BYD Dolphin Mini estreia na Europa com potência de Taos e nome de esporte
BYD Dolphin Mini, esse é nome do carro elétrico mais vendido no Brasil em 2024 e até o momento em 2025. Mas para fazer sucesso em outros mercados, a marca chinesa não tem o menor pudor em mudar o que for preciso no subcompacto, principalmente quanto ao seu nome ou desempenho.
Na China, o elétrico é chamado de BYD Seagull (gaivota em inglês). Agora, o Dolphin Mini chega à Europa, onde será chamado de BYD Surf. Isso mesmo, um carro elétrico terá o mesmo nome da modalidade que tem sido dominada por surfistas brasileiros nos últimos anos.
Divulgação/BYD
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Essa não é a única diferença. No Velho Continente, o hatch elétrico chegará em três versões:
Dolphin Surf Active
- Bateria: 30 kWh
- Autonomia: 220 km (WLTP)
- Potência e torque: 88 cv
- Velocidade máxima: 150 km/h
Dolphin Surf Boost
- Bateria: 43,2 kWh
- Autonomia: de 322 km (WLTP)
- Potência: 88 cv
- Velocidade máxima: 150 km/h
Dolphin Surf Comfort
- Bateria: 43,2 kWh
- Autonomia: de 310 km (WLTP)
- Potência: 156 cv
- Velocidade máxima: 150 km/h
Aqui no Brasil, o Dolphin Mini foi lançado inicialmente na versão com quatro lugares, para só depois ter a opção com cinco assentos. Ambas as versões têm uma bateria de 30 kWh para uma autonomia de 280 km no padrão do Inmetro. O motor elétrico dianteiro oferta até 75 cavalos de potência e 13,6 kgfm de torque. A potência de 156 cv do BYD Surf é superior até ao que entrega um VW Taos, vendido no Brasil atualmente com motor 1.4 turbo flex de até 150 cv.
Reprodução/BYD
As medidas do hatch elétrico vendido na Europa são semelhantes ai que vimos no Dolphin Mini. O entre-eixos é o mesmo de 2,50 metros com diferença mais significativa no comprimento, com 3,99 metros para o europeu e 3,78 m no vendido aqui.
Divulgação/BYD
Na segurança, o BYD europeu já vem com central multimídia de 10,1 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo e assistência de permanência em faixa, itens que o Dolphin Mini não oferta aqui no Brasil.
Seja com nomes marítimos (surf e golfinho) ou que voam (gaivota), a BYD quer mesmo é ter o maior número de unidades do compacto rodando em terra firme pelo mundo.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.