A moto mais vendida do mercado é mais potente e barata, mas Fazer é mais econômica

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda" target="_blank">Honda </a>CG, incluindo todas as
suas versões, é costumeiramente o veículo sobre rodas mais vendido do Brasil,
ano após ano. Só no primeiro trimestre de 2024 foram vendidas mais de 102 mil
unidades dela. Contudo, mesmo sendo uma opção óbvia como primeira moto para o
dia a dia, será que ela é a melhor escolha frente à sua rival Fazer da Yamaha?
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pacotao-da-zontes-chinesa-lanca-7-modelos-de-350-cc-de-uma-vez/4589?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Pacotão da Zontes: chinesa lança 7 modelos de 350 cc de uma vez</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/scooter-yamaha-fluo-fica-mais-cara-na-linha-2025/4580?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Scooter Yamaha Fluo fica mais cara na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-moto-da-bajaj-tera-motor-de-400-cc/4573?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: nova moto da Bajaj terá motor de 400 cc</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-deve-lancar-mais-5-motos-ate-o-final-de-2025/4547?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Royal Enfield deve lançar mais 5 motos até o final de 2025</a></li></ul>
A Fazer não é a moto de entrada
da marca japonesa (este posto é ocupado pela Factor). Até o mês de março foram
vendidas cerca de 15 mil unidades dela, considerando apenas as versões de 150
cc (há opções com motor de 250 cc). Para este comparativo, escolhemos a versão
mais cara da CG, a Titan, por R$ 17.100, contra a equivalente Fazer 150 UBS,
com preços que partem de cerca de R$ 18.290 (ambos os valores não contam com
frete e despesas extras). 

<h2>Motorização</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570280" width="250px">

O nome completo das duas motos já
dá a dica de que o modelo da Honda leva vantagem sobre o da Yamaha no quesito
desempenho. Afinal, o motor da CG é um de 162,7 cm³ com potência de 15,1 cv a
8.000 rpm e 1,54 kgfm a 7.000 rpm, quando abastecido com etanol (a gasolina, os
números são 14,9 cv e 1,40 kgfm). No caso da Fazer, seu motor de 149 cm³ gera
12,4 cv a 7.500 rpm a etanol e 12,2 cv a gasolina e 1,3 kgfm de torque
independentemente do combustível. Ambos os motores são monocilíndricos e
refrigerados a ar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573116" width="250px">

Embora no papel a diferença de
potência entre as duas não seja tão grande, na prática é possível perceber um
pouco mais de fôlego proveniente da CG. Quando abastecida com gasolina, a média
de consumo orbita a casa dos 40 km/l, enquanto a Fazer consegue atingir médias
perto dos 45 km/l. O tanque de combustível da CG tem 16,1 litros de capacidade,
enquanto o volume na Fazer é de 15,2 litros. 

<h2>Características</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573130" width="250px">

Nestas versões, as duas motos
contam com rodas de liga leve com as mesmas medidas de pneus: 80/100 R18 na
frente e 100/80 R18 atrás. Ambas também se equivalem no sistema de frenagem.
Elas trazem freio a disco na frente (de 240 mm na CG e 245 mm na Fazer) e
tambor atrás (130 mm em ambas) e são equipadas com tecnologia de freio
combinado, ou seja, parte da frenagem é distribuída automaticamente ao freio
dianteiro quando o traseiro é acionado. 

As similaridades se mantêm nas
suspensões, uma vez que as motos dispõem de garfos telescópicos na frente e
duplo amortecimento atrás. Na CG, o curso é de 13,5 cm na frente e 10,6 cm na
traseira, enquanto na Fazer as medidas são de 12 cm e 11,2 cm, respectivamente.
O assento da Fazer é apenas 0,5 cm mais baixo: são 78,5 cm de altura, ante 79
cm na CG. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570393" width="250px">
Isto é, no que diz respeito à
dinâmica, as duas motos vão desempenhar de maneira parecida, seja na
ciclística, seja no conforto para enfrentar a buraqueira das ruas. 

<h2>Equipamentos e revisões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573168" width="250px">

Por se tratarem de motos de
entrada, ainda que em suas versões mais caras, a lista de tecnologias e
equipamentos é bastante enxuta em ambas. De destaque, ao passo que a CG traz um
painel totalmente digital, incluindo conta-giros, a Fazer tem conta-giros analógico,
porém seu display digital traz indicador de marcha, algo que a CG não tem. As
duas têm protetor de corrente. 

Na hora das revisões, há uma leve
vantagem para Fazer no valor total dos serviços nos primeiros dois anos (24
meses). São R$ 1.080, distribuídos a cada 5.000 km, com exceção da primeira
revisão feita aos 1.000 km. A Honda também possui um serviço aos 1.000 km,
porém o intervalo das demais revisões é de 6.000 km e o custo total neste
período é de R$ 1.130,07. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570498" width="250px">
Por esta comparação, a CG está
bem posicionada diante da sua principal rival, uma vez que traz um motor mais
competente e suas desvantagens não são tão grandes frente às virtudes da Fazer.
O preço sugerido mais baixo e o intervalo maior das revisões podem compensar o
cenário em favor da moto da Honda.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda CG 160 x Yamaha Fazer 150: Qual vale mais a pena por R$ 18 mil?

SUV sempre teve desenho marcante e foi único carro da marca no Brasil por alguns meses

Presente
no mercado brasileiro desde 2018, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c4-cactus/2024" target="_blank">Citroën C4 Cactus</a> pouco mudou desde então,
passando somente por mudanças pontuais. É verdade que seu visual continua até
que interessante para os dias de hoje, mas também é fato que o SUV compacto nunca
embalou no mercado. 
Enquanto
em 2021 o C4 Cactus foi o carro que segurou sozinho a onda da marca até a
chegada dos novos C3 e C3 Aircross em 2022 e 2023, respectivamente, agora ele
passa a ser o modelo mais datado do catálogo da Citroën. São nada menos do que
seis anos de presença no Brasil e não há como negar que seu fim está próximo no
mercado nacional.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-aircross-x-chevrolet-spin-qual-sete-lugares-e-melhor/4405?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C3 Aircross x Chevrolet Spin: qual sete lugares é melhor?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-chega-no-segundo-semestre-com-estrategia-para-assustar-o-pulse/4631?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën Basalt chega no segundo semestre com estratégia para assustar o Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-thp-amado-por-fas-de-peugeot-e-citroen-dara-adeus-apos-20-anos/3554?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Motor THP, amado por fãs de Peugeot e Citroën, dará adeus após 20 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c4-cactus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2015?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C4 Cactus: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul>
Apesar
dos pesares, o SUV compacto da marca francesa tem seus predicados. Mobiauto
avaliou o modelo e agora trazemos quais são seus pontos positivos e quais ele
deveria ter melhorado com o passar dos anos – embora já esteja tarde para isso.
Confira abaixo.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos positivos</h2>
<h3>1. Motor turbo 1.6 THP</h3>
É
inegável dizer que o motor turbo 1.6 THP foi a menina dos olhos por muitos anos
no antigo grupo PSA-Citroen, bem como até do grupo BMW, com quem teve parceria
para desenvolvimento deste motor há uns bons anos. Embora o motor 1.6 de até
173 cv de potência fique atrás do moderno 1.3 GSE turbo de 185 cv da
Stellantis, podemos dizer que, se não fosse pelas normas de emissões cada vez
mais rígidas, ele teria muita lenha para queimar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730580" width="250px">
Tanto
na cidade como na estrada o 1.6 turbo de quatro cilindros garante agilidade
para o C4 Cactus Shine THP. Seja em saídas de semáforo ou retomadas mais
vigorosas em rodovias, o SUV compacto não faz feio. Surpreende ainda na faixa
da esquerda donos de VW T-Cross e Jeep Renegade T270, pois deslancha e ganha
velocidade com facilidade, só não é melhor porque o câmbio automático de seis
marchas não é tão rápido quando o motorista pisa fundo no pedal da direita para
ter uma resposta mais imediata. A questão é que vai deixar saudades...
<h3>2. Dirigibilidade</h3>
Embora
não seja um carro tão responsivo assim na direção, o C4 Cactus Shine THP dispõe
de uma dirigibilidade que nada lembra SUVs, afinal, na prática ele acaba sendo
mais um hatch médio com maior altura em relação ao solo, polêmicas à parte. Mas
isso joga a seu favor, pois o modelo contorna curvas tranquilamente e a
carroceria pouco rola nessas situações, o que é reflexo diretamente do seu
centro de gravidade mais baixo e pela altura mais comedida de 1,56 metro. Suas
dimensões em geral e peso total em ordem de marcha (apenas 1.214 kg) também
contribuem para a sua agilidade e prazer ao dirigir.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731006" width="250px">
<h3>3. Conforto</h3>
A
calibragem de suspensão até que é interessante, voltada mais para maciez, assim
proporcionando bom amortecimento de buracos e valetas – tão comuns nas cidades
brasileiras. A ressalva fica para a batida seca em alguns momentos quando o
carro está mais carregado e o barulho que elas ocasionam no interior do carro.
Tirando essa parte, os bancos acomodam bem os ocupantes e têm espuma de boa
densidade, com o assento do motorista devendo apenas um ajuste de lombar para
cansar menos em viagens de longas distâncias.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730767" width="250px">
<h3>4. Posição de dirigir</h3>
Justamente
por ser praticamente um hatch em suas dimensões e também ser mais baixo que a
concorrência, o C4 Cactus conta com uma posição de dirigir mais agradável e
mais relaxada, como num carro de passeio. Ou seja, a posição de guiar é
consideravelmente mais baixa do que temos entre os SUVs compactos, o que deverá
agradar alguns de desagradar outros – principalmente para quem gosta daquela
posição de dirigir mais “altinha”, como se tivesse sentado numa cadeira. No C4
Cactus, o motorista fica com as pernas mais esticadas, o que cansará menos em
viagens.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731025" width="250px">
<h3>5. Visual que envelheceu bem</h3>
Com
nada menos do que seis anos de mercado, o C4 Cactus pouco mudou deste então.
Mas por exatamente trazer um desenho “fora da caixinha” desde o início suas
linhas acabaram não cansando com o tempo, e até dita moda: basta reparar nos
lançamentos de hoje com faróis divididos em duas seções. O C4 Cactus ostentava
isso lá atrás. Além disso, os famosos frisos “airbumps” são um elemento
estético que marca o SUV desde sempre, ganhando até detalhes em laranja (que se
repetem nos faróis de neblina) nessa versão Shine THP.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730821" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos negativos</h2>
<h3>1. Comando de ar-condicionado
na tela</h3>
Uma
das últimas atualizações do C4 Cactus na linha 2024 foi a chegada de uma
central multimídia maior com tela de 10 polegadas e compatível com Apple
CarPlay e Android Auto sem o uso de cabos. Embora tenha um display maior, a
parte esquerda acaba ficando parcialmente escondida atrás do volante (o que
revela a adaptação do sistema em um carro mais antigo), mas o que mais incomoda
mesmo é o comando do ar-condicionado. Seja por ser praticamente na tela (só há
botões para acessá-lo na tela e outro para ativar a ventilação máxima) ou por
não voltar para a tela anterior quando é ativado. Você precisa clicar para
voltar ao Android Auto para rever o mapa GPS, por exemplo, o que acaba se
tornado uma tarefa chata todo dia.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730837" width="250px">
<h3>2. Ajuste de altura do cinto
de segurança</h3>
Com
preço de tabela atual de R$ 139.990 (pouco mais que um Fiat Pulse, por
exemplo), o C4 Cactus até que tem um preço competitivo em seu segmento, algo
que ocorreu com o passar dos anos na gestão da Stellantis. Mas ele não é
necessariamente um carro barato e deve simplesmente um cinto de segurança com ajuste
de altura tanto para o motorista quanto para o passageiro. Com isso, dependendo
da sua estatura, o cinto de segurança pode ficar raspando em seu pescoço.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730883" width="250px">
<h3>3. Porta-malas</h3>
Desde
o lançamento do Citroën C4 Cactus no Brasil seu porta-malas nunca foi unanimidade
e revela, mais uma vez, sua origem de hatchback. Com bagageiro de apenas 320
litros, o C4 Cactus tem porta-malas pequeno para o segmento como o Jeep
Renegade, mas acaba piorando com o acesso dificultado pela parte alta do
para-choque, deixando mais difícil a colocação de malas mais pesadas, por
exemplo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730902" width="250px">
<h3>4. Nunca convenceu ser um SUV</h3>
A
caraterização de um SUV atualmente é motivo de bastante polêmica, já que
segundo o Inmetro basta ter 20 cm em relação ao solo e ângulos de ataque e
saída de 22º e 20º, respectivamente, para um veículo poder ser chamado de SUV. O
C4 Cactus se encaixa nisso, mas tem apenas 4.170 mm de comprimento e tenta
brigar diretamente com SUVs médios em sua faixa de preço. Na Europa, onde já
saiu de linha nessa configuração, sempre foi vendido como um hatch médio de
proposta aventureira e visual “diferentão”, sendo até mais baixo que o nosso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730942" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Ficha técnica</h2>
Motor:
1.6, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, flex, duplo
comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão, injeção direta de
combustível
Taxa
de compressão: 10,2:1
Potência:
166/173 cv (G/E) a 6.000 rpm
Torque:
24,5/24,5 kgfm (G/E) a 1.400 rpm
Peso/potência:
7,02 kg/cv 
Peso/torque:
49,6 kg/kgfm
Câmbio:
automático, seis marchas
Tração:
dianteira
Dimensões:
4.170 mm de comprimento, 2.600 mm de entre-eixos, 1.714 mm de largura, 1.563 mm
de altura, 320 litros de porta-malas e 55 litros de tanque de combustível. Peso
em ordem de marcha: 1.214 kg.
Dados técnicos:
direção elétrica progressiva; suspensões tipo McPherson (dianteira) e eixo de
torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e discos sólidos
(traseira); pneus 205/55 R17; diâmetro de giro: 11,1 m; vão livre do solo: 225
mm; ângulo de ataque: 22º, ângulo central: não divulgado, ângulo de saída: 32°;
carga útil, 400 kg.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Itens de série</h2>
<ul><li>Capa
de retrovisor com pintura brilhante</li><li>Barras
de teto longitudinais e funcionais do tipo "flottant"</li><li>Molduras
do farol de neblina com pintura brilhante</li><li>Protetores
laterais de porta - airbumps® com pintura brilhante</li><li>Faróis
dianteiros halógenos</li><li>Faróis
de neblina</li><li>Lanternas
traseiras com efeito 3d</li><li>Assinatura
luminosa em led (drl)</li><li>Câmbio
automático sequencial de 6 marchas</li><li>Volante
revestido em couro</li><li>Android
auto e apple car play</li><li>Comandos
no volante</li><li>Painel
de instrumentos digital com indicação de velocidade numérica</li><li>Limpador
do para-brisa automático com detector de chuva</li><li>2
alto falantes dianteiros</li><li>2
alto falantes traseiros</li><li>2
tweeters</li><li>Vidros
elétricos dianteiros e traseiros (todos com função one touch)</li><li>Tomada
12v</li><li>Econômetro</li><li>Computador
de bordo com indicador de temperatura externa</li><li>Travamento
automático das portas e do porta-malas com veículo em movimento</li><li>Tetrovisores
externos com regulagem elétrica</li><li>ESP
(controle dinâmico de estabilidade) + asr (antipatinagem)</li><li>Alerta
de saída de faixa</li><li>Alerta
de atenção ao condutor</li><li>Indicador
de descanso</li><li>Sistema
de frenagem automática</li><li>Alerta
de colisão</li><li>6
air bags: frontal condutor, passageiro, lateral dianteiros e cortina</li><li>Fixação
isofix e top tether (fixação para cadeiras de crianças)</li><li>Cintos
de segurança dianteiros e traseiros de três pontos com limitador de esforços</li><li>Aviso
de não utilização do cinto de segurança do motorista</li><li>Alarme
periférico</li><li>Acionamento
das luzes de emergência em caso de frenagem brusca</li><li>Regulador
e limitador de velocidade</li><li>Volante
com regulagem de altura e profundidade</li><li>Assistente
de partida em rampa</li><li>Acendimento
automático dos faróis</li><li>Grip
control</li><li>Guarda
volumes entre os bancos dianteiros</li><li>Regulagem
manual de altura, inclinação e profundidade do banco dianteiro (motorista)</li><li>Regulagem
manual de inclinação e profundidade do banco dianteiro (passageiro)</li><li>Bancos
traseiros rebatíveis (1/3, 2/3)</li><li>Apoios
de cabeça dianteiros e traseiros com regulagem</li><li>Citroën
connect touchscreen 10" - central multimídia touchscreen de 10" com
espelhamento android auto e apple car play sem fio</li><li>Rodas
de liga leve 17" - tipo cross com acabamento diamantado</li><li>Carregador
por indução</li><li>Badge
THP na tampa traseira</li></ul>
















































<h2>Citroën C4 Cactus Shine
Pack 1.6 THP vale a pena?</h2>
Com
seis anos de mercado, o Citroën C4 Cactus está em sua fase final de mercado.
Para se ter ideia, o SUV vendeu apenas 584 unidades nos primeiros quatro meses
de 2024, número muitíssimo abaixo do acumulado em 2023 (3.674 unidades), que já
não era bom e bem aquém do que vendeu nos anos anteriores. Abaixo, veja um
breve histórico de suas vendas, segundo a Fenabrave.
<ul><li>2023:
3.674 unidades</li><li>2022:
18.450</li><li>2021:
19.552</li><li>2020:
9.526</li><li>2019:
16.438</li><li>2018:
3.351</li></ul>





Seu
melhor ano foi em 2021, justamente quando o C4 Cactus já sentiu o empurrão nas
vendas sob o guarda-chuva da Stellantis, que reposicionou o SUV com preço mais
competitivo do que até então era praticado. É inegável dizer que o C4 Cactus
sempre foi um carro interessante, tanto pelo visual autoral e marcante, quanto
pelo desempenho junto ao motor 1.6 THP, que também vai no embalo de despedida
como um dos melhores motores que já tivemos no país.
Com
pouco mais de 70.000 unidades emplacadas nesses anos, fica a sensação de que o
C4 Cactus merecia ter tido mais sucesso. Talvez seu maior pecado seja ter sido
lançado com preço não muito compatível com seus predicados ou porque seu
público não enxergou o quão interessante ele é. 
Seja
como for, dará tchau em breve para abrir espaço na linha de montagem da fábrica
de Porto Real (RJ) para o C3 Aircross e o futuro Basalt, que pedem passagem no
retrovisor.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VQKXloiV0dE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Avaliação: Citroën C4 Cactus THP não merecia um adeus 

O chassi menor e o motor mais potente garantem boas risadas ao pisar no acelerador

Hoje eu começo a matéria com uma
pergunta: você já andou em um buggy? Esse tipo de veículo despojado e
totalmente divertido nasceu nos Estados Unidos, na ensolarada Califórnia, ainda
na década de 60. Seu criador foi Bruce Meyers, falecido recentemente, que
aproveitou o clima e o estilo de vida para pensar em algo cheio de estilo.
Em termos estruturais era um
veículo leve e com mecânica barata e de simples manutenção. Nesse sentido os
motores refrigerados a ar da Volkswagen, com disposição boxer, logo se mostraram
perfeitos para o projeto, visto que tinham a manutenção barata, já citada, e um
centro de gravidade mais baixo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1-5-r-e-147-rallye-espirito-esportivo-com-grife-europeia/4588" target="_blank">Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-challenger-426-hemi-como-e-dirigir-uma-lenda-americana/4487" target="_blank">Dodge Challenger 426 HEMI: Como é dirigir uma lenda americana?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-vectra-gsi-batia-os-200-km-h-e-era-o-mais-rapido-do-pais-ha-30-anos/4442?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Vectra GSi batia os 200 km/h e era o mais rápido do país há 30 anos</a></li></ul>
Não demorou muito tempo para que
a ideia também chegasse ao Brasil. Afinal, por aqui já tínhamos um clima de
sol, calor e um estilo de vida bastante próprio, especialmente em cidades
litorâneas como o Rio de Janeiro, naquela época "Cidade Maravilhosa"
e sem os problemas de insegurança que temos hoje.
A Kadron, uma tradicional
empresa paulistana de acessórios automotivos, patenteou o primeiro projeto de
buggy do Brasil. O Tropi foi desenhado pelo genial Anísio Campos e trazia um
estilo ligeiramente diferente do tradicional, porém esbanjando criatividade.
Uma de suas características mais atraentes era o jogo de faróis dianteiros,
escondidos dentro do design da dianteira e não saltados como a maior parte
deles.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353716056" width="250px">
Um detalhe muito interessante
sobre esse modelo dizia respeito à fibra de vidro. O trabalho todo da
carroceria era feito pela Puma Veículos, da criação ao tratamento todo do
material. Com esse processo ele trazia bastante qualidade com aval de uma das
empresas com mais experiência nesse tipo de material no país.
Tecnicamente o chassi utilizado
era o mesmo do Fusca, porém encurtado em 25 cm. Por essa razão, com o
entre-eixos curtos, ele se tornava um brinquedo divertido de acelerar. Outra
coisa relevante em todo veículo desse tipo é justamente o baixo peso, ou seja,
a relação de peso e potência é sensacional.
O exemplar da matéria recebeu o
kit turbo para apimentar ainda mais os passeio de final de semana. Com pressão
baixa ele serve apenas para aumentar a empolgação ao volante. De qualquer forma
fica o meu conselho para todo autoentusiasta após ler este texto: dirija um
buggy!<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/nXUQLEYCJCk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Kadron Tropi é buggy turbinado com diversão de sobra 

SUV-cupê deverá apostar no custo-benefício para vender mais que o rival da marca italiana

O Citroën Basalt foi revelado na forma de conceito no último
mês. Apesar do título de conceito, o modelo está muito próximo de chegar às
lojas da marca francesa. A prova disso é que até sem camuflagem o modelo foi
flagrado, ainda que fora do Brasil. 
Agora, segundo o jornalista Marlos Ney Vidal, do site <a href="https://www.autossegredos.com.br/segredos/flagra-dos-leitores-citroen-basalt-2025-deve-estrear-em-agosto" target="_blank">AutosSegredos, o modelo deve chegar às lojas já em agosto</a>. Obviamente o preço ainda
é um mistério, mas a Mobiauto tem um bom indicativo de valores.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-2025-vai-concorrer-contra-quem/4389" target="_blank">Citroën Basalt 2025 vai concorrer contra quem?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c4-cactus-o-que-sera-dele-apos-a-chegada-do-c3-aircross/3758?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C4 Cactus: o que será dele após a chegada do C3 Aircross?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-e-revelado-como-mistura-de-c3-aicross-e-fiat-fastback/4368?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Citroën Basalt é revelado como mistura de C3 Aicross e Fiat Fastback</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-vai-abandonar-chave-de-cg-e-ganhar-painel-de-aircross/4234?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C3 vai abandonar chave de CG e ganhar painel de Aircross</a></li></ul>
Seguindo a atual estratégia da Citroën, de oferecer carros
mais espaçosos que os rivais por preços menores, uma vez que é assim com C3 em
relação a Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e demais, bem como com o C3 Aicross e
carros como Volkswagen T-Cross, Jeep Renegade e afins, dá para ter uma ideia
dos valores. 
O Citroën Basalt será rival de Fiat Pulse, Renault Kardian e
Volkswagen Nivus. O Fiat e o Renault possuem preços parecidos, enquanto o
Volkswagen é consideravelmente mais caro. Considerando apenas as versões turbo,
o Fiat Pulse custa entre R$ 118.990 e R$ 132.990, deixando de lado a esportiva
Abarth. O Kardian, que tem três versões, custa entre R$ 112.490 e R$ 132.490.
Por fim, o Nivus vai de R$ 119.990 a R$ 151.990.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353676033" width="250px">
Dessa maneira, é provável que o Basalt mais simples inicie
seus preços próximos aos R$ 100 mil, abaixo dos R$ 119.990 pedidos pelo C3
Aircross, por exemplo. Apesar disso, ele irá compartilhar muitos itens com o
irmão. 
A plataforma, por exemplo, será a mesma. Isso significa que
o espaço interno, garantido pelos 2,65 m de entre-eixos, deverá permanecer como
destaque. O motor será o 1.0 turbo de origem Fiat com 130 cv e 20,4 kgfm de
torque, enquanto o câmbio é automático do tipo CVT.Confira abaixo mais detalhes do Citroën Basalt:<iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>

Citroën Basalt chega no segundo semestre com estratégia para assustar o Pulse

O SUV foi atualizado e ganhou novo trem de força e visual renovado, mas não matará a versão híbrida plug-in

A mais nova atualização do <a href="https://www.googleadservices.com/pagead/aclk?sa=L&amp;ai=DChcSEwjvlr-rivKFAxUs0OMHHYV-ACQYABAAGgJ5bQ&amp;ase=2&amp;gclid=Cj0KCQjwltKxBhDMARIsAG8KnqWqgnjSM9NYlRBmYzsA507K3j2UbpGd3YZ90fzrOazXsKIRZaS5quoaAqVWEALw_wcB&amp;ohost=www.google.com&amp;cid=CAESVuD21BCB8LVtucmB4VNgalyZBL3NvNGmUebxbYEBtWemnyEem6oUmr1dtua49JQVHtVQcRwyJ3wYMlKVxjaWuB15DsBGjWEVpwjXzmzraHhAEAz__xdw&amp;sig=AOD64_2rLYjgfojkh7FnR9zREMPscdcTGw&amp;q&amp;nis=4&amp;adurl&amp;ved=2ahUKEwit4bOrivKFAxUyrJUCHchvCEUQ0Qx6BAgOEAE" target="_blank">BYD Song Plus</a> acabou de ser apresentada
na China, no Salão do Automóvel de Pequin. O veículo ganhou diversas novidades,
como uma reestilização em seu visual e a adição de um trem de força
completamente elétrico. A pergunta que fica é: ela chegará ao Brasil?
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4584?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Song Plus: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-17-carros-chineses-que-chegarao-ao-brasil-em-2024/4599?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Os 17 carros chineses que chegarão ao Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quais-serao-os-proximos-lancamentos-da-byd-em-2024/4578?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Quais serão os próximos lançamentos da BYD em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li></ul>
Ainda não existe nenhum posicionamento oficial da
montadora quanto a chegada da variante elétrica ao território brasileiro. No
entanto, a expectativa é que essa nova versão chegue em terras brasileiras no
segundo semestre de 2025 ou começo de 2026.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353630717" width="250px">
Vale ressaltar que o conjunto somente elétrico não
matará a versão híbrida plug-in vendida por aqui. Até porque o próprio post
também destacou que o Song Plus PHEV brasileiro deve receber um novo conjunto
motor híbrido mais potente no futuro, com autonomia elétrica de 150 km e
renascimento de 295 cv de potência. 

<h2>Motor elétrico e novo visual</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353637932" width="250px">
Como já comentado, o SUV agora traz uma opção com
motorização elétrica, isso porque agora ele é produzido sobre uma nova
arquitetura, especial para veículos movidos a bateria da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>, a e-Platform 3.0.
O conjunto de baterias Blade, mas ainda sem a capacidade oficial divulgada. 

Ao que tudo indica a versão de entrada será equipada com
um propulsor elétrico igual ao do Yuan Plus, de 204 cv de potência. Já a
variante de topo terá um conjunto motriz com rendimento de 218 cv.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353639939" width="250px">

Quanto à reestilização, é possível ver que o SUV adota
agora uma linguagem parecida com o<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/seal/2024" target="_blank"> BYD Seal.</a>
O novo Song Plus possui entradas de ar maiores e lanternas interligadas
inteiriças iluminadas por LED, além de faróis e linhas mais agressivas,
conferindo um ar mais esportivo e luxuoso ao carro. 

<h2>Outras novidades </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353638077" width="250px">
Algumas outras mudanças foram feitas para além do design
e conjunto motriz do carro, como, por exemplo, em suas medidas. Agora o veículo
tem 4.785 mm de comprimento, 1.890 mm de largura e 1.660 mm de altura, com
entre-eixos de 2.765 mm, o que o faz 80 mm maior em comprimento e 20 mm menor
em altura em relação ao Song Plus de motor aspirado. 

Além disso, o SUV agora conta com retrovisores com
câmeras, teto solar panorâmico e pinças de freio coloridas. Para as rodas,
poderão ser escolhidos três estilos: 235/55 R18, 235/50 R19 ou 245/45 R20.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353638289" width="250px">

Aqui no Brasil, o Song Plus é um dos principais produtos
da BYD e tem o preço de R$ 269.990. Já a variante elétrica deve vir com um
valor um pouco mais caro, isso porque seu intuito é se posicionar acima do <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/yuan-plus/2024" target="_blank">Yuan Plus</a>, que custa os mesmos R$ 269.990.Fotos: <a href="https://www.instagram.com/janacletos/?e=b7f99dc9-bf75-4f3c-9a52-b10aa79f45e0&amp;g=5" target="_blank">@janacletos</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Plus ganha tapa no visual e nova versão elétrica

GP é marcante pelos capacetes e pinturas exclusivas. Fora que o mercado da categoria segue se movimentando

No próximo domingo (05)
acontece o GP de Miami de Fórmula 1. O circuito está no calendário desde 2022,
sempre é marcante pelas cores expressivas presentes tanto nos carros quanto nos
capacetes dos pilotos, e é a corrida de número seis da temporada.
Em 2023, o vencedor foi o
holandês Max Verstappen. O piloto da Red Bull inclusive não sabe nem sequer
ficar em segundo lugar em Miami, já que nas duas corridas disputadas até aqui,
desde sua inclusão no calendário, o holandês saiu com as vitórias.
Voltando ao calendário de
2024, Max está basicamente imbatível, já que a única corrida que o atual
bicampeão não venceu foi devido a problemas em seu carro. Na ocasião, Carlos Sainz
venceu o GP da Austrália.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-tudo-que-precisa-saber-e-onde-assistir-o-gp-do-bahrein/4180?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fórmula 1: tudo que precisa saber e onde assistir o GP do Bahrein</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-f1-precisa-equilibrar-entretenimento-e-esporte-rapidamente/2954?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-despertar-de-um-genio-chamado-niki-lauda/49?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">O despertar de um gênio chamado Niki Lauda</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353601993" width="250px">
Desde a última corrida,
em Xangai capital da China, o mercado da Fórmula 1 teve uma grande surpresa. Adrian
Newey, atualmente na RBR e considerado por muitos o melhor projetista da
história, deixará a equipe ao final da temporada - tal informação foi
confirmada pelo próprio time austríaco.
Com isso, Newey, foi
afastado imediatamente do desenvolvimento do carro da Red Bull para 2025. Quem
está de olho no engenheiro britânico é a Ferrari, que na próxima temporada
contará com o heptacampeão Lewis Hamilton. 
Tal dupla pode então
trazer de volta a dominância da equipe italiana no grid. Em entrevista
coletiva, Hamilton foi questionado sobre o quão gostaria de trabalhar com o
projetista, a resposta foi curta e simples: “muito”.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353601781" width="250px">
Outra novidade foi o
anúncio da Audi, que terá Niko Hulkenberg como um de seus pilotos para a
próxima temporada. Em contrapartida, Carlos Sainz que ainda não tem vaga
garantida no grid em 2025 recusou uma proposta da fabricante alemã.
Como ressaltamos, o GP de
Miami é marcado por uma série de capacetes únicos e pinturas exclusivas. E a
Ferrari, por exemplo, terá seu carro vermelho e azul. Tal mistura é uma
homenagem dos 70 anos da chegada da marca no mercado norte-americano, além de
feitos da fabricante na categoria.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353602136" width="250px">
A Visa Cash App RB F1
Team também é outra equipe que terá uma pintura exclusiva para o circuito, no
maior estilo Flórida. Usando o branco, azul e vermelho tradicionais, os carros
da equipe ganharão tons neons em rosa, laranja e azul claro.
Assim como no GP de
Xangai, mais uma vez teremos o fim de semana estilo sprint, e depois de três
corridas na madrugada, se você imaginou que iria ver sua corrida no domingo de
manhã, se enganou, já que a corrida ocorre às 16h30. Confira todos os horários
e onde assistir abaixo:
Sexta-feira, 3 de maio<ul><li>13h30 -
Treino livre 1 (Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>17h30 -
Classificação sprint (Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>


Sábado, 4 de maio
<ul><li>13h - Corrida sprint (Band, Bandsports, Band.com.br e
Bandplay)</li><li>17h -
Classificação (Band, Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Domingo, 5 de maio
<ul><li>17h - Corrida
(Band, Bandsports, Band.com.br, Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM).</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GP de Miami de Fórmula 1: veja quando e onde assistir

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Sistema usa câmeras na dianteira do veículo e projeção de imagem na traseira para evitar colisão

A Samsung da Argentina criou há alguns anos um projeto para prevenir acidentes em situações de ultrapassagem envolvendo caminhões. O sistema, criado em parceria com a Volvo, empresas de tecnologia e uma agência de publicidade, ganhou prêmios internacionais pela criatividade.
Chamado de Samsung Safety Truck, o projeto consiste na instalação de câmeras na dianteira do caminhão, que utilizam um software para a captura das imagens e as reproduzem em grandes telas instaladas na traseira da carreta.
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ele-cruzou-5-000-km-no-brasil-de-carro-eletrico-instalando-carregadores-por-conta/2834" target="_blank">Ele cruzou 5.000 km no Brasil de carro elétrico instalando carregadores por conta</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/8-acessorios-que-valorizam-o-preco-do-carro-usado/2791" target="_blank">8 acessórios que valorizam o preço&nbsp;do&nbsp;carro&nbsp;usado</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ar-condicionado-portatil-e-saida-para-se-refrescar-no-carro-gastando-r-100/2816" target="_blank">Ar-condicionado portátil é saída para se refrescar no carro gastando&nbsp;R$&nbsp;100</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/youtuber-transforma-scooter-da-honda-em-eletrica-gastando-r-6-mil/2771" target="_blank">Youtuber transforma scooter da Honda em elétrica gastando&nbsp;R$&nbsp;6&nbsp;mil</a></li>
</ul>
São utilizadas quatro telas Samsung OH46D de alta definição, totalmente à prova d’água e resistentes à poeira das estradas. Os monitores funcionam com eficiência em qualquer condição climática, como chuva e neblina, inclusive à noite.
Com isso, o motorista do veículo que está atrás do caminhão equipado com o sistema consegue visualizar a estrada à frente e determinar se a condição é segura para realizar uma ultrapassagem.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fernando+Vasconcellos/samsung3.jpg" width="1280" height="853"/>
Caminhões das empresas argentinas Garbarino, Mirgor e Visuar rodaram durante um ano no país vizinho equipados com o Samsung Safety Truck.
O projeto desenvolvido inteiramente na Argentina se destacou mundialmente e ganhou diversos prêmios publicitários, entre eles o do Festival de Publicidade de Cannes de 2015, o mais importante do mundo. No evento, o sistema foi premiado com um Leão de Titânio, três Leões de Ouro e três Leões de Prata.
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Além de ganhar outros cinco prêmios no Clio Awards 2015, o projeto argentino também foi considerado um dos 25 melhores inventos de 2015 pela revista norte-americana Time.
[video]

Samsung cria caminhão "transparente" com tecnologia para evitar acidentes

Enquanto Tesla e chineses nadam de braçada, Stellantis expõe dificuldades das fabricantes tradicionais no processo de eletrificação e diz que custos podem ser insustentáveis

Por Homero Gottardello
Enquanto as marcas chinesas, das gigantes às startups, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-china-ditara-rumos-do-carro-eletrico-e-nao-os-eua-ou-a-europa/1422">ampliam sua hegemonia na virada para a eletromobilidade</a>, um dos maiores conglomerados do setor automtivo, a Stellantis (grupo que reúne 15 marcas antes pertencentes a FCA e PSA, como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën) expõe a situação desesperadora com que não só ela, mas outras titãs como Volkswagen e General Motors, se deparam:
“Governos e investidores estão impondo uma transformação às montadoras que acarreta custos adicionais da ordem de 50% em relação aos automóveis tradicionais, equipados com motores a combustão interna”, revelou o presidente-executivo (CEO) da Stellantis, Carlos Tavares, durante a “Reuters Next”, conferência virtual que reúne líderes globais e pensadores do futuro.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
“Hoje, não há como transferirmos estes custos para o consumidor final, porque a maior parte da classe média global não tem condições de suportar este aumento de preços”, seguiu o executivo. “Os gastos que a transição obrigatória dos modelos convencionais para os elétricos vai demandar, nos próximos anos, estão além dos nossos limites”, acrescentou.
A lamúria de Tavares reside em um fato cada vez mais evidente, que é a incapacidade das megacorporações que, ainda hoje, dominam o setor automotivo, em mudar seu modelo de negócio.&nbsp;
“Estas companhias, como a VW e a GM, irão todas à falência, mesmo que consigam se estabelecer no mercado de elétricos”, prevê de maneira catastrófica o presidente-executivo (CEO) da New Constructs, consultoria de investimento ‘high tech’, David Trainer.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/06-12-2021/Carros+el%C3%A9tricos+assustam+montadoras+-+carga.jpg" width="1280" height="855"/>
Aqui vai um dado que parece corroborar a previsão pessimista de Trainer: enquanto a Tesla alcança um valor de capitalização de US$ 1,2 trilhão (o equivalente a R$ 6,8 trilhões), os dez maiores grupos automotivos do mundo, incluída a Stellantis, valem US$ 1,1 trilhão, somados!
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-id-3-orfaos-do-golf-estao-preparados-para-um-sucessor-eletrico-no-brasil-/1432">VW ID.3: órfãos do Golf estão preparados para um sucessor elétrico no Brasil?</a>
As companhias tradicionais alegam que precisam de tempo para testar e garantir que a tecnologia embarcada nos EVs funcionará de verdade. Argumentam que os prazos exíguos que os governos norte-americano e da União Europeia dão para a virada completa da eletromobilidade são contraproducentes e acarretarão todo tipo de problema, nomeadamente de qualidade.&nbsp;
“Nos próximos cinco anos, teremos que ‘digerir’ um incremento na produção de EVs da ordem anual de 10%, quando as melhores médias do setor automotivo, neste sentido, variam de 2% a 3% ao ano”, pondera Tavares, da Stellantis.&nbsp;
Ele só não explica como as montadoras chinesas conseguiram não só desenvolver tecnologia, como até ditar as questões regulatórias internacionais, partindo de uma sociedade onde, até há bem pouco tempo, cachorros e ratos faziam parte do cardápio da maioria da população.
Como todo bom numulário faz quando perde a superioridade financeira, Tavares parte para uma espécie de “subcanalhismo”, ameaçando arrebentar o lado mais fraco da corda: “Os fabricantes podem cobrar preços mais altos, vendendo menos carros, ou até mesmo aceitar margens de lucro menores. Mas são caminhos que levam a cortes”, adverte o executivo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/06-12-2021/Carros+el%C3%A9tricos+assustam+montadoras+-+carregador.jpg" width="1280" height="853"/>
Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, as uniões sindicais do setor automotivo alertam para a supressão de dezenas de milhares de postos de trabalho na indústria, de certa forma engrossando o coro dos patrões.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tiguan-sai-de-linha-e-volta-so-em-2022-ja-com-motor-hibrido/1343">VW Tiguan sai de linha e volta só em 2022 já com motor híbrido</a>
“Os políticos reagem com atraso e sempre apoiando a indústria, quando deveriam preservar os empregos”, disse à Deutsceh Welle o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Baden-Württemberg, com sede em Stuttgart, Roman Zitzelsberger.&nbsp;
“Há toda uma cadeia que depende desse setor e isso ainda inclui o pequeno comércio, que orbita as grandes fábricas”, prosseguiu.
<h2>Chineses à frente</h2>
As marcas de elétricos são muito menores em termos comerciais e, também, empregam muito menos trabalhadores, mas os investidores deram à Tesla e à Rivian avaliações de mercado infinitamente mais altas do que à Jeep ou à RAM, por exemplo.&nbsp;
Em um mundo onde a indústria optou pela financeirização, são os chineses que tomam as rédeas quando se trata do capital industrial.&nbsp;
Na verdade, os mesmos acionistas que endeusaram Tavares quando ele impôs sua estratégia de corte de custos, dando fôlego para a então PSA (Peugeot-Citroën), hoje põem a faca em seu pescoço sob a ameaça de debandarem com seus investimentos, deixando o português pendurado na brocha.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-xm-quer-ser-um-suv-hibrido-todo-desconstruido-e-muito-muito-forte/1429"> BMW XM quer ser um SUV híbrido todo desconstruído e muito, muito forte</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/06-12-2021/Carros+el%C3%A9tricos+assustam+montadoras+-+carregamento.jpg" width="1280" height="853"/>
“Podemos investir mais e ir mais fundo na cadeia de valor”, arrazoa Tavares, mudando do tom de ameaça para o da conciliação.
O executivo lembra que acelerou o plano de desenvolvimento da Stellantis, garantindo um investimento de US$ 34 bilhões (o equivalente a R$ 193,6 bilhões) para novas plataformas de carros elétricos até 2025.&nbsp;
Até lá, pode ser que sua cabeça não seja cortada pelos acionistas, mas até mesmo o anúncio da semana passada, da parceria com a Factorial Energy – junto com a Daimler – para construção de pacote de baterias em estado sólido, parece um tanto quanto atrasado.
É que os chineses já dispararam na frente e, hoje, têm pronta uma segunda geração de modelos verdes, enquanto os grupos europeus e norte-americanos (com exceção da Tesla e da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/rival-da-tesla-mal-entrou-na-bolsa-e-ja-vale-mais-que-chevrolet-e-ford/1378">pequena, porém valiosa, Rivian</a>) ainda estão com a primeira marcha engatada.
A pressão a que Tavares se refere não vem só dos investidores e é agravada por políticas governamentais globais, destinadas a reduzir as emissões de gases que causam o Efeito Estufa.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-um-porsche-de-ate-r-1-milhao/806">Como carro elétrico mais vendido no Brasil é um Porsche?</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/06-12-2021/Carros+el%C3%A9tricos+assustam+montadoras+-+platafroma.jpg" width="1280" height="854"/>
Os calendários europeu e californiano preveem a proibição das vendas de modelos zero-quilômetros equipados com motores a combustão até 2035. No Reino Unido o prazo para a eletrificação completa das novas gamas é ainda mais curto, 2030.&nbsp;
“O futuro vai mostrar quais empresas conseguirão sobreviver e quais irão sucumbir a este novo limiar. Nós tentaremos evitar cortes, aumentando a produtividade”, choraminga Tavares. O fato é que, hoje, a Tesla tem um volume de vendas global equivalente a menos de 12% da Stellantis, mas lucra 350 vezes mais.
“Os investidores estão apostando que a Tesla vai gerar enormes lucros com seus elétricos, enquanto as gigantes automotivas, mesmo com toda a sua experiência técnica e poder, vão fracassar em massa. Simplificando, os investidores estão dizendo que a Tesla vai limpar a mesa e deixar que outros briguem pelos restos”, avalia Trainer, da New Constructs.
[video]
<h2>Você também pode se interessar por:</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-strada-tera-cambio-automatico-mas-perdera-forca-entenda-novidades/1438" target="_blank">Fiat Strada terá câmbio automático, mas perderá força. Entenda novidades</a>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-porsche-taycan-eletrico-que-faz-esportivos-raiz-comerem-poeira/1012">Avaliação: Porsche Taycan, elétrico que faz esportivos raiz comerem poeira</a>&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-id-4-um-carrao-eletrico-que-deve-custar-mais-de-r-320-000/1348">Volkswagen ID.4: um carrão elétrico que deve custar mais de R$ 320.000</a>&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601">Avaliação: Audi E-tron é enorme e não tem retrovisor</a>&nbsp;

Por que o carro elétrico está assustando montadoras como Fiat, GM e VW

Diversas marcas passaram a apostar nessa tecnologia como alternativa aos elétricos – e há uma boa razão para isso

Por Zeca Chaves, Colunista da Mobiauto
Parece que 2021 tornou-se o ano em que as montadoras acordaram para o hidrogênio. Não que elas nunca tivessem investido nesse gás para mover seus veículos antes, mas chama atenção como tantas marcas anunciaram ao mesmo tempo suas apostas nessa tecnologia.
Muita gente acha que isso é tão futurista que parece até coisa dos Jetsons, porém é mais simples do que parece. Na prática, um carro a hidrogênio se comporta como um carro elétrico. Não emite gases poluentes, não faz barulho e é movido por um motor elétrico. A diferença está em como esse motor é alimentado.
No automóvel elétrico tradicional, chamado pela indústria de BEV (battery electric vehicle ou veículo elétrico a bateria), a eletricidade fica estocada em um grande conjunto de baterias de lítio. No automóvel a hidrogênio, denominado FCEV (fuel cell electric vehicle ou veículo elétrico a célula de combustível), a energia é gerada no próprio carro.
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<h2>Do escapamento, só sai água</h2>
Funciona assim: o FCEV tem um ou mais tanques de hidrogênio pressurizado, que é injetado na célula de combustível. Dentro dela, o gás se combina ao oxigênio presente no ar e, por meio de uma reação química, produz a tão desejada eletricidade. A única coisa que sai do escapamento é água ou vapor d’água.&nbsp;Também não precisa se preocupar com explosões, pois esses veículos são tão seguros quanto carros com tanque de gasolina e, se houver vazamento, o gás se dispersa na atmosfera.&nbsp;
Esse sistema oferece duas grandes vantagens sobre o carro elétrico. O abastecimento demora de 3 a 5 minutos, o mesmo tempo que leva para encher um tanque de combustível. Muito mais rápido do que esperar a recarga da bateria, que leva em média de 40 minutos a várias horas, dependendo do tipo de veículo e do carregador.
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A Renault Master vem com uma estação de produção de hidrogênio
Outro benefício é a autonomia real, que na média varia de 500 a 600 km, distante dos 300 a 400 km das baterias, além de não ser afetado pelas condições climáticas – temperaturas muito altas ou muito baixas podem reduzir a capacidade da bateria. Claro que o hidrogênio tem seus problemas, e o maior deles é a rede de abastecimento, quase inexistente.&nbsp;&nbsp;
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Foi de olho nisso que a Renault apresentou na semana passada, por meio da sua joint venture Hyvia, uma van Master acompanhada de uma estação que produz o próprio hidrogênio a partir da eletrólise da água. Prevista para chegar às ruas da Europa no ano que vem, ela é apenas o primeiro de três modelos que usarão a mesma tecnologia.
Alguns meses antes, Peugeot, Citroën e Opel (todas marcas do grupo Stellantis) já haviam seguido pelo mesmo caminho ao prometer&nbsp;que vão colocar no mercado europeu até o fim deste ano suas versões de van a hidrogênio.
<h2>Ideal para transporte em longas distâncias</h2>
O curioso que é tanto Renault quanto Stellantis vão oferecer modelos que têm opção BEV e FCEV, sendo que a primeira versão vai se destinar ao uso urbano, devido à menor autonomia e maior quantidade de estações de recarga em regiões centrais, e a segunda será mais indicada ao transporte de cargas em longas distâncias.
É natural que os fabricantes estejam preferindo concentrar os lançamentos de modelos a hidrogênio em veículos comerciais, pois é mais fácil para empresas arcarem com os custos de uma estação de abastecimento ou ajudar a desenvolver uma rede de distribuição tão específica.&nbsp;&nbsp;
Isso não quer dizer, no entanto, que não haja espaço para os automóveis. A Hyundai lançou o Nexo em 2018 e a Toyota oferece desde 2014 o Mirai, que neste ano bateu o recorde de distância percorrida por um modelo desse tipo: ele rodou 1.359,9 km com uma única carga de 5,65 kg de hidrogênio.
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Movido a hidrogênio, o Trailer Drone da Hyundai leva carga sem precisar de motorista
Ambas logo terão a companhia da BMW, que já está na fase de testes de rodagem com o X5 em versão FCEV, previsto para estar à venda na Europa até o fim de 2022.
Parte desse programa está sendo custeado pelo governo da Alemanha, que anunciou em maio que investirá 8 bilhões de euros para financiar projetos de larga escala que utilizem o hidrogênio como alternativa aos combustíveis fósseis – o hidrogênio geralmente é extraído da água por meio da eletrólise.
É de olho nesses recursos que a Audi está reunindo um grupo de 100 engenheiros para estudar a tecnologia de célula de combustível, embora a direção do Grupo Volkswagen, que é dono da Audi, já tenha afirmado que o hidrogênio não teria futuro na indústria automotiva.
Se essa tecnologia parece mais distante para o segmento de automóveis, que ao que tudo indica será dominado pelos BEVs, os analistas da indústria não têm dúvidas que os FCEVs crescerão muito entre os veículos comerciais, especialmente os pesados e extrapesados.
<h2>Futuro promissor entre os caminhões</h2>
Com Europa e EUA exigindo o fim dos motores a combustão a favor de uma mobilidade de emissão zero, os caminhões elétricos dificilmente terão um futuro promissor se tiverem que carregar para lá e para cá quantidades imensamente pesadas de bateria para dar conta não somente de transportar a carga, mas também de cruzar longas distâncias nas estradas.
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É nesse cenário que o hidrogênio começa a fazer sentido. Bastariam alguns poucos postos de abastecimento ao longo das principais rotas rodoviárias para resolver o problema. Dependendo do itinerário e do número de tanques, seria suficiente uma ou duas bombas nos pontos de saída e chegada, já que um único local de abastecimento é suficiente para encher cerca de 12 veículos a hidrogênio em uma hora, contra apenas um ou dois veículos elétricos a bateria.
Só para ter ideia da quantidade monumental de baterias necessárias num caminhão elétrico, saiba que um automóvel como o Tesla Model 3 precisa de uma bateria de 480 kg para dar conta do recado, enquanto um Toyota Mirai carrega apenas 88 kg com seus tanques de hidrogênio cheios. Além disso, ao consumir o hidrogênio o veículo FCEV vai ficando mais leve, o que não ocorre com um BEV.
Assim, começa a fazer sentido fabricantes de caminhões como Volvo e Mercedes-Benz já estarem desenvolvendo células de combustível para seus veículos pesados. Mas nessa área a Hyundai é a que está mais adiantada. Ela já oferece na Europa o Xcient, um caminhão equipado com sete tanques que somam 31 kg de hidrogênio, que são capazes de transportar 18 toneladas por 400 km. E vai entrar em testes nos Estados Unidos uma versão que alcançará até 800 km.
<h2>Aviação e navegação também vão entrar nessa</h2>
A marca coreana está investindo pesado nessa área. Em setembro, ela revelou seu projeto Visão Hidrogênio 2040 e ainda apresentou três protótipos: um novo caminhão, um esportivo com 650 cv de potência e o que ela chama de Trailer Drone, um veículo autônomo que levará seu frete pelas rodovias sem precisar de motorista por distâncias de até 1.000 km e ainda descarregará sozinho a carga no ponto de chegada.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Colunas+Zeca/26-10-2021/COLUNA_Airbus.jpg" alt="" width="300px">Até a Airbus planeja usar o hidrogênio nos seus próximos aviões
É justamente a capacidade de abastecer rápido e de se livrar de um enorme e pesado conjunto de baterias que deve abrir as portas do transporte aéreo e marítimo ao hidrogênio.&nbsp;
Forçada cada vez mais a reduzir os níveis de emissões, a Airbus já planeja lançar até 2035 três modelos de aeronave a hidrogênio. A tecnologia é perfeita para tornar a aviação mais sustentável, porque o hidrogênio oferece a maior concentração de energia por peso: tem três vezes mais energia que a mesma massa de combustível líquido e mais de cem vezes que as baterias de lítio.&nbsp;
A mesma lógica se aplica aos navios. Dá para imaginar o peso e o tamanho das baterias e quanto tempo levaria para carregá-las nos grandes cargueiros que têm tanques entre 9,5 milhões e 13,5 milhões de litros para alimentar seus motores a diesel?&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião&nbsp;da&nbsp;Mobiauto
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