Todos os carros de passeio e comerciais leves serão equipados com a frenagem automática de emergência; NTHSA estima redução de 360 mortes anuais por atropelamento

O brasileiro médio, aquele que morrerá sem ler dois livros durante toda a vida,
acredita piamente que os Estados Unidos são o paraíso do liberalismo, onde o
mercado dá jeito em tudo e as regulações, simplesmente, inexistem. Como este
sujeito jamais porá os pés na terra do Tio Sam, vai levar para o além essa
crença absurda de que o anarcocapitalismo impera por lá, sem saber que existem
mais regras nos 50 Estados que compõem os EUA do que em todos os países da
América Latina, juntos. Na semana passada, os norte-americanos deram uma amostra
muito clara de como impõe suas exigências à indústria automotiva, com a
obrigatoriedade do freio automático de emergência (AEB) para todos os carros de
passeio e comerciais vendidos internamente, a partir de 2029.
“Já comprovamos que o AEB salva vidas e reduz ferimentos graves, atenuando as
consequências de atropelamentos e colisões frontais. Acreditamos que esta
tecnologia está suficientemente madura para ser implementada em todos os
automóveis e, até lá, exigiremos que avance em relação à proteção dos
pedestres”, afirma a diretora-adjunta da Administração Nacional de Segurança no
Trânsito (NHTSA), Sophie Shulman. Nos Estados Unidos, o número de mortes por
atropelamento cresceu 4,7 pontos percentuais, na última década.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-o-zhido-rainbow-um-microcarro-eletrico-de-r-22-590/4619" target="_blank">Conheça o Zhido Rainbow, um microcarro elétrico&nbsp;de&nbsp;R$&nbsp;22.590</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vendas-de-eletricos-crescem-30-e-e-tarde-demais-para-voltar-atras/4582?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Vendas de elétricos crescem 30% e é tarde demais para voltar atrás</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gigante-automotiva-em-pe-de-guerra-com-fornecedores-nos-eua/4529?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Gigante automotiva em “pé de guerra” com fornecedores, nos EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-recarga-sem-fio-tem-eficiencia-de-96/4478?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Carros elétricos: recarga sem fio tem eficiência de 96%</a></li></ul>Números do Departamento de Transportes (DOT) revelam que, em 2022, 7.522
pedestres foram vitimados por este tipo de ocorrência e o objetivo da agência
governamental, com a nova lei, é uma redução até pequena desta estatística, de
apenas 5%, mas quando se trata de salvar vidas e desafogar o sistema de saúde,
o Tio Sam não faz cerimônia em passar a conta para as montadoras. No Brasil,
segundo dados do Data SUS, 18 pessoas morreram atropeladas todos os dias, nos
últimos dez anos – nada menos que 65.700 vítimas fatais.

Nos EUA, a nova regulação determina que o AEB terá que detectar um
atropelamento iminente em velocidades de até 45,4 mph (o equivalente a 73
km/h). Hoje, o Pedestrian Detection da Volvo, que é uma das referências do
mercado, só consegue “enxergar” um adulto à frente e acionar os freios,
automaticamente, em velocidades inferiores a 35 km/h.

“Os fabricantes terão muito trabalho pela frente, para otimizarem seus sistemas
até 2029, porque não se trata, simplesmente, de ajustar o AEB. Todos os
algoritmos usados por esta tecnologia terão que ser reanalisados e isso
implicará num grande esforço técnico”, pontua o diretor de engenharia do da
Associação Norte-Americana do Automóvel (AAA), Greg Brannon. Mais do que salvar
362 vidas por ano, a lei espera que 24.321 pessoas que se ferem gravemente
neste tipo de ocorrência, anualmente, tenham apenas um susto.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356778498" width="250px">Para quem não está habituado ao AEB, sua frenagem automática emergencial usa
sensores, câmeras e até radares para detectar a iminência de um engavetamento ou
atropelamento e, “percebendo” que o motorista não reage ao perigo, aciona os
freios, chegando a até mesmo evitar o contato. 
E para se ter uma ideia do quão importante é sua atuação, o
Cities Safer by Design revela que as chances de um pedestre sobreviver, ao ser
colhido por um carro de passeio a 30 km/h, chegam a 90%, probabilidade que cai
para apenas 15%, numa ocorrência a 50 km/h.


<h2>Sistema não é eficiente à noite

</h2>O grande senão do AEB é que sua atuação noturna ainda é deficiente. E é
exatamente à noite que ocorrem 76% das mortes de pedestres, nos EUA. “Nossos
estudos apontam que, em muitos casos, o AEB é ineficaz no uso noturno.
Portanto, não se pode ignorar que a tecnologia atual precisa de avançar muito,
neste quesito. Não foi à toa que criamos três cenários bastante exigentes que
vão certificar o sistema, futuramente, ‘no escuro’: ele terá que detectar uma
pessoa atravessando a rua, parada no passeio ou caminhando pelo acostamento, em
uma estrada”, detalha a diretora-adjunta do NHTSA, Sophie Shulman.

São exigência que, diante dos resultados de hoje, demandarão uma grande
evolução tecnológica. “Nossos testes provam que, mesmo durante o dia, o AEB que
equipa os modelos atuais só é capaz de evitar o atropelamento de uma criança,
mesmo a baixa velocidade, a 32 km/h e em 11% dos casos”, complementa o pontua o
diretor de engenharia da AAA, Greg Brannon

O Instituto das Seguradoras norte-americanas para Segurança Rodoviária (IIHS)
reprovou mais da metade dos 23 modelos que avaliou, recentemente. “À luz do dia,
19 deles obtiveram classificação avançada, mas, quando repetimos as provas de
noite, apenas quatro foram aprovados. A maioria não passou a pontuação mais
básica ou, simplesmente, nem pontuou”, conta o vice-presidente de segurança do
IIHS, David Aylor, destacando a necessidade de melhora na eficácia noturna. “Não se pode ignorar o fato de que a maioria das
mortes acontece à noite e os sistemas atuais, simplesmente, não funcionam à
noite”, sublinha Greg Brannon, diretor de engenharia da AAA.

Já no Brasil que nega a virada da eletromobilidade e até mesmo o aquecimento
global, não há nada, nenhuma ação legislativa que passe ao menos ao largo deste
tema, o que vai apartando nossa indústria automotiva da nova realidade global.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uma4Z1cwUU4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Frenagem automática será obrigatória em 2029 para reduzir mortes nos EUA

Nissan Versa mudou de visual no ano passado e agora terá versão esportivada

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/versa/2024" target="_blank">Nissan Versa</a> está pronto para apresentar mais uma novidade
ao Brasil: ele terá uma versão esportivada por aqui posicionada entre as
configurações <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/versa/2024/advance-1-6-flex-aut" target="_blank">Advance </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/versa/2024/exclusive-1-6-flex-aut" target="_blank">Exclusive</a>. Seu nome é SR, e as principais mudanças
estão concentradas na estética, assim como acontece com <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2024" target="_blank">Chevrolet Onix</a> e<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2024/rs-1-2-turbo-aut" target="_blank">
Tracker RS</a>.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-deve-usar-truque-do-irmao-versa-para-conviver-com-o-atual/4336?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Nissan Kicks deve usar truque do irmão Versa para conviver com o atual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-terrano-como-e-o-duster-com-cara-de-frontier-que-nao-veio-ao-brasil/4679?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nissan Terrano: como é o Duster com cara de Frontier que não veio ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-nissan-kicks-cresce-em-nova-geracao-para-peitar-creta-e-hr-v/4663?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo Nissan Kicks cresce em nova geração para peitar Creta e HR-V</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-sentra-2025-veja-como-e-o-unico-rival-do-toyota-corolla/4472?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nissan Sentra 2025: veja como é o único rival do Toyota Corolla</a></li></ul>
A informação foi confirmada pelas concessionárias da <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan</a>,
que conversaram com <a href="https://www.mobiauto.com.br/" target="_blank">Mobiauto</a>. Os lojistas já esperam pela versão que terá preço
na faixa dos R$ 125 mil, justamente entre os valores de R$ 117 mil do Versa
Advance, e R$ 130 mil cobrado pela Exclusive.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356800963" width="250px">
A mudança mais perceptiva está na dianteira. A grade é
totalmente pintada de preto e ainda tem a assinatura “SR” em vermelho na peça. Na
traseira, o sedan também carrega a assinatura SR no lado direito da tampa do
porta-malas.
O restante da lataria tem o visual convencional de qualquer
outra versão. O design das rodas, pelo menos no mercado mexicano – vale lembrar
que o Nissan Versa vem importado do México -, é igual ao da configuração
Exclusive, que é a opção mais cara do modelo vendido no Brasil.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356791442" width="250px">
Por dentro, são poucos os detalhes que mudam. O banco é a
modificação mais aparente, com acabamento em tom vermelho nas laterais, e preto
no centro. Nas portas, os puxadores têm detalhes que lembram fibra de carbono. 
O restante é mais do que já conhecemos, como o volante multifuncional
de raio estreito e o cluster misto, com tela digital para o conta-giros de 7
polegadas e mostrador analógico da velocidade.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356791573" width="250px">
Resta saber se o Nissan Versa SR terá a multimídia de 8
polegadas vendida no mercado mexicano, ou se manterá a de 7 polegadas já
vendida por aqui.
Seu motor será o mesmo 1.6 aspirado flex de 114 cavalos de
potência e 15,5 kgfm de torque, sendo sempre gerenciado por uma caixa
automática do tipo CVT, de seis marchas simuladas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/tzZUwBg0l58" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Segredo: Nissan Versa 2025 terá versão SR e chega no fim deste mês 

Fabricante reduziu sua gama na linha 2025 e oferece promoção em versões fora de linha

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-perde-versoes-e-fica-mais-caro-na-linha-2025/4624?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Recentemente a Mobiauto trouxe que o Hyundai Creta teve sua gama reduzida na linha 2025, passando de oitoopções para apenas cinco</a>. Agora, a fabricante anunciou descontos que chegam a
até R$ 10 mil reais ou valorização de até R$ 12 mil na troca de usados para
versões... que nem existem mais.
A única versão que pode
ser comprada com desconto é a Limited, que fica R$ 10 mil mais em conta do que
era vendida na linha 2024: R$ 144.690. Opções como Comfort, Platinum e Ultimate
também têm vantagens, mas apenas se houver troca de um veículo usado.
A ideia da promoção é
basicamente liquidar o estoque das opções Limited, Platinum e Comfort que não
estão mais no catálogo da linha 2025.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-perde-versoes-e-fica-mais-caro-na-linha-2025/4624?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai Creta perde versões e fica mais caro na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-eletrico-ja-tem-data-para-chegar-ao-mercado/4603?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Hyundai Creta elétrico já tem data para chegar ao mercado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-como-sera-o-sistema-hibrido-do-suv-no-brasil/4579?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Hyundai Creta: como será o sistema híbrido do SUV&nbsp;no&nbsp;Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-limited-plus-detalhes-do-hatch-de-r-93-mil-em-22-fotos/4611?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Hyundai HB20 Limited Plus: detalhes do hatch de R$ 93 mil em 22 fotos</a></li></ul>
Quem optar por um Creta
Platinum terá seu usado valorizado em R$ 9.000 em uma troca, já quem optar pela
versão Comfort, a valorização chega R$ 9.500, no mesmo esquema de negociação. 
A versão de topo, que se
segue na linha 2025, também entrou na promoção, com um bônus de até R$ 12.000
na troca do usado. Tais ofertas se estenderão durante todo o mês de maio. 
Vale lembrar que as três
versões agora extintas, utilizam um motor 1.0 TGDI, o conjunto gera até 120 cv
de potência e 17,5 kgfm de torque com quaisquer combustíveis. A usina sempre
trabalha junta de um câmbio automático de seis marchas.
Já a versão Ultimate é a
única 2.0 da gama, rendendo 157/167 cv de potência e 19,2/20,6 kgfm de torque
(G/E), também acoplado ao câmbio automático de seis velocidades.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mfYubfFuCpo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Hyundai Creta terá desconto de até R$ 10 mil para matar versão

A informação de que o Ford Fusion irá voltar vem circulando nas redes, mas será que é verdade?

Um vídeo circulou recentemente no TikTok mostrando uma
suposta nova geração do<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/fusion/2019" target="_blank"> Ford Fusion</a>. A publicação afirmou que o modelo viria ao
Brasil para desbancar marcas premium como <a href="https://www.mobiauto.com.br/mercedes-benz" target="_blank">Mercedes </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/bmw" target="_blank">BMW</a>, dado o nível de seu
acabamento. Mas será que isso é verdade?
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/corsa-ainda-vive-mas-voltara-a-ser-vendido-no-brasil/4636?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Corsa ainda vive, mas voltará a ser vendido no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-realmente-voltara-a-ser-vendido-no-brasil/4058?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Monza realmente voltará a ser vendido no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-1-3-era-espanhol-de-vida-curta-no-brasil/4613?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ford Fiesta 1.3 era espanhol de vida curta no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-ford-quer-desbancar-gigantes-chinesas-com-carro-eletrico-barato/4051?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como a Ford quer desbancar gigantes chinesas com carro elétrico barato</a></li></ul>
A resposta é curta e simples: não. Isso mesmo, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford </a>não
trará o seu sedan de volta ao mercado brasiliero. Deste modo, a informação
divulgada e vinculada no vídeo em questão é falsa e não contém nenhum tipo de
embasamento. No entanto, o carro que é mostrado é de fato a mais nova geração
do Ford Fusion.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356739587" width="250px">
O veículo em questão é a ́última geração do Ford Mondeo, ou
Fusion, lançada em 2022. Com produção na China, o veículo é exclusivo de seu
mercado local, e por isso não chegou e nem chegará a outros países, incluindo o
Brasil. 

Essa exclusividade ao mercado chinês acontece por conta da
recente estratégia adotada pela Ford, que já deixou de produzir sedans
globalmente faz alguns anos. Agora, o foco da montadora são carros de maior
valor agregado, como picapes e SUVs. Vale ressaltar que os sedans se encontram
em baixa no Brasil faz algum tempo, a exemplo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/jetta/2024/2-0-gli-350-tsi" target="_blank">VW Jetta GLI</a>, que seria o
possível rival dessa nova geração do Fusion. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356739656" width="250px">
Pode-se ver o plano em questão refletido claramente em no
catálogo brasilieiroda marca, que possui as caminhonetes <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/maverick/2024" target="_blank">Maverick</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024" target="_blank">Ranger </a>e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/f150/2024" target="_blank">F-150</a> e pode a vir ter a volta do SUV <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/eco-sport/2021" target="_blank">EcoSport </a>no futuro,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-ecosport-ira-voltar-hibrido-para-reviver-rivalidade-com-duster/4675"> conforme noticiado pela Mobiauto. </a>

<h2>Como é o novo Fusion?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356739882" width="250px">
Como já comentado, apesar da publicação ser falsa, o carro
mostrado realmente é a última geração do Ford Fusion/Mondeo, mas como ela é de
fato? A começar pelo seu exterior, o carro traz um visual mais agressivo que
sua geração anterior. O desenho do parachoque é arrojado e sua carroceria tem
vários detalhes em preto que contrastam com sua chamativa pintura. Além disso,
o veículo ganhou&nbsp; rodas de liga-leve de
19 polegadas com acabamento em diamante. 

O interior realmente tem bastante refinado, como
afirmado pelo vídeo, e conta com um teto solar e um quadro de instrumentos
digital de 12,3 polegadas, o qual é circunscrito a uma tela maior de 27
polegadas. Quanto a tecnologia, o carro possui sistema de multimídia, de
reconhecimento facial e de gestos.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356739940" width="250px">
Sobre suas dimensões, elas são de: 4.935 mm de
comprimento, 1.875 mm de largura e 1.500 mm de altura, o que o faz um pouco
maior que o antigo Fusion e parecido com o extinto <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/azera/2022" target="_blank">Hyundai Azera</a>. 

A nova geração não trouxe um conjunto motor diferente,
assim o Ford Fusion seguiu com o 2.0 turbo EcoBoost a gasolina. O propulsor é
ligado a uma transmissão automática de oito marchas e que possui 248 cv de
potência e 38 kgfm de torque.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wFNagiModew" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Fusion voltará a ser vendido no Brasil com nova geração? 

SUV tinha estilo próprio com inspirações na picape e até motor diesel

O
<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2024" target="_blank">Renault Duster </a>é um dos SUVs mais tradicionais no mercado mundial e conquistou
sua fama por conta do visual raiz, preço baixo e robustez. Mas ele tem
variações dependendo do mercado em que é vendido, à exemplo do Dacia Duster
(modelo original na verdade que deu origem ao Duster) e também do curioso
<a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan</a> Terrano, um modelo que foi produzido pela marca japonesa.
Comercializado
entre 2013 e 2022, o Nissan Terrano foi a opção de SUV compacto da marca
japonesa para países da Eurásia e também na Índia, sendo substituído posteriormente
pelo famoso <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Nissan Kicks</a>. A parte curiosa também é que o Nissan Terrano não era
apenas um rebadge do Renault Duster, pois contava com dianteira e traseira
próprias, alinhada à identidade visual da época da fabricante japonesa.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-duster-muda-tudo-e-da-detalhes-de-como-sera-no-brasil/4070" target="_blank">Novo Renault Duster muda tudo e dá detalhes de como será no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-nissan-frontier-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3286" target="_blank">Nova Nissan Frontier: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kardian-2025-e-o-rival-que-o-vw-nivus-nao-queria/4310" target="_blank">Avaliação: Renault Kardian 2025 é o rival que o VW Nivus não queria</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-testamos-o-consumo-urbano-e-rodoviario-com-etanol/4618" target="_blank">Renault Kardian: testamos o consumo urbano e rodoviário com etanol</a></li></ul>
<h2>O estilo do Nissan Terrano</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356741208" width="250px">
Visualmente
o Nissan Terrano trazia a mesma carroceria do Duster, mas se diferenciava pela
dianteira exclusiva com faróis de novo formato que lembravam a picape Frontier
da época, enquanto a grade frontal tinha os mesmos três elementos da picape. O
para-choque também era exclusivo, trazendo linhas mais limpas e faróis de
neblina redondos alocados nas extremidades.
Quando
visto de lateral era onde o Nissan Terrano evidenciava seu parentesco com o
Duster, pois era praticamente igual. As mudanças mais notáveis na verdade
visando “disfarçar” a origem romena eram nas colunas pintadas de preto, bem
como as novas rodas de liga-leve.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356740386" width="250px">
A
traseira não escapou das alterações para se diferenciar do Duster também, pois
contava com lanternas que invadiam a tampa do porta-malas. Seu formato também
era peculiar por seguir basicamente o formato do vidro traseiro, com a luz de
ré na parte da tampa e luz de seta na porção do canto do carro. A tampa do
porta-malas recebia vincos inclinados para área da placa, enquanto os
para-choques tinham refletores iguais ao do modelo romeno.
<h2>Interior mais refinado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356741993" width="250px">
O
capricho mesmo estava por dentro do carro, pois a cabine ostentava um padrão de
acabamento mais cuidado em relação ao Duster. O volante era diferente e
lembrava o do Nissan Sentra, enquanto as saídas de ar centrais do painel tinham
acabamento retangular em vez de arredondado. O sistema de som também era
próprio da marca. O bacana é que o SUV teve até padrão de acabamento em preto e
marrom com revestimentos mais refinados do que o da Dacia/Renault.
<h2>Motores Nissan Terrano</h2>
Enquanto
o Duster foi comercializado nesta época com motores flex 1.6 e 2.0, nas
configurações mais caras (época que teve até versão 4x4 no Brasil), o Nissan
Terrano foi vendido na Índia e Rússia com opções 1.6 a gasolina de 105 cv de
potência e outras duas variantes com propulsor 1.5 diesel: as mais simples
rendiam 85 cv de potência, enquanto as mais equipadas entregavam 110 cv. 
As
versões diesel tinham câmbio manual como padrão, mas já contaram até mesmo com
o não tão elogiado Easy-R, transmissão automatizada de seis velocidades.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NcuoRxuO4vA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nissan Terrano: como é o Duster com cara de Frontier que não veio ao Brasil

Hatch parte de versão rural, passando por “golzão” e ainda possui versão esportiva

Carro
mais vendido do Brasil em 2024 (ao menos no acumulado até abril), o Volkswagen
Polo acaba de ganhar a linha 2025 nesta semana. O hatch que desbancou a Fiat
Strada do primeiro lugar nas vendas não traz grandes novidades, exceto a nova
versão Polo Robust, voltada para vendas diretas.
Mas
para atingir o sucesso no número de vendas no mercado nacional, uma das grandes
armas do hatch é a grande diversidade de opções que oferece. A versão mais
recente lançada foi a Robust, considerada de entrada e com detalhes
diferenciados par aguentar a ida no meio rural, leia-se fazendas e chácaras.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-2025-fica-mais-caro-e-versao-mais-barata-beira-os-r-90-mil/4594" target="_blank">VW Polo 2025 fica mais caro e versão mais barata beira os R$ 90 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-robust-2025-como-e-a-versao-mais-barata-feita-para-o-agronegocio/4676" target="_blank">VW Polo Robust 2025: como é a versão mais barata feita para o agronegócio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-sense-tsi-2024-e-versao-automatica-oculta-abaixo-de-r-90-000/3470" target="_blank">VW Polo Sense TSI 2024 é versão automática oculta abaixo de R$ 90.000</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sai-vw-gol-e-entra-vw-polo-estrategia-da-volkswagen-deu-certo/3869" target="_blank">Sai VW Gol e entra VW Polo: estratégia da Volkswagen deu certo?</a></li></ul>
Outra
versão também de entrada, é o Polo Track. A configuração fez sua estreia no
mercado em 2023 com o objetivo de ser o substituto do Gol, aposta essa que tem
dado certo, sendo o Track um dos maiores impulsionadores do volume de vendas do
modelo. Tanto o Polo Track quanto o Polo Robust estão disponíveis nas
concessionárias da marca por R$ 89.290.
Além
das duas versões de entrada já citadas, o Volkswagen Polo conta com mais seis:
Polo MPI; Polo TSI; Polo Sense; Polo Comfortline; Polo Highline e a esportiva Polo GTS 250 TSI. Confira o preço de cada
uma abaixo:
<ul><li>Volkswagen
Polo Track: R$ 89.290</li><li>Volkswagen
Polo Robust (vendas diretas): R$ 89.290</li><li>Volkswagen
Polo MPI: R$ 92.350</li><li>Volkswagen
Polo Sense: R$ 101.490</li><li>Volkswagen
Polo TSI: R$: 103.990</li><li>Volkswagen
Polo Comfortline 170 TSI: R$ 113.690</li><li>Volkswagen
Polo Highline 170 TSI: R$: 120.790</li><li>Volkswagen
Polo GTS 250 TSI: R$ 153.790</li></ul>







<h2>Dimensões</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo/MPI+Aspirado/Volkswagen_Polo_MPI_3x4_superior.jpeg" alt="" width="300px">
Por
ser da categoria hatch, obviamente os números do Polo em termos de tamanho não
são dos maiores. O modelo mede: 4.074 mm de comprimento; 1.471 mm de altura; 1751
mm de largura e 2.566 mm de entre-eixos. O porta-malas fica em 300 litros.
<h2>Motorização, desempenho e consumo</h2>
Com
nove configurações de acabamento, obviamente as configurações de motores não
seriam rasas, sendo assim, o Volkswagen Polo conta com três cofres de
motorização. 
O
primeiro motor é aspirado, e está presente nas versões Track, Robust e MPI. O
conjunto rende até 77/84 cv de potência e 9,6/10,3 (G/E) kgfm de torque. Em
relação ao consumo, o motor rende 13,7/9,4 km/l na cidade e 15,2/10,8 km/l
(G/E) na estrada. O motor é sempre acoplado a um câmbio manual de cinco
marchas.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356395367" alt="" width="300px"> 
O
segundo propulsor é 1.0 Turbo, levando a nomenclatura 170 TSI, característica
da marca. Estando presente em grande parte da gama, mais especificamente nas
versões: Sense; TSI: Comfortline e Highline. O motor gera 109/116 (G/E) cv de
potência e 16,8 kgfm de torque com ambos os combustíveis.
Na
versão TSI o câmbio é manual de cinco e nas demais é automática de seis
velocidades, sendo que o torque e a potência são os mesmos. Dados do Inmetro
apontam consumo de 9,5/13,7 km/l no trajeto urbano e 11,3/16,1 km/l no
rodoviário, medidas em etanol e gasolina, respectivamente.
A
última motorização é exclusiva da versão esportiva GTS. O conjunto 1.4 250 TSI
entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque independentemente do combustível
escolhido. Seu consumo fica em 8,1/11,6 km/l na cidade e 9,8/13,8 km/l (G/E)
nas estradas.<h2>VW Polo 2025 - Preços e versões</h2>
<h3>VW Polo
Track 1.0 2025 – R$ 89.290</h3>
<ul><li>Airbags
dianteiros (2) e laterais para os ocupantes dianteiros (2)</li><li>Alerta
sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e
traseiros</li><li>Alto
falantes (4)</li><li>Antena
de teto</li><li>Apoios
de cabeça no banco traseiro (3)</li><li>Apoios
de cabeça para bancos dianteiros</li><li>Ar-condicionado
com filtro de poeira e pólen</li><li>Banco
do motorista com ajuste de altura</li><li>Banco
traseiro com encosto rebatível</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos na frente com tensores dos cintos
(elétricos) e ajuste de altura</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos para bancos traseiros laterais</li><li>Coluna
de direção com ajuste de altura e profundidade</li><li>Controle
eletrônico de estabilidade (ESC ), controle de Tração (ASR), bloqueio do
diferencial (EDS)</li><li>Direção
elétrica</li><li>Faróis
halógenos</li><li>Farol
de rodagem diurna</li><li>HHC
(Hill Hold Control) - Assistente para partida em subidas</li><li>Iluminação
interna</li><li>Imobilizador
eletrônico</li><li>Indicador
de controle dos pneus</li><li>Indicador
multifunções</li><li>Levantador
do vidro, elétrico</li><li>Limpador
do para-brisa dianteiro com temporizador</li><li>Limpador
do vidro traseiro com temporizador</li><li>Palhetas
do limpador de para-brisa com design aerodinâmico</li><li>Para-sóis
com espelhos</li><li>Rádio
Media Plus II</li><li>Revestimentos
dos bancos em tecido</li><li>Rodas
de aço 15" com pneus 185/65 R15</li><li>Tomada
USB tipo C</li><li>Transmissão
manual de 5 velocidades</li><li>Travamento
elétrico e remoto das portas, porta-malas e tampa de combustível</li><li>Volante
de direção multifuncional</li></ul>
































<h3>VW Polo
Robust 1.0 2025 - R$: 89.290</h3>
<ul><li>Airbags
dianteiros (2) e laterais para os ocupantes dianteiros (2)</li><li>Alerta
sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e
traseiros</li><li>Amortecedores
dianteiros</li><li>Apoios
de cabeça no banco traseiro (3)</li><li>Apoios
de cabeça para bancos dianteiros</li><li>Ar-condicionado
com filtro de poeira e pólen</li><li>Banco
do motorista com ajuste de altura</li><li>Banco
traseiro com encosto rebatível</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos na frente com tensores dos cintos
(elétricos) e ajuste de altura</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos para bancos traseiros laterais</li><li>Coluna
de direção com ajuste de altura e profundidade</li><li>Controle
eletrônico de estabilidade (ESC ), controle de Tração (ASR), bloqueio do
diferencial (EDS)</li><li>Direção
elétrica</li><li>Farol
de rodagem diurna</li><li>Faróis
halógenos</li><li>HHC
(Hill Hold Control) - Assistente para partida em subidas</li><li>Iluminação
interna</li><li>Levantador
do vidro, elétrico</li><li>Limpador
do para-brisa dianteiro com temporizador</li><li>Limpador
do vidro traseiro com temporizador</li><li>Palhetas
do limpador de para-brisa com design aerodinâmico</li><li>Para-sóis
com espelhos</li><li>Pneus
185/65 R15, resistência à rodagem otimizada</li><li>Preparação
para rádio</li><li>Revestimentos
dos bancos em tecido</li><li>Rodas
de aço 15" com pneus 185/65 R15 </li><li>Transmissão
manual de 5 velocidades</li><li>Travamento
elétrico e remoto das portas, porta malas e tampa de combustível</li></ul>




























<h3>VW Polo
MPI 2024 – R$ 89.990</h3>
<ul><li>Itens
da versão Track mais</li><li>Computador
de bordo</li><li>"HHC"
(Hill Hold Control) - Assistente para partida em subidas</li><li>Antena
no teto</li><li>Banco
do motorista com ajuste milimétrico de altura</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos na frente com tensores dos cintos
(elétricos) e ajuste de altura</li><li>Desembaçador,
limpador e lavador do vidro traseiro</li><li>Faróis
de LED com luz de condução diurna de LED integrada</li><li>Fixação
da cadeirinha de criança com sistema ISOFIX® / Top tether</li><li>Levantador
do vidro dianteiro com comando conforto e limitador de força, elétrico,
traseiro mecânico</li><li>Maçanetas
das portas e espelhos retrovisores na cor do veículo</li><li>Para-choques
dianteiro e traseiro na cor do veículo</li><li>Revestimento
da porta e lateral em tecido</li><li>Sistema
de alarme com comando remoto (Keyless)</li><li>Sistema
de som touchscreen "Composition Touch" com App-connect</li><li>Sistemas
de controle da perda de pressão pneus e sistema de frenagem automática pós
colisão "Post Collision Brake "</li></ul>















<h3>VW
Polo Sense 2025 - R$ 101.490</h3>
<ul><li>"HHC"
(Hill Hold Control) - Assistente para partida em subidas</li><li>"Piloto
automático" - controle automático de velocidade</li><li>Airbag
lateral dianteiro</li><li>Alerta
sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e traseiros</li><li>Alto
falantes (4)</li><li>Antena
no teto</li><li>Apoios
de cabeça no banco traseiro com ajuste de altura (3)</li><li>Apoios
de cabeça para bancos dianteiros</li><li>Ar-condicionado
com filtro de poeira e pólen</li><li>Banco
do motorista com ajuste milimétrico de altura</li><li>Banco
traseiro com encosto rebatível</li><li>Cintos
de segurança automáticos de três pontos na frente com tensores dos cintos
(elétricos) e ajuste de altura</li><li>Coluna
de direção com ajuste de altura e profundidade</li><li>Controle
eletrônico de estabilidade (ESC), Controle de tração (ASR) e Bloqueio
eletrônico do diferencial (EDS)</li><li>Descanso
de braço dianteiro com porta-objetos, saídas de ar traseiras e entrada USB</li><li>Desembaçador,
limpador e lavador do vidro traseiro</li><li>Direção
elétrica</li><li>Espelhos
retrovisores externos eletricamente ajustáveis com função tilt down no lado
direito</li><li>Faróis
de LED com luz de condução diurna de LED integrada</li><li>Fixação
da cadeirinha de criança com sistema ISOFIX® / Top tether</li><li>Limpador
do para-brisa com temporizador</li><li>Luzes
de leitura dianteira e traseiras</li><li>Manopla
de transmissão em couro</li><li>Maçanetas
das portas e espelhos retrovisores na cor do veículo</li><li>Motor
1.0 TSI</li><li>Painel
de instrumentos digital 8"</li><li>Para-choques
dianteiro e traseiro na cor do veículo</li><li>Para-sóis
com espelhos iluminados para motorista e passageiro</li><li>Revestimentos
dos bancos em tecido</li><li>Rodas
de aço 15" com pneus 185/65 R15 </li><li>Sensores
de estacionamento traseiros</li><li>Sistema
"Kessy" - acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida
do motor</li><li>Sistema
Start-Stop</li><li>Sistema
de alarme com comando remoto (Keyless)</li><li>Sistema
de som touchscreen "Composition Touch" com APP-Connect</li><li>Sistemas
de controle da perda de pressão pneus e sistema de frenagem automática pós
colisão "Post Collision Brake "</li><li>Tomadas
USB tipo C</li><li>Vidros
elétricos dianteiros e traseiros com função "one touch" nos
dianteiros</li><li>Volante
multifuncional em couro com "shift-paddles"</li></ul>






































<h3>VW
Polo TSI 2025 – R$ 103.990</h3>
<ul><li>Itens
da versão anterior MPI mais</li><li>Alerta
sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e
traseiros</li><li>Espelhos
retrovisores externos eletricamente ajustáveis com função tilt down no lado
direito</li><li>Motor
1.0 TSI</li><li>Painel
de instrumentos digital 8"</li><li>Para-sóis
com espelhos</li><li>Sensores
de estacionamento traseiros</li><li>Rodas
de liga leve 15" com pneus 185/65 R15</li><li>Transmissão
manual de 5 velocidades</li><li>Vidros
elétricos dianteiros e traseiros com função "one touch" nos dianteiros</li></ul>









<h3>VW
Polo Comfortline TSI 2025 – R$
113.690</h3>
<ul><li>Itens
da versão anterior mais</li><li>"Piloto
automático" - controle automático de velocidade</li><li>Descanso
de braço dianteiro com porta-objetos, saídas de ar traseiras e entrada USB</li><li>Luzes
de leitura dianteira e traseiras</li><li>Manopla
de transmissão em couro</li><li>Para-sóis
com espelhos iluminados para motorista e passageiro</li><li>Sistema
"Kessy" - acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida
do motor</li><li>Sistema
Start-Stop</li><li>Volante
multifuncional em couro com "shift-paddles"</li></ul>








<h3>VW
Polo Highline TSI 2025 – R$ 120.790</h3>
<ul><li>Itens
da versão anterior mais</li><li>Alto-falantes
(6)</li><li>Ar-condicionado
digital "Climatronic" com filtro de poeira e pólen</li><li>Banco
traseiro com encosto rebatível bi-partido</li><li>Câmera
traseira</li><li>Carregamento
de celular por indução</li><li>Espelho
retrovisor interno eletrocrômico</li><li>Fárois
com função "coming/leaving home" e luz de condução diurna em LED ao
lado dos faróis de neblina</li><li>Iluminação
do porta-luvas</li><li>Iluminação
no porta-malas</li><li>Painel
de instrumentos digital de 10.25"</li><li>Revestimentos
dos bancos em couro sintético</li><li>Rodas
de liga leve 16" com pneus 195/55 R16</li><li>Sensor
de chuva e crepuscular</li><li>Sensores
de estacionamento dianteiros e traseiros</li></ul>














<h3>VW
Polo GTS 250 TSI 2025 - R$
153.790</h3>
<ul><li>Itens da versão anterior mais: </li><li>Bancos
dianterios esportivos com inscrição GTS</li><li>Câmera
multifunções</li><li>Cintos
de segurança dianteiros com regulagem de altura e pré-tensionador</li><li>Detector
de fadiga</li><li>Faixa
iluminada entre os faróis</li><li>Farol
principal com LED com distribuição variável de luz</li><li>Função
ECO</li><li>Grade
de proteção do radiador</li><li>Lanternas
em LED</li><li>Maçanetas
das portas e espelhos retorvisores em preto</li><li>Motor
1.4 TSI</li><li>Para-choque
esportivo</li><li>Pedaleiras
esportivas</li><li>Pneus
205/45 R18</li><li>Regulagem
automática e dinâmica dos faróis</li><li>Regulagem
dinâmica do farol alto Dynamic Light Assist</li><li>Revestimento
dos bancos parcialmente em couro sintético</li><li>Revisão
de série - 3 primeiras revisões com gratuidade de mão de obra e de peças de
troca obrigatória</li><li>Rodas
de liga leve 18"</li><li>Seleção
de modo de condução</li><li>Sistema
multimidia "VW Play" tela de 10,1" touchscreen e App-Connect</li><li>Sobretapetes
dianteiros e traseiros em carpete</li><li>Transmissão
automática de 6 velocidades</li><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/xi0ReIJ0Vzc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe> </ul>

Volkswagen Polo 2025: preços, itens de série e diferença entre versões

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NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Indústria precisa negociar fórmula para reduzir valores sem retrocesso tecnológico

É cansativo reafirmar que os preços dos carros no Brasil – e os custos dos financiamentos – fugiram há tempos das possibilidades de compra da maioria população.&nbsp;
O que há de novo nesta situação é que os fabricantes começaram a sentir com mais intensidade o principal efeito desta situação: a redução crescente de clientes.&nbsp;
Isto indica que, nos próximos anos, algo deverá ser feito para reverter esse cenário. O desafio da indústria automotiva no País – possivelmente em combinação com o novo governo que assume em janeiro com histórico de apreço pelo setor – é criar políticas para continuar fazendo carros cada vez melhores, mas por preços e meios de compra mais acessíveis, para que seja criado um mercado maior e viável.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Passada a fase aguda da pandemia e da falta de microchips – que continua, mas em escala melhor controlada – as fabricantes estão saindo da zona de conforto que, por cerca de dois anos, protegeu seus lucros com a falta de produtos.&nbsp;
Venderam muito menos por muito mais, mas esta situação não é sustentável por muito tempo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/F%C3%A1bricas+Brasil/F%C3%A1brica+VW+Anchieta+Nivus+Polo+Virtus.jpg" width="1280" height="853"/>
O preço médio de venda de um carro no Brasil já supera os R$ 140 mil, no patamar mais alto da história. Mesmo assim quase 2 milhões de automóveis foram vendidos em 2021 e 2022 – volume que, diga-se, a indústria considera baixo para sua viabilidade no país. Mais incrível ainda é que acima de 60% das vendas este ano tenham sido à vista.
Mesmo muito abaixo do potencial que, diziam, deveria superar 4 milhões de veículos/ano, o limite para continuar vendendo tantos veículos por preços tão altos parece ser ainda mais baixo do que os atuais 2 milhões por ano.&nbsp;
Em outras palavras, o mercado nacional está se autoesgotando, parado em número de consumidores cada vez menor diante de valores cada vez maiores.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-as-leis-de-incentivo-e-eficiencia-beneficiam-so-carros-mais-caros/2360" target="_blank">Como as leis de incentivo e eficiência beneficiam só carros mais caros</a>
<h2>Esgotamento de mercado&nbsp;</h2>
Alguns indicadores divulgados recentemente comprovam a insustentabilidade do cenário atual. Nos onze meses deste ano cerca de metade das vendas foi feita para pessoas físicas, no varejo das concessionárias, outra metade foi para empresas, em novembro isoladamente o porcentual de vedas diretas subiu a impressionantes 56%, segundo relatório mensal da Fenabrave.&nbsp;
Segundo monitoramento da Jato Dynamics, das vendas diretas de novembro chama a atenção a quantidade destinada a locação em divisões ou empresas das próprias montadoras, cerca de dois terços do total. Possivelmente são veículos que estão sendo somados às frotas de carros por assinatura.
As locadoras sozinhas compraram, em novembro, 34% dos carros emplacados no mês, o volume mais alto do ano, que em janeiro foi de apenas 17%, conforme levantamento da associação dos fabricantes, a Anfavea.
Isto ocorre porque há claro recuo do consumidor pessoa física e, também, porque as locadoras têm demanda represada estimada em 600 mil veículos para renovar suas frotas, pois os fabricantes não conseguiram produzir o suficiente para atender todos os pedidos e preferiram, claro, direcionar os carros aonde a venda é, em tese, mais lucrativa, no varejo das concessionárias.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-hidrogenio-pode-salvar-o-carro-eletrico-de-um-fracasso-retumbante/2332">Como o hidrogênio pode salvar o carro elétrico de um fracasso retumbante</a>&nbsp;
Este cenário também está mudando, pois as vendas diretas destinadas a locações de longo prazo, de dois a três anos em contratos de assinatura, também são uma opção lucrativa às montadoras, especialmente quando o negócio é explorado por divisões ou empresas do mesmo grupo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/F%C3%A1bricas+Brasil/F%C3%A1brica+Chevrolet+S%C3%A3o+Caetano+do+Sul+Tracker+Montana+SPin.jpg" width="1280" height="853"/>
Não à toa alguns dos maiores fabricantes do país, como Stellantis, Volkswagen, Toyota, Nissan e Renault estão explorando o crescente mercado de assinaturas de veículos.
Outro sinal de alerta de esgotamento do poder de compra do consumidor é que, em outubro passado, 69% das vendas foram à vista, contra apenas 31% a prazo. Esta é uma anomalia nunca vista antes. Há dois anos estes porcentuais eram exatamente o oposto: 60% a 70% dos negócios eram financiados.&nbsp;
Tudo indica que do jeito que está que o mercado brasileiro de veículos não para de pé, não crescerá, caminha para estagnação ou contração – e isto pode inviabilizar o negócios de algumas fabricantes por aqui.
Abro parênteses aqui: antes que comecem os ingênuos ataques a este colunista, dizendo que o melhor era zerar o imposto de importação e deixar “que se explodam as gananciosas montadoras” ditas nacionais, convém ponderar que os carros importados, em sua maioria, seriam destes mesmos fabricantes instalados em outras partes do mundo, e que os preços seriam tão ou mais altos do que veículos produzidos aqui, reduzindo ainda mais o poder de compra, além de ser impossível alimentar mercado tão grande quanto o brasileiro só com importados.&nbsp;
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-opcao-melhor-que-o-carro-eletrico-para-o-futuro-do-automovel-no-brasil/2322">A opção melhor que o carro elétrico para o futuro do automóvel no Brasil</a>&nbsp;
<h2>Estímulos ao consumidor</h2>
Para voltar a crescer o mercado brasileiro de veículos precisa de correções de rota – ou do Rota 2030, programa que orienta o desenvolvimento da indústria automotiva no país com incentivos e metas para eficiência energética, adoção de sistemas de segurança e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.&nbsp;
A primeira das três fases do Rota 2030 terminou em setembro passado e todos os fabricantes cumpriram com exigências do programa de redução de consumo e aumento do uso de dispositivos de segurança ativa e passiva.&nbsp;
O problema é que, embora os carros tenham ficado melhores e mais seguros, também ficaram mais caros, o que reduz os benefícios dos avanços tecnológicos à sociedade, pois poucos podem se beneficiar deles.
Com carros melhores e menos clientes para eles, os fabricantes já esboçam movimento que pode resultar em novo atraso tecnológico ao setor no país. Estão começando as negociações para a segunda fase do Rota 2030, de 2023 a 2027, e a tendência é de barrar avanços mais ambiciosos em eficiência energética e adoção de sistemas de segurança, para segurar os preços e manter a rentabilidade.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/F%C3%A1bricas+Brasil/Linha%2Bde%2Bmontagem%2Bda%2Bf%C3%A1brica%2Bde%2BS%C3%A3o%2BJos%C3%A9%2Bdos%2BCampos-SP.jpg" width="1280" height="854"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/phev-mhev-bev-entenda-as-siglas-de-carros-eletricos-e-hibridos/1778">PHEV, MHEV, BEV: entenda as siglas de carros elétricos e híbridos</a>
Reduzir custos com redução da evolução tecnológica é por certo o pior caminho a tomar. Isto já foi feito muitas vezes por aqui e o resultado foi a produção dos piores carros mais caros do mundo – ainda existem muitos deles rodando no Brasil.&nbsp;
Os estímulos, se vierem, devem ser dados ao consumo. Se houver qualquer redução de impostos para carros mais eficientes e seguros, este incentivo deveria ser, obrigatoriamente, repassado ao comprador – e não para a margem de lucro do fabricante, que continuaria com a obrigação de produzir veículos cada vez melhores.
Neste sentido é sempre bom ponderar, também, que se as vendas crescerem, mesmo cobrando menos impostos, a arrecadação também cresce.
Seja qual for o caminho adotado, o melhor dos mundos seria a continuação da evolução tecnológica com redução real de preços relativos ao poder de compra da população.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-reciclaveis-tentarao-conter-bilhoes-de-kg-de-lixo-so-em-baterias/1873">Carros “recicláveis” tentarão conter bilhões de kg de lixo só em baterias</a>&nbsp;
<h2>Até 2023</h2>
Por necessidade de descanso, após um ano extasiante, e por falta de assuntos relevantes, este Observatório Automotivo faz uma pausa neste fim de ano e começo do próximo.&nbsp;
Volto a publicar novas ideias, debates, críticas e propostas ao setor automotivo a partir da segunda semana de janeiro, já com os resultados fechados deste 2022 e projeções oficiais para 2023.&nbsp;
Até lá, termino a última coluna deste ano agradecendo a leitura e desejando a todos um novo ano cheio de realizações e alegrias – diante do que já foi, há de ser melhor.
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pedro+Kutney/592+x+394.jpg" width="592" height="394"/>
[video]
<h2>Você também pode se interessar por:</h2>
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Como a indústria quer fazer carros melhores cobrando menos

Fabricantes de veículos pesados investiram R$ 5 bilhões para renovar produtos, adotar motorização Euro 6 e introduzir tecnologias

Na última década a indústria de caminhões e seus fornecedores, instalados no Brasil há mais de 65 anos, vêm dando exemplos de evolução em paridade com o mundo desenvolvido, com investimentos e adoção de tecnologias em passo mais acelerado do que os fabricantes de veículos leves.&nbsp;
O mais importante é que todo este avanço tecnológico dos pesados tem importante parcela de contribuição da engenharia nacional, o que retém talentos, recursos e desenvolvimento dentro do País.
&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Na recente Fenatran – maior feira do setor de transporte de cargas e logística da América Latina, encerrada na semana passada – foi possível enxergar sem sombras as evoluções dos produtos nos estandes de seis fabricantes que têm robustas operações industriais no País.&nbsp;
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No evento DAF, Iveco, Mercedes-Benz, Scania, Volvo e Volkswagen Caminhões e Ônibus mostraram os resultados de investimentos somados na casa de R$ 5 bilhões que foram direcionados à renovação de suas linhas de produtos nos últimos dois a três anos.&nbsp;
<h2>Euro 6, gás, elétricos, autônomos e mais</h2>
Com os investimentos, todos os caminhões expostos na Fenatran deste ano incorporaram algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis, a começar pela adoção de motores diesel Euro 6, de 8% a 15% mais econômicos do que os antecessores Euro 5, obrigatórios para atender a nova fase do programa brasileiro de redução de emissões para veículos pesados, o Proconve P8, em vigor a partir de janeiro próximo.
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Não foi só uma simples troca de motores: as montadoras aproveitaram a obrigação de ter de mudar a motorização para também incluir uma série de modernos sistemas de navegação, segurança e assistência à condução – em uma prova inconteste que a legislação atualizada é a mais importante mola propulsora do desenvolvimento tecnológico de um país.
Para além dos caminhões diesel Euro 6 – já prontos para rodar também com HVO, combustível renovável, à base de óleo vegetal hidrogenado, já produzido no País pela Petrobras –, o que por si só já reduz emissões de poluentes e CO2, também estiveram presentes na Fenatran outras alternativas de propulsão mais limpa.
Modelos Iveco e Scania a gás natural – ou biometano extraído de resíduos orgânicos, como lixo – já estão em produção no País e disponíveis para encomendas.&nbsp;
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Para reforçar o discurso pró-descarbonização do transporte, quase todos os fabricantes trouxeram ao menos um veículo elétrico para exibir ao público da Fenatran – a exceção foi a Scania, que já tem esta opção na Europa, mas aqui prefere ser mais pragmática com sua aposta no gás e caminhões mais econômicos, sem gastar recursos com exposição de tecnologias ainda imaturas e sem demanda suficiente no Brasil.
Enquanto a maioria dos fabricantes trouxe caminhões elétricos importados somente para exibição, dizendo esperar a demanda acontecer para viabilizar a produção nacional – o que deve demorar bastante – a VWCO seguiu exibindo a flexibilidade e criatividade de sua engenharia brasileira como a primeira montadora nacional – e até agora a única – a projetar e produzir comercialmente um veículo elétrico no País, o e-Delivery, caminhão para entregas urbanas apresentado pela terceira vez na Fenatran, mas agora produzido e lançado em escala comercial, já em utilização por alguns transportadores aqui.
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Outro exemplo de eletrificação pragmática vem de uma corporação multinacional brasileira, as Empresas Randon, que trouxe à Fenatran uma carreta com placas solares para suprir a energia de composições frigorificadas e alimentar um eixo auxiliar elétrico, o e-Sys, desenvolvido pela Suspensys, uma das divisões de autopeças do grupo. Para economizar combustível, e-Sys pode equipar tanto carretas como caminhões diesel, que podem ser transformados em híbridos.&nbsp;
Em outra frente tecnológica, os fabricantes no Brasil já tinham desenvolvido caminhões com direção autônoma para aplicações específicas na colheita de cana-de-açúcar, mas a engenharia brasileira da Mercedes-Benz, em conjunto com a Lume Robotics, deu um passo além: exibiu em seu estande o primeiro caminhão autônomo nível 4, um Atego que sequer precisa de um motorista a bordo, para operações internas em armazéns logísticos de um cliente, a Ypê.&nbsp;
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Importante notar que quase todas as tecnologias apresentadas para caminhões no Brasil são bastante pragmáticas, estão prontas – ou quase – para uso agora e foram desenvolvidas aqui mesmo, com engenharia nacional.
<h2>Relevância internacional</h2>
Essa evolução acontece também por motivo bastante pragmático: o modal rodoviário representa mais de 60% do transporte de cargas – inclusive as centenas de milhões de toneladas de grãos produzidas a cada safra viajam em caminhões –, o que faz do Brasil um dos cinco maiores mercados de veículos comerciais do mundo, e primeiro ou segundo para boa parte das marcas que atuam no País.&nbsp;
Isso sem contar as exportações que nos bons anos, no caso das maiores fabricantes, consomem de 20% a 30% da produção nacional de caminhões e ônibus.
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Com legislação de emissões atualizada, clientes exigentes e mercado aquecido, na casa dos 130 mil caminhões este ano e potencial para alcançar 170 mil/ano, a indústria de caminhões instalada no Brasil tem maior relevância internacional e seus produtos ganham atualizações mais rápidas do que ocorre com os automóveis por aqui.&nbsp;
Extensões continentais, estradas irregulares – para não dizer sofríveis – e topografia muito variada são características do País que também impulsionam o desenvolvimento local de caminhões tão robustos quanto tecnológicos e econômicos com combustível e manutenção.
Também é fator de impulso tecnológico o fato de que cerca de metade dos caminhões vendidos no País são modelos extrapesados, que puxam de 40 a 70 toneladas, por causa da alta demanda do agronegócio por cargas pesadas em rotas de longas distâncias, na casa dos milhares de quilômetros.&nbsp;
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Os modelos extrapesados, de alta capacidade e potência, acima dos 500 cavalos, são os mais rentáveis – os preços dos mais sofisticados superam R$ 1 milhão – mas agregam mais tecnologia, o que também impulsiona o desenvolvimento local.&nbsp;
Três dos seis fabricantes no País, DAF, Scania, Volvo, são inteiramente dedicados a produzir caminhões pesados e semipesados, enquanto os outros três, Iveco, Mercedes-Benz e VWCO, também têm produtos relevantes deste portfólio.
<h2>Contraste com frota velha</h2>
Até agora esta é a parte positiva da história. A negativa são os caminhões velhos, poluentes e perigosos que ainda circulam no País.&nbsp;
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A evolução da indústria brasileira de veículos pesados, em linha com alguns dos mais modernos mercados do mundo, contrasta com a idade média elevada da frota de 2,1 milhões de caminhões em circulação no País, segundo o mais recente levantamento do Sindipeças, de 2021.&nbsp;
Existem mais de 265 mil caminhões no Brasil com mais de 20 anos de uso, outros 918 mil com 11 a 20 anos de idade. São veículos altamente poluentes e que colocam em risco a segurança das vias, pois têm maior propensão a defeitos mecânicos.&nbsp;
Trata-se de uma vergonha nacional que nenhum governo foi capaz de resolver até o momento. É uma contradição que a indústria, preparada para produzir alguns dos melhores equipamentos de transporte rodoviário de cargas no mundo, conviva com caminhões velhos e perigosos que produziu há décadas.&nbsp;
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Em vez de produzir caminhões maquiados para mulheres ou impor caras tecnologias de descarbonização do transporte – para públicos que sequer têm recursos para pagar por nenhum destes produtos – seria bem mais efetivo substituir as futilidades de marketing que dominam a tal agenda ESG das empresas, de governança socioambiental, pelo esforço urgente de se criar com o governo um programa efetivo de inspeção veicular, reciclagem e renovação da frota de caminhões, para que a evolução tecnológica possa, de fato, beneficiar a sociedade.&nbsp;
Em tempo: o Renovar, programa criado este ano pelo governo para estimular a troca voluntária de caminhões com mais de vinte anos de uso, há meses espera por regulamentações para ser aplicado e, da forma que está, tem tudo para dar errado, porque não tem instrumentos acessíveis de financiamento para o público-alvo e ninguém está obrigado a entregar para reciclagem seu caminhão ganha-pão por valores que não cobrem nem a compra de outro veículo menos velho.&nbsp;
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
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Indústria de caminhões investe bilhões para tentar deixar frota menos velha

Mercado empacou em 2022 e projeta baixo crescimento no próximo ano

&nbsp;Carros muito caros para a esmagadora maioria da população brasileira, com preço médio de venda na casa de R$ 126 mil, acompanhados de crédito restrito com juros que encostam nos 30% ao ano, prenderam o mercado de veículos brasileiro abaixo de seu potencial em 2022 e nada indica cenário melhor para 2023.
Fechados três terços do ano, de janeiro a setembro foram vendidos no País pouco mais de 1,5 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, resultado 4,7% abaixo do mesmo período de 2021. Embora o mercado venha apresentando recuperação constante, dificilmente 2022 irá superar o ano anterior.
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A Anfavea, associação dos fabricantes, confia que será atingida sua projeção de vender 2,14 milhões de veículos este ano, resultado que representa um insignificante crescimento de 1% sobre 2021 – a mesma coisa que quase nada.
Para chegar lá é necessário somar mais 637 mil vendas no último trimestre de 2022, o que significa emplacar a média de 10.111 veículos em cada um dos 63 dias úteis que faltam para terminar o ano em outubro, novembro e dezembro somados. Sabe-se que, até agora, em nenhum mês deste ano foi alcançado este nível de média diária de vendas – a maior foi em setembro, com 9,2 mil emplacamentos/dia.
Semicondutores ainda distorcem
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O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, argumenta que as vendas ainda estão rodando abaixo da demanda por falta de oferta suficiente, pois as fábricas ainda enfrentam problemas de abastecimento de microchips, produzindo menos do que seria necessário para atender todos os pedidos.&nbsp;
Na expectativa do dirigente bastaria entregar todos os carros a quem está esperando para alcançar com certa tranquilidade a projeção de vendas deste ano.&nbsp;
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O problema da falta de semicondutores ainda persiste, mas está bem melhor do que foi no segundo semestre de 2021 e no primeiro deste ano.
Segundo monitoramento semanal mais recente da consultoria AutoForecast Solutions, no ano passado as fábricas brasileiras deixaram de produzir 377,6 mil veículos por falta de microchips, enquanto em 2022, de janeiro até 14 de outubro, foram perdidas 176,6 mil unidades, indicando que as perdas deste ano devem se situar em cerca de metade do nível do ano passado.
Ou seja, o problema da falta de chips foi reduzido à metade, mas nem por isso o mercado cresce, demonstrando que também está faltando poder aquisitivo no mercado.
Baixo crescimento em 2023
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E o que acontece em 2023? Boa parte dos executivos do setor aposta em mercado na faixa de 2,1 milhões a 2,3 milhões de veículos, o que prenuncia mais um ano de estagnação ou baixo crescimento, o que não é nada alentador para uma indústria capaz de produzir o dobro disso.
Em recente entrevista para edição especial de perspectivas da <a href="https://www.autodata.com.br/revistas/?revista=344&amp;visualizacao=flipbook" target="_blank">revista AutoData</a>, o presidente da Anfavea reforçou que a escassez de semicondutores vai continuar mantendo a demanda maior do que a oferta de veículos, mas ele projeta que o crescimento mínimo esperado para o ano que vem é de 4%, “ou até muito mais”, disse Lima Leite.
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O dirigente lastreia sua expectativa no fato que no primeiro trimestre de 2022 foram vendidos apenas 406 mil veículos no País, número muito abaixo da média de anos recentes. Portanto será fácil crescer sobre aquele resultado deprimido e assim garantir um ano pouco melhor que este.
Lima Leite também diz que as locadoras ainda precisam comprar 600 mil veículos para renovar suas frotas, que estão com idade média elevada, e atender a demanda crescente por locações de carros, incluindo os planos de assinatura cada vez mais ofertados como opção mais viável do que a compra, dependendo do uso.
Quando voltar a produzir em níveis normais, sem tanta falta de chips, provavelmente a partir de 2024, a indústria vai precisar de mercado muito maior do que o atual para ocupar sua capacidade e garantir a viabilidade econômica de sua operação no País.
O mercado brasileiro já teve potencial de quase 4 milhões de veículos/ano, foram vendidos 3,8 milhões em 2012, quando a renda da população era maior e carros e crédito eram mais baratos e disponíveis. Hoje o quadro é bem diferente.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/se-faltavam-carros-agora-ja-faltam-clientes/2184" target="_blank">Se faltavam carros, agora já faltam clientes</a>
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Crédito limita mercado
O Brasil entra em 2023 e deve sair dele com a maior taxa de juro real do mundo, que ainda assim não consegue domar a inflação que drena a renda da população com ocupações mal remuneradas.
Ao mesmo tempo, 53% das famílias estão endividadas e a inadimplência nos financiamentos de veículos já supera 5% dos contratos ativos, o nível mais alto em muitos anos.
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O crédito caro e restrito a poucos em condições de se endividar leva a uma distorção nunca antes vista no mercado nacional de veículos: em agosto passado, mesmo com os preços dos carros nas alturas, 65% das vendas foram à vista. Historicamente este porcentual sempre foi o inverso, com 60% a 70% dos veículos comprados a prazo, por financiamentos.
O presidente da Anfavea reconhece que não será sustentável viver assim por muito tempo. É inviável para o mercado crescer sem crédito para diluir em parcelas o nível estratosférico dos preços dos carros. Será difícil vencer este círculo vicioso.
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Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
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Carro caro e juro alto derrubam vendas também para 2023 

Estudo revela que há 22 anos o nível de poluentes na cidade de São Paulo está acima dos limites recomendados pela OMS, e os carros têm culpa nisso

Por Pedro Kutney
Não dá mais para esperar, o poder público precisa tomar medidas urgentes para reduzir as mortes e doenças causadas pela poluição do ar nas grandes cidades brasileiras, provocadas essencialmente pelas emissões de veículos, principalmente os mais velhos, em situação que se agrava com o envelhecimento da frota.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) consolidados em 2021, a poluição atmosférica mata 7 milhões de pessoas por ano no mundo, 300 mil nas Américas e 70 mil no Brasil – antes da covid-19, essa era a maior causa global de mortes.
Somente na região metropolitana de São Paulo, estudo de 2018 da Escola Paulista de Medicina indica que em torno de 18 pessoas morrem por dia, ou 6,5 mil por ano, devido a patologias causadas pela poluição, como câncer, doenças cardíacas e respiratórias. O mesmo motivo causa 11 internações por dia e gastos de R$ 2,7 bilhões por ano com tratamentos de saúde.
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<h2>Frota envelhecida</h2>
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De acordo com estudo concluído em março passado pelo Sindipeças, a frota circulante de veículos no Brasil vem envelhecendo ano a ano na última década, passando da média de oito anos e cinco meses em 2013 para dez anos e três meses em 2021, ganhando quase dois anos a mais no período.&nbsp;
Os níveis de poluição veicular no país estão diretamente ligados à frota velha. Dos cerca de 45 milhões de veículos leves em circulação, mais da metade, 56%, ou 25,5 milhões, são modelos fabricados até 2013, portanto enquadrados nas fases mais antigas, L1 a L5, do Proconve, o programa de controle de emissões veiculares adotado no Brasil a partir de 1988.&nbsp;
Essas fases têm limites de emissões bem mais brandos em relação à L6, de 2014 a 2021, e à atual L7, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-a-nova-lei-de-emissoes-que-vai-matar-fox-uno-e-outros-dinossauros/912" target="_blank">iniciada em janeiro deste ano</a>.&nbsp;
Além disso, os sistemas de redução de poluentes instalados nesses carros, como catalisadores, estão vencidos, em grande maioria fora da garantia de 80.000 quilômetros exigida pela legislação, o equivalente a cinco a oito anos de uso pelo padrão brasileiro. Nas fases L7 e L8 (começa em 2025), essa garantia foi dobrada para 160.000 km.
No caso de veículos pesados, caminhões e ônibus, a situação é ainda pior. Da frota circulante de quase 2,5 milhões, 1,5 milhão, ou 61%, estão enquadrados em fases anteriores ao Proconve P7, que entrou em vigor em 2012 com exigência de garantia do funcionamento dos sistemas de tratamento de gases de até 500.000 km.
A próxima etapa, P8, que começa em 2023, prevê 700.000 km. As etapas anteriores, P1 a P6, de 1989 a 2011, previam garantia de até 160.000 km, distância que no Brasil é percorrida por um caminhão em menos de dois anos, na média.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/proxima-norma-de-emissoes-vai-obrigar-carros-a-serem-hibridos-no-brasil/1610">Próxima norma </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/proxima-norma-de-emissoes-vai-obrigar-carros-a-serem-hibridos-no-brasil/1610" target="_blank">d</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/proxima-norma-de-emissoes-vai-obrigar-carros-a-serem-hibridos-no-brasil/1610">e emissões vai obrigar carros a serem híbridos no Brasil</a>
<h2>Poluição resiliente</h2>
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Estudo divulgado há poucos dias pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), com medições da poluição atmosférica na cidade de São Paulo, onde circula a maior frota do país, comprova o quanto são resilientes as emissões dos principais poluentes, incluindo material particulado (MP 2,5 e 10), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2), todos diretamente ligados às emissões de carros, caminhões, ônibus e motos.&nbsp;
Ao longo dos últimos 22 anos, todos os três poluentes altamente nocivos à saúde estiveram em níveis superiores aos recomendados pela OMS. Em alguns pontos da cidade, como a Marginal Tietê, as medições chegaram a acusar emissões mais de quatro vezes acima dos limites preconizados.
“Isso significa que nas duas últimas décadas os moradores de São Paulo continuaram respirando ar inadequado. Quanto maior a concentração de poluentes, mais a saúde é afetada”, destacou em nota David Tsai, gerente de projetos no IEMA e coordenador do estudo sobre a poluição do ar no município.&nbsp;
O IEMA indica que as emissões de poluentes em São Paulo vêm caindo desde 2000, fato atribuído à criação e adoção dos limites do Proconve, mas ainda assim os níveis seguem ultrapassando em muito as recomendações da OMS.
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Por exemplo, a queda de NO² medida nos últimos 22 anos na estação de monitoramento do Ibirapuera foi de 41 microgramas por metro cúbico (µg/m3), para 24 µg/m3 em 2021, mas o número ainda é mais que o dobro do mínimo recomendado pela OMS, de 10 µg/m3.&nbsp;
Já a estação da Marginal Tietê, que sofre o efeito imediato das emissões dos poluentes dos milhões de veículos que circulam por ali todos os anos, registra 49 µg/m3 de NO², ou quase cinco vezes acima do recomendado.
O estudo também avaliou a concentração do material particulado de 2,5 mícrons (MP 2,5, mais fino) e MP 10. A recomendação da OMS é de 15 microgramas por metro cúbico para o MP 10. Porém, a estação mais limpa da cidade em 2021, em Santo Amaro, registrou 21 µg/m³ do poluente, enquanto no Parque D. Pedro II, Perus e Marginal Tietê, as medições anotaram o dobro, 30 µg/m3.&nbsp;
Com relação ao MP 2,5, a situação é ainda pior. A recomendação da OMS é de 5 microgramas por metro cúbico e a estação Marginal Tietê registrou 19, quase quatro vezes acima do preconizado.&nbsp;
E o melhor valor colhido, no Pico do Jaraguá, foi de 11, mais que o dobro do indicado, mostrando que a poluição está espalhada pela cidade toda, até mesmo em local de maior altitude, longe das fontes emissoras e dentro de um parque.
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<h2>É preciso agir, mas é improvável</h2>
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A renovação da frota nacional, por meio da troca de veículos velhos por novos e menos poluentes, é o caminho mais apropriado para reduzir as emissões, mas nada indica que isso irá acontecer pelas forças de mercado. Isso porque os carros estão cada vez mais caros e a população cada vez mais pobre, então a tendência é ficar mais tempo com o veículo.
Portanto, se nada for feito a tendência de envelhecimento da frota – e aumento da poluição – deve continuar por muitos anos à frente, assim como persiste há mais de duas décadas.
Também nada indica, até este momento, que o poder público vá promover políticas públicas para incentivar uma ampla renovação de frota ou retirada de circulação de veículos velhos, via inspeção veicular e taxação de carros e caminhões com mais anos de uso.&nbsp;
O programa Renovar, criado recentemente pelo governo federal após décadas de atraso, inicialmente servirá para renovar caminhões com mais de 30 anos, de forma voluntária, mas ainda carece de regulamentação e até agora não parece ter grandes ambições. Ou seja, se funcionar, terá baixo impacto.
Na época da criação do Proconve, em 1986, ficou estabelecido que caberia à indústria desenvolver e adotar tecnologias para reduzir emissões de poluentes dos veículos, o que serviria também para estimular o desenvolvimento tecnológico nacional e a melhoria das características dos combustíveis. Já o governo seria responsável por criar programas de inspeção veicular, promover a conscientização popular e estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados.&nbsp;
Ainda que de forma mais lenta que a desejável, os fabricantes vêm fazendo sua parte, hoje produzem veículos indiscutivelmente mais limpos. Já o poder público ficou devendo. Ao que tudo indica, muita gente ainda vai morrer por problemas causados pela inalação de poluentes antes que algum governo faça algo a respeito.
Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
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Imagens: Reprodução
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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