Entenda por que o Fiat 500 não será só elétrico e terá versões híbridas
Apesar do crescimento do mercado de elétricos, há ainda quem relute em comprar um veículo do tipo. Com essa desconfiança dos consumidores, o movimento das marcas repensarem se suas gamas terão apenas veículos elétricos está se tornando comum. Agora, depois de Chevrolet, Bentley e Aston Martin, chegou a vez da Fiat passar por isso.
Isso porque, na Europa, a fabricante já começou a repensar sobre o Fiat 500. O modelo é vendido em duas gerações distintas na Europa. A mais antiga a combustão, enquanto a atual geração, também vendida no Brasil, é comercializado apenas como elétrico. No entanto, esse cenário deve mudar.
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Todavia, o 500 a combustão não irá mais se enquadrar nas normas de segurança da Europa a partir de julho. E o dinheiro que a Fiat gastaria para realizar as adaptações híbridas foi escolhido para investir no Panda, que por aqui deverá chegar como um Argo SUV.
Por outro lado, o 500e não bateu as expectativas da marca italiana, com vendas aquém do esperado. Uma das provas do baixo desempenho vem do estudo da Data Force, que revela o total de vendas do hatch na Europa. Ao todo foram 104 mil vendas no último ano, sendo que 62 mil emplacamentos foram da versão elétrica.
Com essa situação, a Fiat se viu obrigada em realizar alguma atualização no modelo. E segundo informações divulgadas pelo Auto News, o atual Fiat 500 ganhará um motor a combustão, adicionando versões híbridas à gama.
O novo conjunto híbrido passará a ser construído na fábrica Mirafiori em Turim, juntamente com a versão elétrica. Já a produção da versão a combustão se mudará para a Argélia, já que será vendida exclusivamente no continente africano.
O motor escolhido para tornar o Fiat 500 híbrido é um velho conhecido do brasileiro: o 1.0 Firefly de 70 cv de potência. Contudo, toda essa mudança, quase que forçada, deverá demorar para chegar ao mercado. Segundo a publicação, o 500 híbrido chegará somente em 2026.
Jornalista Automotivo
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