Renault Kwid E-Tech: 5 boas sacadas contra o BYD Dolphin Mini

Atualização do subcompacto promete trazer evoluções para frear domínio chinês nos elétricos de entrada
Vinicius Moreira
Por
28.02.2024 às 08:48
Atualização do subcompacto promete trazer evoluções para frear domínio chinês nos elétricos de entrada

Antes mesmo do lançamento do BYD Dolphin Mini, a Renault agiu rápido e reduziu o preço do Kwid E-Tech para R$ 99.900. Com isso, até então, o subcompacto da marca francesa é o carro elétrico mais barato do Brasil.

Muito tem se falado das qualidades do Mini, como seu entre-eixos espaçoso para um subcompacto, carregamento por indução e até equipamentos que o irmão mais velho Dolphin não tem. Mas será que o elétrico da BYD é soberano frente ao Kwid E-Tech?

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Pensando nisso, comparamos itens de série, visual e até os motores presentes nos subcompactos. E engana-se quem pensa que o modelo francês não tem vantagens sobre o Mini.

Um detalhe que pouca gente esquece também é que recente o Kwid elétrico recebeu um facelift e upgrade de equipamentos, que deve chegar à versão brasileira. Vendido como Dacia Spring na Europa, a versão do velho continente do Kwid E-Tech espelha as melhorias que vão desembarcar por aqui.

Dessa forma, listamos cinco boas sacadas do Kwid para competir com o aguardado Dolphin Mini.

Vão livre do solo

A primeira vantagem do Kwid sobre o Mini está na altura do solo que os modelos possuem. Enquanto o subcompacto da Renault tem 16,6 cm, o modelo chinês tem 10 cm. Em terrenos “lunares” até em ambientes urbanos, como no Brasil, a distância do carro para o chão é um item de suma importância, ainda mais quando falamos de elétricos, que estão com as baterias localizadas próximas do assoalho do carro.

Console modular

Batizado de YouClip, o console do Kwid elétrico é relativamente simples, mas funcional. Isso porque o modelo vem com vários assessórios que pode transformar o consolo à frente do seletor de câmbio joystick. Eis as opções:

  • Porta copos

  • Encaixe com suporte de celular

  • Espaço para pequenas bagagens

Compartimento sob o capô

Como o cofre do motor do Kwid é o mesmo para o modelo a combustão e elétrico, a versão movida à energia elétrica acaba ocupando menos espaço. Com isso, a Renault criou uma solução e inseriu um compartimento de carga de 35 litros sob o capô. Já no Dolphin Mini, essa função fica inviável pelo fato das peças estarem estrategicamente encaixadas e sem espaço sobrando na parte frontal.

Porta-malas

Na atual versão do Kwid E-Tech, o porta-malas é de 290 litros, 50 litros a mais que no Dolphin Mini, algo considerável em um subcompacto. Agora, com a atualização no Kwid europeu, o porta-malas é de 380 litros. Isso representa 140 litros de diferença para o modelo chinês. Como o Kwid vendido por aqui deve receber as atualizações do irmão europeu, a Renault sai ganhando em mais esse ponto.

Aceleração

Como a proposta de um subcompacto passa boa parte pelo ambiente urbano, o Kwid E-Tech tem uma leve vantagem nas acelerações. Em comparação com o Mini, o modelo da Renault atinge o 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, contra 4,6 do Mini. Assim como na aceleração curta, o Kwid também supera o subcompacto chinês no 0 a 100 km/h. O Kwid elétrico atinge os três dígitos de velocidade em 14,6 segundos, enquanto o Dolphin Mini em 14,9 segundos.

De acordo com a Renault, o novo Kwid elétrico já consegue fazer de 0 a 100 km/h em menos de 14 segundos. Quanto a velocidade máxima, ambos estão limitados a 130 km/h.

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