Exclusivo: novo Hyundai Creta chegará ao Brasil em 2025 com versões híbridas

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Mobiauto já contou que o SUV compacto terá a cara do Palisade, que é um modelo bem maior e que virá ao Brasil. Além disso, o novo Creta terá um novo motor turbo, que será um 1.6 abastecido com etanol e gasolina e que deve entregar pouco mais de 170 cv de potência, conforme apuração do jornalista Raphael Panaro, da Revista Autoesporte. E agora a bola da vez é que o modelo chegará aqui já oferecendo motorização híbrida.

Nossa reportagem apurou que a Hyundai já trabalha na engenharia dois tipos de radiadores diferentes. Um para as versões convencionais turbinadas e outro para as configurações híbridas, que é diferente justamente por causa de seu porte e a capacidade que a peça terá para auxiliar o arrefecimento do motor a combustão, mais elétrico e bateria.

A Hyundai já anunciou um investimento bilionário para o Brasil justamente para trabalhar novas tecnologias. O aporte de US$ 1,1 bilhão que será aplicado em nosso território tem o objetivo de criar híbridos, elétricos e até carros movidos a hidrogênio extraído do etanol – aqui o reformador ficaria no posto e não no carro, como na Nissan.

Sendo assim, o Hyundai Creta será o primeiro híbrido nacional da fabricante sul-coreana – que deve acirrar bastante a briga com Toyota Yaris Cross que também chegará ano que vem usando motores elétrico e a combustão.

O que já sabemos do novo Hyundai Creta

Como dito mais acima, o visual do novo Creta será inspirado no Palisade. Ou seja, teremos uma grade frontal um pouco maior do que vemos agora e faróis que se perdem no item. O conjunto será dividido em duas partes, sendo a luz de condução diurna na parte de cima e o farol principal mais abaixo.

Na traseira, fim da polêmica da luz de ré. A lanterna terá todos os elementos de sinalização integrados em peça única, que cruza toda a tampa do porta-malas.

Vale lembrar que o Hyundai Creta não muda de geração, ele manterá a plataforma atual. Tanto que as fotos de flagras de laterais mostram folhas de portas iguais às que temos agora no modelo.

Boa notícia para o acabamento da cabine. O modelo deve trazer um novo jogo de telas, desta vez alinhadas e com acabamento em preto brilhante para parecerem integradas. Ambas serão totalmente digitais, pelo menos nas versões mais caras.

No restante, podemos esperar pelo mesmo que já temos agora. Ou seja, um acabamento repleto de plástico, mas trabalhado com texturas para minimizar a simplicidade. Versões mais completas podem receber materiais macios ao toque, como a Volkswagen fez com Nivus, por exemplo, e que devemos ter no T-Cross.

Assistências de condução e de segurança devem ser mantidas. Afinal, o pacote atual de ADAS da Hyundai é bem completo para essa categoria.

No cofre do motor, podemos esperar pela manutenção do 1.0 turbo flex de 120 cavalos de potência e 17,5 kgfm de torque para as opções de entrada e intermediária. Já a configuração mais completa terá um 1.6 turbo flex, como mencionado acima, em substituição ao atual 2.0 flex aspirado, que não deve passar na oitava fase do Proconve, que é quem cuida das normas de emissão no país.

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