúdo entre os elétricos no país, além dos utilitários Song Plus, Song Pro e o Yuan Plus. Antes de conferir o que cada um deles oferecem, vale lembrar que a marca chinesa vem numa política agressiva de preços para os modelos comercializados atualmente.

Dolphin

O BYD Dolphin é vendido em duas versões, com preços entre R$ 149.800 e R$ 179.800, enquanto o SUV elétrico Yuan Plus sai por R$ 229.990 – mesmo valor de tabela para o Song Plus. Ambos tiveram recentemente uma redução de R$ 40 mil.

Começando por ele, o BYD Dolphin, o carro que ditou o novo patamar de preços de veículos elétricos no mercado brasileiro. Foi ele o ‘culpado” pela concorrência reduzir os preços de forma drástica, já que seu custo x benefício acabou virando referência no mercado nacional.

Com comprimento de Chevrolet Onix e espaço interno do Corolla, o novo Dolphin promete ser ainda mais competitivo quando for feito no Brasil. Ele tem 4.125 mm de comprimento, 2.700 mm de entre-eixos,1.770 mm de largura e 1.570 mm de altura, enquanto o porta-malas tem capacidade para 345 litros – volume próximo ao de SUVs compactos.

A versão mais em conta tem um motor elétrico que entrega São 94 cv e 18,3 kgfm de torque, cuja bateria de fosfato de ferro e lítio tem 42 kWH para garantir uma autonomia de 291 km no padrão do Inmetro. Já o recém-lançado Dolphin Plus apela para um conjunto mais forte, com 204 cv e 31,16 kgfm de torque, o que garante uma arrancada de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos.

Yuan Plus

A BYD oferece uma política interessante desde que lançou ao mesmo tempo o elétrico Yuan Plus e o híbrido plug-in Song Plus com o mesmo preço, à época por R$ 269.990. Com isso o consumidor acaba contando com duas opções diferentes de motorização e proposta num SUV pelo mesmíssimo preço.

A estratégia parece que deu certo, já que hoje temos 780 unidades do Yuan Plus vendidas ao longo de 2023. Um pouco menor que o Song Plus, o Yuan Plus tem 4.455 mm de comprimento, 1.875 mm de largura e 1.615 mm de altura, 1.615 mm, enquanto o entre-eixos fica em 2.720 mm. O porta-malas é razoável para o seu porte: 440 litros.

Seu design da carroceria pode até passar mais despercebido, mas o SUV capricha mesmo é no interior, que traz soluções bem engenhosas e criativas. Para se ter ideia, ele traz as cordas das portas laterais que podem emitir notas musicais, enquanto as maçanetas internas ficam no topo dos alto-falantes. Sob o capô, traz um motor elétrico de 204 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto a bateria de 60,5 kWh garante autonomia máxima de 423 km no ciclo do Inmetro. 

Song Plus

Eis aqui um dos SUVs híbridos plug-in mais vendidos do Brasil:  BYD Song Plus. No acumulado de vendas até setembro, o utilitário teve nada menos do que 3.166 unidades comercializadas. Além de ser uma opção ao elétrico Yuan Plus, ele tem porte maior e acaba atendendo quem busca uma autonomia melhor para rodar mais em rodovias e estradas Brasil afora.

O BYD Song Plus tem 4.705 mm, o que na prática é um pouco menor que um Jeep Commander (que tem seus 4.769 mm), mas tem 1.890 mm de largura e 1.680 mm de altura, enquanto e entre-eixos de 2.765 mm. O porta-malas fica em bons 574 litros de capacidade, o que é mais do que suficiente para um veículo familiar.

Sua motorização híbrida plug-in combina o motor 1.5 aspirado de 110 cv e 13,7 kgfm a outro elétrico de 179 cv e 32,2 kgfm de torque que, combinados, entregam uma potência de 235 cv. Um de seus destaques é a sua autonomia, que pode facilmente alcançar os 1.000 km com um tanque. Sem dúvidas é um dos modelos que terão ainda mais sucesso quando com a nacionalização.

Song Pro

Irmão de plataforma do Song Plus e ainda indisponível para o mercado brasileiro, o Song Pro deve ser lançado no Brasil em 2024, e também será produzido na planta baiana. Com carroceria de SUV convencional, o Song Pro se diferencia do Song Plus, que traz um visual mais próximo de SUV cupê.

Suas vantagens passarão pelo conjunto atualizado para entregar mais potência e torque, além de uma bateria maior, o que deve garantir a ele uma autonomia em modo elétrico superior ao Song Plus.

O motor 1.5 16V de quatro cilindros e ciclo Atkinson, que entrega 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, continuará sem mudanças. Quem virá atualizado será o motor elétrico posicionado sobre o eixo traseiro, que aumentará sua potência de 179 cv para 197 cv, enquanto o torque subirá de 32,5 kgfm para 33,1 kgfm.

A potência combinada ainda não divulgada na China, mas espera-se algo na casa dos 260 a 270 cv. O câmbio é sempre automático do tipo e-CVT e a aceleração de 0 a 100 km/h deve ocorrer em menos de 8 segundos, contra 8,5 s do Song Plus DM-i – esse já vendido por aqui.

Seja como for, a BYD apostará alto no Brasil e não há dúvidas que a gama de veículos deverá incomodar ainda mais a concorrência quando passarem a ter produção local.