Flagra: Nissan Kicks de 2ª geração surge totalmente diferente

Outros bons detalhes a se observar estão na grade com desenho mais robusto, alojamento para radar/câmeras das assistências de condução e segurança no para-brisas e uma traseira com queda mais acentuada da coluna C, que carrega ainda um spoiler maior.

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Interessante é que o novo desenho dos para-choques pode ajudar nos ângulos de ataque e saída da nova geração, que é um ponto importante na categoria. As rodas usadas são provisórias, embora também lembrem a do Ariya, e o modelo deve ganhar um novo jogo em aparições futuras. 

Vale lembrar que o SUV da Nissan também é vendido nos Estados Unidos, que é abastecido pela fábrica da marca instalada no México.  O mercado americano está alguns passos à frente do nosso, por isso já contam com Versa e Sentra renovados, diferente dos nossos, e o mesmo deve acontecer com o Kicks. 

Dessa forma, podemos esperar a nova geração dele para 2025 no Brasil. Lembrando que o modelo tem produção nacional, na fábrica de Resende (RJ). Até essa data, os protótipos devem perder mais camuflagem e mostrar novos detalhes.  

A Nissan, inclusive, anunciou no ano passado um investimento de R$ 1,1 bilhão nessas instalações para modernização e ampliação da capacidade produtiva do complexo, visando uma “possível fabricação de novos produtos”, que certamente ficará apenas na nova geração do Kicks, como Mobiauto já contava em 2022. 

O mais provável é que a fabricante japonesa já esteja preparando a fábrica para a segunda geração do modelo. Afinal, ele foi lançado por aqui em 2015, ganhou facelift há dois anos e, em 2025, estará mais que na hora de atualizá-lo. A expectativa é que com a modernização da base do SUV, ele receba também a motorização e-Power para cá. 

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Nova Kicks com novos motores 

Caso isso aconteça, teremos um esquema que possui 131 cv de potência e 26,5 kgfm de torque, que já vendido na Ásia e entrega mais do que os 114 cv e muito mais do que os 15,5 kgfm do Kicks 1.6 flex brasileiro. 

O mais curioso é que, apesar de ser considerado um modelo híbrido, ele é sempre tracionado por um motor elétrico, sistema que pode ser chamado “híbrido em série”. Isso porque o motor 1.2 de três cilindros presente no conjunto funciona sempre e tão somente como gerador, alimentando uma pequena bateria de 1,5 kWh que, por sua vez, envia eletricidade de corrente alternada (AC) para um motor elétrico postado sobre o eixo dianteiro. 

Tal conjunto fez sucesso no Japão com o monovolume Note, que passou anos sendo o modelo mais vendido do mercado. Sua inspiração vem de caminhões de mineração e trens de carga, que há anos já fazem uso da tecnologia a fim de melhorar a eficiência. 

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Nessa configuração, o Kicks e-Power promete consumo de combustível próximo a 30 km/l, o que lhe confere uma autonomia acima de 1.000 km. Para o Brasil, é possível que o futuro Kicks e-Power seja flex.

Imagens: @kindelauto / Instagram