Flagra: novo Renault Stepway surge no Brasil preservando alma do Sandero

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O desenho da tampa do porta-malas e a antena de teto confirma que se trata de um protótipo do Sandero Stepway europeu, mas isso não significa que ele será vendido em nosso mercado com o mesmo visual ou silhueta.

Na verdade, estamos falando de uma mula, que serve para testar a plataforma CMF-B a ser usada pelo novo Stepway brasileiro e, possivelmente, a motorização 1.0 TCe (três-cilindros turboflex) com câmbio CVT de marchas simuladas que estará presente no futuro SUV. 

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Corpo de Sandero, outra roupagem

Uma mula já contém o trem de força, as bitolas, suspensões, distância entre eixos e distribuição de peso (geralmente simulada através do uso de lastros) do veículo a ser lançado, embora a “bolha” seja de outro modelo. Assim, é possível antecipar testes dinâmicos e de desempenho mesmo sem ter a carroceria pronta.

No caso do projeto HJF, a Renault aproveitará a base dos novos Sandero e Sandero Stepway europeus, o que significa que o futuro modelo deve preservar quase toda a estamparia lateral e de teto, a largura de quase 1,85 m, o comprimento próximo a 4,10 m e o entre-eixos de 2,60 m.

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Porém, assim como a Volkswagen fez com o Nivus em relação ao Polo e a Fiat, com o Pulse em relação ao Argo, os franceses devem adotar um balanço dianteiro próprio para o sucessor brasileiro do Stepway, incluindo para-lamas dianteiros elevados por presilha, capô mais alto e exclusivo, para-choque frontal e faróis com desenhos inéditos.

A traseira também pode receber lanternas, tampa de porta-malas e para-choque diferentes, a fim de aumentar a robustez do modelo e passar a sensação de se tratar de um SUV. Por dentro, o painel e o acabamento interno devem ser herdados não do Sandero Stepway, mas sim do sedan Taliant vendido na Turquia.

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Quando o novo Stepway chega ao mercado

Vale observar que ainda não está definido se o nome da versão de produção do projeto HJF será mesmo Stepway. Outras opções registradas no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), como Ascalia e Kardian, seguem no radar. A decisão só deve ser tomada quando (e se) a matriz finalmente aprovar a produção do modelo, o que ficará para 2023.

Já o lançamento efetivo está previsto para o primeiro semestre de 2024, marcando a estreia da plataforma CMF-B entre os Renault nacionais e a possível nacionalização dos motores turbo da família TCe. Depois do novo Stepway, o foco se voltará ao SUV de sete lugares Bigster, cuja estrutura também servirá de base para a terceira geração do Duster.

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Ofensiva eletrificada

Antes de tudo isso, no próximo um ano e meio a Renault focará suas atenções em modelos importados e eletrificados. Até junho deste ano, a fabricante concluirá o ciclo de investimentos de R$ 1,1 bilhão com o lançamento da nova Oroch, que terá visual próprio e perderá o nome Duster, conforme a Mobiauto contou em primeira mão em junho do ano passado. 

Depois, vem o Renault Kwid E-Tech, configuração 100% elétrica do subcompacto também revelada com exclusividade por nossa reportagem em outubro. No segundo semestre, o SUV médio Mégane E-Tech, também elétrico, marcará o retorno da linha Mégane ao país. Já em 2023 será a vez do Arkana E-Tech, um SUV cupê híbrido.

Estes dois últimos projetos também foram revelados em primeira mão pela Mobiauto.

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