Ram 1000 é uma Fiat Toro Ranch disfarçada e com motor 1.8

Picape compacta-média segue o facelift vendido no Brasil, mas com emblema de outra marca para ser vendido na América Latina
Renan Bandeira
Por
08.09.2021 às 17:41
Picape compacta-média segue o facelift vendido no Brasil, mas com emblema de outra marca para ser vendido na América Latina

Não só de picapes brutas vive a Ram. Aqui no Brasil, a marca, que faz parte do grupo Stellantis, é bastante conhecida pelas opções parrudas 1500 e 2500 oferecidas em seu catálogo. Nos próximos meses, terá também a grandalhona 3500.

Mas, para o restante da América Latina, a marca Ram costuma vender produtos com pegada mais urbana e menos raiz, aqui comercializados como Fiat. A nossa Strada vira Ram 700 em alguns mercados, assim como a nossa Toro se transforma na Ram 1000.

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As imagens não enganam: trata-se de uma Fiat Toro reestilizada disfarçada de “carneiro”. Tanto que o facelift da linha 2022 é o mesmo apresentado pela marca italiana para as versões Ultra e Ranch da Toro por aqui. 

No entanto, o miolo da grade é inspirado na irmã mais parruda 1500, com acabamento em cascata e um trapézio escurecido na parte inferior da peça.

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Picape compacta-média segue o facelift vendido no Brasil, mas com emblema de outra marca para ser vendido na América Latina

Visual aprovado, mas o motor...

Surpreso por saber da existência de uma irmã gêmea da Toro vestindo outra camisa? Então, sente-se para conferir a motorização.

A Ram 1000 é fabricada em Goiana (PE), junto da própria Toro e dos Jeep Compass e Renegade nacionais. No entanto, o grupo Stellantis não vai equipar as versões para exportação da Ram 1000 com o novo motor 1.3 turbo, nem com o 2.0 o turbodiesel.

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Se aqui a Fiat conta com o novo motor 1.3 GSE T4 de 180/185 cv (gasolina/etanol) e 27,5 kgfm (para os dois combustíveis) e o 2.0 MultiJet de 170 cv e 35,7 kgfm, países como Chile, Colômbia, Peru, Costa Rica e República Dominicana terão de se contentar com o velho conhecido 1.8 E.TorQ de apenas 130 cv.

O trem de força ultrapassado é mais fraco que o da versão Endurance da Toro no Brasil. Na configuração de entrada, a única que ainda conta com o propulsor, a picape rende 135/139 cv (gasolina/etanol).

Imagens: Divulgação

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