Por que carros importados a partir de janeiro não podem rodar no Brasil

Greve do Ibama suspende emissão de licenciaturas e cerca de 30 mil veículos se encontram parados
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14.03.2024 às 09:17
Greve do Ibama suspende emissão de licenciaturas e cerca de 30 mil veículos se encontram parados

Cerca de 30 mil veículos importados estão parados sem poder rodar pelo território brasiliero desde janeiro. As unidades encontram-se sem a licenciatura necessária e estão paradas nos pátios por causa da greve que vem sendo feita pelos funcionários do Ibama.

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O Instituto é responsável por emitir o documento o qual confirma que determinado carro se enquadra nas leis ambientais brasileiras de emissão. No entanto, o órgão se encontra com atividades paralisadas desde janeiro, e assim esses veículos seguem esperando suas respectivas liberações.

 

Sejam vindos de muito longe, como os veículos da BYD ou GWM, que trazem suas unidades da China, ou de países vizinhos, como fazem Stellantis, Volkswagen, Nissan e Toyota, que importam modelos da Argentina, todos enfrentam os mesmos problemas com a autorização.

Talvez as maiores consequências sejam decorrentes dos carros produzidos no território argentino, que é um número relativamente alto de modelos. Veículos como Fiat Cronos e Peugeot 208, são fabricados pela Stellantis por lá, assim como a Volkswagen produz em Córdoba Taos e Amarok. Os dois primeiros produtos, por exemplo, têm um bom volume de vendas aqui.

 

Apesar da Hilux ter sua produção finalizada em Guaíba (RS), a picape da Toyota é montada na unidade industrial de Zárate e espera a liberação para chegar ao Rio Grande do Sul. O SUV SW4 da montadora japonesa e a Nissan Frontier também aguardam a documentação.

A greve do Ibama

Fato gerador de toda essa situação, a greve que ocorre no Ibama se dá por conta de reivindicações de novos planos de carreira, aumento de salário e melhores condições de trabalho para o setor por parte de cerca de 90% dos trabalhadores do campo.

Como já mencionado, a paralisação começou em janeiro e, de acordo com os grevistas, pede “uma resposta direta à falta de ação e suporte efetivo aos servidores e às missões críticas que desempenhamos.”

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