Confirmado: Fiat Grande Panda será o substituto do Argo no Brasil
O Fiat Grande Panda será o próximo grande lançamento da marca no Brasil. A expectativa é de que o produto seja apresentado por aqui no próximo ano, para ser mais um dos SUVs da fabricante italiana - que já tem Pulse e Fastback.
Ainda não se sabe como chamará por aqui, nem mesmo se será chamado de SUV - embora tenha as características de um. Afinal, o modelo terá porte parecido com o do Fiat Pulse, e pode ser vendido como um hatch de atitude SUV, como acontece com o C3 Hatch no Brasil.
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As previsões de nomes estão em próprio Grande Panda, Fiat Uno ou manutenção da assinatura Argo - esta a última a mais improvável.
Isso porque o CEO global da Fiat, Olivier François, afirmou que o o Grande Panda "chegará ao Brasil depois [da Europa], como um substituto do Argo, que ainda não está no fim de seu ciclo de vida."
O fato de não estar no "fim de seu ciclo de vida" mostra que o Argo não morrerá logo após a chegada do Grande Panda. O hatch receberá mais um tapa no visual ainda este ano, e terá mais meses de vida até passar o bastão para o novo produto.
Vale lembrar que o Grande Panda mede 3,99 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,57 metro de altura e 2,54 metros de entre-eixos, além de comportar 361 litros de porta-malas.
Na Europa foi apresentado com painel de instrumentos digital de 10” em todas as versões. Na configuração de entrada, o modelo não tem central multimídia, mas utiliza uma espécie de suporte de celular para que o aparelho faça as funções ada central. Algo semelhante com o que ocorria no Fiat Mobi aqui no Brasil em seu lançamento. As demais configurações contam com a central multimídia de 10,25 polegadas.
Ele é equipado pacote ADAS completo. Portanto, espera-se no mínimo controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência, sensor de ponto cego e auxiliar de manutenção em faixa.
Quanto ao catálogo de opções, é vendido em versões com conjunto híbrido e tem ainda configuração elétrica. No primeiro caso, estamos falando de um motor 1.2 turbo de 100 cv de potência a um sistema elétrico de 48V, acoplado a uma transmissão eDCT de dupla embreagem com seis marchas.
Já as versões elétricas são mais potentes, trabalhando com um motor elétrico de 113 CV. As baterias são de 44 kWh, garantindo autonomia de 320 km segundo o ciclo WLTP.
Para o Brasil, podemos esperar pelo uso do motor 1.0 turbo flex de 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Caso seja híbrido, o sistema será o mesmo de Pulse e Fastback, do tipo 12V, com acionamentos em saídas de semáforo e arrancadas.
Por Renan Bandeira
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.