Toyota confirma morte de Hilux e SW4 flex. Agora só falta a Chevrolet S10
Com Renan Bandeira
O mercado automotivo brasileiro vem passando por transformações profundas nos últimos anos. Uma delas é a extinção paulatina das picapes médias com motor flex. Os preços cada vez mais altos não justificam mais o custo-benefício que elas já tiveram, enquanto modelos como a Fiat Toro se tornaram uma opção mais interessante a esse tipo de consumidor.
Depois de Nissan Frontier, Mitsubishi L200 Triton flex e, mais recentemente, Ford Ranger, agora foi a vez da Toyota Hilux abdicar da motorização flex em sua gama. Na virada para a linha 2022, a picape média mais vendida no Brasil apareceu em seis versões, todas empurradas pelo motor 2.8 turbodiesel de 204 cv e 42,8 kgfm (manual) ou 50,9 kgfm (automática).
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Com isso, as configurações 2.7 aspiradas flexíveis de 159/163 cv (gasolina/etanol) e 24,9 kgfm (qualquer combustível) não apareceram na lista. Inicialmente, chegamos a pensar que a apresentação seria posterior e escrevemos isso no texto. Nos enganamos: nesta sexta-feira (12), procuramos a assessoria da Toyota, que confirmou a extinção da Hilux flex.
A chegada da linha 2022 da Hilux nas concessionárias ocorrerá em 25 de novembro. A fabricante anunciou que o SUV SW4, derivado da Hilux, também extinguirá as versões flex em sua troca de ano-modelo, ainda a ser apresentada, mas que ganhará as lojas na mesma data. A empresa afirma ter tomado a decisão meramente por “questões estratégicas comerciais”.
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A Mobiauto entende que a medida também está ligada ao Proconve L7, nova legislação de emissões que entrará em vigor no ano que vem. Como as versões flex de Hilux e SW4 já não vinham vendendo muito, a empresa não quis investir em modificações nos projetos.
S10 flex, a última das moicanas
Com a confirmação, a Chevrolet S10 se tornou a última e única picape média no país a ainda ter motor flex, no caso o 2.5 Ecotec de 197/206 cv e 26,3/27,3 kgfm. Tal propulsor pode ser casado a um câmbio manual de seis marchas (tração 4x2 traseira) ou automático também com seis velocidades (4x4).
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Mesmo no caso da S10, o SUV Trailblazer, que deriva dela da mesma forma que o SW4 é nascido da costela da Hilux, já não dispõe de nenhuma versão flex, sendo comercializado exclusivamente com motor 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 kgfm, com câmbio automático e tração 4x4.
Voltando a falar da Hilux, ficou faltando para a linha 2022 da picape a versão esportiva GR-Sport, que deve ser apresentada de maneira isolada nas próximas semanas. Tal configuração também estará presente no SW4 2022, que terá como outra novidade a versão de luxo Diamond.
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Confira abaixo, na íntegra, o posicionamento da marca japonesa sobre o fim de linha de Hilux e SW4 flex:
A Toyota confirma, por questões estratégicas comerciais, que decidiu pelo fim da comercialização das versões flexfuel dos modelos Hilux e SW4 em todo território nacional a partir de 25 de novembro de 2021. Neste aspecto, a Toyota, sempre atenta à voz dos clientes, mantém seu compromisso em oferecer um portfólio robusto e adequado ao mercado brasileiro, seguindo sua filosofia de produzir carros cada vez melhores e de buscar o sorriso no rosto de seus clientes.
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Jornalista Automotivo
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