5 tecnologias automotivas que não deram certo

As ideias foram inovadoras, porém, na prática, é melhor pensarem que elas nunca existiram
LF
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14.03.2024 às 06:05
As ideias foram inovadoras, porém, na prática, é melhor pensarem que elas nunca existiram

Em todos os ramos são apresentadas inovações ano a ano. No setor automotivo, não é diferente. No entanto, nem sempre novas ideias vêm para somar, e acabam até dificultando a vida dos usuários ou proprietários dos veículos.

A Mobiauto já trouxe uma lista de modelos que forampioneiros em tecnologia aqui no Brasil, com itens que hoje parecem convencionais - já que alguns deles são até obrigatórios hoje em dia. E agora vamos apresentar tecnologias e sistemas que foram apresentado por aqui como uma grande inovação e que não deram tão certo assim.

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Volante Citroën C4

Aqui temos uma das inspirações dessa lista. Em 2006, a Citroën implementou na linha do C4, um volante onde a região central não girava. Ou seja, o cubo era fixo e apenas o raio do volante é que girava livre. Os comandos, acompanhavam a central fixa do volante, o que dificultava alguns acionamentos.

O sistema ganhava destaque no material publicitário do veículo na época de seu lançamento, mas o item nunca ganhou o coração dos brasileiros. Até hoje em redes sociais torcem o nariz para o sistema.

Motor Tetrafuel

Também em 2006, a Fiat lançou o motor Tetrafuel. Especialmente para o Siena, a ideia era bem simples, o modelo vinha de fábrica com capacidade para rodar com quatro combustíveis diferentes, etanol, gasolina brasileira (com 25% de etanol), gasolina pura (padrão em outros países da América Latina), além de Gás Natural Veicular (o GNV).

O Siena foi o único modelo que recebeu a tecnologia, que basicamente era um truque para se chamar de Tetrafuel – afinal, o motor flex já está preparado para rodar com gasolina. E durou bastante sua vida por aqui, tanto que o motor Tetrafuel ficou disponível para o sedan até 2016, quando o Siena saiu de linha.

Seu público-alvo era taxistas (aplicativos de carona ainda não eram tão difundidos). A tecnologia até funcionava, mas o brasileiro não aceitou tão bem a ideia, e o Siena Tetrafuel passou longe de fazer sucesso como as outras versões do modelo.

Veloster três portas

O Hyundai Veloster foi lançado por aqui em 2011, e trazia uma novidade um tanto ousada para o nosso mercado: três portas - sendo duas na frente e mais uma para o banco traseiro, localizada do lado direito.

Apesar de ser uma inovação, o carro que possuía um motor com 128 cv de potência e 16,1 kgfm de torque, não conseguiu emplacar, e em 2014 o modelo já saiu de linha. Afinal, deixar de oferecer uma porta não tornava o veículo prático para embarques e desembarques e a ideia não pegou. No mercado de seminovos e usados então...

Câmbio automatizado de embreagem única

Por muito tempo no mercado brasileiro, alguns modelos utilizavam câmbios automatizados de embreagem única. Foi um boom e quase todas as montadoras adotaram o sistema. Basta lembrar dos Dualogic, iMotion, Easy’r, Easytronic, por exemplo

Os maiores problemas desses câmbios eram os trancos que a transmissão dava nas trocas, causando desconforto ao motorista. Além da menor durabilidade em comparação aos câmbios automáticos. No fim das contas, todas as marcas desistiram da tecnologia, e hoje os carros não têm tanto busca entre seminovos e usados.

Comandos Touch VW

Outro item que não caiu nas graças dos brasileiros é o acionamento touchscreen no volante dos Volkswagen. Primeiramente, com a intenção de trazer modernidade e tecnologia, a fabricante alemã aplicou em seus comandos no volante para tentar facilitar o uso do motorista – mas não deu certo.

Os comandos muitas vezes eram acionados sem intenção, o que gerava confusão para os motoristas. Devido a isso, a Volkswagen voltou atrás em 2022 sobre esse sistema, e passou a utilizar só comandos por botão físico novamente.

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