Segunda geração do SUV terá visual ousado e ficará mais refinado para brigar com versões mais caras de rivais

Revelado
mundialmente nos Estados Unidos em março, o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Nissan Kicks</a> já está em testes
no Brasil, algo que ocorreu até mesmo antes da segunda geração do SUV compacto ser
mostrada ao mundo. O utilitário deu as caras mais uma vez rodando em testes, o
que nos leva a crer que seu desenvolvimento está a todo vapor no Brasil.
Assim
como há dois meses, mais uma vez o flagra que você confere aqui foi publicado
pelo perfil <a href="https://www.instagram.com/p/C6r1oNjRXej/" target="_blank">@placaverde</a> no Instagram, que recebeu o vídeo do novo Kicks por
meio do seguidor Henrique Rezende. A imagem que abre esta nota é de uma captura
do vídeo do SUV compacto rodando em testes por Curitiba (PR).Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-nissan-kicks-atrasa-mas-ja-sabemos-quando-chegara/4131?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Segredo: Novo Nissan Kicks atrasa, mas já sabemos quando chegará</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-nissan-kicks-atual-vai-conviver-com-a-nova-geracao/4318?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que o Nissan Kicks atual vai conviver com a nova geração</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-cresce-para-manter-o-atual-vivo-no-mercado/4346?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Nissan Kicks cresce para manter o atual vivo no mercado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-os-principais-problemas-segundo-os-donos/1915?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Nissan Kicks: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355871584" width="250px">
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-convivera-com-antigo-e-marca-quer-quadruplicar-producao/3196?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como Mobiauto antecipou em primeira mão no ano passado</a>, a nova geração do Nissan
Kicks vai conviver com a atual por algum tempo, algo similar ao que acontece
com o Hyundai Creta.
O
flagra revela apenas a traseira da nova geração do Nissan Kicks, que ganhará
porte e maiores dimensões para justiçar seu posicionamento em uma faixa
superior de preço e, assim, rivalizar diretamente com Honda HR-V, Hyundai Creta
e VW T-Cross em suas versões mais caras. Hoje o Kicks é vendido com preços
entre R$ 112.990 e R$ 152.190.
A
segunda geração do Kicks se destaca pela traseira com lanternas em forma de L e
que trazem iluminação disposta em três filetes horizontais. Chama a atenção
também os ombros mais largos da carroceria e o teto com caída mais acentuada,
solução de design que acabou deixando o SUV da Nissan com estilo próximo ao do
futuro rival Honda HR-V.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/340094613" alt="" width="300px">
Apesar
da dianteira não ter sido flagrada, sabemos que pelas imagens oficiais
divulgadas que o novo Kicks não disfarçará as inspirações no Nissan Pathfinder
chinês. Repare na grade mais robusta com filetes horizontais destacados, que de
quebra agrega os faróis meio que “escondidos” com assinatura em LED em quatro
barras horizontais. Uma solução de design mais “fora da casinha” e que foge do
modismo atual dos conjuntos ópticos dispostos em dois elementos.
Prova
de que o novo Kicks cresceu são suas novas medidas, assim o SUV passa a ter 4.366
mm de comprimento (56 mm a mais), 1,630 mm de altura (+40 mm) e 1.800 mm de
largura (+40 mm). Já o entre-eixos foi para 2.656 mm (+46 mm), medida
praticamente igual ao do VW T-Cross que é um dos mais espaçosos no segmento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/340094712" alt="" width="300px">
Vale
mencionar ainda que a carroceria, o visual e a arquitetura elétrica do Kicks de
segunda geração são totalmente novos, assim nada tem a ver com o modelo atual.
Com essa evolução, deverá contar com equipamentos como sistema ADAS de
assistências ativas de segurança, com direito a frenagem autônoma emergencial (já
disponível hoje) e ACC (piloto automático adaptativo).
O
novo Kicks será feito com base na plataforma CMF-B, quer dizer, a RGMP, que é o
nome dado para a plataforma modular da Renault no Brasil (marca com a qual a
Nissan tem uma aliança). No entanto, elas são basicamente a mesma base,
contando com mudanças substanciais apenas na estrutura dos balanços dianteiro e
traseiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/340094653" alt="" width="300px">
Embora
a motorização não esteja confirmada, sabemos que o motor 1.6 não estará
disponível para o novo Kicks G2, tanto que nos EUA ele utiliza o 2.0 aspirado
no Sentra. Para o Brasil a solução será diferente da terra do tio Sam, pois
temos disponíveis por os motores 1.0 e 1.3 TCe, ou seja, os propulsores dotados
de turbo utilizados pelos Renault Duster e Kardian. Assim é esperado ainda que
o SUV venha equipado com a transmissão a automatizada de dupla embreagem que
estreou no Kardian. Por fim, tanto os motores, câmbio e plataforma são compatíveis
com modelos híbridos.
Em
novembro de 2023 a Nissan anunciou um investimento de R$ 2,8 bilhões para fabricar
dois SUVs no Brasil. Um desses SUVs será a segunda geração do Kicks, cuja
produção será iniciada somente no segundo semestre de 2025, segundo apuração da
Mobiauto com fontes próximas ligadas à Nissan. Assim, é previsto que o novo
Kicks demore para chegar e seja lançado no Brasil apenas no início de 2026.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/1BW0f_N0WnY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: Novo Nissan Kicks cresce em nova geração para peitar Creta e HR-V

Sedan compacto ganhará em breve visual já presente em outros mercados internacionais

O Honda City está se
preparando para a chegada de seu primeiro facelift para se fortalecer diante da
forte concorrência formada por VW Virtus, Chevrolet Onix Plus, Nissan Versa,
Toyota Yaris Sedan, entre outros modelos três volumes. Essa leve atualização
visual estreará no Brasil antes do modelo ganhar motorização híbrida.
No entanto, antes da
mudança em sua motorização o Honda City, que conta com opções de carroceria
hatch e sedan, irá passar por um leve tapa no visual tanto no exterior quanto
no interior afim de ficar mais moderno e ganhar força contra os concorrentes.Você também pode se interessar por: <ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-2024-chega-com-novas-versoes-e-precos-mais-acessiveis/3895?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda City 2024 chega com novas versões e preços mais acessíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-rs-como-e-a-versao-esportiva-que-queriamos-no-brasil/4361" target="_blank">Flagra: novo Honda City aparece reestilizado pela primeira vez no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-honda-estuda-novo-plano-de-investimentos-com-hibridos-flex/3535?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Exclusivo: Honda estuda novo plano de investimentos com híbridos flex</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-como-e-o-sistema-hibrido-flex-que-suv-usara-no-brasil/4545?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Honda WR-V: como é o sistema híbrido flex que SUV usará no Brasil</a></li></ul>O novo Honda City já está
em desenvolvimento no Brasil, tanto que foi flagrado rodando em testes no país.
A imagem que você confere aqui foi publicada pelo jornalista João Anacleto em
seu Instagram <a href="https://www.instagram.com/janacletos/" target="_blank">@janacletos</a>, e foi gentilmente cedida para essa nota.
Esse não é o primeiro
flagra do modelo aqui no Brasil, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-com-motor-hibrido-faz-ate-27-km-l/4439" target="_blank">já que o Honda City havia sido flagrado pela primeira vez por aqui em março, também na carroceria sedan</a>. Vale lembrar que o
visual do modelo já é conhecido por estar presente em mercado do sudeste asiático.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/341224378" alt="" width="300px">
As mudanças no novo Honda
City produzido no Brasil deverão ser sutis, porém com retoque que deixarão o
modelo com um ar mais moderno e esportivo. Na frente, a barra superior se
tornará mais fina, assim deixando a grade mais extensa. A grade, inclusive,
passará a ter preenchimento do tipo colmeia, enquanto o para-choque ganhará um
novo desenho.
Na traseira o para-choque
também será renovado, com os refletores indo para a parte inferior do carro e
passando a ficar posicionados na horizontal. Há também a possibilidade de mudanças
no arranjo interno das lanternas, porém sem alterar o visual geral da peça.
<h2>Motor híbrido
flex</h2>
Para fazer frente aos
concorrentes no Brasil, o Honda City deve receber futuramente a motorização
hibrida flex. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-como-e-o-sistema-hibrido-flex-que-suv-usara-no-brasil/4545?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Isso porque a fabricante japonesa já confirmou um investimento deR$ 4,2 bilhões no ciclo 2024 a 2030 a país.</a>
Além disso, a marca
confirmou que terá modelos híbrido-flex no Brasil. O primeiro deles deverá ser
a nova geração do Honda WR-V, que já está com a sua produção programada para o início
do segundo semestre de 2025. Em vez de ser um monovolume aventureiro, o novo
WR-V assumirá de vez o papel de SUV de porte compacto da marca por aqui.
Na Ásia, o motor híbrido combina
um motor 1.5 aspirado a gasolina a outro elétrico que, juntos, têm potência na
casa dos 120 cv. No entanto, esse conjunto deverá render mais potência quando
virar flex, principalmente quando ser abastecido com etanol.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/7jy-FmKLRPE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: Honda City terá novo visual antes de virar híbrido flex

Novamente flagrado, o Citroen Basalt deve chegar em agosto e agitar o segmento de SUVs

O Citroën Basalt acaba de ser flagrado novamente, e dessa
vez as imagens são ainda mais reveladoras. A estreia do novo SUV da Citroen
deverá acontecer em agosto, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-chega-no-segundo-semestre-com-estrategia-para-assustar-o-pulse/4631">como noticiado pela Mobiauto</a>, e chama atenção
trazer à tona três outros carros: <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024" target="_blank">Fiat Fastback</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2024" target="_blank">Pulse </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/fit/2022" target="_blank">Honda Fit. </a>
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-2025-vai-concorrer-contra-quem/4389?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Citroën Basalt 2025 vai concorrer contra quem?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-e-revelado-como-mistura-de-c3-aicross-e-fiat-fastback/4368?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Citroën Basalt é revelado como mistura de C3 Aicross e Fiat Fastback</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-citroen-basalt-surge-sem-camuflagem-e-com-versao-de-calota/4493?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo Citroën Basalt surge sem camuflagem e com versão de calota</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-e-revelado-como-mistura-de-c3-aicross-e-fiat-fastback/4368?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Citroën Basalt é revelado como mistura de C3 Aicross e Fiat Fastback</a></li></ul>
A começar pelo flagra, ele revela o veículo quase sem
camuflagem, com sua parte frontal e traseira completamente expostas. Sua
dianteira só reforça o que já sabíamos, um visual que se assemelha bastante ao
do<a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025" target="_blank"> Citroen C3 Aircross</a>, com uma grade formada por linhas verticais que se
encontram no emblema da montadora. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355790644" width="250px">
Já na parte de trás, a imagem deixa ainda mais visível o
caimento acentuado de sua coluna traseira, o que o faz ter visual muito
semelhante ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat </a>Fastback. Isto não é à toa, uma vez que ambos se encaixam
dentro do segmento denominado SUVs cupês.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355790666" width="250px">

Vale lembrar que tanto <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen" target="_blank">Citroen </a>quanto Fiat fazem parte do
mesmo grupo, a Stellantis. Esta, com o lançamento do Basalt, será então dona de
dois dos três SUVs cupês do mercado nacional - Fiat Fastback, Citroen Basalt e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024" target="_blank">Volkswagen Nivus. </a>

<h2>Lembrança amarga do Honda Fit </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355791227" width="250px">
Ainda sobre o flagra traseiro, ele traz lembranças de mais
um carro - dessa vez mais amargas - o Honda Fit. Pode parecer estranho, mas
existe algo que liga ambos os veículos além da nacionalidade, isto é, seu
porta-malas.

A linha do bagageiro é alinhada com o para-choque, deste
modo, em caso de colisão grande parte da carroceria do carro é danificada.
Assim, o carma que parecia ser da Honda, seguirá encarnado no Citroen Basalt.
Essa característica ficou tão marcada que a página Fit Batido tem diversos
relatos e seguidores. 

<h2>Motor de conhecido e preço
competitivo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355791486" width="250px">
Abre-se o capô e outro SUV da Fiat vem à mente. O
propulsor 1.0 turboflex que marcará presença no lançamento da Citroen já está
presente por aqui no Fiat Pulse, com rendimento de 130 cv de potência e 20,4
kgfm de torque. Vale lembrar que o motor em questão também faz parte do trem de
força do Fiat Fastback. 

Quanto ao seu preço, ele deve seguir a estratégia que a
Citroen já aplicou em seus modelos <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">C3</a> e C3 Aircross, preço menores e espaços
internos maiores que os rivais. É previsto que o Basalt seja colocado no
segmento de SUVs de entrada, ou seja, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-2025-chega-mais-caro-que-fiat-pulse-veja-precos-e-versoes/4099">Renault
Kardian</a>, Fiat Pulse
e Volkswagen Nivus. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355792153" width="250px">
Deste modo, colocando-se abaixo da concorrência e de seu
irmão de plataforma, o C3 Aircross, o Citroen Basalt deve vir com valor acima inicial
entre R$ 100 mil e R$ 120 mil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Citroën Basalt terá jeitão de Fastback, motor de Pulse e carma de Honda Fit

Fabricante chinesa vai operar em mais uma modalidade de transporte no Brasil

A BYD acaba de finalizar a primeira composição que fará
parte da futura Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que vai operar no modal de
monotrilho, como a atual Linha 15-Prata. Nas imagens, foi possível ver o
interior do monotrilho e constatar que a configuração de bancos terá uma
disposição não muito usual no transporte público paulista. 
Com a parceria entre BYD e Governo de São Paulo, além de
veículos de passeio e ônibus elétricos, agora a montadora chinesa também vai
operar no segmento de trens para transporte de passageiros no Brasil. A entrega
da composição do monotrilho da Linha 17-Ouro está programada para o próximo mês
de julho.
<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Leapmotor: empresa chinesa parceira da dona da Fiat que pode chegar ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-registra-novo-song-plus-jipao-raiz-sedan-de-luxo-e-hipercarro-no-brasil/4647" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD registra novo Song Plus, jipão raiz, sedan de luxo e hipercarro no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-17-carros-chineses-que-chegarao-ao-brasil-em-2024/4599" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Os 17 carros chineses que chegarão ao Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marcas-chinesas-que-vao-invadir-o-brasil-em-2024/3961" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Marcas chinesas que vão invadir o Brasil em 2024</a></li></ul>
<h2>Nova disposição de bancos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355788013" width="250px">
Para quem já utilizou as linhas mais antigas do Metrô (Azul,
Verde e Vermelha) e CPTM de São Paulo já é comum se deparar com as
configurações dos bancos mais tradicionais. Geralmente, são dois assentos
contrapostos na região das janelas, enquanto os demais lugares costumam variar
de acordo com a linha.
Já no novo monotrilho feito pela BYD especialmente para a
Linha 17-Ouro, a composição dos assentos algo nos moldes do que vemos hoje na
Linha 15-Prata do monotrilho, que neste caso tem composições produzidas pela
Bombardier. São linhas com cinco e quatro assentos aparentemente sem
estofamento. 
O monotrilho é composto por cinco carros, nos quais a
primeira e última composição possui 21 assentos, enquanto as demais contam com
24 assentos. O total é de 114 assentos por composição, que pode transportar 616
passageiros no total.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355788060" width="250px">
Em dimensões, a composição do monotrilho da BYD tem 3,2
metros de largura, com o último e primeiro carro medindo 13,5 metros de
comprimento e os intermediários com 10 metros. Essa metragem não conta a área
de passagem entre os vagões que é de 0,95 metro. Ao todo, são 60,8 metros de
comprimento.
Também há a abertura para o fluxo entre os carros, assim
como já ocorre na CPTM, na Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás e Linha 15-Prata. Cada
vagão tem duas portas com 1,6 metro de cada lado, totalizando quatro por carro.

Os trens serão equipados com ar-condicionado, câmeras de
vigilância, iluminação de LED e todo o aparato necessário de segurança e
comunicação já presente nas demais composições.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355788153" width="250px">
Assim que chegar ao Brasil, o monotrilho da BYD vai iniciar
o período de testes. A unidade é a primeira de um lote de 14 composições que
foram encomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo. O próximo monotrilho
está previsto para chegar também neste ano, enquanto o restante deve
desembarcar no país em 2025.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Monotrilho da BYD em São Paulo contará com vagões diferentes; entenda

Hyundai Creta Action ganha sobrevida, mas não deve suportar novas regras de emissão

Um dos principais fatores
que fazia o Hyundai Creta ter sucesso nas vendas estava atrelado&nbsp;a sua grande quantidade
de versões. Mas estas&nbsp;foram reduzidas na última semana, como a Mobiauto já trouxe em outro conteúdo.
No entanto, há uma boa notícia: o Hyundai Creta Action segue vivo para a linha 2025.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-hyundai-hb20-tera-nova-geracao-com-direito-a-suv-e-sem-versao-sedan/4532?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Segredo: Hyundai HB20 terá nova geração com direito a SUV e sem versão sedan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-hyundai-tera-suv-cupe-com-base-de-hb20-contra-nivus-e-fastback/4449?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Exclusivo: Hyundai terá SUV cupê com base de HB20 contra Nivus e Fastback</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-e-hyundai-hb20-serao-rivais-no-mundo-dos-suvs-entenda/4481?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Onix e Hyundai HB20 serão rivais no mundo dos SUVs; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-hyundai-hb20-comeca-a-ser-desenvolvido-e-pode-ser-hibrido/4332?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Exclusivo: novo Hyundai HB20 começa a ser desenvolvido e pode ser híbrido</a></li></ul>
A configuração Action é a única no mercado nacional que segue com a antiga cara do SUV, ou seja, mantém basicamente o visual de quando foi
lançado em 2015. O restante da linha Creta, chamada de New Creta pela fabricante, ganhou um novo visual&nbsp;em 2021.&nbsp;Apesar
disso, já se prepara para ter mais uma reestilização no próximo ano.
Atualmente, o Creta
Action sai por R$ 119.990 e é até mais barato que o HB20 Platinum
Plus. O conjunto motriz da versão Action combina o motor 1.6 de até 123/130 cv de potência e 16/16,5 (G/E) kgfm de torque a um câmbio
automático de seis marchas. Antigamente, era uma combinação bastante usada pelo modelo, mas que deu espaço ao propulsor turbo.E é a usina que pode ditar o fim do modelo no Brasil. No próximo ano, com a primeira rodada da oitava fase do Proconve, as regras de emissão de poluentes ficarão mais rígidas e o motor 1.6 aspirado flex do Creta Action, que é mais antigo, pode não estar dentro dos parâmetros e fazer a configuração dar um "adeus!" ao nosso mercado.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709605783794.hyundai-creta-frente.jpg" alt="" width="300px">
O Creta Action é um carro de volume, e importante para a Hyundai, mas não será renovado, nem mesmo receberá uma nova motorização. Afinal, para a Hyundai não valerá a pena tal investimento. Fora que a fabricante terá <a href="whttps://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-hyundai-tera-suv-cupe-com-base-de-hb20-contra-nivus-e-fastback/4449?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">um novo SUV compacto no Brasil, como a Mobiauto revelou em 8 de abril de 2024.</a>
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Hyundai Creta Action ganha linha 2025 e pode estar com os dias contados

BYD Dolphin bateu recorde de vendas para um elétrico no último ano, porém tais números já foram superados

A BYD estreou no país em
2021 prometendo democratizar, ou pelo menos tornar o carro elétrico mais
acessível no país, sendo principal modelo responsável por tal estratégia o
Dolphin.
O BYD Dolphin chegou no
Brasil em junho de 2023 e a tática deu certo, com o modelo terminando ano
passado com 6.806 unidades vendidas. Contudo, em apenas quatro meses de 2024, o
modelo já vendeu mais do que no último ano como um todo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649" target="_blank">Leapmotor: empresa chinesa parceira da dona da Fiat que pode chegar ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-registra-novo-song-plus-jipao-raiz-sedan-de-luxo-e-hipercarro-no-brasil/4647" target="_blank">BYD registra novo Song Plus, jipão raiz, sedan de luxo e hipercarro no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-17-carros-chineses-que-chegarao-ao-brasil-em-2024/4599" target="_blank">Os 17 carros chineses que chegarão ao Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marcas-chinesas-que-vao-invadir-o-brasil-em-2024/3961" target="_blank">Marcas chinesas que vão invadir o Brasil em 2024</a></li></ul>
Segundo os dados da
Fenabrave, de 1º de janeiro até 30 de abril de 2024, foram emplacadas 6.950
unidades do BYD Dolphin em nosso país. Números de vendas que devem aumentar nos
próximos meses, se o hatch médio seguir com o mesmo volume de emplacamentos.
O Dolphin conseguiu um
importante espaço no mercado, que fez a marca chinesa até trazer um novo
produto de custo baixo. Esse foi o Dolphin Mini, que foi lançado em fevereiro
desse ano, e que já conseguiu emplacar 5.636 modelos. Seu preço é tabelado em
R$ 115.990.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345931173" alt="" width="300px">
A soma de vendas de todos
os produtos da BYD no Brasil já levou a fabricante a atingir o posto de 10ª
marca mais vendida do país, como 3,18% em participação de mercado.
<h2>Mais
lançamentos da BYD para o Brasil</h2>
Obviamente a BYD não quer
parar na curva de crescimento expressiva que vem tendo no Brasil, como a
Mobiauto já trouxe mais acima. A fabricante já tem o próximo lançamento
planejado, trata-se do BYD King.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355317232" width="250px">
O modelo é um sedan
híbrido que quer brigar com o Toyota Corolla, e sua maior força é seu consumo
de combustível, já que o modelo promete fazer até 26 km/l.
<h2>BYD não terá
somente Chery e GWM como rivais chinesas</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355243567" alt="" width="300px">
E boa parte desse sucesso
da BYD no Brasil fez outras marcas chinesas olharem com bons olhos o nosso
mercado. A Mobiauto já trouxe uma lista de quais marcas podem pintar por aqui, e
apontando também quais carros chegarão em breve no mercado nacional.
Vale lembrar que até
mesmo a Stellantis pode entrar na dança, já que a<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649" target="_blank">Leapmotors, marca chinesa quepertencente ao grupo automotivo dono da Fiat, registrou no Brasil as patentesdo modelo C10</a>. Trata-se de um SUV que na China tem tanto a motorização elétrica
ou híbrida, a depender da versão escolhida. 
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BYD Dolphin vendeu mais nos quatro meses de 2024 que no ano passado todo

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

No momento não existe no mundo suprimentos e infraestrutura para adotar veículos a bateria em larga escala 

A forte guinada para os carros elétricos pode terminar em um beco sem saída. Isto porque ainda não está respondido de onde a indústria vai retirar os minérios, ou matérias-primas, suficientes para produzir baterias, motores e sistemas em escala suficiente para atender as vendas de BEVs (Battery Electric Vehicles), previstas para os próximos anos.&nbsp;
Com demanda induzida por legislações restritivas e incentivos generosos, especialmente na Europa e na China, os carros elétricos foram escolhidos como opção preferencial e quase única para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos meios de transporte. &nbsp;
A estimativa é que, este ano, somente na União Europeia, eles vão representar 21% das vendas de veículos nos países do bloco, ou um a cada cinco unidades emplacadas. Espera-se que, até 2027, o volume de elétricos vendidos no mercado europeu seja maior que o de veículos com motor a combustão.&nbsp;
O problema é que os legisladores europeus não combinaram o cumprimento de suas leis com a cadeia de suprimentos de veículos elétricos, que ainda está em construção. No caso, as leis estão à frente das capacidades dos fornecedores da indústria.&nbsp;
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-carro-popular-pode-fazer-brasil-voltar-aos-anos-90-e-ser-tiro-no-pe/2814" target="_blank">Novo carro popular pode fazer Brasil voltar aos anos 90 e ser tiro no pé</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-brasil-faz-a-fiat-ser-a-marca-da-stellantis-mais-vendida-no-mundo/2686" target="_blank">Como o Brasil faz a Fiat ser a marca da Stellantis mais vendida no mundo</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-e-hora-de-rever-incentivos-fiscais-a-carros-eletricos-importados/2649" target="_blank">Por que é hora de rever incentivos fiscais a carros elétricos importados</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercado-de-carros-conseguira-sair-do-buraco-em-2023/2582" target="_blank">Mercado de carros conseguirá sair do buraco em 2023?</a></li>
</ul>
<h2>Gargalo dos minérios elétricos&nbsp;</h2>
O maior problema parece estar na capacidade de extração e processamento dos minerais necessários à transição energética, utilizados na produção de baterias, circuitos e motores elétricos, a saber: cobre, lítio, níquel, manganês, cobalto, grafite, zinco, terras raras [para ímãs] e outros menos conhecidos.&nbsp;
Atualmente um carro com motor a combustão usa cerca de 50 kg desses minerais, ou apenas um quarto dos 200 kg utilizados para produzir um automóvel elétrico, segundo cálculos da Clepa, associação que reúne os fabricantes europeus de autopeças, que fornecem algo como € 600 bilhões por ano em componentes para as montadoras na Europa e outras regiões.&nbsp;
De acordo com estudo denominado Energy Transition Delusion, ou Ilusão da Transição Energética, assinado pelo pesquisador Mark Mills, do Manhattan Institute, a demanda por energia vai continuar subindo no mundo com transição dos energéticos líquidos para os sólidos, e com ela, até 2040, a necessidade pelos chamados minerais elétricos vai crescer substancialmente: será necessário usar 42 vezes mais lítio do que agora, 25 vezes mais grafite, 21 vezes mais cobalto, 19 vezes mais níquel e 7 vezes outros materiais raros.&nbsp;
Em recente apresentação Mills assinala que este crescimento projetado é bastante improvável: “Se fosse possível seria o maior aumento de consumo destes minérios da história. Tamanha evolução nunca aconteceu antes”.&nbsp;
O pesquisador continua: “A mineração é uma das atividades mais antigas da humanidade, portanto sabemos muito a respeito. E sabemos que são necessários, em média, dezesseis anos para abrir e explorar ao máximo uma nova mina. Pelo que vemos hoje a indústria de mineração terá de entregar novos projetos com frequência e nível de financiamento nunca atingidos antes.”&nbsp;
Claro que o mercado já sabe destas dificuldades e, não por acaso, a aclamada queda nos valores das baterias de lítio e outros insumos para carros elétricos não está acontecendo como era previsto. &nbsp;
Por causa de gargalos de fornecimento de matérias-primas, consultorias já estimam aumento de 22%, até 2026, nos custos de produção de veículos elétricos, o que ameaça as previsões de barateamento. Não há elementos visíveis que indiquem queda de custos – na verdade as indicações apontam o contrário, para alta.&nbsp;
Não por acaso alguns fabricantes decidiram investir em minas e mineradoras para garantir o suprimento de matérias-primas básicas à produção de carros elétricos. Recentemente o Grupo Stellantis, por exemplo, anunciou investimentos para se associar a projetos de exploração de cobre na Argentina e níquel e cobalto na Austrália.&nbsp;
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<h2>Dinheiro não cria reservas minerais&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Pedro+Kutney/Carros+eletricos+a+litio.jpg" width="1280" height="853"/>
Ao cruzar a demanda induzida e esperada por carros elétricos com a necessidade de matérias-primas, a consultoria PwC estima que serão necessários investimentos de dezenas de bilhões para extração e processamento de minerais e produção de células para baterias, em valores próximos de € 140 bilhões na Europa, € 70 bilhões nos Estados Unidos e € 220 bilhões na China.&nbsp;&nbsp;
O problema é que essas montanhas de dinheiro, além dos custos bilionários envolvidos, podem não ser capazes de superar as limitações naturais de reservas a&nbsp;tempo necessário para identificar e explorar novas minas, conforme observa o especialista Mark Mills:&nbsp;&nbsp;
“Se começássemos a investir amanhã na exploração de todos os materiais que vamos precisar levaria, em média, dezesseis anos para começar a produzir. Atualmente, no mundo, não são investidos nem 10% do necessário para atender a demanda projetada para fazer as máquinas elétricas do futuro, para ser, por exemplo, como a Noruega é hoje.” &nbsp;
E esta é uma visão puramente econômica do problema. Para extrair da terra todos os minerais necessários à eletrificação também haverá impactos ambientais ainda não totalmente previstos. Para falar só do principal material usado em baterias de alto desempenho, são necessários 2,1 milhões de litros d’água para refinar cada tonelada de lítio – quantidade suficiente para produzir oitenta carros elétricos como o Tesla Model S com seu módulo de baterias que tem 12 kg de lítio.&nbsp;
Semana passada, no 4º Encontro da Indústria de Autopeças, promovido pelo Sindipeças, em São Paulo, o secretário-geral da Clepa, Benjamin Krieger, em sua apresentação no evento, reconheceu que a estruturação da cadeia de suprimentos para produção de veículos elétricos é uma questão em aberto: “A indústria vai encarar desafios complexos para endereçar dependências de extração e processamento de matérias-primas.”
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-industria-quer-fazer-carros-melhores-cobrando-menos/2404" target="_blank">Como a indústria quer fazer carros melhores&nbsp;cobrando&nbsp;menos</a>
<h2>Outros problemas&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Pedro+Kutney/carros+el%C3%A9tricos+e+recarga.jpg" width="1280" height="854"/>
No evento, Krieger admitiu que os legisladores europeus andaram mais rápido do que as capacidades da cadeia de fornecimento e infraestrutura de recarga. Ele observou que, na Europa, a ansiedade causada nos motoristas pela autonomia limitada dos veículos elétricos está sendo substituída pela ansiedade em encontrar um ponto de recarga.&nbsp;&nbsp;
Krieger ainda mostrou que, ao optar pelos carros elétricos para atingir a meta proposta pela União Europeia de reduzir em 50%, até 2030, as emissões de CO2 dos veículos leves, seria necessário, no período, a instalação de 6,8 milhões de recarregadores públicos, o que equivale a inaugurar 14 mil pontos por semana de 2021 a 2030.&nbsp;
Hoje o ritmo está muito abaixo disto: 2 mil pontos de recarga por semana, e com grande desequilíbrio regional, já que quase metade dos recarregadores estão em apenas dois países do bloco, a Holanda com 29,4% deles e a Alemanha com 19,4%.&nbsp;
Outra questão não resolvida é a fonte da energia utilizada para recarregar as baterias. No mundo, em média, apenas 34% da geração vêm de fontes limpas e renováveis – e o Brasil lidera com 84% de geração renovável por meio de hidrelétricas e usinas eólicas e solares. &nbsp;
Na Europa, boa parte da eletricidade vem de termelétricas que usam combustíveis fósseis, algumas ainda alimentadas por carvão, sujando a matriz do carro elétrico, que também emite CO2 em seu ciclo energético.&nbsp;
Usando uma expressão que nós, brasileiros, também costumamos utilizar quando nos referimos à necessária evolução da indústria no País, Krieger admitiu: “A União Europeia não pode ser uma ilha, precisa olhar para todas as alternativas de descarbonização, como o etanol e outros combustíveis renováveis”.
[video]
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Carro elétrico pode rumar a beco sem saída por falta de minérios

Segmento de elétricos no Brasil deixa de engatinhar e começa a andar. Volvo XC40 é o carro elétrico mais vendido com quase 2.000 emplacamentos em 2022

As vendas de veículos elétricos no Brasil triplicaram no ano de 2022 em comparação com 2021, passando de 2.851 emplacamentos anuais para 8.458. Mas comparando os rankings dos dois anos, as listas são completamente diferentes. No ano passado, os destaques foram o Volvo XC40 Recharge seguidos dos três carros elétricos mais baratos do país.&nbsp;
Os veículos BEV (100% elétrico) e PHEV (híbrido plug-in) foram os que mais chamaram atenção no segmento de eletrificados. Os BEVs tiveram um crescimento de 197% nas vendas de 2021 para 2022, saltando de 2.851 emplacamentos para 8.458. Se compararmos com 2020 (801 emplacamentos), a linha de crescimento é ainda mais íngreme, representando uma alta de 956%.&nbsp;
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Os novos números fazem os BEV representarem 17% das vendas dos modelos elétricos no Brasil. Já a participação na frota de eletrificados nas ruas é de 10,5%. E o que já é um bom número, pode ficar melhor com a ascensão do mercado de elétricos, afinal, podemos esperar muitos lançamentos para 2023, o que irá aquecer ainda mais as vendas. Confira aqui, os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/15-carros-eletricos-e-hibridos-que-serao-lancados-no-brasil-em-2023/2412">carros elétricos que desembarcam no Brasil este ano</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2021/1533">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021</a>
 
<h2>Carro elétrico mais vendido em 2022</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Volvo+XC40+Recharge+Plus+P6+2023+dianteira+esquerda.jpg" width="1280" height="853"/>
O Volvo XC40 Recharge é o carro elétrico mais vendido de 2022 - vale lembrar que ele já havia ficado na terceira posição em 2021, ano em que foi lançado. Desde sua chegada, a Volvo demonstrou que o XC40 era sua grande aposta para liderar o segmento de elétricos no Brasil, e parece ter dado um tiro certeiro.
A estratégia da marca sueca de oferecer o XC40 Recharge em uma versão menos potente, mas na casa dos R$ 300.000 foi o empurrão que o modelo precisava para se descolar dos outros elétricos. O SUV da Volvo teve 1.914 emplacamentos, mais que o dobro do segundo lugar e mais que o triplo do terceiro e quarto lugar do ranking.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/8-picapes-e-utilitarios-que-serao-lancados-em-2023-com-preco-estimado/2392">8 picapes e utilitários que serão lançados em 2023 com preço estimado</a>
 
<h2>Carros elétricos mais baratos do Brasil&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid+El%C3%A9trico/Renault-Kwid_El%C3%A9trico_Frente_3x4.jpg" width="1280" height="853"/>
O Caoa Chery iCar, JAC E-JS1 e o Renault Kwid E-Tech são os carros elétricos mais baratos à venda no Brasil atualmente. Os modelos têm preços entre R$ 144.000 e R$ 147.000. Entres eles, os chineses levaram a melhor e passaram o Renault Kwid.&nbsp;
Apesar do iCar ter um pacote de equipamentos bem mais completo e tecnológico que o Kwid, não era certo que o chinês venderia mais. O Kwid a combustão já é um modelo consolidado no mercado, sendo uma vantagem significativa para o cliente por causa da manutenção de peças e serviços na rede de concessionárias.
Mas nem isso foi o suficiente. O iCar e o Kwid E-Tech são separados por 188 emplacamentos, o que é um número considerável para o segmento de elétricos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-fara-ofensiva-suv-com-hr-v-civic-cross-e-cr-v-hibrido-no-brasil/1799">Honda fará ofensiva SUV com HR-V, “Civic Cross” e CR-V híbrido no Brasil</a>
 
<h2>Porsche Taycan perde mercado</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/Taycan/Porsche-Taycan-El%C3%A9trico-Mais-Vendido-de-2021-1.jpg" width="1281" height="853"/>
O Porsche Taycan teve 379 emplacamentos em 2021, já em 2022 esse número caiu para 241, representando uma queda de 36,5% nas vendas. Enquanto isso, o Audi E-tron teve um aumento de 68,6% nas vendas, passando de 252 emplacamentos para 425.
Com isso, podemos apontar que ele foi um dos responsáveis por abocanhar algumas vendas do rival, embora estejamos falando de um duelo de SUV e sedan. Para o desalento da Porsche, outro grande lançamento no segmento de eletrificados foi o BMW iX, que teve 211 emplacamentos, que pode ter sido outra pedra no sapato do Tayca. Confira abaixo, o ranking completo.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-kia-ev6-eletrico-de-fazer-porsche-tirar-o-chapeu-ja-esta-no-brasil/1659">Flagra: Kia EV6, elétrico de fazer Porsche tirar o chapéu, já está no Brasil</a>
 
<h2>Os 10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2022</h2>
1. <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/xc40/2023">Volvo XC40 Recharge</a>: 1.914 
2. <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/icar/2023">Caoa Chery iCar</a>: 782 
3. <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-js1/2023">JAC E-JS1</a>: 609 
4. <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023">Renault Kwid E-Tech</a>: 594 
5. <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/c40/2023">Volvo C40</a>: 584 
6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/e-tron/2023">Audi E-Tron</a>: 425 
7. <a href="https://www.mobiauto.com.br/mini/cooper/2022">Mini Cooper</a>: 384 
8. <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/leaf/2023">Nissan Leaf</a>: 347 
9. <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche/taycan/2023">Porsche Taycan</a>: 241 
10. <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-js4/2022">JAC E-JS4</a>: 233
[video]
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Carros elétricos mais vendidos 2022: iCar passa Kwid, mas não é o líder 

São diversas possibilidades para o futuro dos carros, mas uma é particularmente interessante para o nosso mercado. E não é o elétrico

Dez anos atrás, quando o brasileiro Carlos Ghosn era o todo-poderoso comandante da aliança Renault-Nissan, ele disse numa entrevista que não acreditava no carro híbrido, pois questionava quem iria pagar a conta de dois motores num automóvel.&nbsp;
Durante anos, as duas marcas tentaram pular diretamente do carro com motor a combustão para o elétrico, sem transitar pelo híbrido. Ghosn está hoje refugiado no Líbano (é cidadão libanês também), as marcas se renderam diante das evidências e ambas lançaram os híbridos que ele condenava. E não estava errado, à época.&nbsp;
Mas surgiu outro fator a ser considerado: o custo das baterias é tão elevado que o híbrido plug-in tornou-se – por enquanto – mais acessível que o elétrico. E pode ser utilizado diariamente apenas com a energia da bateria.
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<h2>Como assim?</h2>
Os carros puramente elétricos estão envolvidos numa feroz concorrência para proporcionar uma gigantesca autonomia que já se aproxima (e até supera) de 1.000 km.&nbsp;
Então o custo (e o peso) destes carros sobe proporcionalmente, até que se invente uma bateria mais leve, que não exija componentes tão nobres, acumule maior energia, emita menor volume de C02 em sua fabricação, seja recarregada mais rapidamente e tenha custo final reduzido. Nada impossível, mas não para as próximas semanas…
O híbrido plug-in, apesar dos dois motores (combustão e elétrico), tem custo de produção menor, pois sua bateria oferece um alcance entre 50 e 80 km.
Mas aí é que está o “pulo do gato”: está provado que o motorista raramente roda com o carro mais que 50 ou 60 km por dia. Então, se ele o deixa carregando durante a noite, terá bateria no dia seguinte para rodar apenas eletricamente.&nbsp;
Se precisar de maior autonomia, nada do “fantasma” da pane seca como o elétrico: tem o motor a combustão para rodar quantos quilômetros forem necessários. É só parar no posto e completar o tanque. Com gasolina ou etanol, se for flex.
Além disso, o híbrido plug-in, além de mais leve e barato que o elétrico, conta também com o mesmo sistema de freios regenerativos que amplia o alcance da bateria e reduz consideravelmente o consumo de combustível.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-proximo-item-em-extincao-nos-carros-sera-o-pedal-do-freio/2238">Por que o próximo item em extinção nos carros será o pedal do freio</a>
<h2>Para o Brasil</h2>
Especificamente no caso do Brasil, uma solução muito adequada seria o híbrido flex plug-in, que exige uma simples alteração do motor a combustão, de gasolina para flex. Que nossos engenheiros já fazem de olhos vendados.&nbsp;
E então, mais uma inesperada vantagem nesta solução tupiniquim: feitas as contas well to wheel (do poço à roda), as emissões de um híbrido flex abastecido com etanol são inferiores às de um elétrico.
Existem, obviamente, algumas ponderações em relação às vantagens do hibrido flex. Uma delas é a competição do elétrico urbano, de baixa autonomia (entre 300 e 400 km). Sua bateria é bem mais leve e barata e seu custo final ainda é mais elevado, porém competitivo com o carro a combustão. E possível de se rodar diariamente apenas com a bateria.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/phev-mhev-bev-entenda-as-siglas-de-carros-eletricos-e-hibridos/1778" target="_blank">PHEV, MHEV, BEV: entenda as siglas de carros elétricos e híbridos</a>
Entretanto, não tem condições de ser o único carro da família por não se prestar para viagens. Outros híbridos (não recarregáveis na tomada) também reduzem consumo e emissões, mas impossíveis de serem utilizados eletricamente no dia a dia.
O resumo da ópera é que o elétrico está atingindo alcance superior a 1.000 km e permite sua utilização no trânsito urbano e nas rodovias. Mas seu custo, por enquanto, o torna inacessível para a grande maioria dos motoristas.&nbsp;
Enquanto isso, o híbrido flex (com etanol) é muito mais acessível, não tem limite de quilometragem e um nível inferior de emissões de gases poluentes que o elétrico. Só não é uma solução quase perfeita para o mercado brasileiro, pois entra em jogo – eventualmente – o fuel-cell (célula a combustível) movido a etanol.
Mas, aí vem uma outra – e prolongada – conversa…
[video]
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