Hatch desembarcou no Brasil em 1995 importado e em sua terceira geração 

Lançado no exterior em 1976, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/fiesta-hatch/2012" target="_blank">Ford Fiesta</a> é um sucesso pelo mundo
todo, bastante elogiado por sua dirigibilidade e eficiência. No Brasil,
desembarcou ainda importado em 1995 em sua terceira geração, e a partir de
1996, passou a ser fabricado no país, já em sua quarta geração.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fox-era-o-voyage-com-2-762-modificacoes-para-exportacao/4566?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Fox era o Voyage com 2.762 modificações para exportação</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-mille-elx-o-primeiro-1-0-nacional-com-ar-condicionado-inteligente/4518?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Uno Mille ELX: o primeiro 1.0 nacional com ar-condicionado inteligente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-logus-foi-o-ultimo-da-parceria-com-a-ford-e-abriu-caminho-para-o-polo/4470?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Logus foi o último da parceria com a Ford e abriu caminho para o Polo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-sr-estreou-motor-1-6-para-tirar-3-segundos-do-0-a-100-km-h/4421?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette SR estreou motor 1.6 para tirar 3 segundos&nbsp;do&nbsp;0&nbsp;a&nbsp;100&nbsp;km/h</a></li></ul>
A terceira geração (Mk3), codinome BE-13, foi lançada em 1989 e
aumentou ainda mais sua popularidade, em grande parte graças a adoção da versão
5 portas. Essa geração teve o maior tempo de produção do modelo, e foi um dos
mais vendidos no começo dos anos 1990.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352389048" width="250px">

O carro teve diferentes versões, sendo a Popular, Popular Plus, L, LX,
Ghia, 1.6S, XR2i, RS Turbo, RS1800, LA, DL, SX, Azura, Si, Classic, Classic
Quartz, Classic Cabaret, C, CL, CLX, sem contar na versão picape, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/courier/2013/l-1-6-flex" target="_blank">Courier
</a>lançada em 1991 e que também desembarcou por aqui anos mais tarde.

O carburador deu Adeus em 1991, ano que foi incorporada a injeção
eletrônica à linha. Em 1994, chegaram os airbags no volante como item de série,
além de melhorias estruturais e um novo imobilizador para as versões a
gasolina. Neste mesmo ano, a gama de versões no Reino Unido foi simplificada
para apenas: Fiesta, LX, Si (que ganhou novos para-choques e bancos) e Ghia,
com novos retrovisores e novas rodas.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352388216" width="250px">
A geração 4 foi lançada (Mk4) foi lançada em 1995 no exterior, e o
modelo coexistiu na linha de produção com o seu sucessor como "Fiesta
Classic" até 1997. No mesmo ano, o modelo desembarcava no Brasil como
importado, a fim de concorrer com GM Corsa, VW Gol e Fiat Uno Mille ELX (link).


O modelo chegou nas versões 3 e 5 portas, com motor Endura-E 1.3L de 60
cv a 5.000 rpm e 10,3 kgfm de torque a 2.500 rpm, injeção eletrônica monoponto
com módulo eletrônico EEC-IV, e um acabamento bom comparado aos seus
concorrentes. O torque de seu motor era acima da média diante os concorrentes,
e tornava sua condução bastante agradável, além de econômico, com médias de
gasolina de 12,7 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352388266" width="250px">
Confortável, o modelo oferecia como itens de série desembaçador
traseiro, retrovisores com comando interno, calotas, aquecedor, luz de neblina
traseira, relógio digital, vidros verdes, cintos de segurança de 3 pontos
traseiros, ajuste de altura dos cintos dianteiros e barras de proteção no
porta-malas. Como opcionais, o modelo oferecia banco traseiro bipartido, rádio
toca-fitas, ar-condicionado, direção hidráulica, limpador e desembaçador do
vidro traseiro, além das 5 portas. 

Seu porta-malas era o maior do segmento até então, com 240 litros de
capacidade, e sua grande área envidraçada fazia dele o queridinho das manobras
de estacionamento. Pecava no design já ultrapassado, de linhas retilíneas e
pesadas, posição de dirigir bastante baixa, direção muito direta, as vezes se
comparando inclusive a um kart, além do estepe posicionado embaixo do carro,
ocasionando uma manobra muito incômoda quando seu proprietário precisasse
utilizá-lo.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352389230" width="250px">
Com 417 concessionárias em todo o país e socorro mecânico <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford
</a>Assistence, tinha 1 ano de garantia sem limite de quilometragem, ao custo de R$
12.095,00 em abril de 1995, equivalente hoje a R$ 119.799,44 conforme correção
pelo IGPM/FGV. A estimativa da marca era vender 7000 unidades no primeiro ano,
e temos registrados em 2023 exatas 22.466 unidades do modelo de lançamento.

No Brasil, a nova geração chegou junto com a produção nacional em 1996,
dando fim a vida do espanhol vindo de Valência e aumentando ainda mais a
participação no mercado nacional.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352389295" width="250px">
Após um facelift em 1999, o modelo ganhou de vez o coração dos
brasileiros, que o viam como uma opção bastante interessante ante a seus
concorrentes, como VW Gol, GM Corsa, Fiat Palio, Peugeot 206 e Renault Clio,
mas esta é outra história.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/m3nW1UXXVSo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Fiesta 1.3 era espanhol de vida curta no Brasil

A montadora quer lançar seu produto para competir com Hilux e Ranger já em 2025

O mercado de picapes médias parece estar ganhando uma cara
mais chinesa, isso porque a <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Chery </a>confirmou que irá produzir seu próprio concorrente
do segmento. Deste modo, a marca se juntará a sua conterrânea <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>, que a pouco
anunciou a caminhonete Shark, e já está no processo de desenvolvimento do
veículo.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-9-phev-e-revelado-na-china-e-indica-chegada-ao-brasil/4587?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chery Tiggo 9 PHEV é revelado na China e indica chegada ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jaecoo-e-caoa-chery-podem-vender-carros-iguais-no-brasil-entenda/4591?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Jaecoo e Caoa Chery podem vender carros iguais no Brasil; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-caoa-chery-abriu-espaco-para-que-byd-e-gwm-fizessem-sucesso-no-brasil/4600?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como a Caoa Chery abriu espaço para que BYD e GWM fizessem sucesso no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-7-sport-conheca-o-suv-em-48-fotos-exclusivas/4546?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 7 Sport: conheça o SUV em 48 fotos exclusivas</a></li></ul>
O anúncio foi feito na China recentemente e o plano é que o
produto chegue em 2025. O lançamento faz parte do plano da Chery nos próximos
anos, que visa diversificar seu catálogo para os mercados exteriores. Sabe-se
que ela será construída sobre chassi e que o objetivo é alcançar os principais
líderes do segmento. 

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-sera-a-picape-da-chery-para-brigar-com-toyota-hilux-e-chevrolet-s10/4000">Vale lembrar que a Mobiauto já havia trazido a informação</a>
de que a Chery lançaria um produto no segmento de picapes médias em breve. Além
disso, foi comentado até mesmo sobre seu possível visual.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352362827" width="250px">

De acordo com a publicação <a href="https://www.carscoops.com/2024/01/2025-chery-pickup-new-mid-size-truck-revs-up-for-ford-ranger-and-toyota-hilux-showdown/">Carscoops</a>, o veículo deve seguir a linha de
design dos SUVs da marca. Desse modo, deve trazer uma grade diamantada que se
funde aos faróis, como nos<a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x-pro/2025" target="_blank"> Tiggo 5</a>,<a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7/2025" target="_blank"> 7</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-8/2025" target="_blank">8</a>. Mas, ao contrário da linha Tiggo, a
picape deve trazer linhas mais arredondadas nos para choques, capô e paralamas.

&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352362770" width="250px">
Também foi noticiado que o veículo possuiria um vinco
que iria de suas lanternas até suas portas, assim como uma caçamba menor,
visando oferecer o espaço interno próximo de um SUV. 

<h2>Motorização e chegada ao Brasil </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352362503" width="250px">
Já é certa a presença da cabina dupla em seu catálogo, mas
variantes de cabine simples ou estendidas não seriam surpresa. Outras
informações correspondem apenas aos conjuntos motores que serão opções para a
caminhonete, os quais serão a combustão, híbrido plug-in e elétrico. 

É sobre o trem de força elétrico que existem mais
informações, e as informações são de que ele será composto pelo mesmo motor de
800 Volts presente no Exeed Sterra, elétrico de luxo da marca. Mas não para por
aí, serão adicionados motores duplos, os quais farão a picape chegar aos 473 cv
de potência. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352363194" width="250px">
Especula-se que a opção híbrida plug-in virá equipada com o
mesmo propulsor do SUV Traveller da marca Jetour, pertencente a Chery, e que o
propulsor aspirado será um 2.0 com rendimento de 260 cv de potência. 

Dado o sucesso das fabricantes chinesas e das picapes médias
no Brasil, vide a comoção pela BYD Shark que ainda nem foi lançada, é plausível
esperar que o carro chegue ao mercado brasileiro. No entanto, não existe nenhum
tipo de informação acerca do assunto.Projeções: Reprodução/Carscoops<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yl7hYsRfGWs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chery confirma picape média rival de S10 com cara de Tiggo

SUV derivado da Chevrolet S10 ganhou equipamentos e manteve o preço da versão 2024

Terceiro lançamento de um total de seis previstos pela
Chevrolet esse ano, o Chevrolet Trailblazer chega com mudanças para linha 2025.
Mais equipado e com novos assistentes de segurança, o SUV ainda recebeu a nova
frente da S10, além de painel digital e atualização da central multimídia.
Outra mudança é na nomenclatura da versão única do utilitário
derivado da picape. Sai o nome Trailblazer Premier e entra o Trailblazer High
Country, agora a única versão a venda da linha 2025 do SUV, da mesma forma que
a Chevrolet Silverado, mas com o preço mantido em R$ 368.550.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396117" width="250px"><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-tem-desconto-de-r-44-mil-pouco-antes-de-mudar/4370" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet S10 tem desconto de R$ 44 mil pouco antes de mudar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-montana-rs-pede-para-ser-sua-primeira-picape/4095" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: Chevrolet Montana RS pede para ser sua primeira picape</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-hyundai-tera-picape-compacta-no-brasil-contra-montana-e-toro/4126" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Segredo: Hyundai terá picape compacta no Brasil contra Montana e Toro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-anuncia-investimentos-e-confirma-modelos-exclusivos-para-o-brasil/3971" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet anuncia investimentos e confirma modelos exclusivos para o Brasil</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396189" width="250px">
<h2>O que mudou no Chevrolet Trailblazer? </h2>
Derivado da Chevrolet S10, o Traiblazer 2025 conta com
suspensão tipo multilink, diferente do feixe de molas utilizado pela picape. As
alterações ficam mesmo para as bitolas, que foram alargadas, enquanto o SUV
passa a ter um novo conjunto de pneus que, segundo a marca, traz um composto
que propicia melhor consumo, estabilidade em curvas e capacidade de frenagem.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396482" width="250px">
Agora, os dados de consumo apontam para 9,2 km/l na cidade e
11,2 km/l na estrada, números razoavelmente melhores do que a versão 2024, que
fazia 8,2 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada, conforme o Inmetro. A prova de
aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em 9,5 segundos.
Embaixo do capô, o Trailblazer recebe a mesma atualização da
S10 no motor 2.8 turbodiesel Duramax. Com isso, o SUV possui 207 cavalos de
potência e 52 kgfm de torque, 7 cv e 1 kgfm a mais que na versão anterior.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396349" width="250px">
Por dentro, o SUV também recebe o mesmo padrão de acabamento
da picape grande. O painel de instrumentos agora é digital e traz um display de
8 polegadas. A central multimídia recebe a última geração do Chevrolet Mylink e
tem tela de 11 polegadas. Assim como nos últimos lançamentos, a Chevrolet
incluiu carregamento por indução no SUV e portas de carregamento via cabo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396433" width="250px">
Entre o ganho de equipamentos também se destacam partida por
botão e chave inteligente, ar-condicionado digital e faróis de LED. Foram
incluídos os assistentes segurança: alerta de ponto cego e alerta de tráfego
cruzado traseiro.<em style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

Chevrolet Trailblazer 2025 recebe melhorias da S10, mas conserva o preço

Motor 1.6 híbrido do modelo europeu tem mais de 140 cv e consumo de 20 km/l

Apresentado
mundialmente no final do ano passado em sua versão Dacia, o Renault Duster
agora estreia sua configuração com motor híbrido no mercado europeu. O SUV já
aparece em alguns sites europeus da marca francesa e antecipa detalhes do que
poderemos ter no mercado brasileiro. 
Antes
de detalharmos a versão híbrida do novo Duster, vale dizer que em maio do ano
passado a Mobiauto antecipou que a Renault teria um motor 1.6 híbrido flex e
que ele estaria presente na terceira geração do Duster, entre outros SUVs
compactos-médios.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-sucesso-do-renault-kardian-depende-exclusivamente-do-seu-cambio/4560?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: sucesso do Renault Kardian depende exclusivamente do seu câmbio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-duster-muda-tudo-e-da-detalhes-de-como-sera-no-brasil/4070?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Renault Duster muda tudo e dá detalhes de como será no Brasil </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-renault-tera-motor-hibrido-flex-de-145-cv-que-faz-20-km-l/2966?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Exclusivo: Renault terá motor híbrido flex de 145 cv que faz 20 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-o-que-sabemos-sobre-a-segunda-geracao-do-suv/4607?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Peugeot 2008: o que sabemos sobre a segunda geração do SUV</a></li></ul><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1707937169835.renaut-duster-2025-3x4-traseira.jpg" alt="" width="300px">
A
única diferença, obviamente, é que o propulsor 1.6 híbrido usado no novo SUV
vendido no velho continente agora é que ele pode ser abastecido somente a
gasolina, enquanto a variante 1.6 híbrida que ainda chegará no Brasil poderá
beber etanol e/ou gasolina. &nbsp;
Assim
como o Toyota Corolla Cross, o novo Renault Duster que começa a chegar na
Europa se trata de um híbrido pleno (HEV), ou seja, que dispensa a recarga
externa por meio de tomada. O conjunto híbrido é formado pelo 1.6 aspirado de 94
cv associado a dois motores elétricos, sendo um que atua como gerador de
partida e outro de tração com 69 cv e 20,9 kgfm de torque. 
A
potência combinada fica em bons 143 cv no Duster europeu, mas quando a
configuração flex em desenvolvimento no Brasil ficar pronta, estima-se que tal
motor 1.6 híbrido pode chegar na casa dos 145 cv e 150 cv. Mais interessante é
que o consumo pode chegar nos 20 km/litro. 
<h2>O
visual do novo Renault Duster</h2>
Baseado
na nova plataforma CMF-B, que no Brasil traz uma configuração chamada de RGMP
por conta de diferentes ajustes de distância entre-eixos, balanços e bitolas, o
Duster de terceira geração traz um estilo bem interessante. Os destaques são as
formas mais quadradas, os faróis afilados, grade dianteira sem o losango da
Renault e as lanternas em forma de V.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396780" width="250px">
Para
quem tem dúvidas em relação ao seu porte, o SUV conta com 4.343 mm de
comprimento, 1.810 mm de largura, 1.656 mm de altura e 2.657 mm de entre-eixos.
No porta-malas, é possível levar até 472 litros, mas o site turco da Renault
curiosamente aponta um espaço no bagageiro de até 594 litros.
Na
cabine o novo Duster também ostenta linhas mais retas e um estilo mais
minimalista, trazendo painel digital com tela de 7 com grafismo azul diferente
do Dacia Duster e central multimídia com display de 10,1 polegadas voltada para
o motorista. Destaque ainda para o nome Duster em baixo relevo no painel.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1707937189660.renaut-duster-2025-interior.jpg" alt="" width="300px">
Vale
lembrar que o novo Renault Duster híbrido já pode ser reservado na Europa em
países como a Turquia, enquanto no Brasil a terceira geração do SUV ainda está
longe do horizonte, pois o Duster acabou de passar por uma reestilização por
aqui. É importante ressaltar ainda que o novo motor 1.6 híbrido flex pode
estrear no Brasil primeiro em um SUV cupê inédito ainda a ser revelado em
terras tupiniquins.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MmvDMJohzuM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Renault Duster estreia conjunto híbrido que teremos no Brasil

SUV teve a produção na Argentina confirmada pela Stellantis e deve chegar ainda neste semestre

O grupo Stellantis anunciou na semana passada seu plano
estratégico e um dos passos é a fabricação do Peugeot 2008 de segunda geração,
que deixou a planta de Porto Real (RJ) e será feito em El Palomar, na
Argentina. Agora o único carro nacional da marca é, na verdade, feito pela
Fiat, o Partner Express, um Fiorino rebatizado.

Mas de volta ao 2008, a segunda geração deve estrear por
aqui até o final do semestre, fazendo a provável estreia do novo logotipo da
marca. Isso se a reestilização do hatch 208 não chegar antes. Junto dele vem o
padrão visual da marca com luzes diurnas com três barras, novas rodas de liga
leve e, na traseira, as lanternas têm novo design.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-comeca-a-ser-fabricado-stellantis-promete-mais-seis-lancamentos/4575?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Peugeot 2008 começa a ser fabricado; Stellantis promete mais seis lançamentos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-stellantis-e-lider-de-vendas-em-suvs-sem-ter-o-modelo-mais-vendido/4447?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como a Stellantis é líder de vendas em SUVs sem ter o modelo mais vendido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-e-revelado-sem-motor-de-pulse-para-fazer-15-km-l/3917?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Peugeot 2008 é revelado sem motor de Pulse para fazer 15 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-e-flagrado-quase-pronto-veja-tudo-que-sabemos/3834?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Peugeot 2008 é flagrado quase pronto; veja tudo que sabemos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/2008/2024/Uruguai/Active/Peugeot+2008+Active+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">

Por dentro, o visual será semelhante ao do 2008 europeu e do
elétrico já vendido no Brasil, mas com o acabamento simplificado, assim como já
acontece com o próprio 208. Podemos esperar plásticos duros e menos
equipamentos.

O SUV também é ligeiramente maior que o 2008 de primeira
geração. São 4,30 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,55 m de altura e
2,60 m de entre-eixos. Ou seja, 14 cm mais comprido, 8 cm mais largo e com 6 cm
extras de distância entre os eixos.

Debaixo do capô o carro pode trazer o motor 1.0 turbo
tricilíndrico de origem Fiat, de até 130 cv de potência, 20,4 kgfm de torque e
um câmbio CVT com sete marchas simuladas. A oferta seria válida para as três
versões: Active, Allure e GT. Não se pode descartar alguma opção com o 1.3
turbo de quatro cilindros com 185 cv e 27,5 kgfm.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/2008/2024/Uruguai/Allure/Peugeot+2008+Allure+interior.jpg" alt="" width="300px">

A versão elétrica segue sendo importada, mas 15% mais
potente, chegando aos 156 cv. As baterias agora são de 54 kWh, o que garante
autonomia de 406 km, segundo o ciclo WLTP europeu. A versão que era importada
até agora tinha um pacote de 50 kWh e alcance de 320 km segundo o Inmetro.

Como já havia sido noticiado pela Mobiauto, o novo Peugeot
2008 deve chegar para ser uma espécie de substituto do Jeep Renegade, se
colocando acima de Fiat Pulse e Fastback, além do primo Citroen C3 Aircross.
Dessa forma, os preços devem ficar entre R$ 130 mil e R$ 150 mil nos valores de
hoje.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/WnTmHa_GWrs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Peugeot 2008: o que sabemos sobre a segunda geração do SUV

Versão do HB20 é intermediária e é a mais cara das que utilizam o motor aspirado

Uma das maiores armas do Hyundai
HB20 é a grande quantidade de versões que o modelo oferece. Ao todo, o hatch
tem nove versões. É bem verdade que esse número já foi maior, uma vez que até a
linha 2024 eram 14 versões. 
O HB20 tem sua gama
dividida em duas motorizações: 1.0 Kappa aspirado e o motor 1.0 TGDI. Com as
mudanças, a versão Limited Plus passou a ocupar o posto de 1.0 aspirado mais
caro dentro da gama do HB20. O preço sugerido é de R$ 93.490.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-hyundai-hb20-platinum-plus-2024-custa-o-preco-de-um-eletrico-vale/3587" target="_blank">Avaliação: Hyundai HB20 Platinum Plus 2024 custa o preço de um elétrico. Vale?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-hyundai-creta-2025-tera-solucao-para-a-polemica-luz-de-re/3136" target="_blank">Flagra: Hyundai Creta 2025 terá solução para a polêmica luz de ré</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-nao-ha-mais-versao-automatica-por-menos-de-r-100-mil/4045?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai HB20: não há mais versão automática por menos de&nbsp;R$&nbsp;100&nbsp;mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-hyundai-hb20-tera-nova-geracao-com-direito-a-suv-e-sem-versao-sedan/4532?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Segredo: Hyundai HB20 terá nova geração com direito a SUV e sem versão sedan</a></li></ul>

<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352343661" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352343799" width="250px">
O visual do HB20 é o
mesmo desde a linha 2023, quando o modelo recebeu uma reestilização para
corrigir o visual antigo, constantemente comparado a um bagre. A frente possui
um visual agressivo, com uma grade expressa em formato hexagonal.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352343946" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344181" width="250px">
O motor 1.0 Kappa com
75/80 cv de potência (G/E) e 9,4/10,3 kgfm de torque, conectado ao câmbio manual
de cinco marchas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344335" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344435" width="250px">
O hatch possui as
seguintes dimensões: 4.015 mm de comprimento, 1.720 mm de largura; 1.470 mm de
altura e 2.530 mm de entre-eixos. O porta-malas possui uma capacidade de 300
litros.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344678" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352348127" width="250px">
A traseira foi um dos
principais pontos modificados na reestilização, o hatch “roubou” a tendência
das lanternas interligadas, mas sem iluminação interna. 
A versão Limited Plus é
equipada com sensor traseiro e câmera de ré, que fica disfarçada abaixo da
barra que conecta as lanternas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344803" width="250px">
Porém, nem tudo são
fores, na reestilização a luz de seta do hatch foi movida para a parte inferior
do para-choque, o que acarreta críticas, principalmente pela dificuldade de se
enxergar a indicação de direção.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352344926" width="250px">
As rodas do Hyundai HB20
Limited Plus são de liga leve diamantadas com aro 15 polegadas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345084" width="250px">
Acabamento tanto das
molduras das portas quanto na coluna B são em preto fosco.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345126" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345247" width="250px">
Na versão Limited Plus as
maçanetas são na cor do veículo. Assim como os retrovisores, que possuem
indicador de mudança de direção.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345347" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345416" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345502" width="250px">
O interior possui
acabamento simples, com leve detalhes na cor cinza. Um destaque é o carpete que
possui o nome HB20 estampado.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345614" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352345812" width="250px">O painel de instrumentos
da versão é 100% digital, há ainda central multimidia de oito polegadas com
Android Auto e Apple CarPlay com conexão sem fio. 
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352346137" width="250px">
Apesar da versão não ser
equipada com carregador por indução, há entradas USB tipo A, tipo C e tomada 12
volts.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352346276" width="250px">
O ar-condicionado da
versão não é digital.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352346402" width="250px">
O HB20 Limited Plus conta
com chave presencial.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uma4Z1cwUU4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Hyundai HB20 Limited Plus: detalhes do hatch de R$ 93 mil em 22 fotos

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Derivado da picape média Poer, SUV grande de sete lugares deve ser o segundo produto nacional da GWM no Brasil

A GWM já tem os dois primeiros produtos planejados para
iniciar sua produção nacional em Iracemápolis (SP) a partir de 2024. O primeiro
é uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-poer-hi4-t-picape-hibrida-flex-tera-motor-revolucionario-de-414-cv/3475">picape
média da família Poer</a>, que começará a ser fabricada em maio. No segundo
semestre, virá o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-500-devera-ser-o-suv-hibrido-flex-da-marca-contra-sw4-e-cia/2907" target="_blank">SUV
de sete lugares Tank 500</a>, derivado da mesma plataforma de chassi sobre
longarinas.
O GWM Tank 500 marcará a estreia da submarca Tank no Brasil,
votada a SUVs e jipes com tração 4x4 e pegada mais off-road. E, assim como a
picape Poer, utilizará a revolucionária motorização híbrida flex HiT-4, estreada
recentemente na China por <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hummer-chines-estreia-motor-hibrido-que-estara-nos-gwm-nacionais/3530">outro
modelo da mesma linha, o Tank 400</a>.
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vale-a-pena-comprar-um-gwm-veja-pros-e-contras-da-marca/3478" target="_blank">Vale
a pena comprar um GWM? Veja prós e contras da marca</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-deve-ser-nacionalizado-em-breve-e-com-motor-flex/3399" target="_blank">GWM
Haval H6 deve ser nacionalizado em breve e com motor flex</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-ora-03-gt-corre-para-alcancar-o-byd-dolphin/3532" target="_blank">Avaliação:
GWM Ora 03 GT corre para alcançar o BYD Dolphin</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-vs-toyota-corolla-cross-os-hibridos-mais-vendidos-no-brasil/3114" target="_blank">GWM Haval H6 vs Toyota Corolla Cross, os híbridos mais vendidos
no Brasil</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+traseira+direita.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Como será o motor híbrido flex do Tank 500 Hi4-T</h2>
Como dissemos, o Tank 500 está previsto para ser lançado no
segundo semestre de 2024. Embora ele já exista em outros mercados e já tenha
sido, inclusive, anunciado com o motor híbrido Hi4-T, o Brasil receberá o
modelo com novidades visuais importantes e seu conjunto motriz preparado para
receber tanto gasolina quanto etanol no tanque.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/400/Plataforma+Hi4-T.jpg" alt="" width="300px">
O motor Hi4-T é uma variante do sistema Hi4, que, por sua
vez, é uma evolução e simplificação do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-engenhoso-motor-que-varia-de-243-a-483-cv-e-equipara-todos-gwm-nacionais/1943">conjunto
DHT</a> que equipa a família <a href="https://mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2024" target="_blank">Haval
H6</a> em nosso mercado. A diferença é que ele utiliza um motor 2.0 turbo no
lugar do 1.5 que está presente nos modelos monobloco da plataforma LMN. Sua
aplicação é exclusiva de modelos construídos com chassi sobre longarina.
De ciclo Miller, o motor de 2 litros com quatro cilindros e
16 válvulas recebe o código GW4N20. Tem turbocompressor de geometria variável e
350 atmosferas de pressão, injeção direta de combustível, comandos de válvula
variáveis e escape em dois estágios, além de coletor de escape integrado e
termostato eletrônico.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+dianteira+direita.jpg" alt="" width="300px">
Assim, ele alcança, sozinho, 255 cv de potência e 38,7 kgfm
de torque. Mais importante, obtém uma eficiência térmica de 38,3%, índice
elevado para um motor a combustão. No Brasil, esta usina vem sendo preparada
pela Bosch para ser flex.
Já o conjunto elétrico conta com dois motores elétricos de
tração, capazes de atuar de maneira independente do motor a combustão ou em
conjunto com este. Juntos, rendem 163 cv, perfazendo uma potência combinada de
408 cv e um torque combinado de 76,5 kgfm. Com esses números, o Tank 500 é
capaz de ir de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+traseira.jpg" alt="" width="300px">
O câmbio é automático de nove marchas com o motor elétrico
integrado. Assim, há um eixo cardã mecânico para transferir potência e torque ao
eixo traseiro. O banco de baterias, com 20 kWh de capacidade, fica posicionado
também sobre o eixo traseiro. Ele permite um alcance de mais de 100 km em modo
elétrico no ciclo chinês NEDC.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+lateral.jpg" alt="" width="300px"> 
<h2>O que mais tem o Tank 500 Hi4-T</h2>
Importante destacar que o Tank 500 a ser lançado no Brasil
terá visual substancialmente atualizado em relação ao SUV que existe atualmente
na China. Seu estilo continuará robusto e quadradão, porém com linhas mais
modernas nos faróis, grade e para-choques.
<a href="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+painel.jpg"><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+painel.jpg" alt="" width="300px"></a> 
O modelo pode ser comercializado com ou sem estepe pendurado
à tampa do porta-malas. Nossa aposta é que, no Brasil, a GWM opte pela
configuração sem o pneu sobressalente exposto. Ainda assim, o SUV de sete
lugares alcança 4.928 mm de comprimento, 13,3 cm a mais do que o Toyota SW4.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023+volante+e+telas+digitais.jpg" alt="" width="300px">
Suas demais dimensões são: 1.934 mm de largura, 1.905 mm de
altura, 2.850 mm de entre-eixos&nbsp; cerca de
2,5 toneladas de peso em ordem de marcha. Por dentro, muitos elementos de SUVs
de luxo, como quadro de instrumentos e central multimídia em telas gigantes
digitais no painel e apoia-braço com tela tátil para ajustes multimídia e de
ar-condicionado no banco traseiro.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Tank/500/Hi4-T/GWM+Tank+500+Hi4-T+2023++banco+traseiro.jpg" alt="" width="300px">
Na Àsia, o acabamento tem elementos em tom caramelo e outros
que imitam madeira, padrão que pode ser replicado na versão brasileira. O GWM
Tank 500 Hi4-T flex deve ser lançado no Brasil no segundo semestre de 2024, já
com produção nacionalizada em Iracemápolis (SP). Saiba mais sobre ele no vídeo
do quadro O Que Vem Pra Pista:<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/31jnbo6U-Ok" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GWM Tank 500 Hi4-T: SUV híbrido gigante vai tirar o sono do Toyota SW4

SUV raiz usava picape S10 como base, marcou a virada dos anos 2000 e era opção parruda e mais racional que existia no mercado

Ele deixou nossas concessionárias há mais de dez anos, mas ainda vive nas ruas e no imaginário do brasileiro. É a imagem do SUV clássico nacional, posto dividido com seu avô, Veraneio.&nbsp;
Durante anos foi a definição de carro grande de frota, trabalhando como policial, entregador, taxista e até carro fúnebre. Reinou praticamente sozinho no mercado de SUVs de chassis e carroceria, do final da década de 1990 até meados dos anos 2000.&nbsp;
Mas você conhece as origens do nosso Chevrolet Blazer? Fique conosco, garanto que você vai se surpreender!
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+Blazer+com+cara+de+bronco.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 1 - Chevy Blazer K5: a primeira Blazer
Para contarmos a história do Blazer é necessário, em um primeiro momento, separar o nome e o carro que tivemos aqui.&nbsp;
O primeiro Chevrolet Blazer foi lançado em 1969, e não era derivado da antiga S10. O nome S10, por sinal, é mais novo que o nome Blazer. Chegaremos lá…&nbsp;
O mercado dos utilitários 4x4 crescia nos EUA. O pioneiro Jeep ainda tinha sua força, e outras montadoras já tinham seus modelos, como o Ford Bronco e o International Harvester Scout. Então, a General Motors decidiu entrar na briga e lançar o Blazer.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+S10+-+vendida+nos+EUA.jpg" width="1226" height="817"/>
Figura 2 - A segunda geração da Chevy C10, que originou a K5 Blazer
Entretanto, ao invés de desenvolver um off-road menor, a GM preferiu usar o chassis empregado na família de picapes e SUVs grandes, Chevrolet C10 e Suburban.&nbsp;
Assim nasceu o Chevrolet K5 Blazer, com dimensões consideravelmente maiores que seus concorrentes, e opções de tração 4x2 ou 4x4 temporário.&nbsp;
Vale lembrar que esse SUV, em 1970, ganhou a versão da GMC, chamada Jimmy. Além disso, essa geração da Plataforma C/K que deu origem ao Blazer lançado em 1967, uma sucessora à geração que deu origem aos nossos Chevrolet Veraneio e C10.&nbsp;
Ou seja, o primeiro K5 Blazer é uma espécie de “avô” do Chevrolet Bonanza, vendido por aqui até o início dos anos 1990.&nbsp;
Essa primeira geração do SUV sobreviveu até 1972, e teve como opções de motores: seis cilindros em linha de 4,1 e 4,8 litros, e V8 de 5.0 e 5.7 - sempre a gasolina.&nbsp;A transmissão podia ser de três marchas, manual e automática, ou de quatro marchas com trocas manuais.&nbsp;
Ela ainda trazia características interessantes como os bancos traseiros que eram opcionais, e o teto que podia ser completamente removido.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+Blazer+com+teto+desmontado.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 3 - Na segunda geração ainda era possível remover completamente o teto
Em 1973, foi lançada a segunda geração do K5 Blazer. Inicialmente, o teto removível foi mantido - e ficou disponível até 1976 -, e o SUV era maior do que a primeira geração em todas as dimensões.&nbsp;
Essa geração foi vendida até 1991 com várias novas opções de motores:&nbsp;
<ul>
 <li>4.1 de seis cilindros, de 105 hp e 251 Nm a 130 hp e 285 Nm;</li>
 <li>5.0 V8, de 130 hp e 240 Nm (com carburador de corpo duplo) a 170 hp e 260 Nm (com injeção eletrônica monoponto);</li>
 <li>5.7 V8, de 160hp e 275 Nm a 210 hp e 300 Nm;</li>
 <li>6.6 V8, de 185 hp e 300 Nm;</li>
 <li>6.2 V8, de 135 hp e 240 Nm (única opção à diesel).</li>
</ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+Blazer+-+frente+silverado.jpg" width="1234" height="823"/>
Figura 4 - A terceira e última geração da Blazer original
Duas décadas depois, a GM lançou aquela que seria a última geração do Blazer original, e deu o pontapé inicial para uma série de mudanças.&nbsp;
Começando que o modelo perdeu o código K5 e passou a ser chamado de Full Size Blazer - uma forma de diferenciá-lo do Blazer menor (chegaremos lá). Lembra do GMC Jimny? Então, em 1992, a marca o rebatizou de GMC Yukon, nome que permanece até hoje na versão GMC do Chevrolet Suburban.&nbsp;
O Blazer 1992 estreou a plataforma GMT 400, que era a base da picape C/K lançada quatros anos antes - como referência, a Chevrolet C/K GMT 400 foi vendida por aqui nos anos 1990 como Chevrolet Silverado, e ficou no mercado americano até 2002.&nbsp;
A terceira geração do Chevrolet Blazer era ligeiramente maior que a segunda. As opções de motorização foram reduzidas a duas: 5.7 V8 a gasolina ou 6.2 turbodiesel V8. A transmissão podia ser automática de quatro marchas ou manual de cinco marchas.&nbsp;
Em 1995, o nome Blazer foi descontinuado nos Estados Unidos, sendo substituído pelo Chevrolet Tahoe.&nbsp;
A partir daí, o Chevrolet Tahoe/GMC Yukon poderia ser oferecido também com uma versão alongada e quatro portas.&nbsp;Esta é bem conhecida por nós brasileiros pois foi vendida por aqui como Chevrolet Grand Blazer.
<h2>De onde vem a nossa Blazer? &nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+LUV.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 5 - Chevy LUV: a avó da nossa S10
Entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980, a crise do petróleo e a invasão dos carros asiáticos, principalmente japoneses, no mercado americano aumentou a procura por carros menores.&nbsp;
Os grandes cupês de duas portas foram praticamente extintos, e começaram a surgir as picapes pequenas. Nesse cenário, em 1982, a GM foi a primeira das três grandes (Chevrolet, Ford e Dodge) a produzir nos EUA uma picape pequena, batizada de S10.&nbsp;
O grupo já oferecia uma picape desse tipo no mercado. Porém, a Chevrolet LUV era basicamente uma Isuzu KB vendida com o emblema da gigante americana.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+S10+vendida+nos+EUA.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 6 - A primeira S10
Para viabilizar a produção doméstica da picape, a GM se baseou na Isuzu e desenvolveu um novo projeto, que compartilhava componentes com Chevy Monte Carlo, Chevy Malibu, Oldsmobile Cutlass, Buick Regal etc. Dessa salada, nasceu a Chevrolet S10 - batizada pela GMC de S-15, que depois virou Sonoma.
E é nesse ponto, meus amigos, onde o nome encontra o carro. Em 1983, a Chevrolet lançou seu SUV médio (para os padrões americanos) feito com base na Chevrolet S10, e o batizou de Chevrolet S10 Blazer. Seu irmão da GMC foi batizado de S-15 Jimmy.&nbsp;
O modelo era consideravelmente menor que o Blazer K5, sendo 37 cm mais curto e 38 cm mais estreito, o que lhe deu a alcunha de Baby Blazer - inicialmente eram oferecidas somente versões com duas portas.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Perda+Total/Blazer/Chevrolet+Blazer+vendido+nos+EUA.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 7 - Primeira geração do S10 Blazer
A primeira geração do S10 Blazer teve como opção de motores alguns quatro-cilindros: 1.95 (de origem Isuzu), 2.0, 2.2, 2.5 e 2.8, além do 4.3 V6 Vortec - todos a gasolina. A única versão a diesel contava com um 2.2 de quatro cilindros.
Curiosamente, a primeira geração do S10 Blazer também foi comercializada como Oldsmobile Bravada, e também serviu de base para o projeto do Grumman LLV (Long Life Vehicle) - que nós conhecemos como o simpático caminhãozinho do serviço postal americano.
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Figura 8 - Grumman LLV
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Figura 9 - Segunda geração, sem o "S10" no nome
Em 1994, foi lançada a segunda geração do Chevrolet Blazer, agora sem o “S10” no nome, uma vez que seu irmão maior já se chamava Tahoe, e não mais K5 Blazer.&nbsp;
No mercado americano era oferecida com duas ou quatro portas, com a frente lembrando a da Tahoe, mas com linhas mais arredondadas. A única opção de motor oferecida por lá era a Vortec 4.3 V6.&nbsp;
Para outros mercados, a frente foi redesenhada ganhando faróis menores, e até chegou a ser comercializado por aqui por um curto período.
<h2>Blazer no Brasil</h2>
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Figura 10 - Nossa primeira Blazer: a segunda geração com frente redesenhada
No Brasil, o Blazer chegou oficialmente em 1996 com a frente redesenhada para mercados emergentes, sendo ofertada com o 4.3 V6 de 180 cv ou com o "Família 2", que era um 2.2 de 106 cv com injeção eletrônica monoponto.&nbsp;
No mesmo ano, ganhou a opção diesel com o 2.5 Maxion turbo de 95 cv. Eram oferecidas três versões de acabamento: Standard, DLX e Executive. A última delas tinha opção de câmbio automático com quatro marchas combinado ao motor V6.
Em 2000, o 2.5 Maxion deu lugar ao lendário 2.8 MWM turbodiesel com intercooler, que tinha 132 cv. Curioso é que a Chevrolet deu o motor ao SUV meses antes de lançar seu facelift, deixando tanto o visual antigo quanto o renovado com tal usina.
Quando a reestilização foi apresentada no final daquele ano, o motor já era a cereja do bolo. Apelidado de "pit bull", o Blazer ganhou o visual mais conhecido de sua trajetória no Brasil, e que recebeu poucas modificações até o SUV raiz sair de cena.
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Figura 11 - O facelift, com a polêmica frente "pitbull", ainda com as lentes laranjas
A renovação deu a versão de entrada do Blazer um novo motor. O "Família 2" passou de 2.2 para 2.4 e entregava 124 cv. Dois anos depois, ganhou nova mudança nos conjunto motriz com a atualização do sistema de alimentação do 4.3 V6, que passou de 180 cv para 192 cv.&nbsp;
A partir daí, a Chevrolet manteve o carro ativo em nosso mercado sem grandes mudanças. Apenas adição de apliques de plástico e alteração no nome das versões.&nbsp;
As únicas mudanças significativas foram o fim do 4.3 V6 em 2004, e a mudança do "Família 2" 2.4, que se tornou flex em 2007 - chegando aos 147 cv consumindo etanol.
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Figura 12 - A última Chevrolet Blazer
Em 2011, o Blazer deixou as concessionárias para entrar para a história. Com as vendas em baixa, era praticamente um dinossauro concorrendo com Hyundai Tucson, Kia Sportage, Ford Ecosport e cia.&nbsp;
Podemos considerar como sendo seu “herdeiro moral” o Renault Duster, que foi lançado no Brasil em 2011 e caiu no gosto dos frotistas, assumindo papel de viatura de polícia e SUV básico.
<h2>Memórias de um entusiasta</h2>
Não é novidade para quem já nos acompanha que eu tenho uma história com o Chevrolet Blazer. Em 1996, meu pai comprou um DLX azul 4.3 V6 zero km. Eu era criança e minhas referências de carro eram um Corcel II e um Kadett.&nbsp;
Imagine o impacto causado por essa mudança na mente de um pequeno aficionado por carros. Imediatamente eu me apaixonei por aquele carro grande, com interior em tecido aveludado, onde eu podia pular o banco traseiro e ir para o porta-malas.&nbsp;
Foi nesse carro que aprendi a dirigir, o que ajudou a deixar ainda mais marcada a paixão pelo modelo. Esse Blazer foi trocado por uma S10 DeLuxe 2.5 Maxion 4x4 1999, que, por sua vez, foi trocada em uma S10 Standard 2.8 MWM 2001.&nbsp;
Depois de uma leve pausa, onde a família teve uma Toyota Hilux, voltamos para uma S10 Advantage 2.4 2006. Essa S10 foi roubada em 2008, e meu pai decidiu abandonar as picapes, que chamavam muita atenção pelas ruas do Rio de Janeiro.&nbsp;
Um hiato de nove anos me afastou do Chevrolet Blazer até 2017, quando minha filha nasceu. Nesse momento, decidi trocar meu Corsa GSi 1995 por um carro maior, e fui surpreendido pelo preço acessível dos últimos Blazers com motor 2.4.&nbsp;
Após alguns meses de procura, encontrei um Blazer 2009 Advantage com 103 mil km rodados e interior muito bem conservado. Cinco anos e meio e 40 mil km depois, ela ainda está na garagem, e hoje minhas filhas pulam o banco traseiro para ir brincar no porta-malas.
Já falamos disso aqui, no texto onde analisamos porque o Blazer fez tanto sucesso no Brasil. Ele foi praticamente a única opção de SUV a um preço “razoável” durante anos, pelo menos até a popularização da Tucson e o surgimento dos SUVs compactos.&nbsp;
Sempre foi um carro que oferecia robustez sem demandar uma rotina complexa de manutenção. Nem mesmo alguns problemas crônicos, como a “aranha” de injeção dos primeiros V6 foram suficientes para manchar sua reputação.
Mas, talvez, o Blazer não tenha sido um SUV perfeito para o Brasil. Talvez o Brasil é que tenha sido perfeito para o Blazer. Acho que ele se encontrou aqui, se sentiu em casa.&nbsp;
Afinal, é um carro que nasceu derivado de um japonês, com nome americano e que ganhou o mundo com diversas versões. Depois de toda essa diversidade, tem mais cara de Brasil do que de Estados Unidos…
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Chevrolet Blazer: história do SUV vai muito além do que você conhece

Saiba as principais diferenças entre um SUV raiz e um SUV de shopping, e se alguns dos modelos que conhecemos como SUVs de fato são

A sigla SUV tomou conta do mercado nos últimos vinte anos, e hoje mesmo quem não entende nada sobre automóveis a reconhece, e conhece, mesmo que vagamente, seu significado. Entretanto, é palpável que não há um consenso sobre o que é um SUV.&nbsp;
Indústria, imprensa, entusiastas e usuários empregam a sigla para definir uma gama enorme e bem heterogênea de veículos, deixando suspensa no ar, nas mesas de bar ou nas rodas em torno da máquina de café do escritório, perguntas como: Corolla Cross é SUV?
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Para tentar definir um pouco melhor nosso mercado atual, e fomentar a paz entre puristas e modernistas, preparei esse texto com o objetivo de explicar e definir um pouco mais detalhadamente esses carros que se tornaram a paixão mundial.

<h2>O que é SUV?
</h2>SUV é a abreviação do termo “sport utility vehicle”, ou “veículo utilitário esportivo”. Em uma rápida pesquisa pela internet você encontrará diversas definições para esse termo. Mesmo discrepantes, e aplicadas a carros bem diferentes, essas definições têm basicamente dois pontos em comum: espaço interno e capacidade off road.
Os SUVs clássicos surgiram na metade do século XX, como veículos com razoável capacidade offroad e bom espaço interno para passageiros e bagagem. À época, eram uma alternativa aos jipes, que possuem excelente capacidade off road, mas conforto pífio e desempenho sofrível em vias pavimentadas.
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Existe uma balança entre on road e off froad. Para ter bom desempenho em um, você perde em outro. Jipes são veículos puramente voltados para o off road, então mesmo o mais moderno Jeep Wrangler não consegue entregar o mesmo conforto que sua irmã Grand Cherokee, um SUV.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/garagem-secreta-com-mais-de-100-carros-vem-a-tona-depois-da-morte-do-dono/2282">Garagem secreta com mais de 100 carros vem à tona depois da morte do dono</a>
Além disso, jipes normalmente tem capacidade para quatro passageiros, enquanto os primeiros SUVs foram pensados para sete ou mais ocupantes. Assim, podemos chegar a uma definição média de SUV: são carros grandes, com bom espaço interno para ocupantes e bagagem e razoável capacidade de transpor obstáculos no fora de estrada.
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Essas características são bem pronunciadas nos SUVs clássicos, bem difundidos a partir dos anos 60. No Brasil, representados pela Chevrolet Veraneio. Nesse ponto você pode começar a ficar nervoso, me perguntando “se a Veraneio é um SUV, como o Corolla Cross pode ser um SUV?”.
Bom, para responder essa pergunta, precisamos olhar para a evolução da indústria automotiva na segunda metade do século XX:
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<h2>Evolução da tecnologia do setor automotivo</h2>
Até a metade do século XX, os carros eram construídos com a carroceria montada sobre chassis, com raríssimas exceções. Esse conceito é aplicado ainda hoje, em picapes médias, caminhões e ônibus. Ainda no período entre guerras, alguns carros de passeio começaram a ser construídos com chassis monobloco, concepção utilizada em praticamente 100% dos carros de passeio atualmente.&nbsp;
Estruturas monobloco são mais leves e possuem melhor rigidez estrutural, mas têm fabricação mais complexa e capacidade de carga reduzida, quando comparadas ao chassis-carroceria. Até os anos 1990 a indústria não tinha capacidade de garantir rigidez estrutural em um monobloco grande, do porte de um SUV clássico.&nbsp;
Por isso optavam pelo uso de chassis clássicos, o que acarretava carros com centro de gravidade bem alto, de baixa estabilidade em curvas e em velocidades elevadas, e extremamente pesados.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-5-suvs-mais-baratos-no-brasil-em-2022-o-que-oferecem/1951">Os 5 SUVs mais baratos no Brasil em 2022: o que oferecem</a>
Com a evolução dos métodos de fabricação e dos materiais, na década de 90 começaram a surgir os primeiros SUVs grandes com estrutura monobloco. Inicialmente, Porsche Cayenne, BMW X5 e Mercedes-Benz ML. Eram carros pensados puramente para entregar conforto e desempenho em ruas e estradas, sem foco no off road.&nbsp;
Os três fizeram estrondoso sucesso nos anos seguintes ao seu lançamento, roubando uma boa parcela do mercado dos sedãs e peruas de luxo. Isso acendeu uma luz na indústria automotiva, que percebeu que o mercado amava ter as qualidades dos SUVs clássicos, sem algumas das suas desvantagens. A partir daí a filosofia de projeto passou a ser aplicada ao mercado de populares, sendo nosso primeiro representante nacional o Ford Ecosport.
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A partir de então, podemos dividir os SUVs em duas vertentes: o SUV clássico e o SUV moderno. O SUV clássico (SUV raiz) é o que o senso comum entende como SUV até hoje, possui projeto com concepção antiga (chassis-carroceria), normalmente é derivado de picapes médias ou grandes.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-suvs-automaticos-mais-economicos-do-brasil-em-2022/1941">Os 10 SUVs automáticos mais econômicos do Brasil em 2022</a>
Pode ou não possuir tração 4x4 e capacidade para sete ocupantes, mas geralmente possui excelente vão livre, e trafega sem dificuldade alguma por vias não pavimentadas ou extremamente esburacadas, mas possuem limitada dirigibilidade em altas velocidades.
O SUV moderno (SUV Nutella ou SUV de shopping), algumas vezes chamado de CUV (Crossover Utility Vehicle), são carros construídos sobre plataformas empregadas em hatches, sedãs e peruas, com os quais compartilham diversos componentes, como: motores, suspensão, câmbio, acabamentos etc.&nbsp;
Com isso, possuem dirigibilidade bem próxima de seus irmãos. O vão livre ligeiramente maior ajuda a ganhar um pouco em capacidade no fora de estrada.
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<h2>Por que os SUVs modernos fazem tanto sucesso?</h2>
Simples: porque SUVs modernos tem algumas das vantagens dos SUVs clássicos, sem ter algumas de suas desvantagens. Possuem posição de dirigir mais alta, sem perder muito em estabilidade e dinâmica. Possuem maior espaço interno, sem ganhar muito peso quando comparados aos hatches.&nbsp;
Normalmente possuem porta-malas menor do que seus irmãos sedãs e peruas, mas o formato da carroceria permite o uso do espaço do bagageiro que supera a altura dos bancos traseiros, fato impossível em um sedã. A posição ligeiramente mais alta da cabine auxilia muito na entrada e saída de pessoas idosas, ou na hora de colocar ou retirar uma criança de sua cadeirinha.&nbsp;
E o principal: trafegam por nossas ruas esburacadas e quebra molas gigantes sem arrastar, tanto, o assoalho. Estacionam de frente para as guias sem raspar a parte inferior do para-choque. Entretanto, mesmo não sendo pesados como os SUVs clássicos, são mais pesados que os hatches, sedãs e peruas. Por não possuírem chassis-carroceria, não tem dirigibilidade ruim, mas não são estáveis como seus irmãos menores.
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<h2>Como reconhecer um SUV moderno?</h2>
Como acontece com qualquer moda, o termo SUV é constantemente extrapolado, chegando a alguns absurdos... Basta lembrar que a Renault chegou a chamar o Stepway de SUV, e o Kwid de “SUV dos compactos”.
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A resposta é simples: SUV moderno é todo carro pensado e projetado para ser um SUV. Um hatch, como o Sandero, com suspensão elevada jamais será um SUV. O SUV da família do Sandero não é o Stepway, é o Duster.&nbsp;
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<h2>E como diferenciar SUVs modernos de SUVs clássicos?</h2>
Simples: SUVs clássicos possuem construção chassis-carroceria, como: Toyota SW4, Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport... Só essa característica é suficiente para dividir os dois mundos. Atualmente é possível um carro grande, construído a partir de uma estrutura monobloco, possuir boa capacidade offroad.&nbsp;
Mas, por melhor que sejam os atuais SUVs com chassis-carroceria, a distância do conforto e dirigibilidade desses para os SUVs construídos a partir de monobloco é grande. Então, por mais que os puristas não gostem: Fiat Pulse, Toyota Corolla Cross, VW TCross, Honda HR-V, Renault Captur, Jeep Renegade e cia são SUVs.

Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
Antonio Junior, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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O abismo criado entre um SUV raiz do passado e um SUV moderno

Prestes a regressar ao país elétrico e mais urbano, modelo antes derivado da S10 já foi um SUV com receita raiz e  motor V6

Por Antonio Frauches
Carro de família, de polícia, de frota, de funerária... São só algumas das funções que o <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/blazer" target="_blank">Chevrolet Blazer</a> cumpriu ao longo de sua vida. O SUV, vendido entre 1995 e 2011, vai ser<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-blazer-vai-voltar-ao-brasil-mas-so-eletrico/1926" target="_blank"> relançado nos próximos meses como um SUV ainda grandalhão, porém elétrico e mais urbano</a>.
Em seu primeiro ciclo de vida por aqui, foi um SUV mais "raiz", derivado da primeira geração da picape S10. Muito bem tropicalizado pela General Motors, encaixou-se perfeitamente em um mercado em metamorfose. Se você não estava lá, eu te conto como foi...
A economia estava em aquecimento. A hiperinflação dos anos 1980 havia sido controlada e o Plano Real era ainda um bebê. R$ 1,00 tinha um valor absurdo se comparado aos dias de hoje. Equivalia a US$ 1,00. Para ter uma ideia, o salário mínimo era R$ 100 e o litro da gasolina custava menos que R$ 0,60...&nbsp;
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Com nossa moeda valorizada e o governo facilitando (ou dificultando menos) as importações, o mercado foi inundado por importados. Em pouco tempo, fomos de um país com a frota quase 100% dominada pelo chamado “quarteto-de-ferro” (Chevrolet, Fiat, Ford e VW) para um lugar onde se via Citroën Xantia, Alfa Romeo 145 e Honda Civic nas ruas.
Nesse contexto, várias marcas tentaram, e fracassaram, se firmar no Brasil. Outras já estabelecidas tentaram trazer modelos modernos, mas igualmente deram com os burros n’água. Exemplos? Fiat Tempra e Ford Explorer.&nbsp;
“Ah Antonio, mas o mercado não estava preparado para carros modernos assim”. Então me explica: como o Blazer foi um sucesso por 16 anos? O nível de modernidade de um 4.3 V6 1995 é bem próximo ao de um Explorer 4.0 V6 1995. O Explorer ainda tem algumas qualidades que o Blazer não. Qual o diferencial? A maneira como foram introduzidos no mercado.
Em 1995, primeiro ano das vendas, ainda não era comum ver um Blazer ou uma S10 nas ruas. Mas, em 1996, eles chegaram de vez. Com poucas mudanças, provavelmente no intuito de baratear a montagem nacional, como a mudança dos cubos de roda, que passaram de seis para cinco furos, e talvez o principal fator de sucesso: introdução de novos motores.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+1996.jpg" width="1280" height="853"/>Blazer 1996, o modelo que dominou o segmento
Em 1996, o Chevrolet Blazer passou a ter três opções de motorização: Vortec V6 4.3 de 180 cv e 34,7 kgfm; Família 2 2.2 de 106 cv e 19,2 kgfm; Maxion Diesel de 95 cv e 22,4 kgfm. Também oferecia três versões de acabamento: STD, DLX e Executive.&nbsp;
Com isso, a Chevrolet preencheu uma enorme gama de mercado, que ia desde o frotista que não precisava carregar ou rebocar grandes cargas (STD 2.2) ao produtor rural (Maxion 2.5 4x4), passando por aqueles que queriam algo confortável para viagens em família (DLX ou Executive com o Vortec 4.3 V6, e transmissão manual ou automática).
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+2009+painel+e+banco+do+passageiro.jpg" width="1280" height="853"/>Mesmo na versão intermediária DLX o interior simples era demais para um mercado acostumado com pouco
Isso fez com que o SUV inundasse as ruas. Passou a ser usado por locadoras, forças policiais e taxistas. E em um grande golpe do destino, na mesma época o GNV (gás natural veicular) chegou ao Brasil, e teve início a febre de conversão de carros a gasolina e a etanol.&nbsp;
O motor Chevrolet Família 2 aceitava muito bem essa conversão, por ser robusto e de projeto relativamente antigo, características semelhantes às do VW AP. Isso ajudou ainda mais o Blazer a ganhar sua legião de fãs, dando ao SUV fama de manutenção barata, que acabou se estendendo até ao Vortec 4.3 V6, que de barato não tinha muita coisa...
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+motor+diesel.jpg" width="1280" height="853"/>A versão STD 2.2, paixão dos frotistas
Estabelecidos os fatos, vamos ao carro. Nem todo esforço e sorte do mundo trariam sucesso ao Blazer se o modelo não fosse bom. E ele é ótimo. Lógico, todo carro tem pontos fortes e fracos. O Blazer sofreu algumas atualizações nos seus 16 anos de mercado, nem todas para melhor.&nbsp;
Esteticamente, temos como exemplo o polêmico facelift de 2001, quando ele ganhou carroceria com vincos mais fortes, novo conjunto óptico e o apelido “pitbull”. Nos motores, saíram o Família 2 2.2 e o Maxion Diesel 2.5, entraram o Família 2 2.4, de 128 cv e 21,9 kgfm, e o excelente MWM 2.8, de 132 cv e 34 kgfm.&nbsp;
Já em 2004 ela perdeu o motor que lhe trouxe a fama de potente: foi o último ano de fabricação do Vortec 4.3 V6. Mais tarde, em 2008, o Família 2 2.4 recebeu cabeçote roletado e virou flex, ganhando fôlego e indo a 147 cv no etanol, com o torque permanecendo o mesmo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+facelift+pitbull.jpg" width="1280" height="853"/>A polêmica frente "pitbull"
O Blazer é extremamente gostoso de dirigir. O banco tem bom apoio e tecido muito agradável nas versões intermediárias e couro nas de topo. O espaço na fileira da frente é muito bom e o acabamento agrada.&nbsp;
No banco de trás, crianças vão bem, mas adultos com mais de 1,70 m sofrem. O assento é baixo demais, o que faz com que as pernas fiquem muito flexionadas. Há espaço lateral para três adultos, mas falta conforto.&nbsp;
O porta-malas é enorme, e existe a possibilidade de rebater os bancos traseiros. Eu já carreguei uma cama box de solteiro montada no porta-malas do meu Blazer, com essa configuração e a tampa da mala fechada.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/concessionaria-ou-oficina-onde-vale-mais-a-pena-consertar-o-carro/1880" target="_blank">Concessionária ou oficina: onde vale mais a pena consertar o carro?</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+transporte+cama+com+banco+traseiro+rebatido.jpg" width="1280" height="853"/>Uma cama de solteiro montada, dentro de uma Blazer
Problemas? Existem, lógico! O Blazer é um SUV por definição: montagem chassis-carroceria, centro de gravidade alto e ruim de curva. A suspensão traseira por eixo rígido com feixe de molas e a suspensão dianteira macia dão ao carro o comportamento dinâmico de um palhaço andando de um pé só, por sobre um colchão d’água.&nbsp;
Acha que estou exagerando? Passe com um sobre uma depressão em uma rodovia a mais de 110 km/h para ver… Além da oscilação normal, para cima e para baixo, a frente aponta levemente para a esquerda e para a direita, dando ao motorista mais atento a sensação de que o carro “dança” sobre a suspensão. Não traz risco, é apenas como o conjunto se comporta.&nbsp;
O problema aqui é que o Blazer mais novo do Brasil tem 11 anos... A suspensão dianteira é do tipo dupla balança, duplo-A ou double wishbone, como queiram chamar, e permite a regulagem de cáster e câmber.&nbsp;
Se o conjunto não estiver íntegro, essa regulagem se perde, piorando muito o comportamento dinâmico. Mesmo que o carro não puxe para algum lado andando reto e no plano, vai puxar muito quando a suspensão trabalhar. Isso, sim, traz riscos.
O Blazer possui dois braços de direção, um para cada lado, e bieletas na suspensão que comumente apresentam folgas. A princípio, não é algo preocupante nem acarreta falha a curto prazo, mas gera ruídos e aquela sensação de folga no volante.&nbsp;
Na suspensão traseira, o que pode incomodar é o barulho, aquele rangido característico de feixe de molas, além da reação mais firme em quebra-molas e depressões.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevroler+Blazer+Bra%C3%A7o+e+bieleta+da+suspens%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/>Braços de direção (esquerda) e bieletas (direita) exigem cuidados
Naturalmente, as versões à diesel possuem manutenção mais delicada, característica de motores desse ciclo. Os Maxion 2.5 apresentam problemas no arrefecimento, mas não chega a ser crítico. Meu palpite é que é mais um problema de dono do que de carro.&nbsp;
Os MWM 2.8 são muito robustos, mas, assim como qualquer turbodiesel, estão sujeitos a falhas em turbinas, bicos injetores, bombas de combustível, bombas de vácuo... No mais, o acionamento do sistema 4x4 pede atenção, e quando quebra é caro.
As V6 à gasolina possuem peças mais caras, principalmente os componentes eletrônicos. Mas, em geral, não são motores frágeis. O problema é que são carros com 18 a 27 anos de idade. Mesmo que você ache um pouco rodado, os sensores, módulos etc vão, invariavelmente, pedir atenção. E então chegamos às versões de entrada, com motor Família 2.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+motor+2.4+Familia+2.jpg" width="1280" height="853"/>Família 2 2.4 de 141/147 cv: o 4 cilindros mais potente da Blazer
Se vocês não conhecem esse motor, acho que, com uma informação, lhes convenço de sua robustez. O Família 2 estreou no Brasil no Monza, como 1.8. Ainda no sedan, cresceu para 2.0, fato que se repetiu no Kadett. Depois, equipou o Omega e o Vectra, 2.0 e 2.2.&nbsp;
E então chegou a Blazer e S10, primeiro como 2.2 EFI (injeção eletrônica monoponto), depois 2.2 MPFI (multiponto) e, mais tarde, 2.4. Nesse período, ainda equipou Astra e Zafira. Ou seja: um motor muito bem estabelecido por aqui, relativamente potente e com bom torque a baixas rotações, além de barato de manter e beberrão.
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Voltando ao Blazer, as unidades equipadas com motor 2.2 são muito lentas. Já as que contam com o 2.4 de 128 cv são só lentas, enquanto as últimas, com o 2.4 flex de 147 cv no etanol e 141 cv na gasolina, essas sim… São só devagar...&nbsp;
Piadas à parte, esta última tem desempenho comparável a hatches e sedans médios, ou ainda SUVs pequenos, com motor 1.6, como Ford Focus, Ford EcoSport, Renault Duster... E a manutenção do motor é parecida com a do Astra. O que encarece um pouco é o resto: transmissão, suspensão, direção, pneus..., mas ainda sim é um SUV robusto e simples.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+2009+painel+e+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>O painel do meu Blazer 2009
Se você está pensando em um SUV nessa faixa de preço e o Blazer surgiu na sua lista, é fácil decidir! Se você quer um Blazer, escolha um Blazer. Mas se você quer um carro grande, seguro, com estabilidade, e conforto para cinco passageiros, vá em algum outro SUV.&nbsp;
Qual? De preferência um com construção monobloco, como Hyundai Tucson, Kia Sportage ou Honda CR-V. Estes possuem segurança e dirigibilidade comparáveis a sedans. Com suspensão dianteira McPherson e traseira multlink, você entrará em curvas como se estivesse em um Civic, só que um pouco mais alto. Custam mais caro para manter, mas é o preço da modernidade.
Por que eu comprei um Blazer? Exatamente pelo descrito no parágrafo anterior: eu queria um! Aprendi a dirigir em um 4.3 V6 DLX 1996, e queria um SUV grande, com tração traseira e câmbio manual. Meu Blazer 2009 2.4 Advantage se encaixou perfeitamente na descrição. Já fiz longas viagens, a 120 km/h, pois a relação da transmissão é curta e as altas RPM incomodam.&nbsp;
Rodo em média 12 km por dia, então o consumo de 6,5 km/l não pesa (tanto)... Já estou com ele há cinco anos e, nesse período, fiquei na rua por causa de um motor de partida. Para mim, é um bom carro, me atende e se encaixa no meu gosto. Mas não se deixe levar pela disputa “raiz vs. Nutella” das redes sociais: escolha com consciência.&nbsp;
Antonio Frauches é engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Imagens: Divulgação/Chevrolet e Acervo Pessoal
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