Até quando um carro fora das novas metas de emissão poderá ser vendido?
Nem fechamos o primeiro semestre de 2021 e a cabeça das montadoras instaladas no Brasil já está em 2022. Não só pelo boom de veículos que já tiveram o ano-modelo atualizado, mas também pelas novas regras de emissões que entram em vigor em 1º de janeiro do ano que vem.
A Mobiauto já explicou o que a fase L7 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) vai cobrar e as mudanças que os veículos terão de passar para cumprir os requisitos e seguir em produção.
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Nem todos devem sobreviver. Projetos mais antigos devem ser descontinuados por causa da plataforma mais defasada, que tornaria inviável a instalação de novos canisters ou a renovação do sistema de combustível por materiais de melhor qualidade - e, consequentemente, mais custosos.
O resultado disso é o fim da linha para modelos como: os Fiat Uno (projeto de 2010), Doblò (2002) e Grand Siena (2012) e o Volkswagen Fox (2003).
O prazo limite para a produção desses veículos é apertado, e é bom se preparar para o “adeus”. Carros que não se alinharem ao Proconve L7 poderão ser fabricados até 31 de dezembro de 2021. Mas isso não significa que que eles não possam ser comercializados depois disso.
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As unidades que não forem vendidas até o final deste ano deverão ser listadas com VIS - que é uma espécie de CPF dos veículos - e encaminhadas ao Ibama, órgão do governo responsável pela fiscalização da nova legislação, até 31 de janeiro de 2022.
A instituição, por sua vez, fará a relação dos veículos e já estipulou um prazo até 31 de março de 2022 como limite final para o faturamento. Após isso, as fabricantes não poderão mais comercializar os veículos L6.
A regra não será aplicada às concessionárias. Ou seja: uma fabricante terá até fim de março para enviar carros fabricados sob a norma antiga para as lojas, mas estas seguirão livres para comercializar os veículos L6 até seus estoques acabarem.
Vale lembrar que a debandada poderia ser ainda maior no final deste ano, mas Chevrolet, Citroën e Toyota trataram de retirar Montana (projeto de 2010), C3 (2012), Aircross (2010) e a família Etios (2012), respectivamente, de seus catálogos ainda este ano.
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Jornalista Automotivo
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