Novo Duster 4x4 será híbrido leve que pode rodar com gás de cozinha

SUV apostará na eletrificação para tracionar as quatro rodas e reduzir consumo e emissões
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24.01.2025 às 19:42 • Atualizado em 27.01.2025
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SUV apostará na eletrificação para tracionar as quatro rodas e reduzir consumo e emissões

A nova geração do Renault Duster já foi flagrada em testes no Brasil, mas a sua chegada ao nosso mercado ainda é uma incógnita. Na Europa, o SUV comercializado pela marca romena Dacia está prestes a ganhar uma versão com tração 4x4 cuja motorização híbrida leve pode ser abastecida com gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP).

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O GLP nada mais é que o gás de cozinha amplamente comercializado no Brasil em botijões para uso doméstico ou industrial. Essa mistura de hidrocarbonetos derivados do refino do petróleo tem poder calorífico superior ao do gás natural veicular (GNV), cuja extração é feita em rochas subterrâneas.

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O motor ECO-G, que já equipa a versão 4x2 do novo Duster, é um 1.2 turbo de três cilindros que também pode funcionar com gasolina para entregar 100 cv de potência a 5.000 rpm e 16,5 kgfm de torque a 2.600 rpm.

Na versão 4x4 é esperado que a potência seja elevada para cerca de 150 cv e o câmbio manual de seis marchas seja substituído por uma caixa automatizada de dupla embreagem semelhante à do Renault Kardian.

O novo Duster ECO-G com tração apenas dianteira tem consumo médio declarado de 15,3 km/l em percurso misto (cidade e estrada) pelo ciclo WTLP de medições.

O desempenho, no entanto, é modesto. O SUV acelera de 0 a 100 km/h em 14 segundos atinge a velocidade máxima de 163 km/h.

Diferentemente da geração anterior, que utilizava um sistema com diferenciais central e traseiro para tracionar as quatro rodas, a nova geração apostará numa solução semelhante à utilizada pela Jeep nas versões 4xe de Avenger, Renegade e Compass.

O novo Duster 4x4 terá um motor elétrico de 48 Volts instalado no eixo traseiro, que entrará em ação quando o veículo detectar automaticamente a perda de tração em uma das rodas dianteiras. Esse recurso não é o mais indicado para incursões em trilhas pesadas, mas deverá atender bem em estradas de terra e vias que ficam escorregadias com neve, situação comum no rigoroso inverno europeu.

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Imagens: Reprodução/Motor.es

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