Novo Citroën C3: o que o modelo europeu tem que queríamos no nosso

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Carroceria quase igual

Visualmente o C3 europeu também parece mais acertado, sobretudo na dianteira mais alta e com linhas mais quadradas, que acaba dando um aspecto mais próximo ao de um SUV no hatch. Os faróis são em LED com assinatura bem diferente e que fica disposta em três partes. A grade frontal traz uma faixa em relevo interligando os faróis e uma tomada de ar abaixo, enquanto o novo logotipo da Citroën estreia na porção central. Os para-choques também têm design mais esportivo.

Do para-brisa para trás ficam mais notáveis as semelhanças com o modelo nacional, basta reparar no formato das portas, janelas e o caimento do teto. Na traseira a Citroën também deu um banho de loja e mudou a tampa do porta-malas, que ostenta lanternas quadradas interligadas por uma faixa preta. O para-choque, por sua vez, tem linhas mais retas.

O que queríamos no nosso C3

Uma das principais diferenças do C3 europeu é que ele já traz motor turbo, neste caso, o propulsor 1.2 turbo a gasolina de três cilindros que entrega 102 cv de potência, trabalhando sempre com um câmbio manual de 6 marchas. Vale lembrar que o motor 1.2 turbo está presente desde a versão de entrada do hatch, enquanto o modelo nacional trabalha com um 1.0 aspirado de três cilindros de 75 cv em sua configuração mais simples. As versões mais caras no Brasil têm o 1.6 de 120 cv.

Mas o novo Citroën C3 da Europa não se limitada ao motor turbo, já que conta também com a versão híbrida-leve chamada de Hybrid 100, que combina o 1.2 turbo a um motor elétrico de 28 cv com um sistema de 48V integrado ao câmbio. A parte curiosa é que embora o propulsor elétrico tenha 28 cv, apenas 12 cv são entregues de fato nas acelerações, enquanto o torque chega a 20,9 kgfm.

Voltando a falar da transmissão, o hatch compacto do velho continente ostenta nessa versão uma nova transmissão automatizada de dupla embreagem de 6 velocidades chamada de ë-DCS6, uma caixa mais moderna do que o câmbio AT6 Aisin usado no C3 1.6 brasileiro. Em resumo, a maior vantagem divulgada pela marca se dá pelo fato do C3 Hybrid 100 ser até 10% mais econômico no consumo de combustível perante sua versão 1.2 a gasolina.

Outro destaque desta nova geração do Citroën C3 é a suspensão chamada de Citroën Advanced Comfort. Exclusiva da marca, a nova suspensão deixa de lado os tradicionais batentes para ter no lugar duas almofadas hidráulicas junto do amortecedor e a mola: uma para compressão e outra para descompressão. Com isso a marca promete que o hatch é mais confortável em vias esburacadas, enquanto que em velocidades mais altas a carroceria fica mais estável.

Por fim, o C3 europeu traz acabamento bem mais refinado que o modelo nacional, inclusive com partes macias ao toque na seção central do painel. O curioso é que o hatch não tem painel de instrumentos convencional, que na verdade fica mais próximo ao para-brisa – algo próximo do antigo Twingo, mas sem ser centralizado. A central multimídia tem tela de 10,25 polegadas com navegação 3D.

Outros equipamentos também são destaques e passam longe do C3 nacional, são eles: ar-condicionado automático digital, alerta de saída de faixa, frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, leitor de placas de velocidade e farol alto automático. A pedida pelo novo Citroën C3 começa em 14.990 euros, o que em uma conversão direta fica em R$ 81.432.

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