Fiat Cronos 2026 faz mais de 16 km/l, mas uso severo acende alerta
É comum ver o Fiat Cronos rodando com motoristas de aplicativos, frotas de empresas e até mesmo como viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para linha 2026, a montadora italiana atualizou o sedan fabricado na Argentina para deixar o Cronos ainda como uma opção competitiva frente à concorrência.
O sedan perdeu uma das versões e agora é oferecido em três configurações:
- Fiat Drive 1.0 – R$ 106.990
- Fiat Drive 1.3 - R$ 116.480
- Fiat Drive Precision – R$ 120.990
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Na configuração mais básica, o Cronos combina o propulsor 1.0 Firefly de até 75 cv e 10,7 kgfm de torque com câmbio manual de cinco marchas. Enquanto na versão intermediária e de topo, o sedan recebe o 1.3 Firefly, um propulsor de quatro cilindros que entrega até 107 cv e 10,7 kgfm de torque, com câmbio do tipo CVT e seis marchas simuladas.
A Mobiauto testou o consumo do Cronos Drive 1.3 e o sedan continua tendo isso como ponto forte. Em nosso teste, sempre com gasolina, o modelo fez 16,3 km/l na estrada. Porém, na cidade, optamos por rodar com o Cronos em condições severas de uso.
Foram 206 km em trajetos mais travados e com trânsito carregado. O resultado foi um consumo de 8 km/l, bem longe dos 12,6 km/l apontados pelo Inmetro com gasolina. Esse cenário acende um alerta para o motorista que usa o Cronos nessas condições, principalmente sobre a manutenção.
No manual do Cronos, a Fiat indica que a primeira e segunda revisões sejam feitas entre 9.000 km e 11.000 km ou 11 e 13 meses, o que acontecer primeiro. Posteriormente, o período é o já conhecido 10.000 km ou 12 meses.
No entanto, para rodar os 206 km na cidade, o Cronos somou 28 horas com o motor trabalhando, o que significa uma velocidade média de pouco mais de 7 km/h. Uma média baixa e que não ajuda a vida útil do propulsor e dos componentes.
O ponto crítico é que enquanto o Cronos está parado, o motor Firefly continua funcionando, consumindo gasolina e lubrificação do óleo, sem falar no sobe e desce giro ao acelerar e frear o sedan. O mais ideal é um giro de motor mais linear para o bem do consumo e da usina 1.3. Só falta combinar com o trânsito dos grandes centros urbanos.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.