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Vendas em queda e com prejuízo, redução de subsídios, fornecedores espremidos, alto endividamento: a receita para o caos.

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

Caíram como uma bomba as declarações do bilionário chinês
Wei Jianjun, dono e presidente da Great Wall Motor, dentre outros negócios, ao
site Sina Finance. No fim de maio o empresário disse com todas as letras que a
indústria automotiva chinesa “está doente e à beira do caos”, inflando seus
números com vendas falsas, encobrindo prejuízos crescentes e praticando cortes
em padrões de qualidade.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Wei chegou a comparar a situação atual da indústria com o
episódio da Evergrande, gigante incorporadora imobiliária chinesa que inflou
balanços, se afundou em dívidas bilionárias e foi à falência no ano passado, levando
junto para o buraco grande número de empresas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fabricante-quer-protecao-chines-beneficio-e-quem-compra-carro-que-paga-caro/8465" target="_blank">Fabricante quer proteção, chinês benefício e quem compra carro que paga caro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-pode-repetir-mexico-e-acelerar-invasao-chinesa-no-brasil/8281" target="_blank">Chevrolet pode repetir México e acelerar “invasão chinesa” no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/venda-de-carros-cresce-no-brasil-e-desafia-juros-altos/8060" target="_blank">Venda de carros cresce no Brasil e desafia juros altos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-cresce-368-e-leva-bilhoes-de-dolares-para-a-china/7842" target="_blank">BYD cresce 368% e leva bilhões de dólares para a China</a></li></ul>
O mercado chinês de veículos continua sendo o maior do mundo
por larga margem em volumes, mas vem reduzindo aceleração e zerando
rentabilidade, ao mesmo tempo em que a concorrência entre os fabricantes
aumentou em escala acima do que os consumidores podem absorver. O resultado é
uma guerra de preços sem precedentes, com o uso de descontos abusivos e práticas
heterodoxas para inflar as vendas e ganhar participação de mercado e incentivos
do governo a qualquer custo, promovendo uma falsa prosperidade.
As vendas crescentes de carros elétricos e híbridos plug-in
estão lastreadas em subsídios que estão sendo cortados pelo governo chinês, o
que armou uma espécie de “bomba-relógio” para os fabricantes. “Os veículos
eletrificados estão perdendo muito dinheiro”, afirmou Wei Jianjun durante a
entrevista. “Não há meio de sustentar este modelo, nenhum negócio pode
sobreviver sem lucro. O capital já fez seus lucros e os investidores que
chegaram mais cedo já partiram [venderam suas ações]. Agora, todos [os fabricantes]
estão vendendo com prejuízo. A indústria automotiva já está vivendo seu momento
Evergrande”, analisou.
No ano passado, sintomaticamente e silenciosamente, o
megainvestidor estadunidense Warren Buffett vendeu a maior parte das ações da
BYD que possuía, reduzindo a um mínimo a participação de seu fundo de
investimento na companhia chinesa, o que o mercado entendeu como sendo uma
redução de exposição ao risco.
Venda com prejuízo<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518061758" width="250px">
O dono da GWM expôs a prática adotada por grande número de
montadoras de vender carros zero quilômetro como usados, com descontos nos
preços de 20% a 30%. A tática, que pode ser considerada uma fraude comercial, é
velha conhecida do mercado brasileiro, chamada aqui de “rapel”: o fabricante
emplaca carros ainda sem compradores para inflar seus números de vendas. 
No caso chinês, as montadoras ainda asseguram incentivos do
governo para cada automóvel eletrificado vendido, o que estimula a expansão de
uma bolha. Vender veículos por preços menores do que os de compra está se
tornando regra na China, jogando à frente uma situação que tende a ficar
insustentável.
Segundo agências de notícias da Ásia, por meio da concessão
de grandes descontos e financiamentos subsidiados, os fabricantes estão
enviando volumes de carros de 30% a 40% maiores do que as revendas dão conta de
vender. Concessionários acusam a guerra de preços de causar prejuízos
equivalentes a US$ 20 bilhões e muitos já fecharam as portas.
Assim, os pátios das concessionárias estão abarrotados de modelos
zero quilômetro emplacados, mas sem donos. Esses veículos são anunciados aos
milhares em sites de negociação de usados. Alguns também estariam sendo
redirecionados à exportação, conferindo às montadoras o direito à devolução de
impostos.
Existem concessionárias vendendo carros de 220 mil yuans [equivalente
US$ 30,6 mil] por 120 mil [US$ 16,7 mil], um desconto de 45%, o que para Wei
levanta sérias suspeitas sobre a qualidade: “Que tipo de produto pode sofrer
redução de 100 mil yuans e continuar garantindo o mesmo padrão de qualidade? Isso
simplesmente não é possível”. 
Negócio insustentável<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518062692" width="250px">
Os descontos estão desequilibrando a sustentação do mercado com
preços artificialmente muito baixos, o que aumenta de forma acelerada os
prejuízos de toda a cadeia automotiva chinesa, incluindo fornecedores,
fabricantes, concessionários e consumidores que estariam sendo dragados para o
abismo financeiro. 
“Não se trata de competição de mercado, mas de um lento
colapso destrutivo da indústria”, disse um graduado executivo do setor ao site
China Observer.
Escaldado com o tombo da Evergrande e suas consequências, o
governo chinês já detectou o problema, mas ainda não adotou nenhuma intervenção
drástica.
Em 27 de maio, o ministro do Comércio convocou uma reunião a
portas fechadas com associações do setor automotivo, centros técnicos,
plataformas on-line de vendas e fabricantes, como BYD e Dongfeng – os maiores
da China. Participantes do encontro relataram à agência de notícias Reuters que
foi discutido apenas como incentivar as vendas de veículos novos e usados no
país.
A questão parece mais complexa e tem a ver com um modelo
insustentável de negócio, em que o crescimento precisa ser constante, sem tolerância
a períodos de baixa, o que leva a prejuízos de escala: quanto mais se vende,
mais se perde. 
Crise pressentida
Os estoques estão subindo e os lucros estão caindo. O
mercado financeiro já notou os riscos de estouro da bolha e as ações dos
principais fabricantes entraram em queda: a cotação dos papéis da Geely recuou 9%
no fim de maio, o tombo da BYD foi de 8,9%, da Leapmotor de 8,8% e da GWM de
5,2%. 
Porta-voz da BYD afirma que as declarações são alarmistas e
provocaram prejuízos a investidores na bolsa de valores. A empresa informou que
pediu uma investigação às autoridades chinesas sobre os agentes que causaram as
especulações.
Em seus comentários Wei não nomeou nenhum fabricante, mas a
BYD – maior fabricante de carros elétricos e híbridos do mundo – vestiu a
carapuça, pois é uma das que vêm adotando descontos agressivos e têm estoques
de modelos usados zero quilômetro. As mesmas práticas vêm sendo adotadas no
Brasil, onde a BYD montou estoques elevados de veículos e promove vendas com
abatimentos de mais de R$ 30 mil.
O peso da BYD é incontestável, mas a crise em construção é
maior, pois coloca em dúvida a sustentabilidade de toda a indústria automotiva
chinesa. Wei destacou que os problemas podem respingar nos esforços dos
fabricantes para promover os carros chineses no Exterior. A falta de
integridade pode manchar a imagem de todas as marcas chinesas.
Lucro com alto
endividamento e subsídios<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/487520992/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Embora nenhuma grande empresa tenha entrado em falência, analistas
alertam que o modelo de negócio não é sustentável. Os lucros apresentados nos
últimos balanços, eles dizem, estão alavancados por subsídios e alto
endividamento, que com as vendas sem lucros está aumentando perigosamente ao
ponto de não retorno. 
Os maiores fabricantes de veículos da China têm grau de
endividamento que atualmente varia de 60% a 80% de seus ativos [bens e caixa]. Em
2024, os empréstimos concedidos ao setor automotivo na China chegaram à
incrível marca de 3 trilhões de yuans, ou US$ 417,8 bilhões. Estaria tudo bem
se a maioria das empresas não tivesse menos de três meses de caixa para honrar
compromissos. Se as vendas caírem, o colapso será rápido e certo.
No caso da líder BYD, que em 2024 produziu mais de 3 milhões
de veículos e segue fazendo investimentos vultosos em aumento da produção e das
exportações, o índice endividamento/ativos é de 75%, com dívida de 600 bilhões
de yuans [US$ 83,6 bilhões]. Analistas dizem que o caixa atual garante compromissos
por seis meses. Em números não confirmados, a empresa deve 240 bilhões de yuans
[US$ 33,4 bilhões] aos fornecedores e vem demorando de doze a dezoito meses
para pagar suas compras – ciclo bem maior que o de três meses da Tesla.
Este é outro problema insustentável da indústria automotiva
chinesa: o alto endividamento com os fornecedores que não aparece claramente e
estaria maquiando os balanços – no Brasil o mesmo mecanismo foi usado para
inflar lucros falsos no escândalo financeiro das Americanas.
Alguns fornecedores confirmam que levam, em média, mais de
um ano para receber de montadoras chinesas, outros dizem que são pressionados a
conceder descontos de 30% para receber.
O ecossistema de veículos eletrificados foi construído com
subsídios: somente em 2022, foram concedidos 92,4 bilhões de yuans [US$ 12,8
bilhões] em incentivos para compra de modelos elétricos e híbridos, isto sem
contar outros 500 bilhões de yuans [US$ 69,6 bilhões] em reduções de impostos,
suporte de infraestrutura e benefícios locais.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/487527654/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Mas, em 2023, o governo chinês cortou os incentivos à compra
de eletrificados e os governos das províncias estão fazendo o mesmo, o que já
causou estragos: no mesmo ano, mais de quatrocentas empresas ligadas à cadeia
dos elétricos na China entraram em falência; setenta delas eram fabricantes de
autopeças.
Ao mesmo tempo está se fechando a porta para escoar os
excedentes de produção ao exterior, com lucros bem maiores do que na China. Os
fabricantes chineses exportaram mais de 6 milhões de veículos em 2024, mas governos
ao redor do mundo, principalmente na Europa e América do Norte, estão impondo
tarifas e barreiras alfandegárias cada vez maiores. Até mesmo em países nos
quais os carros chineses são mais bem recebidos, como Tailândia e Brasil, as
condições estão piorando com elevação de imposto de importação e redução de
benefícios.
Intervenção esperada
Com o tsunami se formando no horizonte, crescem as
especulações sobre como o governo chinês irá lidar com a situação, pois ninguém
imagina que deixará sua indústria quebrar, o que tem implicações globais. 
As ações esperadas ainda este ano variam e vão desde obrigar
a uma consolidação do setor, com fusões de empresas e liquidação de outras, até
ajuda financeira com retomada parcial de incentivos, sob condições mais
rígidas. Não está claro se o governo central irá privilegiar as grandes
estatais do setor, como Dongfeng, GAC, Changan, Chery, SAIC e FAW, em
detrimento das grandes de capital privado como BYD, Geely e GWM.
Tudo é possível mas não sem grandes perdas, do tamanho
gigante que a indústria automotiva chinesa adquiriu e que parece difícil de se
autossustentar.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como a indústria automotiva da China infla bolha que pode estourar 

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Nova geração do SUV é lançado no país vizinho com motor 1.2 turbo e câmbio manual

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A terceira geração do Renault
Duster já foi flagrada rodando em testes no Brasil, mas a data de sua
estreia por aqui ainda é mantida em segredo, uma vez que a marca francesa vem
trabalhando no lançamento do SUV médio Boreal, que será fabricado em São
José dos Pinhais (PR) ainda este ano.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
No entanto, o novo Duster
acaba de ser lançado na Colômbia na versão Hybrid E-Tech, movido por um motor
1.2 turbo a gasolina de 130 cv de potência e 23 kgfm de torque, associado a um
sistema híbrido-leve alimentado por uma bateria de 48 volts. Esse
conjunto é combinado ao câmbio manual de seis marchas e à tração 4x4 com cinco
modos de condução.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-duster-com-boreal-em-testes-como-ficara-a-vida-do-suv-no-brasil/7923" target="_blank">Renault Duster: com Boreal em testes, como ficará a vida do SUV no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-boreal-nome-do-suv-misterioso-pode-ter-sido-revelado-sem-querer/7529" target="_blank">Renault Boreal: nome do SUV misterioso pode ter sido revelado sem querer</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-suv-misterioso-da-renault-tera-base-de-duster-e-truque-de-hr-v/7494" target="_blank">Flagra: SUV misterioso da Renault terá base de Duster e truque de HR-V</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-duster-voltara-a-ter-versao-4x4-com-truque-inedito/7385" target="_blank">Novo Renault Duster voltará a ter versão 4x4 com truque inédito</a></li></ul>
De acordo com a Renault, o SUV é
equipado de série com seis airbags, alerta de colisão frontal, frenagem
autônoma de emergência, controles de estabilidade e tração, central multimídia
de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, painel
digital de 7”, câmera 360°, carregador de celular por indução, entre outros.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517910030" width="251px" title="Renault Duster Colombia interior" alt="Divulgação/Renault" style="width: 251px; height: 167px;">
O SUV conta com o curioso sistema
YouClip, uma solução que permite fixar componentes, como porta-copos e
porta-objetos, em seis diferentes pontos de ancoragem espalhados pela cabine.
Construído a partir da plataforma
CMF-B, o novo Renault Duster mede 4,34 metros de comprimento, 1,81 m de
largura, 1,66 m de altura, 2,65 m de entre-eixos. O porta-malas tem 520 litros
de capacidade.
O preço sugerido de 125.990.000
pesos colombianos equivale a R$ 171 mil em conversão direta.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/V_NljafgH6g?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Renault Duster estreia com motor híbrido e tração 4x4

Modelo aposta em estratégia competitiva para se consolidar globalmente no segmento

A Chery divulgou os dados
técnicos da picape média Rely R08, apresentada recentemente no Salão de
Xangai, prometendo competitividade para se consolidar no segmento dominado
mundialmente por modelos consagrados, como Toyota Hilux e Ford Ranger.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
O nome Rely remete à
submarca de veículos comerciais da Chery, que chegou a comercializar
vans compactas e picapes no mercado brasileiro há alguns anos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-9l-e-jipao-de-quatro-motores-que-faz-commander-parecer-pequeno/8188" target="_blank">Chery Tiggo 9L é jipão de quatro motores que faz Commander parecer pequeno</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-9-como-e-o-suv-de-7-lugares-com-consumo-de-polo-track/7819" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 9: como é o SUV de 7 lugares com consumo de Polo Track</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-9-2025-entra-em-pre-venda-e-custa-menos-que-hyundai-creta/6599">Chery Tiggo 9 2025 entra em pré-venda e custa menos que Hyundai Creta</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-caoa-chery-tiggo-9-sera-fabricado-no-brasil-em-2025/6431">Segredo: Novo Caoa Chery Tiggo 9 será fabricado no Brasil em 2025</a></li></ul>
Visualmente, a dianteira ostenta
uma grade que ocupa grande parte da área frontal e exibe um enorme letreiro com
o nome da marca. O conjunto óptico, dividido em dois blocos, remete a um visual
parecido com o da Fiat Toro. 
A traseira repete a receita da
dianteira, mas replica o nome da Chery em baixo relevo na tampa da caçamba.
Como em praticamente todas as picapes, as lanternas, também em LED, são
posicionadas na vertical.
A cabine tem aparência moderna,
com painel digital, multimídia com tela flutuante de 15,9 polegadas, alavanca
do câmbio do tipo joystick, seletor de modos de condução e freio de
estacionamento eletrônico.
A Rely R08 é construída
sobre chassi de longarinas e mede 5,33 metros de comprimento, 1,92 m de
largura, 1,89 m de altura e 3,23 m de entre-eixos. A única medida divulgada da
caçamba é o comprimento:&nbsp; 1,53 m.
Dimensões muito parecidas com as da Chevrolet S10.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517894115" width="250px">
No mercado chinês haverá ainda
uma variante alongada de 5,61 m de comprimento e 3,51 m de distância
entre-eixos, com uma caçamba de 1,81 m.
Independentemente da
configuração, a Rely R08 será equipada com um motor Dongfeng 2.3
turbodiesel de 163 cv de potência e 42,8 kgfm de torque, combinado a um câmbio
automático de oito marchas. A picape terá versões com tração traseira ou 4x4.
Os dados de capacidades de carga
e reboque ainda não foram revelados, mas a Chery diz que a R08 competirá
em igualdade com as picapes de outras marcas.
De acordo com a Chery, o chassi
da Rely R08 foi desenvolvido para receber eletrificação em versões
hibrida plug-in ou movida somente a eletricidade.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517894413" width="250px">
As configurações mais completas
terão um pacote de equipamentos robusto, com faróis de LED, bancos de couro com
regulagens elétricas, carregador de celular por indução, rodas de 18” e um
pacote com assistências de condução, como frenagem autônoma de emergência,
alertas de ponto cego e de mudança involuntária de faixa, entre outros itens.
A Chery já divulgou que venderá a
Rely R08 no Chile e no México a partir de novembro deste ano, mas existe a
possibilidade de a picape ser comercializada no Brasil futuramente, uma vez que
a Jaecoo, marca de luxo da fabricante chinesa, pretende ter uma picape
média que terá a R08 como base.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Imagens: Reprodução/<a href="https://carnewschina.com/2025/05/27/chery-revives-rely-brand-with-kaitian-r08-diesel-pickup-targets-domestic-market-reentry/" target="_blank">Carsnewchina</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CDeoQOzYK4M?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como é a Rely R08, a picape média híbrida da Chery que promete peitar a Hilux 

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Edição é limitada para celebrar número de vendas no Brasil, mas perde itens para ter preço competitivo

O GWM Haval H6 é o modelo
mais vendido da fabricante chinesa no país. Em 2025, o SUV híbrido soma 10.184
emplacamentos, com o recorde de vendas mensais atingido em maio: 3.217
unidades. Para celebrar esses números, a GWM acaba de lançar o Haval H6 HEV
One.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A edição é limitada em
apenas 2.000 unidades, com um preço competitivo: R$ 199 mil. Para atingir esse
valor, a configuração perde alguns itens, como a abertura elétrica da tampa do de
porta-malas e o teto solar panorâmico.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-2025-e-apresentado-com-novidades-visuais-veja-precos/8012" target="_blank">Novo GWM Haval H6 2025 é apresentado com novidades visuais;&nbsp;veja&nbsp;preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-e-registrado-e-ja-tem-data-para-chegar/7755" target="_blank">Novo GWM Haval H6 2026 é registrado e já tem data para chegar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev19-e-tacada-de-mestre-para-vender-mais-que-byd-song-plus/7251" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV19 é tacada de mestre para vender mais que BYD Song Plus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-gt-2024-o-que-saber-antes-de-comprar-um/6572" target="_blank">GWM Haval H6 GT 2024: o que saber antes de comprar um</a></li></ul>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Jy_qWtk16K8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No entanto, há ganhos.
Como diferencial, o Haval HEV One possui lanternas vermelhas, em vez do
acabamento fumê das outras versões, rodas de liga leve com desenho exclusivo e
acabamento interno em black piano (preto brilhante).
A cabine conta com duas
telas: a de 10,25 polegadas é destinada para o painel digital, enquanto a
central multimídia é de 12,3”.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517507393" width="250px">
Na motorização também não
há nada especial. O SUV híbrido pleno combina o motor 1.5 turbo a gasolina a
dois propulsores elétricos para entregar 243 cv de potência e 54 kgfm de torque
- mesmo conjunto do Haval H6 HEV.
Ficou curioso e quer
saber mais sobre o GWM Haval H6 One? A Mobiauto esteve frente a frente do
modelo, confira agora detalhes do SUV em 51 imagens exclusivas:<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>

GWM Haval H6 HEV One: detalhes da versão em 51 fotos exclusivas

Modelo é capaz de guardar informações preciosas para o dono e terá mais de 300 cv de potência

Cada vez mais os carros
vão recebendo tecnologias para simplificar a vida não só de quem está ao volante.
A novidade é o Hyundai Elexio, recentemente lançado na China e que recebe um
item de avião, mais especificamente uma espécie de “caixa preta”.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A caixa preta, caso você
não saiba, é um item presente em todo avião onde são registradas as informações
do voo. A tecnologia é muito utilizada principalmente para desvendar as
possíveis causasde acidentes aéreos. No Hyundai Elexio, o SUV recebe a
tecnologia Event Data Recorder (EDR) ou Gravador de Dados de Eventos, em uma
tradução literal.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-mobis-e-o-rival-do-t-cross-extreme-que-voce-nao-pode-comprar/8566" target="_blank">Hyundai Creta "Mobis" é o rival do T-Cross Extreme que você não pode comprar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-comfort-2026-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/8551">Hyundai Creta Comfort 2026: quanto custa manter o SUV por ano?&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-tera-nova-geracao-e-marca-confirma-hibridos/8338">Hyundai Creta terá nova geração e marca confirma híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-na-ponta-e-hr-v-melhor-que-creta-no-varejo-veja-o-abril-dos-suvs/8264">VW T-Cross na ponta e HR-V melhor que Creta no varejo; veja o&nbsp;abril&nbsp;dos&nbsp;SUVs&nbsp;</a></li></ul>
No caso de veículos com
EDR, o sistema monitora os dados do carro, como aceleração e freio, entre
outros. Quando há um acidente os últimos cinco segundos de funcionamento são
salvos, auxiliando em investigações e até mesmo em análises forenses.
<h2>Como é o Hyundai Elexio?</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517627981" width="251px" title="Hyundai Eleixo traseira " alt="Divulgação/Hyundai">
Desenvolvido com a
montadora BAIC Motor, com quem a Hyundai tem parceria na China, o Hyundai
Elexio será vendido apenas no mercado chinês. Apesar de não ter sido lançado
oficialmente, algumas informações já são conhecidas graças ao Ministério da
Indústria e Tecnologia da Informação do país (MITT).
Em seu visual, o SUV é
minimalista, se destaca os faróis formados por pequenos LED’s quadrados. Além
de uma extensa linha de LED que se estende por toda a dianteira do modelo. Na
traseira, as lanternas são interligadas e o nome Eleixo é encontrado na tampa
do porta-malas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517627989" width="251px" title="Hyundai Eleixo traseira" alt="Divulgação/Hyundai">
Na motorização, o SUV será
vendido em duas configurações: a primeira de tração dianteira rende até 218 cv
de potência. A segunda, adiciona um outro motor elétrico no eixo traseiro do
SUV, garantindo tração integral, fazendo com que a potência suba para 317 cv.
Os dados da bateria ainda
não foram divulgados, mas segundo a Hyundai, o Elexio terá uma autonomia de até
700 km, seguindo o ciclo chinês CLTC. 
Por fim, nas dimensões, o
SUV possui 4,61 m de comprimento, 1,87 m de largura e 1,67 m de altura, o entre-eixos
é de 2,75 metros.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CDeoQOzYK4M?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Hyundai Elexio é SUV elétrico com tecnologia de avião

SUV quer mudar de patamar, chega mais caro, mas entrega mais conteúdo

Alta Roda

O Kicks mudou de patamar em direção aos SUVs médios e deixou
a versão atual Kicks Play para enfrentar os compactos de menores dimensões. O
maior impacto visual vem da nova frente com imponente grade de elementos
horizontais, acabamento em preto brilhante e faróis de LED. A traseira também
impressiona com lanternas horizontais interligadas.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
As dimensões: comprimento, 4.365 mm; entre-eixos, 2.655 mm;
largura, 1.800 mm; altura, 1.620 mm. A altura livre do solo é de 200 mm e porta-malas
acomoda 470 litros e inclui fundo móvel com dois compartimentos de 25 litros.
As rodas de liga leve têm 19 pol.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-volvo-reinventou-mais-uma-vez-o-cinto-de-seguranca/8565" target="_blank">Como a Volvo reinventou (mais uma vez) o cinto de segurança</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gac-confirma-que-vai-fabricar-ate-tres-carros-no-brasil-em-2026/8514">GAC confirma que vai fabricar até três carros no Brasil em 2026&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-tera-suv-compacto-demonstra-acerto-de-projeto-brasileiro/8457">Volkswagen Tera: SUV compacto demonstra acerto de projeto brasileiro&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-chega-a-linha-2026-mas-nao-revela-precos-por-causa-do-tera/8401">Fiat Pulse chega à linha 2026, mas não revela preços por causa do Tera&nbsp;</a></li></ul>
O motor é o mesmo que equipa o Renault Kardian, de três
cilindros, turbo, 999 cm3, 12 válvulas, 125 cv (E)/120 cv G), 22,4
kgf·m (E)/20,4 kgf·m (G). Consumo, homologado pelo Inmetro, de&nbsp;11,7 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada com
gasolina e de 8,3 km/l e 9,9 km/l, respectivamente, com etanol. O câmbio
é sempre automático, seis marchas, dupla embreagem e o seletor não utiliza
alavanca e sim botões no console. Suspensão dianteira McPherson e a traseira
por eixo de torção, como sempre foi.
Há quatro versões: Sense, Advance, Exclusive e Platinum. A
de topo é bem completa com itens de segurança, conforto e comodidade. Inclui
teto solar panorâmico com abertura elétrica, ar-condicionado digital, quadro de
instrumentos digital de 12,3 pol., tela multimídia também de 12,3 pol. (maior
que a média deste segmento), sistema de auxílio à condução semiautônomo, alerta
de tráfego transversal traseiro, assistente de centralização em faixa,
monitoramento de ponto cego com intervenção e sistema de som Bose com 10
alto-falantes, inclusive nos apoios de cabeça.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/515630870" alt="" width="300px">
Em primeira avaliação na estrada, todos os recursos de apoio
ao motorista funcionaram bem, em especial o de manutenção do veículo na faixa
de rodagem. Nível de ruído na cabine é baixo, porém dá para sentir certa
limitação de potência do motor para lidar com uma massa total de 1.366 kg. Mesmo
ao apresentar respostas boas na maioria das situações, é preciso dedicar
cautela em ultrapassagem mais críticas e caso o carro esteja carregado com
ocupantes e bagagem. Todavia, sem chegar a causar sustos. 
O novo Nissan chegará às lojas em 3 de julho, mas a pré-vendas
já começou. Os preços: R$ 164.990 (Sense), 175.990 (Advance), R$ 182.490
(Exclusive) e R$ 199.000 (Platinum). As três primeiras versões, no entanto, têm
valores especiais de lançamento, respectivamente R$ 159.990, R$ 167.990 e R$
177.990. A de topo de linha oferece um plano especial de 18 vezes com taxa zero
e bônus de R$ 5.000 na troca de um veículo usado.

<h2>Balanço positivo do Festival
Interlagos 2025 Automóveis</h2>

Balanço da organização apontou 125,9 mil visitantes e 27
marcas expositoras das quais 19 apresentaram 24 novidades. Área de exposição de
110.000 m², no autódromo de Interlagos, incluiu os boxes, seus mezaninos e a
pista do circuito. Foram organizados cerca de 25.000 testes, contando os dias
separados para automóveis e motocicletas.
Principais novidades na ordem em que foram apresentadas:
GWM
Picape média Poer P30 e o SUV grande de luxo Haval H9. A
produção em Iracemápolis (SP) começa em agosto. Ambos têm motorização
exclusivamente diesel de 186 cv/48,9 kgf·m, tração 4x4 e câmbio automático de
nove marchas.
Honda
Civic Advanced
Hybrid, sedã médio importado, teve avanços em sistemas de assistência à
condução e conectividade continua como única versão do modelo que já foi
fabricado no Brasil. Além do City Hatchback Touring Sport, estreou
o HR-V 2026.
RAM
Novo motor Cummins V-6 turbodiesel, 6,7 L, 436 cv e 149
kgf·m e câmbio automático de 8 marchas para picapes 2500 e 3500.
Mudanças também na grade, faróis de LED, lanternas e para-choque. Vendas em
setembro. 
BMW
Reestilização do i4
M50 com dois motores elétricos e 544 cv, novo M2 mais potente com 480 cv e M3 personalizado.
MINI
Novos modelos da família JCW (John Cooper Works), incluindo o conversível. Em breve chega a
versão elétrica do hatch com 238 cv.
Fiat
Lançou Pulse e
Fastback Abarth 2026 com mudanças na grade, para-choque, rodas de 18
pol. escurecidas, teto solar panorâmico elétrico, bancos redesenhados e motor turbo
flex, 1,3 L, até 185 cv e 27,5 kgf·m.
Omoda/Jaecoo
Apresentou versão híbrida do Omoda 5 e lançou o SUV maior Omoda 7.
BYD 
Revelou sua outra marca, Yangwang, para o nicho de supercarros
de luxo. U8 é um SUV focado no
desempenho fora de estrada, elétrico de 1.200 cv, alcance de 1.000 km (pelo
padrão chinês) e pode até flutuar na água. O superesportivo U9, além do visual arrojado, tem
quatro motores elétricos que somam impressionantes 1.305 cv.
Volvo
Estreia do novo XC60
híbrido plugável com 462 cv, grade redesenhada, rodas de 19 até 22 pol.,
suspensão pneumática, tela multimídia maior de 11,2 pol., além da versão
Polestar Engineered. Já o elétrico EX30, na versão Cross Country, tem dois
motores, 428 cv e alcance de 328 km. 
Ford
Reestilização do SUV médio Territory, fabricado na China, com redesenho total da dianteira,
mais alinhado à identidade global da marca. Sem mudanças no motor a gasolina e
no câmbio automático de sete marchas.
Hyundai
Novo Kona Hybrid
destaca o consumo de 18 km/l na cidade.
GAC
Mais nova marca chinesa, com cinco modelos: Hyptec HT, Aion Y, Aion V, GS4 híbrido e sedã
Aion ES. Exibiu o Hyptec SSR, superesportivo elétrico que acelera de 0 a
100 km/h em incríveis 1,9 s.

<h2>BMW X2 xDrive 20i
atrai pelo estilo moderno</h2>

Versão cupê do SUV X1 (modelo mais vendido de toda a linha
da BMW entre os produzidos aqui e importados), o X2 destaca-se também pela imponência.
Em particular o desenho do teto com uma caída suave e elegante, sem exageros. Além
do corte vertical na altura da tampa do porta-malas, há um defletor que não
fica no teto e sim na base do vidro sem função aerodinâmica. O conjunto óptico
traseiro tem luzes delgadas e o para-choque recebeu extremidades robustas (meio
exageradas).
Rodas de 20 pol. apresentam desenho discreto. Na dianteira a
grade da marca alemã foi bem alargada e se distancia do duplo-rim tradicional
com todos os elementos pintados de preto. Faróis são full-LED adaptativos e há
iluminação de contorno na grade. Dimensões coerentes ao segmento médio-compacto:
comprimento 4.567 mm; entre-eixos 2.692
mm; largura, 1.845 mm; altura, 1.575 mm, porta-malas, 560 L. Suspensões: McPherson,
dianteira; multibraço, traseira.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/517607766" width="250px">
Teto solar panorâmico
fixo traz ótima sensação de amplitude interna. Volante é o tradicional, sem
segmento reto e espessura típica de carro alemão. Quadro de instrumentos (10,4
pol.) integra-se à tela multimídia de 10,7 pol. Regulagem do ar-condicionado na
tela desvia o olhar do motorista, contudo comando de voz resolve. Além da
conexão sem fio para AndroidAuto e AppleCarPlay, celular fixado verticalmente
para carregar por indução é prático, mas o aparelho fica exposto nestes tempos
de insegurança urbana. Há bom espaço para pernas, cabeça e ombros no banco
traseiro para dois adultos e uma criança.
Motor longitudinal,
gasolina, 4 cilindros, turbo, 2-L, 204 cv e 30,6 kgf·m. Câmbio automatizado de
dupla embreagem, sete marchas e tração integral automática. Dirigibilidade é
destaque de todo BMW e o X2 mantém a regra, inclusive pelo muito conveniente diâmetro
mínimo de giro (11,3 m). Durante avaliação por uma semana em uso urbano e rodoviário,
a massa em ordem de marcha de 1.695 kg limitou aceleração de 0 a 100 km/h a 7,3
s. Fica dentro da média de uma marca premium, mas não é seu maior destaque.
Preço: R$ 406.950.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gp_uvhwIYhY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nissan Kicks está totalmente renovado e estreia novo motor e câmbio

 VW TERA: o SUV SUCESSOR DO GOL na versão mais COMPLETA

TRAÇÃO 4x4, AWD, traseira e comum: como funcionam e quando usar?

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Hatch da Ford teve trajetória polêmica e ganhou asas em projeto inusitado na década de 1970, só não contava com um erro de projeto e o fim trágico

As empresas de tecnologia seguem na corrida para lançar o primeiro carro voador do mundo. Só que essa busca não começou nos anos 2020: no início da década de 1970, os engenheiros Henry Smolinski e Hal Blake construiam o Mizar, um projeto de carro voador que usava um Ford Pinto como base.
O hatch com nome infame para os padrões brasileiros não chegou a desembarcar aqui. Seu visual era parecido com o que tínhamos no Corcel de primeira geração e no Maverick e, naquela época, a Ford traçava uma estratégia um pouco diferente no mercado americano (e até ousada), oferecendo um carro de pequeno porte.
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Mas jamais seria mais ousada que a tentativa dos amigos engenheiros. Tudo começou quando fundaram, juntos, a empresa Advanced Vehicle Engineers (AVE ou Engenheiros de Veículos Avançados). O objetivo era tirar do papel um projeto de asas removíveis que pudessem ser instaladas em carros convencionais.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Carro+voador/Ford+Pinto+voador+1.jpg" width="1280" height="853"/>
O Ford Pinto foi escolhido pelo porte e peso. Afinal, com cerca de quatro metros de comprimento, tinha dimensões próximas a da cabine de um avião de pequeno porte - que ajuda bastante para encontrar o centro de gravidade e posicionar as asas. Além disso, com pouco mais de uma tonelada ficaria mais fácil tirá-lo do chão.
A asa e a calda eram inspiradas no Cessna 337 Skymaster, que tinha um esquema duplo de Leme, sendo um pouco mais rebuscado que os monomotor convencionais. O Ford ainda receberia um motor secundário de 210 cv, instrumentos de voo, freios a disco, rodas de liga leve e um reforço na suspensão para suportar o impacto do pouso.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Carro+voador/Ford+Pinto+voador+3.jpg" width="1280" height="853"/>
As adaptações tornaram o interior do veículo totalmente funcional. O volante, por exemplo, trabalhava de maneira convencional com o carro no solo, e virava um manche quando o modelo estava equipado com asas e no ar. Um pedal adicional direcionava o avião, girando o leme, e a coluna de direção móvel controlava a altura do solo.
Em 1971, o projeto avançou, e Smolinksi e Blake construíram duas unidades do carro voador, deixando uma delas em uma concessionária Ford, e usando a outra para os testes de voo.&nbsp;
O entusiasmo era tanto com o projeto que já havia um convite da franquia 007 para o Mizar participar do filme “007 contra o homem com a pistola de ouro”, como uma das armas do lendário espião James Bond. No fim, o projeto não deu certo, mas os diretores usaram um carro voador inspirado nele nas gravações.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Carro+voador/Ford+pinto+voador+5.jpg" width="1280" height="853"/>
Dois anos depois, nas mãos do experiente piloto Charles Janisse, o Ford Pinto voador deu seu primeiro susto. Após a decolagem, parte do suporte da asa que se prendia à carroceria do veículo soltou. Janisse planou e fez um pouso forçado próximo ao aeroporto.
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Os danos foram pequenos, então soldaram o carro novamente e marcaram um novo teste meses depois. Naquele momento, o Mizar testaria um motor mais potente, com 300 cv, e os pilotos seriam Smolinski e Blake, que tinham licença para isso, e estavam entusiasmados com a novidade.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Carro+voador/Ford+Pinto+voador+2.jpg" width="1280" height="852"/>
Infelizmente, as asas não suportaram mais uma vez. O problema é que não era mais Janisse no comando, e sim os engenheiros, que não tinham a mesma experiência de pilotagem.&nbsp;
Eles tentaram retornar ao aeroporto mas as asas se desprenderam de vez e o Ford Pinto teve queda livre, explodindo quando bateu no solo. Os dois criadores do Mizar não tiveram chance alguma de sobreviver.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Carro+voador/Ford+Pinto+voador.jpg" width="1278" height="852"/>
O relatório da Federal Aviation Administration (FAA) apontou que, além da soltura da asa direita, a altitude acima da capacidade do Mizar foi a causa do acidente. O órgão ainda indicou que o carro voador era mal projetado e tinha fixações ruins das asas.
A morte de seus construtores colocou um ponto final na ideia desse carro voador. Embora tenha sido uma tentativa falha e trágica, com certeza serviu de inspiração para as tentativas atuais.
[video]
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Ford Pinto voador: o carro-avião que inspirou o 007 e virou tragédia

Fabricantes tentam otimizar desempenho de motores a combustão através da sobrealimentação há muito mais tempo do que você imagina

Por William Marinho, Podcast Perda Total
Olá, amigos da Mobiauto! Nós somos o Perda Total, um universo automotivo fundado por quatro engenheiros mecânicos e temos de tudo: dicas, análises, entrevistas... Tudo com muito bom humor. Estamos extremamente honrados em poder estar por aqui estreando esta coluna com vocês!
Para estrear nossa coluna do melhor modo possível, trazemos para vocês um pouco da história do turbo, esse componente milagroso que, finalmente, faz parte do nosso cotidiano. O turbocompressor ou turbina, como é chamado nas rodas de entusiastas, tem sua origem bem antes da moda downsizing e dos maravilhosos esportivos turbinados das décadas de 80 e 90.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Talvez o caro leitor nunca tenha dirigido um carro turbo, ou mesmo nunca tenha percebido isso, mas saiba que ele está presente em locais mais diversos e inimagináveis. Sabe aquele ônibus pacato que você anda todo dia? Pois é, ele é turbo!&nbsp;
E graças a essa tecnologia, os ônibus modernos poluem menos e consomem menos combustível. Não foi diferente dos motores de ciclo Otto (a gasolina ou etanol), que, ao longo dos últimos anos, têm ficado menores, mais eficientes e potentes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-velhos-motores-aspirados-estao-mais-economicos-que-os-turbo/1689" target="_blank">Por que velhos motores aspirados estão mais econômicos que os turbo?</a>
<h2>Em busca da energia perdida</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Esquema+de+turbo+e+Alfred+Buchi.jpg" width="1280" height="853"/>Esquemático de turbocompressor e Alfred Buchi
A história desse componente mágico data de 1905, portanto há 117 anos, quando o suíço Alfred Buchi mergulhou em busca de uma maneira de reaproveitar a energia “perdida” pelos gases emitidos dos motores à combustão interna.&nbsp;
Com o passar dos anos, seu foco passou a ser solucionar um problema dos aviões, que na época utilizavam motores semelhantes aos dos carros: alternativos. Esses motores perdiam rendimento conforme a altitude aumentava. Isso fazia com que esses modelos de aeronaves fossem limitados a médias altitudes, além de possuírem baixa capacidade de carga.
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<h2>A primeira aplicação do turbo em aviões</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Capa+-+turbo.jpg" width="1280" height="853"/>A turbina, vista de forma isolada: é o famoso "caracol"
Para solucionar esse problema, Alfred desenvolveu um mecanismo que aproveitava os gases provenientes do escapamento, reaproveitando a energia cinética a fim de movimentar um “ventilador”, que por sua vez que era conectado a outro “ventilador”. Este último faria a “reposição” de vazão perdida devido a altitude.&nbsp;
Obviamente, se você já ouviu falar de um turbocompressor, essa ideia parece muito lógica, mas lembre-se: isso aconteceu antes da Primeira Guerra Mundial.
O primeiro avião com motor “turbinado” só foi efetivamente testado em 1920. O protótipo alcançou incríveis 10.000 metros de altitude, um feito sobrenatural para a época. O experimento quase deu errado porque o piloto, devido à altitude e falta de oxigênio, perdeu a consciência!!! Felizmente, ele conseguiu pousar a aeronave, provando que o sistema funcionava.
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<h2>Dos ares para os mares e trilhos: o uso do turbo em navios e trens</h2>
Já em 1925, o turbo foi utilizado pela primeira vez num motor diesel de navio, para aumentar o rendimento e a potência. O experimento deu tão certo que, após isso, o turbo começou a ser utilizado também em locomotivas movidas a diesel, além de diversas máquinas estacionárias.
No campo da indústria aeronáutica, a utilização do turbo decolou, com o perdão do trocadilho, durante a Segunda Guerra Mundial, quando se fez necessária a utilização cada vez maior da altitude nas aeronaves, tornando a invenção de Alfred uma peça primordial para o desempenho desses aviões.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-20-carros-com-motor-turbo-mais-vendidos-no-brasil/599" target="_blank">Os 20 carros com motor turbo mais vendidos no Brasil</a>
<h2>Primeiras tentativas de turbinar carros fracassaram</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Oldsmobile+Jetfire.jpg" width="1280" height="854"/>Propaganda do Oldsmobile Jetfire
Obviamente, as montadoras de veículos também tentaram utilizar o produto revolucionário, iniciando diversos testes para veículos de produção desde 1950, porém sem muito sucesso. Até que em 1962 a GM lançou o Oldsmobile Jetfire e o Chevrolet Corvair Monza Spyder, marcando assim as primeiras unidades de passageiros em produção com motor turbinado.
Como vários outros lançamentos, esses modelos foram um fracasso. Isso se deu devido ao sistema inovador e soluções fora da curva para a época. A montadora instalou um sistema de alimentação no seu motor turbo rocket, que demandava a compra de um fluido misterioso chamado turbo rocket fluid, para suprir a alimentação na fase turbo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Turbo+Rocket+fluid.jpg" width="1280" height="853"/>O controverso turbo rocket fluid que afundou as vendas do Jetfire
Sem essa ajuda extra, o motor não pressurizava. Logo, a potência máxima não era entregue. Logicamente, isso encareceria o preço por km rodado, assim como o custo de manutenção para uso do veículo. Um ano depois do lançamento, as concessionárias já ofereciam gratuitamente a retirada do acessório e o modelo afundou nas vendas até ser retirado do catálogo.
A próxima tentativa de utilização em massa de um carro usando motor turbo seria em 1965, num jipe americano chamado International Harvester Scout 2.5 Turbo, que esbanjava 110cv! Infelizmente, esse carro obtinha péssimas marcas de consumo de combustível, o que fez o modelo ter seu motor substituído por um V8 aspirado, que, acredite, era mais econômico.,
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-captur-turbo-anda-muito-mas-quem-se-importa/1572" target="_blank">Avaliação: Renault Captur turbo anda muito, mas quem se importa?</a>
<h2>Nos anos 1970, a BMW mostra o caminho</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/bmw-2002-turbo-stage-teaser.jpg" width="1280" height="853"/>BMW 2002 turbo
Em 1973, a BMW lança seu primeiro carro em produção turbo. Trata-se do icônico 2002 Turbo, que, apesar dos problemas, inaugurou a utilização da injeção mecânica aliada ao conjunto sobrealimentado, que significaria um salto de qualidade no gerenciamento de combustível e, logicamente, na eficiência do conjunto.&nbsp;
Infelizmente, para prevenir a pré-detonação, a taxa de compressão dos cilindros utilizada era muito baixa, fazendo com que o turbo lag (tempo que o sistema demora para entregar potência) fosse enorme e a condução do veículo, absurdamente arisca e imprevisível. Aliado a isso, a crise do petróleo terminou por afundar as vendas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/uno-turbo-a-desastrosa-1-experiencia-da-fiat-com-motor-turbo/795" target="_blank">Uno Turbo: a desastrosa 1ª experiência da Fiat com motor turbo</a>
<h2>Porsche 911, Saab 900 e a consolidação dos carros turbo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche+911+Turbo.jpg" width="1280" height="853"/>O primeiro Porsche 911 Turbo
Em 1975 a Porsche lançou o, talvez, veículo mais importante dos últimos tempos: o Porsche 911 turbo! Ele juntava tudo que um bom esportivo precisaria ter: potência, design e estilo. Finalmente os carros turbo ganharam uma relevância e o público começou a associar o componente à potência e esportividade.
Apesar da mudança de percepção desse tipo de motor, ainda era algo muito restrito e caro de ser pago. Por isso, em 1977 a Saab lançou o 99 Turbo, um carro "acessível" para o público, sem que fosse um superesportivo com os 911 eram.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Saab+900+turbo.jpg" width="1280" height="853"/>Saab 900 Turbo
Já em 78, tivemos o primeiro lançamento de um veículo turbodiesel: o Mercedes-Benz 300 SD, provando que os motores sobrealimentados vieram para ficar, podendo ser aplicados a outros tipos de veículos e usando outros combustíveis. Ainda na década de 70, tivemos o lançamento de diversas motos utilizando motores desse tipo.
A década de 80 marcou o lançamento do Maserati Biturbo, que levava não só um, mas dois turbos no mesmo motor. Os anos 1980 foram o ápice da era turbo, quando diversas marcas e modelos começaram a adotar o sistema, além de várias categorias do automobilismo, incluindo a Fórmula 1.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Maserati+Biturbo.jpg" width="1280" height="853"/>Maserati Biturbo
Logicamente, com o crescimento da utilização, também foram detectadas diversas oportunidades de melhoria nos turbocompressores, como turbos de geometria variável, de baixa inércia, sequenciais, etc.&nbsp;
O próximo passo foi associar esse sistema não só à esportividade e ao desempenho, mas também à redução de poluentes e consumo de combustível, aumentando a eficiência energética dos motores convencionais. Com isso, as turbinas inauguraram a era do downsizing, que vivemos até hoje e se intensificou no Brasil em anos recentes. Mas isso é papo para outro dia...
E você, caro leitor, acha que os motores turbinados serão o futuro?!
William Marinho é engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Imagens: Divulgação, Reprodução, Acervo histórico e Shutterstock
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História centenária: como o turbo revolucionou carros, aviões, navios e trens

Projeto era sonho de infância do proprietário, e mistura antigo avião da Força Aérea americana com caminhão Internacional DuraStar 4400 em engenhoca maluca

O mundo está repleto de entusiastas automotivos e a criatividade muitas vezes passa dos limites. A Mobiauto já falou sobre o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-brasilia-vira-picape-insana-com-motor-de-caminhao-usando-so-sucata/800?utm_source=pushnews&amp;utm_medium=pushnotification">VW Brasília Mad Max</a>, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/relampago-marquinhos-o-corcel-gt-sosia-da-estrela-do-filme-carros/468">Ford Corcel vestido de Relâmpago Marquinhos</a> e outros projetos (bem) diferentes, mas nenhum deles chega aos pés deste motorhome.
Ver um caminhão com carcaça de avião até parece um protótipo de filme de ficção sobre o fim do mundo, como o Mad Max, mas ele existe e roda de verdade. Segundo o idealizador do projeto, Gino Lucci, um militar aposentado da Força Aérea dos Estados Unidos, a engenhoca era seu sonho de infância.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
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Tudo começou quando seus filhos encontraram a fuselagem de um avião militar Douglas R4D abandonada na cidade de Rolla, no estado americano de Missouri. Mesmo esquecida, a estrutura do avião ainda estava íntegra e Lucci a comprou e deu início às adaptações para fundir a nova “cabine” ao chassi.
O encaixe foi feito na base do “olhômetro”. O ex-militar até fez algumas medições com seus filhos para recortar o avião na medida exata e encaixá-lo na base do caminhão, que é um International DuraStar 4400, mas os ajustes finais foram feitos após vários “colocar e tirar” da fuselagem no chassi.
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O motorhome tamanho GG tem 11,6 metros de comprimento e 3,81 metros de altura, o que garante espaço para toda a família. Só não espere facilidade para dirigir um trambolhão, que mede mais de três Renault Kwid e quase duas Ram 2500 de comprimento.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-nissan-frontier-fara-cara-de-malvada-contra-hilux-s10-e-cia/1401">Nova Nissan Frontier fará cara de malvada contra Hilux, S10 e cia</a>
Tanto que se fosse 1,2 cm mais largo, não teria autorização para rodar nas estradas dos Estados Unidos, segundo o proprietário. Falando das laterais, o veículo ganhou retrovisores externos característicos de picapes Ford dos anos 1970 - que não devem ajudar muito a livrar os pontos cegos, como podemos ver nas imagens.
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Além disso, manteve as saídas de emergência laterais do avião com portas que têm escada integrada. Elas basculam na vertical e facilitam o acesso ao interior do motorhome, conforme visto em jatos mais modernos.
Por dentro, o visual lembra o de jatos executivos, por causa do formato circular da estrutura, mas o interior com camas, cozinha, sala e banheiro conversam mais com o estilo motorhome.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Motorhome+-+avi%C3%A3ocaminh%C3%A3o/Avi%C3%A3o+motorhome+-+inicio+montagem.png" width="1034" height="689"/>
A cabine para o motorista é o principal diferencial, já que manteve os inúmeros botões de comando no teto. No entanto, recebeu volante e cluster “normais” para informar velocidade, temperatura e a quantidade de combustível no tanque.
Para mover tudo isso, o bom e velho motor do Internacional foi mantido, um Navistar DT 466 de 7,6 litros, que rende entre 210 cv e 300 cv. Parece pouca potência para as quase 8 toneladas que ele precisa mover, mas o propulsor, que é gerenciado por uma caixa automática, consegue levar ao caminhão/avião a até incríveis 137 km/h.
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No total, o militar investiu 20.000 dólares (cerca de R$ 110 mil na conversão direta) para finalizar a adaptação, que contou ainda com o reaproveitamento da fuselagem para a formação do pára-lamas dianteiro e dos tanques de combustível, na traseira.
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O inacreditável motorhome que é metade caminhão, metade avião  

Carros elétricos e híbridos estão tomando o Brasil. Para não comprar enganado, a Mobiauto testa antes os carros e as tecnologias para te contar quais as melhores opções. Veja tudo aqui!

Mobilidade: fique por dentro do assunto

Em viagens de família, além de planejar a hospedagem, o destino e do que será levado, é importante decidir qual o meio de transporte ideal para pesar menos no bolso.

Viajar é bom, só não é barato. Mas pode ser ainda mais caro, se não colocar todos os possíveis gastos na ponta do lápis.&nbsp;
Se você também é adepto da premissa de que “viajar não é gasto, é investimento”, saiba que estamos com você. Porém, os melhores investimentos exigem pesquisa e foi exatamente isso que fizemos para descobrir se em uma viagem em família de quatro pessoas pais e filhos, é mais econômico viajar de carro, de avião ou de ônibus.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>&nbsp;
Para essa matéria, pesquisamos os voos no site Skyscanner, usando a pesquisa por mês, onde o usuário consegue visualizar o valor das passagens de cada dia do mês e selecionamos uma das ofertas mais atraentes. Fizemos o mesmo com as passagens de ônibus, mas usando o site ClickBus.&nbsp;
Calcular o valor do combustível, foi a parte mais complexa. Usamos as funcionalidades do WikiRota. Para um cálculo preciso, o site pede para informar o valor do litro da gasolina, colocamos o preço médio dos postos da capital paulista: R$ 6,80. Também é necessário inserir a média de consumo do carro, informamos 10 km/litro e, por fim, o local de saída e o destino.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Vale-mais-a-pena-viajar-de-carro-ou-avi%C3%A3o-fam%C3%ADlia.jpg" width="1281" height="853"/>
Para uma conta mais fiel a sua realidade, o ideal é colocar o valor da gasolina no posto que você costuma abastecer e o consumo do seu carro, e claro o destino pretendido. O site mapeia até os custos com pedágios.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-perrengues-de-viajar-de-carro-eletrico-em-um-brasil-sem-infraestrutura/1061">Os perrengues de viajar de carro elétrico em um Brasil sem infraestrutura</a>
Com os critérios de comparação estabelecidos, selecionamos três destinos que são muito buscados pelos paulistanos em feriados prolongados: Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC) e Salvador (BA).&nbsp;
Antes de tirarmos a prova real, vale esclarecer, que estamos considerando que uma única pessoa da família arque com os custos de todos os passageiros. Afinal, quando a os gastos da viagem são divididos em mais pessoas, a lógica do cálculo é diferente.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-viagens-rapidas-de-carro-para-fugir-de-sao-paulo-em-feriados/558">Cinco viagens rápidas de carro para fugir de São Paulo em feriados</a>
<h2> </h2>
<h2>Vale mais a pena viajar de carro ou avião?</h2>
<h3>São Paulo – Rio de Janeiro</h3>
 
Uma viagem<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Vale-a-pena-viajar-de-avi%C3%A3o-para-o-Rio-de-Janeiro.jpg" width="1281" height="853"/>&nbsp;de ida e volta de São Paulo para o Rio de Janeiro de carro, contando apenas gastos com combustível e pedágio, tem o custo equivalente a cinco passagens de ida e volta de ônibus ou três de avião.&nbsp;
Isso em um final de semana fora de alta temporada. Sendo assim, considerando tempo e custos com alimentação que uma viagem terrestre acarretaria, viajar de avião apresenta um melhor custo-benefício para três ou até mesmo quatro pessoas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-itens-que-e-sempre-bom-ter-no-carro-na-hora-do-aperto/959">10 Itens que é sempre bom ter no carro na hora do aperto</a>
 
<h3>Trajeto de carro</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) / Rio de Janeiro (RJ)
Tempo (trecho): 5h43&nbsp;
Distância (trecho): 431 km
Gasolina (ida e volta): R$ 584,73
Pedágios (ida e volta): R$ 111,60
Gastos totais: R$ 696,33
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-conferir-no-carro-antes-de-viajar/403">O que conferir no carro antes de viajar</a>
 
<h3>Trajeto de ônibus&nbsp;</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Rodoviária Tietê / Rio de Janeiro (RJ) Rodoviária do Rio
Tempo (trecho): 6h10&nbsp;
Ida: 03 de novembro
Volta: 06 de novembro
Passagem ida e volta: R$ 155 (por pessoa)
 
<h3>Trajeto de avião</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Aeroporto de Congonhas / Rio de Janeiro (RJ) Aeroporto de Santos Dumont&nbsp;
Tempo (trecho): 1h&nbsp;
Ida: 03 de novembro
Volta: 06 de novembro
Passagem ida e volta: R$ 260 &nbsp;(por pessoa)
 
<h3>São Paulo - Salvador&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Vale-a-pena-viajar-de-avi%C3%A3o-para-Salvador.jpg" width="1279" height="853"/>
Este é um ótimo exemplo já que estamos falando de um destino mais distante. O valor da gasolina está tão alto que uma viagem de ida e volta, de carro, de São Paulo para Salvador, já chega perto dos R$ 3.000.&nbsp;
Muitas famílias têm o hábito de viajar para cidades do Nordeste de carro por crerem que estão economizando. No entanto, em nossa pesquisa, mesmo viajando em um mês de férias, os gastos com combustível e pedágios de uma de carro equivalem a quatro passagens (ida e volta) de avião.&nbsp;
Ou seja, se a viagem for de casal, com três ou quatro membros da família, vale mais a pena ir de avião, falando de custo-benefício.
O ônibus novamente é o transporte que tem o menor valor individual. No entanto, além do passageiro ter que despender de mais tempo, também abre mão do conforto.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-para-pcd-conheca-regras-restricoes-e-doencas-incluidas/1247">Carros para PCD: conheça regras, restrições e doenças incluídas</a> 

<h3>Trajeto de carro</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) / Salvador (BA)
Tempo (trecho): 27h12
Distância (trecho): 1.941 km
Gasolina (ida e volta): R$ 2.642,29
Pedágios (ida e volta): R$ 130,90
Gastos totais: R$ 2.773,19 

<h3>Trajeto de ônibus</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Rodoviária Tietê / Salvador (BA) Rodoviária Salvador
Tempo (trecho): 34h12
Ida: 03 de dezembro
Volta: 06 de dezembro
Passagem ida e volta: R$ 537 (por pessoa) 

<h3>Trajeto de avião&nbsp;</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Aeroporto de Congonhas / Salvador (BA)
Transporte: avião
Tempo (trecho): 2h20
Ida: 03 de novembro
Volta: 06 de novembro
Passagem ida e volta: R$ 674,00 &nbsp;(por pessoa) 

<h3>São Paulo – Florianópolis</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Vale-a-pena-viajar-de-avi%C3%A3o-para-Florian%C3%B3polis.jpg" width="1281" height="853"/>
Um dos destinos queridinhos do paulistano nos feriados é Floripa. Fazer essa viagem de carro traz mais liberdade e comodidade para rodar pela cidade. Porém, a terceira e última cidade da nossa pesquisa, só mostra que não compensa em todos os casos.&nbsp;
Com o valor que seria gasto de gasolina e pedágios, dá para comprar passagens de ida e volta para um casal e ainda sobra dinheiro para alugar um carro por um final de semana quando chegar na cidade praiana.&nbsp;
Pesquisando com antecedência dá para encontrar boas ofertas na <a href="https://www.localiza.com/brasil/pt-br?gclid=Cj0KCQjw8eOLBhC1ARIsAOzx5cHLNbtu2Aox_2z65Pes90OaTX06VDqWz0O9SCjajHTBfkQfjKqXiSUaAidhEALw_wcB">Localiza</a>, por exemplo. Sem contar a economia de tempo, que pode ser convertido em mais um dia de passeio.&nbsp;
Quem pretende viajar sozinho ou a dois, e tem tempo disponível, mas o dinheiro é limitado, pode viajar de ônibus gastando praticamente metade do que desembolsaria para ir de carro.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-usado-por-que-a-procura-esta-tao-grande-e-os-precos-so-sobem/1228">Carro usado: por que a procura está tão grande e os preços só sobem?</a> 

<h3>Trajeto de carro</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) – Florianópolis&nbsp;
Tempo (trecho): 9h41
Distância (trecho): 693 km
Gasolina (ida e volta): R$ 939,95
Pedágios (ida e volta): R$ 78,60
Gastos totais: R$ 1.018,55 

<h3>Trajeto de ônibus</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Rodoviária Tietê / Florianópolis (SC) Rodoviária de Florianópolis
Tempo (trecho): 12h35
Ida: 03 de dezembro
Volta: 06 de dezembro
Passagem ida e volta: R$ 235,00 (por pessoa) 

<h3>Trajeto de avião</h3>
Partida/Destino (ida e volta): São Paulo (SP) Aeroporto de Congonhas / Florianópolis (SC)
Tempo (trecho): 1h
Ida: 10 de dezembro
Volta: 16 de dezembro
Passagem ida e volta: R$ 382 (por pessoa) 

Para os que tinham dúvidas sobre qual meio de transporte é mais econômico, eis aqui três comparações que comprovam que o avião é o que oferece melhor custo-benefício para viajar com até três passageiros - se apenas uma delas for pagar a conta.&nbsp;
Já o ônibus é o mais barato em todos os casos, mas é preciso abrir mão de tempo e conforto. O carro, por mais que seja agradável pegar estrada, com o preço da gasolina em alta, só vale a pena se tiver alguns amigos para dividir as despesas.
Quer saber qual a melhor opção para o seu destino? Faça como a redação da Mobiauto, compare e pesquise com antecedência. E se não aguentar deixar o carango sozinho uns dias na garagem, nós já listamos <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/viagem-de-carro-7-dicas-para-economizar-combustivel-na-estrada/1139">sete dicas para economizar combustível na estrada</a> e contamos alguns segredos para <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/6-dicas-de-como-economizar-na-sua-viagem-de-carro/143">poupar dinheiro em uma viagem de carro</a>, confere lá. 

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Para a família é mais econômico viajar de carro, de avião ou de ônibus?

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