Chery Tiggo 2 Pro rejuvenesce velho Celer (de novo) com motor turbo do 3X

Modelo, que utiliza mesma carroceria desde 2009, foi vendido no Brasil como Celer, Tiggo 2 e Tiggo 3X, e segue em linha no México com novo visual
Renan Rodrigues
Por
14.06.2023 às 10:38
Modelo, que utiliza mesma carroceria desde 2009, foi vendido no Brasil como Celer, Tiggo 2 e Tiggo 3X, e segue em linha no México com novo visual

Apesar de descontinuado no Brasil, o Caoa Chery Tiggo 2 (que depois virou Tiggo 3x) segue fazendo carreira pelo mundo, sempre utilizando a velha conhecida carroceria do extinto hatch Celer camuflada com visual de SUV e suspensões elevadas.

Vendido agora como Chirey Tiggo 2 Pro, o modelo ganhou novo visual no México, sendo rebatizado como Tiggo 2 Pro. Mas não se engane: apesar da carinha nova, ele é basicamente o mesmo carro desde 2009.

Como o Chery Celer se tornou Chery Tiggo 2 Pro

Muito antes de desembarcar no Brasil, como Tiggo 2 ou 3x, o modelo já utilizava a mesma carroceria na China como Fulwin, um hatch compacto chinês lançado 14 anos atrás. Ele também era vendido como Bonus, Storm, Very, Crisal ou Forza, dependendo do mercado.

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No Brasil, após concurso cultural, foi batizado como Celer em 2013. Ele desembarcou por aqui nas carrocerias hatch e sedan. Em 2015, o compacto sofreu a primeira reestilização, com direito a cabine mais refinada, faróis com projetores e produção nacionalizada em Jacareí (SP).

Totalmente renovado como um pequeno SUV chamado Tiggo 3X, o modelo apareceu pela primeira vez na China em 2016. Em relação ao Celer, trocava apenas capô, para-choques e faróis, além de ter uma suspensão elevada e mais robusta. De resto, ainda era a mesma carroceria.

Por aqui, o Celer camuflado de SUV apareceu como Tiggo 2, em 2018, e marcou o início da operação sob o nome de Caoa Chery. Trazia motor 1.5 aspirado flex de até 115 cv de potência e 14,9 kgfm de torque, e câmbio manual ou automático de quatro marchas.

Essa configuração foi reestilizada em 2021 e se tornou Tiggo 3X. Além da reestilização (e da troca de nome), o SUV adotou um motor 1.0 turbo sem injeção direta de combustível e, curiosamente, mais fraco que o 1.5 aspirado do antecessor: rendia até 102 cv, embora o torque tenha subido para 17,1 kgfm.

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Curiosamente, as duas configurações saíram de linha ano passado. O Tiggo 2 em fevereiro, enquanto o Tiggo 3x sobreviveu até maio de 2022.

Visual mexicano

O Chirey Tiggo 2 Pro (a Chery tem mesmo outro nome no México) representa mais uma atualização visual em relação ao Tiggo 3x que era vendido no Brasil. A grade está maior e ganhou efeito cascata, enquanto a porção superior do conjunto óptico, que reúne o DRL, está mais integrado ao desenho da grade.

A traseira se destaca com lanternas mais finas, mas seguem ocupando parte da lateral do SUV. Na tampa do porta-malas, a grande novidade é um elemento que conecta as duas lanternas.

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O interior também passou por mudanças. O painel é digital e a central multimídia de 10,25 polegadas agora está no topo do painel com direito a moldura que simula uma conexão entre cluster de instrumentos e a tela da central. Há novos acabamentos e alavanca da transmissão automática.

O motor para o modelo mexicano é o 1.0 turbo com câmbio CVT, o mesmo conjunto oferecido no Brasil, no entanto, por lá, esse motor renderá apenas 102 cv e 11,2 kgfm de torque, enquanto o brasileiro rendia 102 cv e 17,1 kgfm de torque.

Os preços para o mercado mexicano são de 359.990 pesos para a configuração Comfort, o que equivale a R$ 101.617 em conversão direta, enquanto a topo de linha Luxury é tabelada em 384.900, equivalente a R$ 108.676.

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