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Alarme

Alerta de colisão frontal

Alerta de mudança de faixa

Alerta de ponto cego

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Alças de segurança no teto

Apoio de braço no banco traseiro

Apoio de braço para o motorista

Ar condicionado

Ar quente

Assistente de partida em rampa

Assistente de permanência em faixa

Auto Hold

Banco do motorista com ajuste de altura

Banco do motorista com ajuste elétrico

Banco do motorista com aquecimento

Banco do passageiro com ajuste elétrico

Banco do passageiro com aquecimento

Banco traseiro bipartido

Banco traseiro rebatível

Bancos revestidos de couro

Capota marítima

Carregador de celular por indução

CD Player

Central multimídia

Chave presencial

Cintos de três pontos para todos os ocupantes

Computador de bordo

Conexão Bluetooth

Conexão HDMi

Conexão USB

Controle automático de descida

Controle de tração

Controle eletrônico de estabilidade

Controle elétrico do vidros dianteiros

Controle elétrico do vidros traseiros

Câmera 360°

Câmera de ré

Desembaçador do vidro traseiro

Direção elétrica

Direção hidráulica

Encosto de cabeça para todos os ocupantes

Espelhamento da tela do celular

Faróis com ajuste de altura

Faróis de laser

Faróis de LED

Faróis de neblina

Freios ABS

Frenagem autônoma de emergência

Head-up display

ISOFIX para fixação de cadeira infantil

Limitador de velocidade

Limpador do vidro traseiro

Luz de condução diurna

Luz no porta-luvas

Luz no porta-malas

Monitoramento de pressão dos pneus

Navegador GPS

Park Assist

Piloto automático adaptativo

Reconhecimento de placas de trânsito

Retrovisor externo fotocrômico

Retrovisor interno fotocrômico

Retrovisores rebatíveis eletricamente

Rodas de liga leve

Roteador Wi-Fi

Rádio

Sensor de fadiga

Sensores de estacionamento dianteiro

Sensores de estacionamento traseiro

Sistema de conectividade veicular

Sistema Start-Stop

Terceira fileira de bancos

Teto panorâmico

Teto solar

Travas elétricas

Troca de marchas no volante

Volante com ajuste de altura

Volante com ajuste de profundidade

Volante multifuncional

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

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Versão do Kadett era pelada e opção para quem queria o hatch e queria poupar o bolso

Autos Originais

(reprodução/propagandasdecarros.com)Em 1989 chegava ao Brasil a sexta geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/kadett/1992">Kadett</a>, modelo produzido
desde 1938 pela Opel. O veículo já era nosso conhecido, afinal, rodava no
Brasil desde 1973 em sua quarta geração, intitulada como <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/chevette-sedan/1989">Chevette</a>. Esta
alteração de nome foi uma estratégia da GM para evitar a comparação com
patentes do exército no regime militar, e acabou possibilitando, anos depois, a
coexistência de duas gerações do mesmo carro, por pelo menos, quatro anos. 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quais-carros-podem-ou-nao-ter-engate-para-puxar-carretinha-veja-a-lista/6985">Quais carros podem ou não ter engate para puxar carretinha? Veja a lista!</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-sport-foi-serie-limitada-com-gostinho-de-europeu/6934" target="_blank">Ford Fiesta Sport foi série limitada com gostinho de europeu</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-clio-o-boticario-como-era-a-versao-limitada-com-perfumaria-de-sobra-do-sedan/6886" target="_blank">Renault Clio “O Boticário”: como era a versão limitada com perfumaria de sobra do sedan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-santana-cd-x-virtus-exclusive-40-anos-de-evolucao-dos-sedans/6833">Volkswagen Santana CD x Virtus Exclusive: 40 anos de evolução dos sedans</a></li></ul>
Em sua quarta geração foi lançado com motor 1.4 a gasolina de 68 cv SAE
(56 cv ABNT) a 5.800 rpm e 9,8 kgfm de torque a 3.800 rpm, capaz de levar o
compacto sedan de 0 a 100 km/h em 19,10 segundos, e a 140,2 km/h de velocidade
máxima, números muito bons para o início dos anos 70. Seu câmbio era de quatro
marchas e tinha tração traseira.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429772426/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

A sexta geração era bem mais moderna. Com tração dianteira e duas
opções de câmbio, sendo um manual de cinco marchas ou um automático de três e
um coeficiente de penetração (Cx) de apenas 0,32, ante 0,34 do Uno CS a modo de
comparação, o Kadett passava a ser o carro mais eficiente em aerodinâmica do
Brasil, e logo viraria sonho de consumo da classe média. 

Nas versões SL e SLE, trazia um motor 1.8 a etanol ou gasolina, de 95 cv
a 5.800 rpm com 14,3 kgfm de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o modelo a
168,5 km/h e fazer de 0 a 100 km/h em 12,22 s na versão a etanol. Com gasolina,
fazia 9,35 km/l na cidade e bons 15,6 km/l na estrada, números respeitáveis
para a cilindrada. Seu tanque tinha capacidade para 47 litros de combustível.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429772742/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Ainda tinha a versão esportiva, dotada de um motor 2.0 movido
exclusivamente a etanol de 99 cv a 5.600 rpm e 16,2 kgfm de torque a 3.500 rpm,
capaz de levar o belo esportivo de 0 a 100km/h em 10,38 s e 174,8 km/h de
velocidade máxima. No final do mesmo ano, era lançada a Ipanema, uma perua, então
com duas portas, nas versões SL e SLE. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429773103/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Para a linha 1992, os modelos aposentavam o carburador, onde as versões
SL e SLE (ainda com motor 1.8), passavam a ter, com gasolina, 98 cv a 5.800 rpm
com 14,6 kgfm de torque a 3.600 rpm, capaz de levar os modelos a 169 km/h e de
0 a 100km/h em 11,8 s. Era uma melhora sensível no desempenho, mas com uma
dirigibilidade mais suave graças à injeção eletrônica monoponto EFI.

O modelo esportivo passava a se chamar GSi, em alusão à injeção
eletrônica Multiponto MPFI. Agora movido a gasolina, seu motor 2.0 desenvolvia
bons 121 cv a 5.400 rpm e 17,6 kgfm de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o
esportivo de 0 a 100 km/h em 9,8 s e 181 km/h de velocidade máxima.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429773137/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A quarta geração se despedia do mercado em 12 de novembro de 1993,
quando deixou a linha de produção o último Chevette L. Com o lançamento de seu
substituto direto<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/corsa-hatch/2012"> Chevrolet Corsa</a> previsto apenas para fevereiro, a GM
apresentou ao mercado o Chevrolet Kadett Lite, uma versão posicionada abaixo da
GL, a mais barata da linha.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429773441/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Fabricado como modelo 1994, usava a mecânica das versões GL e GLS,
fosse a etanol ou a gasolina, era dotado da mesma injeção eletrônica EFI, e
acreditem, àquele tempo, esse era um forte argumento, já que muitos modelos
ainda eram alimentados por carburador. O modelo era bastante espartano, e
trazia apenas os equipamentos básicos. 

Externamente, era desprovido de frisos laterais, trazendo apenas a
logotipia de identificação “Kadett Lite” em adesivo, impresso na porta, próximo
aos paralamas dianteiros, além de rodas de ferro de 13 polegadas com calotas
centrais, calçadas com pneus 165/80. Atrás, haviam adesivos na tampa do
porta-malas, sendo Lite 1.8 E.F.I do lado esquerdo e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet">Chevrolet </a>do lado direito.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429773967/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">(reprodução/Reginaldo de Campinas)

O modelo trazia as atualizações da linha 1994, como o novo volante de dois
raios e tanque para 60 litros de combustível. Seu forro de porta era em vinil,
com costura eletrônica, e forração dos bancos em padronagem exclusiva, em
tecido, e lhe faltava a tampa do porta-luvas. 

Como itens de série, apenas câmbio de cinco velocidades, pré-disposição
para rádio, desembaçador traseiro, bagagito interno (ou tampão do porta-malas)
e retrovisores externos com regulagem interna manual. Como opcionais, o modelo
oferecia rádio AM/FM com código de segurança, vidros verdes, vidros traseiros
laterais basculantes, limpador e lavador elétrico do vidro traseiro, além de
alarme antifurto.&nbsp; O modelo era
disponível nas cores Branco Nepal, Cinza Asturias, Preto Liszt, Verde Grieg,
Vermelho Creta, Vermelho Shumman e Prata Argenta. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/429774242/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">(reprodução/Reginaldo de Campinas)
Quando o Corsa finalmente chegou ao mercado, o modelo foi
reposicionado, e se manteve mais alguns meses em produção, até sair de linha
definitivamente. Ao todo, existem registrados no Denatran 7.431 unidades
fabricadas em 1993 e 11.827 unidades fabricadas em 1994. Achar um Kadett Lite
original é um desafio, já que sua grande maioria recebeu acessórios estéticos
das versões superiores. Este é, sem dúvidas, o Kadett mais raro e básico da
linha.
&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/myuTzo0Sf0o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Kadett Lite: como era a versão básica posicionada acima do Chevette

Hatch fez história no mercado nacional e teve edição especial em competição amarga para o Brasil

O Kadett era a sensação do ano em 1989, quando chegou às ruas nas
versões SL, SL/E e GS. Era a sexta geração de um modelo produzido desde 1938
pela Opel, e que rodava no Brasil desde 1973 com o nome de Chevette, estratégia
da Chevrolet para evitar a comparação com patentes do exército no regime
militar e que acabou possibilitando a convivência das duas gerações por pelo
menos quatro anos.

Com um coeficiente de penetração (Cx) de apenas 0,32, ante 0,34 do Uno
CS a modo de comparação, o Kadett passava a ser o carro mais eficiente em
aerodinâmica do Brasil, e logo viraria sonho de consumo da classe média.

Suas linhas eram modernas, mesmo datadas de 1984, ano de lançamento no
exterior, e seu processo de construção trazia inovações vistas até hoje, como
soldagem do monobloco feita por robôs ou mesmo vidros colados à carroceria. Foi
um projeto que consumiu US$ 225 milhões, 900 mil horas de trabalho de
engenheiros e técnicos brasileiros, além de 1.320.000 km rodados em testes de
durabilidade. Isso talvez explique o porquê tínhamos 378.786 unidades em
circulação em pleno 2023.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-4m-marcou-a-comemoracao-de-4-milhoes-de-unidades-da-vw-no-brasil/4664?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Passat 4M marcou a comemoração de 4 milhões de unidades da VW no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-1-3-era-espanhol-de-vida-curta-no-brasil/4613?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ford Fiesta 1.3 era espanhol de vida curta no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fox-era-o-voyage-com-2-762-modificacoes-para-exportacao/4566?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Fox era o Voyage com 2.762 modificações para exportação</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-mille-elx-o-primeiro-1-0-nacional-com-ar-condicionado-inteligente/4518?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Uno Mille ELX: o primeiro 1.0 nacional com ar-condicionado inteligente</a></li></ul>

Um ano depois, em 1990, acontecia a décima quarta edição da Copa do
Mundo de Futebol, sediada na Itália, tendo partidas realizadas nas cidades de
Milão, Roma, Nápoles, Turim, Bari, Verona, Florença, Cagliari, Bolonha, Údine,
Palermo e Gênova.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358921258/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

O marketing da marca, assim como as demais marcas, sabia que no Brasil,
carro e futebol são grandes paixões nacionais. A Volkswagen fez várias edições
do Gol Copa, e a Chevrolet não ficou atrás, quando lançou sua série especial
alusiva à então Copa do Mundo sediada na Itália, o Chevrolet Kadett Turim.

Baseado na versão SLE, o modelo tinha a mesma mecânica, e usava
exclusivamente gasolina. Seu motor era o mesmo 1.8 de 95 cv a 5.800 rpm com
14,3 kgfm de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o modelo a 168,5 km/h e fazer
de 0 a 100 km/h em 12,22 segundos. Com gasolina, seu motor alimentado por um
carburador de corpo duplo fazia 9,35 km/l na cidade e bons 15,6 km/l na
estrada, números respeitáveis para a cilindrada.

O modelo vinha em uma configuração exclusiva. As unidades produzidas
tinham a cor predominante Prata com uma faixa cinza-escuro abaixo do friso da
porta, acompanhando a linha de cintura dos para-choques, na mesma cor. Trazia
também rodas de liga leve em aro 13, as mesmas da versão SLE, porém diamantadas
(polidas) e pneus 165SR13 Pirelli P4 ou Firestone F-560. 

<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358922071/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Completando a aparência externa, tinha um aerofólio traseiro, o mesmo
encontrado na versão GS, e uma faixa adesiva com filetes em verde, vermelho
branco acompanhando o vinco dos paralamas e dos vidros, em alusão à bandeira da
Itália. A logotipia “KADETT TURIM” tinha o mesmo efeito, disposta abaixo do
friso da porta, em adesivo.

Por dentro, o modelo tinha como itens de série bancos Recaro com ajuste
de altura para ambos os bancos dianteiros e padronagem exclusiva, vidros
verdes, vidros traseiros laterais basculantes, limpador e desembaçador do vidro
traseiro, encosto do banco traseiro bipartido, retrovisores externos com
comando interno e manual, painel com conta-giros, relógio digital com iluminação
verde e função cronômetro, desembaçador dianteiro e ventilação forçada com 3
velocidades. Além desses itens, a lista de opcionais do Turim passava por
ar-condicionado, direção hidráulica e rádio com toca-fitas. 

A série, que deveria durar alguns meses e ter apenas 2.000 unidades
produzidas, acabou se estendendo até o ano seguinte por conta de uma longa
promoção, onde foram sorteadas 82 unidades no Bolão do Faustão, em cobertura da
Copa pela Rede Globo.

Existem registradas no Denatran atualmente 5.816 unidades, sendo 5.621
unidades produzidas em 1990 e 195 unidades produzidas em 1991, e achar um
destes em bom estado não é uma tarefa muito difícil, afinal, além de
resistente, o Kadett sempre foi muito querido por seus proprietários.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Kadett Turim: como era a série especial da Copa do Mundo de 1990

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Hatchback da Chevrolet ganhou motorização e detalhes estéticos do híbrido japonês

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

A disputa dos carros híbrido/elétricos contra os a
combustão, considerados “raiz”, está cada vez maior e tomando novos rumos. Um
grupo de brasileiros mecânicos, donos da página <a href="https://www.tiktok.com/@tps101oficial" target="_blank">@tps101oficial</a> no TikTok, usaram
a mecânica de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla/2024" target="_blank">Toyota Corolla</a> 2021 1.8 Hybrid, em um Chevrolet Kadett, e a
adaptação funcionou perfeitamente.
O conjunto utilizado para o Kadett foi retirado de um Corolla
acidentando. O acidente causou “perda total” no sedan e a motorização do
veículo de baixíssima quilometragem ficou intacta. Vale lembrar que o motor do
sedan japonês possui 122 cv de potência e 14,5 kgfm de torque combinados.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Kadet+Corolla+h%C3%ADbrido/Chevrolet+Kadet+Corolla+Motor.jpg" alt="" width="300px">Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-carros-com-direito-a-placa-preta-provam-que-estamos-ficando-velhos/3599" target="_blank">Estes carros com direito a placa preta provam que estamos ficando velhos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ele-fez-um-clipe-para-vender-seu-vw-gol-1998-e-e-genial/3497" target="_blank">Ele fez um clipe para vender seu VW Gol 1998. E é genial</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pedreiro-baiano-constroi-helicoptero-com-motor-de-fusca-com-r-28-000/3508" target="_blank">Pedreiro baiano constrói helicóptero com motor de Fusca com R$ 28.000</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-carros-com-direito-a-placa-preta-provam-que-estamos-ficando-velhos/3599" target="_blank">Estes carros com direito a placa preta provam que estamos ficando velhos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Kadet+Corolla+h%C3%ADbrido/Chevrolet+Kadet+Corolla+Frente.jpg" alt="" width="300px">
Para encaixar tudo no Kaddet, os responsáveis montaram o
motor a combustão na dianteira, enquanto toda a parte elétrica foi instalado na
traseira do Kaddet, mais precisamente escondido embaixo do porta-malas. A
sacada foi muito boa, visto que não ocupou sequer espaço do estepe.
Além do Kadett ganhar motorização nova, na parte externa o
veículo passou por cuidados para ganhar cara de novo. Estão presentes as rodas de
18 polegadas do Corolla, porém com a logo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a> estampada.
As mudanças visuais não pararam no exterior, o hatch recebeu
os bancos e volante do Corolla, cluster 100% digital, partida por acionamento
no botão, ar-condicionado digital, e para complementar, multimidia sensível ao
toque com direito a acesso aos relatórios do sistema híbrido.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Kadet+Corolla+h%C3%ADbrido/Chevrolet+Kadet+Corolla+Itens.jpg" alt="" width="300px">
O projeto começou a cerca de um ano e ainda está nos
detalhes finais. Segundo os donos da publicação, o Chevrolet Kadett híbrido será
sorteado para um fã, mas as formas para concorrer ainda não foram divulgadas. 
Curiosamente, esse não é o primeiro Kadett híbrido da
história, uma vez que um projeto em 1968 <a href="https://cdn.motor1.com/pdf-files/202309-siomaa-informe-de-mercado-4w-lite-230929-185446.pdf" target="_blank">desenvolveu
um sistema híbrido similar ao atual e-Power da Nissan.</a>Imagens: Reprodução/<a href="https://www.youtube.com/@Tps101" target="_blank">Tps101%</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bX-E7kMI0iI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Kadett com motor de Corolla é o híbrido que a Chevrolet não quis fazer

Nenhum governo enfrenta os dois principais problemas que o impedem de fazer cumprir a inspeção veicular prevista no CTB há 25 anos 

Boris Feldman

Além
das Brasilias Muito Velhas (BMV), não faltam escombros sobre rodas que circulam
livremente pelo país, ameaçando a integridade física e de saúde do cidadão e a
fluidez do trânsito.
Falta
uma legislação específica para coibir a circulação de veículos sem condições
mínimas de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-seguro-de-carro-esta-tao-caro/2768" target="_blank">segurança</a> e que superam os limites de emissões de gases poluentes?
Não. O artigo 104 do Código Trânsito Brasileiro (CTB) de 1997 é muito claro:
”Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de
emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será
obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo Contran para os itens
de segurança e pelo Conama para emissão de gases poluentes e ruído”.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-os-testes-do-latin-ncap-mais-enganam-do-que-ajudam-o-brasileiro/3195" style="">Por que os testes do Latin NCAP mais enganam do que ajudam&nbsp;o&nbsp;brasileiro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-brasileiro-rejeita-o-etanol-como-opcao-ao-carro-eletrico/3079">Por que o brasileiro rejeita o etanol como opção ao carro&nbsp;elétrico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-medida-do-governo-deixara-carros-mais-beberroes/2998">Nova medida do governo deixará carros mais beberrões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-ja-ameacam-existencia-de-montadoras-no-brasil/2894" style="">Carros elétricos já ameaçam existência de montadoras no Brasil</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/VW+Kombi+velha.jpg" alt="" width="300px">Prevista
pelo CTB há 25 anos, o Contran apenas regulamentou a Inspeção Técnica Veicular
(ITV) 20 anos depois, em novembro de 2017. E exigiu que até dezembro de 2019 os
governos estaduais a implementassem.
Como
seria realizada? Obrigatória em todos os veículos, cada dois anos, como
pré-requisito para o licenciamento anual. Carros zero km para até sete passageiros
teriam prazo de três anos para a primeira ITV depois do emplacamento.
Mas,
alegando dificuldades para cumprir a lei, os Detrans logo solicitaram uma
ampliação do prazo, concedida pelo governo federal no ano seguinte, sem
estabelecer uma nova data para vigorar. Como
– lamentavelmente – se previa, nada de novo aconteceu decorridos 25 anos de
vigência da legislação e mais de quatro desde sua regulamentação. 

Por
que nenhum governo teve coragem de implantar a ITV?&nbsp;Pois
sofre duas pressões políticas.
<h2>O
filé e o osso </h2>O primeiro obstáculo para se implantar a ITV está nas dimensões
continentais e variações demográfica e econômica do país. Caberia ao governo
estadual viabilizar a operação, fazendo a licitação e certificando empresas a
realizar a vistoria. Mas, como distribuir a operação entre os interessados em
prestar o serviço? Em grandes metrópoles, nenhuma dificuldade e já foi até
realizada a inspeção na capital paulista pela Controlar entre os anos de 2008 e
2014.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/VW+Gol+velho.jpg" alt="" width="300px">
Não
faltam empresas interessadas em participar da licitação e investir na operação
que atende milhares de veículos em grandes cidades. Entretanto, quem estaria
interessado em investir numa oficina que prestaria o mesmo serviço numa região
de baixa densidade demográfica e que atenderia apenas algumas dezenas de
automóveis mensalmente?
Foi
então imaginado um esquema de distribuição das competências, atribuindo à uma
mesma empresa algumas cidades populosas e outras menos densas. Ou seja, a
empresa que pega o “filé” teria que se responsabilizar também pelo “osso”.
Mas
não se chegou a nenhum acordo depois de inúmeras tratativas de empresários com
os governos federal e estaduais, tamanha a complexidade da operação. E a
inspeção não sai do papel.
<h2>‘Lata
Véia’</h2>
Outro
problema que dificulta a ITV é o grande volume de carros em frangalhos que
rodam por aí. Quem circula nas capitais e grandes cidades só percebe na
periferia o estado deplorável de conservação dos veículos. Quanto menos
favorecidas economicamente as regiões, maior o número de carros que só andam por
milagre.
Queimam
óleo pelo escapamento, pneus carecas, carroceria apodrecida, sistema elétrico
em frangalhos, parabrisa trincado, sem faróis nem lanternas, freios
deficientes, escapamento barulhento.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+velhos+BR/Carros+velhos+desmanche.jpg" alt="" width="300px">
Qual
o resultado de se submeter estas “latas véias” a uma inspeção veicular? Serão
obviamente reprovadas e, pior, o custo para que se enquadrem dentro das
exigências da lei é superior ao seu valor venal. Na prática, a única solução seria seu sucateamento.
Entretanto,
por mais decadentes e perigosas, são a ferramenta de trabalho de milhões de
prestadores de serviços mais humildes, pedreiros, bombeiros, pintores e outros
que moram pelos rincões e depende do carro em seu dia a dia.
Exigir
a ITV destes carros é decretar sua morte, o que torna esta medida extremamente
impopulista e por isso dificilmente adotada por qualquer governo.
Solução?
Um plano para que cada veiculo sucateado gere um crédito e financiamento com
taxas especiais para a compra de um novo ou semi-novo em bom estado.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/UpOwrgzP_ZY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Até quando teremos carros tão velhos e perigosos rodando nas ruas sem punição?

Modelo chegou ao Brasil só em 1989, mas antes estabeleceu um legado de cinco décadas que gerou frutos como o Chevette e o Astra

Podcast Perda Total

Se você tem 30 anos ou mais é bem provável que o nome Chevrolet Kadett traga à sua mente palavras como desempenho, potência ou, como os mais antigos costumavam chamar carros rápidos: um avião!
Exageros à parte, o hatch médio produzido por aqui pela General Motors entre 1989 e 1998 tinha diversas qualidades. E embora a maioria das pessoas possa achar que se tratava de um hatchback derivado do Monza, a origem do Kadett é bem mais antiga que a de seu irmão.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Kadett+i.jpg" width="1280" height="853"/>Opel Kadett I, o início da marca
<h2>A origem no período entreguerras</h2>
O primeiro Kadett foi o Opel Kadett I, e foi apresentado ao público em 1936. Isso mesmo: 53 anos antes de chegar por aqui. O modelo entreguerras foi lançado como um carro ultramoderno, já construído com estrutura monobloco e possuindo freios hidráulicos.&nbsp;
Com a Segunda Guerra Mundial, a produção foi interrompida em 1940, trazendo um hiato de mais de duas décadas para a vida do Kadett. Curiosamente, o Kadett I teve uma vida paralela na União Soviética, como o Moskvitch 400-420.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Moskvitch.jpg" width="1280" height="853"/>Moskvitch 400-420, o Kadett soviético
<h2>Surge a linhagem Kadett</h2>
Somente em 1962 o nome voltou ao portfólio da Opel, com o Kadett A. O modelo, que inaugurou a classificação com letras que duraria até o fim da vida do modelo, era oferecido como sedan, cupê e perua, sempre com duas portas, e com o motor Opel OHV de quatro cilindros e 993 cm³.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Kadett+a.jpg" width="1280" height="853"/>Opel Kadett A
Em 1965, a Opel lançou o Kadett B, fazendo o carro crescer em todas as dimensões, além de ampliar também a família, que agora contava com sedan, fastback e perua, todos com duas ou quatro portas, e o cupê de duas portas. Essa geração ainda deu origem ao Opel GT, um esportivo de dois lugares.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/gt.jpg" width="1280" height="853"/>Opel GT: o mini-Corvette derivado do Kadett B
<h2>De sua costela, nasceu o Chevette</h2>
Em 1973, chegou o Kadett C, o primeiro Opel a fazer parte de um projeto global do grupo General Motors. A GM desenvolveu a plataforma T, ou ainda Tcar, que deu origem ao primeiro produto compacto global do grupo, gerando diversos modelos vendidos pelas suas subsidiárias ao redor do globo.
Um deles você deve conhecer como Chevrolet Chevette. Da Plataforma T ainda nasceram carros como: Isuzu Gemini, Daewoo Maepsy e Pontiac T1000.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/kadett+c.jpg" width="1280" height="853"/>Opel Kadett C
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/isuzu+gemini.jpg" width="1280" height="853"/>Isuzu Gemini
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/t1000.jpg" width="1280" height="853"/>Pontiac T1000
Falando um pouco no Chevette, o corpo de engenheiros da Chevrolet do Brasil participou ativamente no desenvolvimento de melhorias no motor Opel OHV. Entretanto, o grupo General Motors focou no desenvolvimento de novos motores, como o Família 2.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Chevrolet+Chevette.jpg" width="1280" height="853"/>O nacional Chevrolet Chevette, derivado do Kadett C
Então o OHV acabou sendo substituído. Nosso Chevette carrega o OHC, que nada mais é do que o OHV com algumas dessas melhorias, entre elas o comando de válvulas no cabeçote com acionamento por correia dentada.
<h2>Pai do Astra</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/kadett+d.jpg" width="1280" height="853"/>Opel Kadett D
Em 1979, foi lançado o Opel Kadett D. O primeiro Kadett a usar o Família 2, inclusive na versão a diesel. Esse foi também o primeiro Kadett a utilizar o nome Astra no Reino Unido, com o emblema da Vauxhall.
O Kadett D era parecido com o primeiro Monza, mas ambos não compartilhavam a plataforma. O modelo era oferecido nas versões hatchback, notchback e perua, com duas ou quatro portas, ou ainda na versão “de firma” furgão com duas portas. As opções de motores iam do antigo OHV ao novo Família 2, passando ainda pelo Família 1.
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<h2>Kadett E, aquele que o brasileiro aprendeu a amar</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Chevrolet+Kadett+GLS+Brasil+1989.jpg" width="1280" height="854"/>Opel Kadett E em seu lançamento na Europa
Com isso, chegamos ao nosso tão amado Chevrolet Kadett, que foi lançado como Opel Kadett E na Europa em 1984. Ele aposentou o nome Kadett também e é conhecido em alguns mercados como a segunda geração do Vauxhall ou Opel Astra.&nbsp;
A terceira geração do Astra é a primeira que tivemos aqui, apelidada pelos entusiastas de Astra Belga. Nosso Kadett foi eleito pela mídia europeia como o carro europeu do ano em 1985.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/gte.jpg" width="1280" height="853"/>Vauxhall Astra mk2 GTE, equipado com 2.0 de 130 hp.
Por lá o modelo foi oferecido nas versões hatch e perua com duas ou quatro portas, sedã somente com quatro portas e conversível. O Kadett E também chegou a usar o antigo OHV, além do Família 1 e Família 2, esse último sendo o único motor oferecido por aqui.
Em 1989 o Kadett chegou nas terras brasileiras, quatro anos depois de ser lançado na Europa e só dois anos antes de ser aposentado e substituído pelo Opel Astra F por lá.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Chevrolet+Kadett+Turim+1990.jpg" width="1280" height="853"/>Kadett brasileiro já na clássica série Turim, lançada por conta da Copa do Mundo de 1990 na Itália
Com o Kadett brasileiro, a Chevrolet conseguiu estranhos equilíbrios. Tratava-se de um carro de plataforma antiga, com origens comuns ao nosso Chevette, mas que apresentava modernidades, principalmente comparado ao nosso mercado no fim dos anos 1980.&nbsp;
Seu motor, à época fruto de um projeto de dez anos de idade, fazia frente ao VW AP em desempenho, dando ao Kadett e ao Monza a fama de “aviões”. Mas ao mesmo tempo ambos tinham também a fama de superconfortáveis, devido ao acerto mais macio de suspensão.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/ipanema.jpg" width="1280" height="853"/>Chevrolet Ipanema: mesmo com design menos harmônico que o hatch, o carro tinha seu charme
<h2>Ícone de desempenho e versatilidade</h2>
O Kadett povoou nossa mente durante os anos 1990, seja com o esportivo GSi, o conversível de mesmo nome ou a perua Ipanema, completa e com quatro portas.&nbsp;
Seu visual com linha de cintura baixa e caixa de roda traseira de topo reto, à lá Omega, não o deixavam passar despercebido pelas ruas. Num mercado onde o Gol reinava absoluto, o Kadett nunca conseguiu fazer frente nas vendas, mas se sobressaia nas vistas.
<h2>Minhas experiências com o Kadett</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Chevrolet+Kadett+%C3%BAltimo+facelift.jpg" width="1280" height="853"/>O icônico Kadett GSi
Eu tive duas experiências com o Chevrolet Kadett. A primeira foi em 1994. Eu era criança, mas já tinha minhas memórias sendo riscadas no HD. Quando nasci, meu pai tinha um Ford Corcel II, que foi o primeiro carro que conheci. Após algum tempo sem carro, ele comprou um Kadett 1.8 EFI vinho.
O primeiro zero-quilômetro da família desde o Fusca 1300 L 1978. O primeiro 0 km que conheci. Acredito que por isso, até hoje, quando entro em um Chevrolet 0 km, reconheço o cheiro.&nbsp;
Fui eu quem tirou os plásticos dos bancos, que na época vinham cobrindo por completo o assento e encosto. Para mim, acostumado com um Corcel, o Kadett parecia uma nave espacial. Era mais ou menos essa sensação que o carro trouxe ao nosso mercado ainda sem importações.
A segunda experiência foi mais breve. Em 2010, vendi meu Fusca 1995 e comprei um Kadett 1997 1.8 EFI GL azul. Apesar de o Kadett ser só dois anos mais novo que o Fusca, foi uma baita viagem no tempo.
Tive esse carro por exatamente um mês, até que a trizeta se soltou e, durante a investigação, eu descobri que o carro estava com o agregado rachado, deixando a suspensão dianteira trabalhar além do que devia. Como comprei o carro em uma agência, o devolvi e peguei outro modelo. Durante esse mês eu não desliguei o excelente ar-condicionado do carro.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Kadett/Chevrolet+Kadett+facelift+1996.jpg" width="1280" height="853"/>O Kadett com a “cara” de seu último facelift, em 1996
Era inverno no Rio de Janeiro, alguns dias eu não precisava do ar ligado. Mas eu não estava nem aí: não passei calor durante três anos em um Fusca para desperdiçar um Kadett. Além disso, usei bem o Família 2 1.8 EFI.&nbsp;
O carro tinha potência e torque suficientes e em baixas rpm. De incômodo mesmo, só o câmbio mal escalonado, com um belo “buraco” entre a segunda e a terceira marchas.
Hoje o Kadett ainda é um usado a preço razoável, com exceção das séries especiais e versões esportivas. Um Kadett 2.0 1998 GLS é um excelente carro de baixo custo para o dia a dia, fazendo tudo o que um Astra 1.8 faz, com um apelo mais vintage.&nbsp;
Se você busca ter um carro antigo, mas não tem dinheiro para brincar na liga principal, sugiro colocar o Kadett na sua lista. Pois para mim ele lidera com folga a segunda divisão.
Imagens: Divulgação/Chevrolet e Divulgação/Opel
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Motorização	Combustível
	Etanol
Potência (cv)	Torque (kgf.m)
99 (E)	N/C
Velocidade máxima (km/h)	Tempo 0-100 (s)
175 (E)	- (E)
Consumo cidade (km/l)	Consumo estrada (km/l)
7 (E)	9.5 (E)
Câmbio	Tração
Manual
Suspensão dianteira	Suspensão traseira

Freios dianteiros	Freios traseiros

Largura (mm)	Comprimento (mm)
1800	4073
Tanque (L)	Porta-Malas (L)
57	500

Chevrolet Kadett 1993 Hatch SL 1.8 EFi

A partir de R$ 0

Informações do veículo

Opcionais e itens de série:

Ficha técnica

Mecânica

Dimensões

Outras versões

Kadett Hatch GL 1.8 EFi

Chevrolet Kadett 1993 .css-1jmjfxv{display:block;color:#424242;font-size:14px;font-weight:400;line-height:22px;font-family:inherit;}@media (min-width:900px){.css-1jmjfxv{font-size:24px;font-weight:400;line-height:32px;}}Hatch SL 1.8 EFi