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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Desenho será um dos pontos marcantes do novo modelo, que será o substituto do Argo no Brasil

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Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Embora
já fosse previsto para desembarcar no Brasil, o novo Fiat Grande Panda teve seu
passaporte carimbado oficialmente pela Stellantis, ao menos é o que confirmou o
Olivier François, CEO global da Fiat. Com isso o novo hatch compacto vai ser o
real substituto do Argo em terras tupiniquins com o detalhe que ele pode
repetir o sucesso de “um cara meio desconhecido” em 1990, o Uno Mille.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Segundo
o manda-chuva da Fiat, o novo Grande Panda "chegará ao Brasil depois [da
Europa], como um substituto do Argo, que ainda não está no fim de seu ciclo de
vida.". Isso significa que o hatch terá uma missão um tanto importante no
mercado nacional, afinal, vai simplesmente substituir o carro mais vendido da
Fiat por aqui.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/confirmado-fiat-grande-panda-sera-o-substituto-do-argo-no-brasil/7872" target="_blank">Confirmado: Fiat Grande Panda será o substituto do Argo no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-o-que-poderemos-ter-no-possivel-novo-uno-para-o-brasil/6804" target="_blank">Fiat Grande Panda: o que poderemos ter no possível novo Uno para o Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-grande-panda-como-hatch-podera-ser-melhor-que-o-argo-no-brasil/7575" target="_blank">Novo Fiat Grande Panda: como hatch poderá ser melhor que o Argo no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-e-fiat-uno-furgao-como-eram-as-versoes-de-trabalho-dos-compactos/7148" target="_blank">VW Gol e Fiat Uno Furgão: como eram as versões de trabalho dos compactos </a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476657857/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
A
dúvida que fica é quanto ao seu nome de batismo, mas é muito provável que a
marca não utilize o nome Grande Panda por não ter qualquer história no país.
Será que ele virá como novo Uno? Independentemente disso, é fato que ele pode
repetir o sucesso do compacto lançado no Brasil em 1984, mas que em 1990 criou
o segmento de carro popular.
<h2>Visual quadrado</h2>
Um dos principais pontos de destaque do novo Fiat
Grande Panda é o design quadrado, que não esconde sua inspiração na primeira
geração do Panda europeu, que fez sua estreia em 1980 – ou quatro anos a antes
que o Fiat Uno. Assim o estilo quadrado da carroceria quebra a monotonia das
linhas arredondadas e com vincos destacados dos hatches do mercado atual.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/416544195/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
É uma receita que fez sucesso no Uno por aqui, com
linhas marcantes e que há 41 anos atrás eram um tanto modernas e bem à frente
do seu tempo. No Grande Panda temos isso reinterpretado para o século 21, com a
adição de faróis full-LED pixelados (que deverão ser simplificados aqui, como
no modelo básico europeu), entrada de ar maior no para-choque, nome Fiat
aplicado deslocado para a esquerda e lanternas verticais como há muito tempo
não se via na indústria. 
O capô quadrado e alto remete também ao clássico
Panda europeu de 1980, sendo um elemento que claramente lembra o nosso antigo
Fiat Uno com frente alta, que foi produzido no Brasil entre 1984 e 1990 na gama
padrão e até 1994 na linha Mille. São detalhes de design que certamente vão
trazer lembranças para quem tem mais de 30 anos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476661147/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Além dos faróis que devem ser simplificados a fim de
reduzir custos para o mercado brasileiro, o nosso Grande Panda também deverá
abandonar o nome Panda em baixo relevo nas portas. É algo até compreensível de
entender, pois imagina quão complexo seria o reparo desse elemento em um
martelinho ou funilaria. 
<h2>Espaço interno</h2>
Embora na indústria automobilística atual os carros
tenham passado pelo processo de ficarem cada vez maiores, tanto pelo design
quanto devido a legislações de segurança, o novo Fiat Grande Panda deverá ter
um espaço interno interessante por conta do formato da sua carroceria. De
formato mais quadrado, o espaço para cabeça não será problema, assim como a
área para as pernas de quem vai sentado no banco traseiro. É algo que o projeto
original do Uno já se destacava pelas mesmas características.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/416544206/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Os bancos não parecem tomar muito do espaço na
cabine, já que têm construção mais reta e estreita, apesar do modelo europeu
ter até abas laterais mais pronunciadas e uma interessante padronagem que mista
azul, cinza e detalhes em verde – algo que deve ser mudado por aqui. Mas o
painel vai na contramão dos hatches atuais por não ser tão pronunciado, sendo
assim mais recuado para não ocupar tanto espaço no interior.
Falando em espaço interno, vale relembrar as medidas
do Grande Panda: 3,99
metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,57 metro de altura e 2,54
metros de entre-eixos – praticamente 2 centímetros a mais que o atual Fiat
Argo, que já tem um bom aproveitamento de espaço interno. Ditando que a Fiat
tem bom histórico nesse quesito, é de se imaginar que o Grande Panda se
destaque nisso.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/416544227/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Para
efeito de comparação, o Argo tem 3,99 m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,50
m de altura e 2,52 m de entre-eixos. Com isso o Grande Panda é mais largo e tem
maior distância entre-eixos. O que vai ser melhor eu o Uno original é a capacidade
do porta-malas, que promete bastante no novo Grande Panda: 361 litros contra
300l.
<h2>Oferta
de motores</h2>
Na
Europa o Grande Panda é equipado com o motor 1.2 híbrido-leve de 100 cv herdado
do Peugeot 208 e Citroën C3 de lá, mas a solução no Brasil deverá ser formada
pelas motorizações da Stellantis. 
Por
aqui a solução caseira deverá contar com o 1.0 três cilindros Firefly do Argo
de até 75 cv e 10,7 kgfm de torque, além do famoso 1.0 turbo T200 da família
GSE que entrega até 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Uma aposta clara nos 1.0,
algo que fez sucesso também no Fiat Uno Mille há 35 anos. 
Certamente
teremos a disponibilidade do motor 1.0 turbo da família GSE com sistema
híbrido-leve T200 Hybrid que estreou no novo Fiat Pulse e o novo Fastback, algo
que a Mobiauto já havia apurado em primeira mão.<a href="https://www.behance.net/kdesignag" target="_blank">Projeções: KDesign AG</a>
&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/74tryRaz-j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que Fiat Grande Panda pode repetir sucesso do Uno como em 1990

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Icônico modelo da Fiat lançado em 1984 e teve versão quatro portas só na década de 1990

Autos Originais

A Fiat chegou no Brasil em 1976 e abalou o mercado com o 147, mostrando
que carro pequeno poderia ser grande, graças ao excelente aproveitamento de
espaço interno, e seu maior predicado: economia de combustível, importantíssima
aliada em tempos de crise do petróleo.&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Em 1978 era lançado o segundo modelo da marca, o Fiat Pick-up,
inaugurando um conceito que caiu nas graças dos brasileiros e que a marca é
líder a anos, tendo inclusive a Fiat Strada como o carro mais vendido do Brasil
em 2021 e 2022. Em 1979 chegava ao mercado o primeiro compacto premium, o Fiat
147 GLS, e, para o restante da linha, o primeiro motor a etanol do Brasil, com
1300 cilindradas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-suprema-gl-era-perua-do-omega-para-trabalho-e-ainda-levava-familia/7806" target="_blank">Chevrolet Suprema GL era perua do Omega para trabalho e ainda levava família</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-surf-tinha-jeitao-de-esportivo-e-queria-agradar-os-jovens/7765" target="_blank">&nbsp;VW Passat Surf tinha jeitão de esportivo e queria agradar os jovens</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-scala-era-belina-com-classe-de-del-rey-e-cambio-de-renault/7711" target="_blank">Ford Scala era Belina com classe de Del Rey e câmbio de Renault</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-furgao-como-era-a-versao-de-carga-do-carro-mais-vendido-do-brasil/7647" target="_blank">VW Gol Furgão: como era a versão de carga do carro mais vendido do Brasil</a></li></ul>

Em 1980 a linha era renovada, e chegava o terceiro integrante, o Fiat
Panorama, voltado para a família, em configuração station e um vasto
porta-malas. No ano seguinte, usando a mesma plataforma, a família Pick-up
crescia com a chegada do Fiat Fiorino, presente até hoje no mercado em sua
terceira geração e com um primo com emblemas da Peugeot.

Em 1983, o Fiat 147 ganhava uma versão de luxo, o Fiat Spazio, com
melhor acabamento, câmbio 5 marchas opcional e o título de carro mais econômico
do Brasil na versão 1050 a gasolina. No mesmo ano, chegava também o Fiat Oggi
(hoje em italiano), um sedan concorrente com VW Voyage, GM Chevette e Ford
Escort. O modelo também era construído a partir da plataforma do Fiat Panorama,
e trazia câmbio de 5 marchas de série, 440 litros de capacidade no porta-malas
e muito carisma.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/475678196/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Em 1984 era lançado o Fiat Uno. Um pouco diferente da versão Italiana
lançada em 1983, usava a suspensão traseira do Fiat 147 e acomodava o estepe
junto ao motor. Lançado inicialmente nas versões S, CS e SX, oferecia os
motores 1050 a gasolina (exclusivo da versão S), 1300 a gasolina para a versão CS
e etanol para as versões S e CS e a versão 1300 mais apimentada para a versão
SX, trazia como grande trunfo seu espaço interno e soluções criativas como
cinzeiro deslizante no painel, limpador de para-brisas único e todos os
comandos do painel a mão por teclas, que eliminava a necessidade de o motorista
tirar as mãos do volante para acionar. 

Considerado pelo próprio marketing da marca o “Carro de Gênio”, em 1985
foi pioneiro em oferecer o computador de bordo opcional, juntamente com o Fiat
Prêmio, o novo sedan que aposentava o Fiat Oggi. Um carro tão moderno, com
linhas tão fluidas e com um excelente espaço interno agradava em cheio. Ele
trazia uma outra novidade, o motor de 1.500 cilindradas.

Em 1986 era lançada a substituta da Fiat Panorama, intitulada Fiat
Elba. Com o maior espaço da categoria, detinha o maior porta-malas de todas as
stations fabricadas no Brasil, desbancando as grandes e pesadas GM Caravan e VW
Santana Quantum.

Para 1987, era a vez do Fiat Prêmio receber a opção de 4 portas, e uma
versão de luxo com direito a ar-condicionado opcional, a CSL. A família crescia
com novas versões, e inovações quando no mesmo ano a versão esportiva do Uno, a
SX, era substituída pelo icônico Uno 1.5R, que tinha roupagem e desempenho
dignos de esportivos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/475678687/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Em 1988 a linha recebia mais um integrante, com a nova geração da Fiat
Fiorino pick-up e Baú. Maiores, usavam a plataforma da Fiat Elba, e suas
lanternas traseiras. O modelo Pick-up era visto com frequência na porta de
faculdades, boates ou mesmo na praia, e era competente para carregar fardos de
feno, tonéis de leite ou material de construção. Em 1989 a linha recebia a Elba
CSL e junto com o Prêmio CSL, os modelos ganhavam um painel mais moderno e
exclusivo. Em 1990 a Fiat apresentava nova motorização, onde os modelos
Elba/Prêmio CSL ganhavam o novo motor Sevel 1.6, de origem argentina, mais conhecido
como ACT 1.6. O Uno 1.5R dava lugar ao Uno 1.6R, também com o mesmo motor.

Falando do motor, o 1.6 de 88 cv a 5.600 rpm e 13,7 kgfm de torque a
3.250 rpm era bastante valente com Etanol. Graças ao câmbio bem acertado, com a
primeira e segunda marchas curtas, fazia de 0 a 100 km/h em 10,98 segundos,
números respeitáveis àquele tempo, e quase 2 segundos mais rápido que o
antecessor 1.5, e chegava a 166,5 km/h de velocidade máxima. Mesmo ágil, ele
era econômico, com médias de 7,43 km/l na cidade e 11,6 km/l de média na
estrada. 

Com gasolina, eram 84 cv a 5.700 rpm e 13,2 kgfm de torque a 3.200 rpm,
fazia de 0 a 100 km/h em 11,41 segundos e chegava a 162,7 km/h de velocidade
máxima. Também era econômico, com médias de 9,55 km/l na cidade e 15,13 km/l de
média na estrada. Douglas Mendonça, então repórter da Revista Quatro Rodas,
enaltecia o motor: “o melhor Fiat que já testamos”. No mesmo ano era
apresentada a versão popular, o Uno Mille, com motor de 994 cm³ de 48,8 cv a 5.700
rpm e 7,4 kgfm de torque a 3.000 rpm. 

Em 1991, a linha recebia seu primeiro facelift, com novos faróis, nova
grade, além de novo padrão de acabamento para as versões S, CS, CSL e R. A
versão Mille permanência com a frente antiga, mas ganhava a versão especial
Mille Brio. Com incentivos governamentais e a abertura das importações um ano
antes, as marcas passaram a trazer outras versões para o mercado interno. Em
meados do segundo semestre, a Fiat trazia da Argentina o Uno CSL, o primeiro
Uno luxuoso e 4 portas vendido no Brasil.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/475679051/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Representante da linha 1992, o Uno de luxo tinha o mesmo motor ACT 1.6
das demais versões CSL e 1.6R, mas com outra relação de câmbio. Mesmo com 30 kg
a mais, tinha desempenho semelhante ao do Uno 1.6R, fazendo de 0 a 100 km/h em
11,69 s e com velocidade máxima de 167,3 km/h. Seu consumo médio de gasolina
cidade/estrada era de 11,86 km/l, sendo 9,58 km/l na cidade e 14,13 km/l de
média na estrada. Eram números respeitáveis àquele tempo.

Seu interior era bem-acabado e trazia o mesmo revestimento dos bancos e
das portas em veludo dos modelos Prêmio e Elba CSL. Seu painel de instrumentos,
era o mesmo das versões CS, e tinha tudo o que era necessário: hodômetro
parcial, marcador de temperatura com luz de reserva, conta-giros, check-control
de luzes, além dos elogiados comandos sempre à mão, iluminados em um belo tom
de verde. 

De série, o Uno CSL tinha faróis halógenos com regulagem de altura,
cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, alças de segurança no
teto, vidros elétricos nas portas dianteiras, travas elétricas, rádio
toca-fitas AM/FM Stereo, relógio digital, retrovisores com comando interno
manual, para-brisas Degradê, limpador/desembaçador do vidro traseiro, comando
interno para abertura do porta-malas, revestimento do teto em material
pré-moldado, rodas de ferro aro 13 com supercalotas fixadas pelos parafusos das
rodas e pneus radiais 165/70. 

Como opcionais, o modelo oferecia vidros climatizados verdes,
desembaçador com ar quente e ar-condicionado, além das cores Preto Ébano, Cinza
Argento (metálico), Vermelho Granada (perolizado) e Azul Prússia (perolizado).
Básico, o Uno CSL custava US$ 10,600.00, equivalentes à época a Cr$
26.526.500,00, ou R$ 147.530,36 hoje (IGP-M /FGV).<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/475679380/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

A mídia especializada da época criticava sua montagem, reclamando de
turbulência das portas com os vidros fechados, impactando diretamente em seu
nível de ruído. A frenagem também era criticada, pois vindo a 120 km/h, o
modelo percorria longos 71,74 metros, 5 metros à mais que os modelos nacionais.

Curiosamente, nenhum Uno/Prêmio/Elba da primeira geração, conhecida
como quadradinha, recebia vidros elétricos nas portas traseiras, sequer como
opcionais, e por conta do desenho da porta, o vidro não descia até o final.
Mesmo assim, a configuração fez muito sucesso, onde 1 ano depois, seria
apresentada a primeira versão nacional de um carro 1.0 com 4 portas: o Uno
Mille Electronic.

Importado de 1991 a 1993, o Uno CSL hoje conta com 13.532 exemplares
registrados no DENATRAN, sendo a maioria (7.558) do seu último ano de mercado.
Ele saiu de linha deixando como sucessor o Uno 1.6 MPI, dotado de injeção
eletrônica multiponto, novo painel de instrumentos, além de rodas de liga-leve
de série. Mas, como sempre, dele eu falarei em detalhes mais para frente…
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fia Uno CSL: como era a versão de “luxo” do hatch que tinha até quatro portas

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

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Modelos utilizam motor 1.0 e garantem boa agilidade, sem descartar a economia de combustvíel

Modelos utilizam motor 1.0 e garantem boa agilidade, sem descartar a economia de combustível

Comprar um carro zero km
não é tarefa fácil, principalmente quando falamos de valores. Com isso, modelos
usados se tornam uma boa opção para grande parte das pessoas, mas a conta não
para por aí pois o comprador de um modelo deve pensar em outros custos do
pós-compra, como o abastecimento do tanque.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Pensando nisso, a
Mobiauto separou cinco modelos, todos hatchs, na faixa dos R$ 45 mil (segundo
preço da <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">tabela fipe</a>) e que podem garantir uma boa economia para o dia a dia,
sendo inimigo dos postos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-carros-de-ate-r-25-mil-que-sao-inimigos-dos-postos/7448" target="_blank">5 carros de até R$ 25 mil que são inimigos dos postos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-carros-espacosos-para-voce-por-ate-r-40-mil/7240" target="_blank">5 carros espaçosos para você comprar por até R$ 40 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-5-carros-com-o-melhor-custo-x-beneficio-no-brasil/7173" target="_blank">Os 5 carros com o melhor custo x benefício no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-etios-e-opcao-de-hatch-usado-robusto-e-economico-a-partir-de-r-36-mil/7090" target="_blank">Toyota Etios é opção de hatch usado robusto e econômico a partir de R$ 36 mil</a></li></ul>
<h3>VW Gol Trendline 1.0 2017
- R$ 41.031</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/467319300/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
É claro em uma lista
dessa, o VW Gol não ficaria de fora. A configuração Trendline é considerada de
entrada, mas não decepciona nos itens de série. Além de ser possível encontrar
diversas unidades a venda com sons ou sistema multimídia instalados por outros
donos das unidades a venda.
Segundo o Inmetro, o
motor 1.0 de 82 cv de potência e 10,4 kgfm de torque rende 8,8 km/l na cidade e
10,3 km/l na estrada utilizando etanol. Na gasolina, o modelo rende 12,9 em
rodovias e 14,5 km/l em ciclos urbanos.
<h3>Fiat Uno Way 2019 - R$
43.848</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/467319009/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O segundo modelo da lista
é o Fiat Uno, na configuração “aventureira” chamada de Way. Em relação a outras
versões do mesmo ano, o Uno Way conta com uma suspenção mais alta e apliques
plásticos em algumas partes do modelo.
Seu motor é o conhecido
1.0 Firefly, o hatch rende até 77 cv de potência e 10,9 kgfm de torque. Sua
economia é 9,1 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada usando etanol. Na
gasolina, os números saltam para 13,2 e 15,2 km/l, respectivamente.
<h3>Onix Joy 2017 - R$ 44.610</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/467319373/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O Chevrolet Onix Joy saiu
de linha em 2022, a configuração era de entrada entre as disponíveis no hatch.
Apesar de ser uma versão menos equipada que as demais, o Onix Joy não
decepciona no que pretende entregar.
Falando agora do seu
motor, o Onix Joy entrega até 80 cv de potência e 9,8 kgfm de torque.
Utilizando etanol, a configuração rende 9,1 km/l na cidade e 10,8 km/l no
etanol. Na gasolina, a economia passa a ser de 12,9 km/l em locais urbanos e
15,3 nas estradas.
<h3>HB20 Comfort Style 1.0 2016
- R$ 45.567</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/467319489/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O ano de 2016 foi marcado
pela primeira reestilização do HB20, e justamente esse ano/modelo foi escolhido
para aparecer nesta lista.
A configuração Comfort
Style com motor 1.0 combina um motor econômico com uma bela gama de itens de
série. O propulsor rende até 80 cv de potência e 10,2 kgfm de torque. Sua
economia utilizando etanol é de 8,5 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada. Na
gasolina, o hatch entrega 12,5 km/l em locais urbanos e 14,1 km/l nas rodovias
<h3>Ford KA 1.0 SE Plus 2019
- R$ 45.586</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/467319635/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Por fim, mas não menos
relevante, temos o Ford Ka. Em 2019, a configuração SE Plus era a mais completa
dentre as que utilizavam o motor 1.0, por isso, temos mais um caso de boa
combinação de itens com propulsor.
Seu motor trabalha com
até 85 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. Seu consumo atinge os 9,2 km/l na
cidade e 10,7 km/l na estrada, esses números utilizando etanol. Na gasolina,
são até 13,4 km/l em vias urbanas e 15,5 km/l nas estradas.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/umbIRQr5Iyo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

5 carros de até R$ 45 mil para economizar em dose dupla

Novidade promete se destacar por desenho e motorização quando chegar

Revelado
mundialmente no ano passado, o novo Fiat Grande Panda começou a ser vendido no
mercado europeu recentemente. Com visual quadrado de linhas que prestam uma
homenagem ao passado, o novo hatch compacto traz estilo marcante e que sem
dúvidas deverá fazer sucesso quando for vendido no Brasil, sendo um potencial
substituto do Argo em nosso mercado.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Com
preços entre 18.900 euros e 27.900 euros na Europa (R$ 113.221 e R$ 167.136,
respectivamente), o novo Fiat Grande Panda já foi flagrado rodando em testes
pelas ruas do Brasil, ainda que tenha sido visto com uma camuflagem pesada. Mas
como sua carroceria quadrada é um tanto diferente para o padrão de design
atual, fica fácil visualizar que se trata da nova geração do modelo. Agora,
confira abaixo como o hatch poderá ser melhor que o Argo no Brasil.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-o-que-poderemos-ter-no-possivel-novo-uno-para-o-brasil/6804" target="_blank">Fiat Grande Panda: o que poderemos ter no possível novo Uno para o Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-possivel-novo-uno-e-lancado-com-preco-de-fiat-pulse/7506" target="_blank">Fiat Grande Panda, possível novo Uno, é lançado com preço de Fiat Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-sucessor-do-argo-tem-truque-para-nao-perder-porta-malas/7550" target="_blank">Fiat Grande Panda: sucessor do Argo tem truque para não perder porta-malas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-turbo-como-a-marca-fez-um-carro-popular-ser-sintese-da-esportividade/7548" target="_blank">Fiat Uno Turbo: como a marca fez um carro popular ser síntese da esportividade </a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/461879645/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
<h2>Desenho
emblemático</h2>
Visualmente
o novo Grande Panda se inspira bastante no modelo original da década de 1980,
que por sua vez remete bastante ao nosso saudoso Uno – que fez sua estreia no
Brasil em 1984. O desenho do Panda será um dos principais destaques frente ao
Fiat Argo, já que o visual consegue trazer algo do passado e reciclar isso de
forma moderna, sem contar que traz algo bastante diferente dos desenhos dos
hatches de entrada atuais.
Os
faróis quadrados pixelados são bem chamativos, mas talvez não estejam por aqui.
Apesar disso, podemos esperar um conjunto full-LED baseado nos faróis quadrados
dom novo Grande Panda – o Brasil deve receber algo parecido com a versão mais
básica do mercado europeu. O capô reto remete diretamente ao Panda antigo – e
também o nosso saudoso Uno frente alta.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/461879841/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Na
traseira as lanternas verticais retangules se inspiram muito no Panda original
de 40 anos atrás, mas com um toque atual por conta da assinatura em LED. Outro
ponto interessante de design é o nome Panda em baixo relevo na carroceria, mais
especificamente na parte inferior das portas. Rodas de 16 polegadas com calotas
ou de 17 polegadas de liga-leve são ofertadas no modelo europeu e talvez
cheguem aqui em alguma medida.
Quando
o assunto são as dimensões, o novo Grande Panda vai se equipar ao Argo. Isso
porque suas medidas ficam próximas ao que temos hoje no hatch vendido no Brasil
hoje. O novo hatch quadrado tem seus 3,99 metros de comprimento, 1,76 metro de
largura, 1,57 metro de altura e 2,54 metros de entre-eixos. O Argo tem 3,99 m, 1,72
m, 1,50 m e 2,52 m, respectivamente. O Grande Panda é mais largo e tem maior
distância entre-eixos. Ganha também na capacidade do porta-malas: 361 litros
contra 300l.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/461880157/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
<h2>Motorização
híbrida-leve</h2>
Atualmente
o Fiat Argo tem duas opções de motores: 1.0 aspirado de três cilindros com até 75
cv e 10,7 kgfm de torque e o 1.3 aspirado flex de até 107 cv e 13,7 kgfm. Mas o
Grande Panda deverá apostar no Brasil em sistema híbrido, provavelmente algo
próximo do que temos no velho continente.
Na
Europa as versões híbridas do novo Grande Panda combinam um motor 1.2 turbo de
100 cv de potência a um sistema elétrico de 48V, além do câmbio e-DCT, o
automatizado de dupla embreagem eletrificado de seis marchas – que deve ser o
mesmo sistema utilizado pela futura Toro híbrida. No entanto, por aqui não
podemos descartar que a Fiat aplique o sistema híbrido-leve do Pulse/Fastback
baseado no motor 1.0 turbo T200 com sistema de 12V. Assim, a transmissão poderá
ser a automática CVT de sete marchas simuladas.
<h2>Equipamentos</h2>
Enquanto
o Fiat Argo traz ainda um painel de instrumentos analógico, na Europa o novo
Grande Panda soma um painel de instrumentos digital de 10” em todas as versões,
maior que o painel de 7” utilizado pelo Pulse, Fastback e Toro por aqui. Outro
destaque será a central multimídia de 10,25 polegadas, que aparenta contar com
um sistema operacional mais atualizado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/461880006/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
No
pacote de equipamentos, podemos destacar o pacote ADAS completo. Ou seja, podemos
contar com no mínimo piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de
emergência, sensor de ponto cego e assistente de manutenção em faixa. O visual
da cabine é um tanto criativo, pois combina acabamento em azul com partes em
verde, além do logotipo Fiat em baixo relevo nas portas.
Revelado
em junho do ano passado, o novo Fiat Grande Panda é um dos grandes lançamentos
da história da marca. Seu estilo quadrado e o parentesco do Panda com o Uno na
Europa nos faz apostar que ele seja vendido no Brasil em breve como novo Fiat
Uno. Agora é aguardar os próximos capítulos, pois os testes com o hatch em solo
nacional devem ser intensificados.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/T2h_yrkt6fk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Fiat Grande Panda: como hatch poderá ser melhor que o Argo no Brasil

Modelo foi o primeiro turbinado fabricado no Brasil em larga escala e deixou saudades

Garagem do Bellote

Modelo foi o primeiro turbinado fabricado no Brasil em larga escala e deixou saudades


O Brasil já teve esportivos de verdade no mercado. Durante as décadas de 70 mas especialmente entre os anos 80 e 90 várias opções estavam disponíveis para os consumidores. Naquele tempo esse nicho era disputado pelas marcas e trazia motorizações distintas e muito mais do que apelo visual.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Mas na metade da década de 90 a Fiat surpreendeu de novo trazendo para o mercado o primeiro modelo turboalimentado do país. O Uno Turbo i.e chegou em 1994 com 116 cv e uma turbina Garrett com 0,8 bar de pressão. Na época foi uma verdadeira revolução no segmento dos esportivos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/alfa-romeo-2300-por-que-era-chamado-de-o-nacional-importado/7427" target="_blank">Alfa Romeo 2300: por que era chamado de "o nacional importado"</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-kombi-a-queridinha-do-brasil-em-tres-series-colecionaveis/7269" target="_blank">VW Kombi: a queridinha do Brasil em três séries colecionáveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carde-como-e-o-novo-museu-de-carros-de-campos-do-jordao/7138" target="_blank">Carde: como é o novo museu de carros de Campos do Jordão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esta-ford-f100-tem-um-motor-big-block-7-0-do-lendario-gt40/7097" target="_blank">Esta Ford F100 tem um motor Big Block 7.0 do lendário GT40</a></li></ul>O primeiro destaque era justamente a parte estética com spoiler, apêndices aerodinâmicos nos pára-choques e também saias laterais bastante chamativas. Chamativas também eram as opções de cores entre preto, vermelho e amarelo. Ele chegou causando impacto na concorrência.Além da parte estética com as rodas de 14 polegadas se destacavam também o cinto de segurança na cor vermelha, algo clássico dos esportivos italianos, e também um dos painéis mais completos já produzidos no Brasil que trazia manômetro de pressão do turbo, manômetro de pressão do óleo e voltímetro.O desempenho do pequeno Fiat logo surpreendeu. Ele se tornou o carro nacional mais rápido a chegar aos 100 km/h. E até o lançamento do Vectra GSi, no ano seguinte, ele manteria essa marca com muito orgulho deixando os tradicionais concorrentes para trás.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/460534239/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">Guiar o Uno turbo é uma experiência muito interessante. Em primeiro lugar vale destacar o contexto da época na qual 116 cv eram uma medida de respeito para um carro esportivo. Somado a isso o baixo peso e você tem uma equação muito divertida.A Fiat lançaria no ano seguinte o Tempra Turbo, outra lenda que marcou época no Brasil. A produção total do Uno Turbo foi de 1800 unidades. Encontrar um deles hoje em dia é uma tarefa bem difícil já que muitos foram modificados ou acabaram ficando pelo caminho. Sem dúvida um dos modelos mais icônicos de sua época. <a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsap</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">p</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wAjFV_Nntyw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Uno Turbo: como a marca fez um carro popular ser síntese da esportividade

Hatch equipado com motor de Tempra Turbo preparado é um praticamente um carro de corrida para as ruas

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

O Fiat Uno é sempre lembrado pela
sua valentia na hora de encarar as mais variadas tarefas, que vão desde cumprir
atividades cotidianas, servir de veículo de trabalho e até encarar terrenos
acidentados com desenvoltura de fazer inveja a muito SUV moderno.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Durante a sua história de quase
30 anos no Brasil, o Uno de primeira geração marcou época na década de 1990 por
ter sido o primeiro carro produzido no país com motor turbo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasileiros-transformam-kart-em-eletrico-e-querem-criar-grid-sem-emissao/7440" target="_blank">Brasileiros transformam Kart em elétrico e querem criar grid sem emissão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-exibe-prototipos-de-suv-e-sedan-mais-esquisitos-que-tesla-cybertruck/7379" target="_blank">Honda exibe protótipos de SUV e sedan mais esquisitos que Tesla Cybertruck</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esse-toyota-celica-sonhou-em-ser-ferrari-f12-mas-tem-potencia-de-renegade/7344" target="_blank">Esse Toyota Celica sonhou em ser Ferrari F12, mas tem potência de Renegade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-a-versao-do-novo-chevrolet-traiblazer-que-voce-nao-pode-comprar/7332" target="_blank">Conheça a versão do novo Chevrolet Traiblazer que você não pode comprar</a></li></ul>
A produção do Fiat Uno Turbo
durou apenas dois anos, entre 1994 e 1996, mas ainda é possível encontrar
alguns exemplares do hatch esportivo à venda em anúncios por preços que beiram
os R$ 100 mil, dependendo do estado de conservação do modelo. Mas, para quem
quer algo mais especial, há um Uno Turbo um tanto diferente sendo vendido pela <a href="https://www.instagram.com/p/DEXhc03sEoC/?img_index=1" target="_blank">Garagem do Kiko</a>.

Trata-se de um projeto baseado em
um Fiat Uno CS 1985, que está com a família de proprietário, Daniel Silveira,
desde 1994. O carro foi severamente modificado para ser um hatch esportivo
inspirado no Lancia Delta HF Integrale, embora tenha mantido a tração apenas
dianteira.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/456689020/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Um dos destaques do Uno 2.1 Turbo
Carbon é o body kit completo do Uno Turbo, porém, feito em fibra de carbono.
Para-choques, capô, saias laterais, molduras dos para-lamas, retrovisores,
maçanetas externas e tampa do porta-malas são feitos do material, geralmente
utilizado em carros de competição e modelos de alto luxo devido à complexidade
de fabricação e preço elevado.
Sob o capô, o Uninho recebeu o
motor do Tempra Turbo, um 2.0 sobrealimentado e com cabeçote de 16 válvulas
preparado à moda da categoria argentina de automobilismo TC2000. O propulsor
recebeu peças forjadas, coletor de escape tubular, entre outras modificações,
para gerar 450 cv de potência de roda (ou perto de 600 cv com overboost).
O câmbio manual oriundo do Uno
Turbo recebeu nova relação das cinco marchas, com trambulador pronto para
receber uma transmissão sequencial. O diferencial é o mesmo dos carros da linha
aventureira Locker, com bloqueio total quando acionado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/456690674/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Para lidar com tanta potência, o
Uno foi equipado com gaiola de proteção, bancos dianteiros Sparco do tipo
concha, cintos de segurança de cinco pontos Sabelt. O volante de três raios
usado em modelos da linha Palio é o toque mais original do interior, uma vez
que até os instrumentos do painel foram trocados.
Capaz de percorrer o quatro de
milha (402 metros) em 11,9 segundos, o Uno 2.1 Turbo Carbon teve de receber
freios a disco nas quatro rodas com componentes do Marea Turbo e do Tempra
Turbo, além de suspensões preparadas para conter o desempenho do hatch de
apenas 907 kg.
O vendedor pede R$ 200 mil pelo
carro, valor que pode parecer muita coisa por um Fiat Uno, mas não é tão
absurdo por se tratar de um projeto tão complexo e bem construído.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Uno mais caro do mundo é projeto insano de 450 cv e fibra de carbono

Modelos fora de linha foram os mais negociados no ano passado; setor bate recorde

As vendas de carros usados
registraram um novo recorde em 2024. De acordo com a Federação de Revendedores
de Veículos Usados (Fenauto), foram comercializadas 15.777.594 unidades, a
maior marca da série histórica iniciada em 2011 – alta de 9,2% em comparação
com 2023.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Em dezembro de 2024 foram
comercializados 1.474.436 veículos usados, volume 15,9% superior ao de novembro
e 6,5% maior que o de dezembro de 2023.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-jeep-renegade-2025-perdeu-potencia-em-todas-as-versoes/7348" target="_blank">Por que o Jeep Renegade 2025 perdeu potência em todas as versões?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/9-picapes-que-serao-lancadas-no-brasil-em-2025/7349" target="_blank">9 picapes que serão lançadas no Brasil em 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-honda-hr-v-perde-camuflagem-e-tera-tapa-no-visual-ainda-em-2025/7359" target="_blank">Flagra: novo Honda HR-V perde camuflagem e terá tapa no visual ainda em 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-dolphin-mini-mudou-de-identidade-para-fazer-sucesso-no-brasil/7341?" target="_blank">Como o Dolphin Mini mudou de identidade para fazer sucesso no Brasil</a></li></ul>
Os automóveis lideraram as vendas
de usados em 2024, com 9.929.904 unidades, enquanto os comerciais leves
registraram 1.758.760 unidades. Os dois segmentos totalizaram 11.658.664
unidades comercializadas.
Para 2025, a entidade projeta
novos bons resultados. “Nosso segmento está cada vez mais forte e profissional,
crescendo a olhos vistos e, se a economia não tiver nenhum sobressalto este
ano, deveremos registrar novos resultados muito bons”, analisa Enilson Sales,
presidente da Fenauto.
Modelos mais antigos lideram
vendas entre usados
Segundo o levantamento da
Fenauto, os modelos com 13 anos ou mais lideraram as vendas entre os usados,
com 5.721.760 unidades comercializadas, seguidos pelos carros com idade entre
quatro e oito anos de idade (3.982.867 unidades). Confira abaixo:
<ul><li>Veículos com 13 anos ou mais: 5.721.760
unidades</li><li>Veículos com 4 a 8 anos: 3.982.867
unidades</li><li>Veículos com 9 a 12 anos: 3.531.095
unidades</li><li>Veículos seminovos (0 a 3 anos):
2.541.872 unidades</li></ul>



<h2>Gol, Uno e Palio são os modelos
mais procurados</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/452137348/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Fora de linha há pelos menos dois
anos, o Volkswagen Gol e os Fiat Uno e Palio ainda são os modelos mais vendidos
do Brasil, ao menos entre os usados. De acordo com a Fenauto, o Gol liderou com
folga as vendas em 2024, com quase 759 mil unidades.
Os 10 carros usados mais
vendidos em 2024:
1 – Volkswagen Gol: 758.736 unidades 
2 – Fiat Uno: 412.128 
3 – Fiat Palio: 401.125 
4 – Chevrolet Onix: 374.427 
5 – Hyundai HB20: 364.619 
6 – Ford ka: 294.912 
7 – Toyota Corolla: 278.392 
8 – Ford Fiesta: 273.802 
9 – Chevrolet Celta: 256.871 
10 – Volkswagen Fox: 247.889 
<h2>Fiat Strada segue líder entre
os comerciais leves</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/3/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_59292678012/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Entre os comerciais leves, a Fiat
Strada registrou mais de 352 mil vendas, mais que o dobro dos seus 144 mil
emplacamentos entre os veículos zero quilômetro. A Volkswagen Saveiro foi o
segundo modelo mais negociado do segmento, seguida pela Toyota Hilux, conforme
a lista abaixo.
&nbsp;Os 10 comerciais leves usados mais vendidos em
2024:
1 – Fiat Strada: 352.377 unidades 
2 – Volkswagen Saveiro: 226.604 
3 – Toyota Hilux: 172.196 
4 – Chevrolet S10: 170.381 
5 – Fiat Toro: 148.836 
6 – Chevrolet Montana: 90.795 
7 – Ford Ranger: 85.842 
8 – Fiat Fiorino: 65.332 
9 – Mitsubishi L200: 54.542 
10 – Volkswagen Amarok: 53.450
Os 10 veículos usados mais vendidos em dezembro de 2024:
1 – Volkswagen Gol: 69.342 unidades 
2 – Chevrolet Onix: 37.081 
3 – Fiat Palio: 36.389 
4 – Fiat Uno: 35.531 
5 – Hyundai HB20: 35.281 
6 – Fiat Strada: 32.019 
7 – Toyota Corolla: 27.403 
8 – Ford Ka: 27.286 
9 – Ford Fiesta: 25.514 
10 – Volkswagen Fox: 23.288

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Gol, Uno e Palio lideram vendas entre usados; veja os mais procurados em 2024

Modelo foi apresentado em 2000 com motor 1.0 Fiasa de 58 cv e 8,2 kgfm de torque 

Mais uma vez venho falar do Mille. Ele foi o carro mais vendido da
marca italiana no Brasil, o mais lucrativo, o mais racional e o mais espaçoso
de seu tempo. Lançado em 1984, o Fiat Uno revolucionou o mercado no início de
1990 com o lançamento de sua versão popular, e com este, foi o grande
responsável pela explosão de carros 1.0 “do povo” nas ruas das próximas duas
décadas, lê-se anos 90 e 2000. 
&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A primeira versão era baseada no Uno S, e seu primeiro motor era o
antigo 1050 do Uno S a gasolina e Fiat 147, mas com a cilindrada reduzida para
994 cm³. Oferecia 48,8 cv de potência a 5.700 rpm e 7,4 kgfm de torque a 3.000
rpm. Acreditem, tinha potência suficiente até mesmo para viajar, andando na
frente de modelos como GM Opala 4 cilindros e Ford Del Rey 1.6. Para ficar
barato, era desprovido de quase tudo, desde servofreio, saídas de ar laterais,
câmbio de 5 marchas, reclinador do encosto, apoio de cabeça, tampa do
porta-luvas a acionamento elétrico do limpador de para-brisas. A lista de
opcionais era vasta, compreendendo algumas dessas faltas e outros equipamentos.Você também pode se interessar por:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-1600-foi-sedan-de-quatro-portas-e-base-de-fusca/7171" target="_blank">&nbsp;VW 1600 foi sedan de quatro portas e base de Fusca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-ka-clx-1-3-marcou-o-inicio-de-uma-ford-que-nao-existe-mais/7133" target="_blank">&nbsp;Ford Ka CLX 1.3 marcou o início de uma Ford que não existe mais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-polara-gls-como-era-o-chrysler-fabricado-pela-volkswagen/7071">Dodge Polara GLS: como era o Chrysler fabricado pela Volkswagen</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-kadett-lite-como-era-a-versao-basica-posicionada-acima-do-chevette/7034" target="_blank">Chevrolet Kadett Lite: como era a versão básica posicionada acima do Chevette</a></li></ul>
O modelo deu tão certo que outras versões, cada vez melhores, começaram
a surgir. Dentre elas, Brio, Electronic, a luxuosa ELX, a simplista I.E que
substituía a Electronic, EP em substituição ao ELX, e, quando a Fiat lançou o
Palio em 1996, cogitou-se a despedida do Mille, com o lançamento da versão SX,
de pacote único e totalmente espartana. Mais uma vez o mercado surpreendeu, e o
bom e velho Uninho chegou ao 2º lugar em vendas, ficando atrás apenas do VW Gol
e seguido do Fiat Palio. Claro, o Uno ficou! 

Equipado com motor injetado desde o lançamento das versões EP e i.E,
seu 1.0 Fiasa de 58 cv de potência a 6.000 rpm e 8,2 kgfm de torque a 3.000 rpm
era 10 cv mais forte que o primeiro Mille de 1990. Ele, junto da transmissão
manual de cinco marchas, permitia aceleração de 0 a 100 km/h em 17,5s e levava
o “tijolinho” a 151 km/h de velocidade máxima. Seu consumo com gasolina era
muito bom para um motor alimentado por apenas um bico injetor, com médias de
11,22 km/l na cidade e 17,64 km/l na estrada.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236572/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

&nbsp;Fiat ainda tinha planos de
descontinuar a linha Uno Mille, quando em 1998, na linha 1999, chegou o Mille
EX. Em versão única, ele voltava às origens e trazia o básico: bancos
dianteiros reclináveis, para-brisa laminado e volante espumado. A calota
integral era substituída por uma de cubo (o famoso copinho), e as rodas em aço
estampado vinham na cor prata. O termômetro do motor não era oferecido sequer
como opcional, o velocímetro ganhava novo grafismo, e os retrovisores externos
ganhavam regulagem interna, ao menos. A lista de opcionais era imensa, assim
como no primeiro Mille de 1990.&nbsp; 

No decorrer de 1999 a concorrência começou a atualizar seus modelos,
quando o VW Gol ganhou um facelift, intitulado de nova geração, e eram
retocados Ford Fiesta e GM Corsa. O Fiat Uno Mille EX chegou ao novo século
vendendo super bem, mas, para acompanhar a concorrência e o novo milênio, um
facelift foi desenvolvido para o Uninho, o primeiro desde 1991, e assim nascia
o Millle Smart, apresentado em abril de 2000, o último a usar o motor 1.0
derivado do 147. A versão EX ainda durou por mais alguns meses como opção mais
barata da linha, também movida pelo propulsor Fiasa.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236569/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Já no modelo 2001, o carro de entrada da Fiat, e o mais barato do país,
recebia algumas atualizações, por mais que fossem sutis. Sua grade dianteira
foi redesenhada, com uma entrada de ar única ovalada e acabamento do tipo
colmeia, com a logo da fabricante no centro. Esta logo era a mesma encontrada
nos capôs do Fiat Palio, uma clara redução de custos, mas não deixava de ser
mais elegante. As rodas de ferro prateadas aro 13 eram mantidas e agora
ganhavam revestimento de calotas integrais.&nbsp;


As lentes das lanternas traseiras recebiam novo padrão, com cores mais
vivas, acompanhando a nova maçaneta da tampa do porta-malas, mais discreta e
moderna que a anterior. Era inédita também a ponteira do seu singelo
escapamento. Na tampa ia ainda, no lugar padrão, a nova logotipia da versão.

Internamente, o Mille Smart recebia nova padronagem, mais sóbria, nos
tecidos dos bancos e forros de porta, além de novo volante de 4 raios, similar
ao da linha Tipo sem airbag. O quadro de instrumentos agora era o mesmo da
linha Palio mais simples, com fundo cinza claro e luz indireta em tom verde.
Apesar de conter apenas as informações básicas como velocímetro, odômetro total
até 999.999 km, marcador de nível de combustível e luzes de advertência, o
conjunto era muito bonito. Sua lista de equipamentos era similar à da versão
EX, com alguns adicionais para deixá-lo mais recheado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236525/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Para quem tinha fim decretado desde 1996, o hatch conseguia o feito de
ser o quarto carro mais vendido do mercado nacional no varejo (terceiro no
atacado), e tinha três opcionais separados: ar-condicionado, o chamado Kit
Conforto (composto por vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e apoios
de cabeça traseiros), e o chamado Kit Visibilidade (somava os ajustes internos
dos retrovisores externos, desembaçador do vidro traseiro, e limpador com
lavador do vidro traseiro), além, é claro, da opção entre carroceria de duas ou
quatro portas.

Custava, básico nas concessionárias, R$ 12.855,00 na época, ou R$ 115,00
a mais que a versão EX, mas tinha uma promoção de lançamento, a “Mille na Mão”:
com ela, o consumidor levava grátis o emplacamento, primeiro IPVA, seis meses
de seguro total e até um tanque cheio, despesas que somavam mais de R$ 1.200,00
naqueles tempos. Havia ainda a opção de compra pela internet, com as mesmas
vantagens da Mille na Mão, porém com seguro total por 1 ano e preço promocional
de R$ 11.440,00. Hoje, essa cifra equivale a R$ 71.161,97, de acordo com o
índice IGPM/FGV. Vendendo muito bem, ficou em linha até a chegada do Mille
Fire, com novo motor, em 2001, mas essa é outra história…Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Uno Mille Smart foi o último com motor de 147

Configurações destinadas para o trabalho dos hatches fizeram sucesso no passado

O
mercado de veículos comerciais leves no Brasil atualmente é dominado pela Fiat,
que emplaca muito bem entre os veículos voltados para trabalho como a Fiat
Strada e o Fiorino. Mas num passado até não muito distante o mercado brasileiro
tivemos o VW Gol Furgão e o Fiat Uno Furgão, configurações que traziam visual
espartano e uma grande área de carga no espaço traseiro.
Algo
que tínhamos em comum nos dois hatches compactos era a retirada do banco
traseiro, já que o espaço que sobrava por ali se transformava em uma área de
carga. Havia até uma separação da cabine feita em fibra para evitar que a carga
acabasse invadindo onde ficam os dois bancos dianteiros, evitando também algum
acidente em uma frenagem brusca.Você também pode&nbsp; se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fiorino-como-e-carro-que-esta-a-mais-tempo-a-venda-no-brasil/7106" target="_blank">Fiat Fiorino: como é o carro que está há mais tempo à venda no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1989-como-e-o-uno-com-cara-de-tipo-que-nao-tivemos-no-brasil/6472" target="_blank">Fiat Uno 1989: como é o Uno com cara de Tipo que não tivemos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-pointer-g3-veja-como-era-o-hatch-exportado-para-a-russia/6972" target="_blank">VW “Gol Pointer G3”: veja como era o hatch exportado para a Rússia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-este-vw-gol-2011-custa-o-mesmo-que-um-taos-2025-para-sair-da-loja/7009" target="_blank">Por que este VW Gol 2011 custa o mesmo que um Taos 2025 para sair da loja</a></li></ul>
Abaixo,
confira mais detalhes dos hatches compactos destinado para o trabalho, mas que
vez ou outra acabam parando nas mãos de entusiastas para virarem carros para
competir em track days. 
<h2>VW
Gol Furgão</h2>
O
VW Gol Furgão foi um modelo amplamente utilizado no Brasil tanto nas décadas de
1980 e 1990, já que não era difícil ver a versão ser utilizada em empresas como
a Sabesp e Correios na época. O modelo apareceu em 1981 com a motorização a ar
herdada do Fusca (um modelo bastante raro), mas anos depois o Gol Furgão surgiu
com novo visual famoso e o motor 1.6 da família AP, que entregava 76 cv de
potência e 13,3 kgfm de torque. Vale dizer que a partir de 1990 ele passou a
ser oferecido com motorização AE1600 da Ford por bons anos,<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/436123131/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Visualmente,
o modelo se diferenciava basicamente pela cobertura em chapas de aço onde iriam
as janelas traseiras, enquanto a tampa do porta-malas também era “lacrada” em
aço. Até havia o opcional de janela traseira em vidro, caso fosse uma demanda
de uma frota, por exemplo – assim o motorista teria uma melhor visibilidade. 
A
área de carga tinha capacidade de nada menos do que 1.200 litros, afinal, o
banco traseiro era retirado e deixa o hatch um tanto espaçoso. A capacidade de
carga útil era de 520 kg, mas não era impossível de ver o hatch bem mais
carregado que isso por aí. Tinha ainda rodas de 13 polegadas em aço calçadas
com pneus 155/80 (bem estreitos). O último ano do hatch foi em 1994, já que o
Gol quadrado deu adeus para chegar a segunda geração bolinha. 
<h2>Fiat
Uno Furgão</h2>
O
clássico Uno Furgão surgiu em 1988 e durou até 2013, ficando assim em linha por
nada menos do que 25 anos. Os primeiros modelos tinham a famosa frente alta,
mas com o passar dos anos o hatch compacto transformado em furgão pela
montadora ganhou a frente baixa. Na fase inicial contava com o motor 1.3 Fiasa
de apenas 60 cv, mas depois nos anos 1990 trazia o 1.5 Fiasa com injeção
multiponto, que rendia 77 cv e 12,1 kgfm de torque.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/436123149/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Na
última fase, o modelo contava com a reestilização do modelo em 2004, quando o hatch
trazia faróis com lente lisa, grade maior e para-choques redesenhados. Na
última fase como o Uno quadrado, quando saiu de linha em 2013, o Uno Furgão
trazia o motor 1.3 Fire flex, que entregava até 71 cv e 11,6 kgfm de torque. 
Visualmente,
o Uno Furgão trazia a mesma receita do Gol Furgão, mas se dava melhor por conta
da carroceria mais espaçosa e alta, com isso o volume de carga poderia ser de
até 1.300 litros, enquanto a carga útil poderia chegar a 400 kg. A maior
diferença é que o hatch compacto da Fiat contava com vidros laterais (e não chapas
de aço como no Gol), que traziam uma película branca para esconder a carga.
Além disso, também tinha a separação da cabine para a área de carga com uma
grade preta.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/436123151/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Por
fim, a última geração do Uno Furgão se manteve em linha por pouco tempo,
trazendo carroceria com forma mais arredondada e a mesma receita do modelo
antigo. A maior diferença eram o maior nível de equipamentos e o motor 1.0 Fire
flex debaixo do capô, que gerava até 75 cv e 9,9 kgfm de torque.Foto Uno 2003: <a href="https://www.instagram.com/miau_museu/" target="_blank">Miau Museu</a>
&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Gol e Fiat Uno Furgão: como eram as versões de trabalho dos compactos

Em 1899 a Fábrica Italiana de Automóveis Turim – FIAT, fundada por um grupo de empresários e políticos da época que tinham como principal objetivo encarar a concorrência da indústria automobilística francesa, que estava em rápido crescimento na Europa, e desenvolver tecnologias para carros de corrida.
Contextualizando o cenário econômico da época, Giovanni Agnelli , um dos principais empresários desse grupo, deu outros prumo ao futuro da empresa quando decidiu fazer carros de produção em massa para pessoas comuns, criando uma das maiores montadoras do mundo.
 
No Brasil Aas atividade começaram em 1976, com o modelo 147, que trazia inovações como motor dianteiro transversal, tração dianteira e pneus radiais, até então nunca vistos no mercado nacional. Em 1979 montaram a fábrica em Betim-MG, sendo assim a  primeira montadora a ter sede fora do ABC paulista.
 
Em 1984 foi  lançado o Fiat Uno, revolucionando o mercado com um motor econômico e espaço interno de veículos maiores. Senda até hoje conhecido como o primeiro carro popular do Brasil e o maior sucesso da Fiat 
 


Fiat Uno 2021 - Ficha Técnica

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