A marca chinesa já confirmou que o primeiro modelo a ser produzido no Brasil será um Haval e não a picape

A GWM ainda não começou a produzir carros em Iracemápolis
(SP) e já considera uma segunda fábrica em Santa Catarina. Na primeira, no
interior de São Paulo, a montadora já revisou os planos e agora vai mesmo
produzir um SUV por aqui. Ao que tudo indica, o primeiro produto será o Haval
H6, mas a montadora também deve produzir por aqui o H4.
Inicialmente, a montadora tinha como objetivo produzir a
picape Poer como primeiro veículo em terras brasileiras. Mas a volta da
tributação sobre carros híbridos e elétricos alterou os planos da fabricante
chinesa em nosso país.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345210057" width="250px">Você também pode se interessar:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-300-como-e-o-suv-metido-a-jipao-que-vira-ao-brasil-ano-que-vem/4279?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM Tank 300: como é o SUV metido a jipão que virá ao Brasil ano que vem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-muda-estrategia-e-poer-ficara-apenas-para-ano-que-vem/4137?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">WM muda estratégia e Poer ficará apenas para ano que vem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vale-a-pena-comprar-um-gwm-veja-pros-e-contras-da-marca/3478?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Vale a pena comprar um GWM? Veja prós e contras da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-ora-03-skin-sobe-nivel-de-eletricos-de-r-150-000/3781?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: GWM Ora 03 Skin sobe nível de elétricos de R$ 150.000</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345210451" width="250px">
A confirmação de que será o Haval, e não mais a Poer, foi
feita pelo diretor GWM no Brasil, Andre Leite, à Mobiauto: “A picape [Poer] em
vez de vir primeiro, vem depois”. Dessa forma, a picape ficará para 2025 e abre
espaço para os SUVs serem produzidos por aqui, o que deve acontecer no segundo
semestre deste ano. 
O H4 pode ser mais familiar do que se imagina, isso por que
ele utiliza a plataforma LMN, a mesma do H6. Por isso, o SUV, que é inspirado
no Jolion, deve ter suas dimensões próximas dos4,47 metros de comprimento, 2,70
m de entre-eixos, 1,81 m de largura e 1,62 m de altura.
Sua motorização seria a mesma do Haval H6 HEV, a
configuração de entrada de seu irmão maior. Um motor 1.5 turbo quatro-cilindros
16V de ciclo Miller, com 171 cv de potência e 29 kgfm de torque, aliado a um
motor elétrico dianteiro de tração com 136 cv e 25 kgfm. A potência combinada é
de 243 cv e o torque chega a 54 kgfm.
Tudo gerenciado por um câmbio automatizado de dupla
embreagem com apenas duas marchas mecânicas. O restante das relações é
preenchido pelo gerenciamento do motor elétrico. A diferença é que o H4 deve
ser comercializado apenas na configuração HEV (híbrida plena), sem a opção PHEV
(híbrida plug-in) de 393 cv oferecida pelo H6.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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GWM Haval H4: como será o SUV de entrada da marca fabricado no Brasil

Ainda importado e só a gasolina, modelo será o segundo produto da fabricante chinesa no Brasil, com chegada estimada para o segundo semestre

&nbsp;Após estrear no país com três variantes do Haval H6 – <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2023">HEV (híbrida plena), PHEV (híbrida plug-in)</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6-gt/2023">GT (SUV cupê)</a> –, a GWM (Great Wall Motors) já prepara seu próximo lançamento no mercado brasileiro. Será mais um produto importado da submarca Haval, conforme declarado por executivos da própria fabricante, e chega no segundo semestre deste ano.
De acordo com informação <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-e-jolion-como-sao-os-2-suvs-que-a-great-wall-deve-lancar-no-brasil/1089">antecipada pela Mobiauto em agosto de 2021</a>, será um SUV compacto-médio chamado Jolion, com porte similar ao de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass/2023">Jeep Compass</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2023">Toyota Corolla Cross</a> e motorização híbrida plena (HEV), mais simples, sem recarga externa ou um grande banco de baterias.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+Jolion+painel.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Motor híbrido convencional</h2>
Seu trem de força será o mesmo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-haval-h6-hev-quer-bater-o-corolla-cross-e-o-preconceito/2719">H6 HEV (já avaliado por nossa reportagem)</a>: motor 1.5 turbo a gasolina aliado a um dual motor elétrico dianteiro, com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-engenhoso-motor-que-varia-de-243-a-483-cv-e-equipara-todos-gwm-nacionais/1943">transmissão do tipo DHT</a>. Trata-se da variante mais mansa desse conjunto, embora ainda renda interessantes 243 cv de potência e 54 kgfm de torque combinados.
Por não demandar recarga externa e ter porte menor, o Jolion não demandará um banco de baterias tão robusto quanto os 34 kWh dos H6 PHEV e GT, mas sim um de 1,6 kWh, pouco mais que o 1,3 kWh de um Corolla Cross. Assim, será o próprio motor a combustão o principal gerador de energia para essas baterias.
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<h2>Porte de Compass e Corolla Cross</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall-Jolion-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>
Enquanto o H6 HEV vai de 0 a 100 km/h oficialmente em 7,9 segundos e alcança 12 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada em consumo, segundo o Inmetro, o Jolion deve ser mais rápido e econômico, por ser menor e mais leve.
São pouco mais de 4,47 metros de comprimento e generosos 2,70 m de entre-eixos, aproximados 4 cm e 6 cm a mais do que o Jeep Compass nessas duas dimensões, respectivamente. Largura (1,81 m) e altura (1,62 m) ficam ligeiramente abaixo das medidas alcançadas pelo modelo da Stellantis.
<h2>Preço de Creta 2.0</h2>
Em relação à faixa de preços, o GWM Haval Jolion 2024 deve custar entre R$ 180.000 e R$ 220.000, tendo assim um valor inicial similar ao das versões com motor 2.0 do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/creta/2024">Hyundai Creta</a>, Ultimate e N Line Night Edition.
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GWM Haval Jolion será SUV híbrido com porte de Compass e preço de Creta

Modelo esbanja pegada esportiva, mas carrega algumas características únicas que chamam mais atenção que consumo e desempenho 

A Great Wall Motors está dando seus primeiros passos no Brasil. Aproveitando a onda do mercado,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-phev-como-um-suv-de-2-toneladas-tera-autonomia-de-ate-1-580-km/2356" target="_blank"> seus primeiros modelos vendidos aqui serão SUVs da linha Haval</a> H6, sendo uma opção híbrida convencional e duas do tipo plug-in (que carrega na tomada).
Essas duas últimas já foram apresentadas. A configuração H6 Premium, que é um SUV de carroceria convencional, foi lançada no fim do ano passado, enquanto a GWM mostrou o H6 GT nesta semana,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-tem-reserva-com-sinal-de-r-9-000-no-mercado-livre-via-pix/2616"> publicando fotos oficiais e dados da motorização, além da lista de equipamentos.</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
A Mobiauto conheceu o modelo em uma prévia antes de seu lançamento oficial, que deve acontecer em março com a abertura da pré-venda, e conta sete itens curiosos que o SUV chinês carrega para se destacar em um segmento tão disputado:
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 <li>Reconhecimento facial: esse é um dos itens que mais chama a atenção. Uma pequena câmera na coluna A, ao lado do motorista, é capaz de gravar o rosto de cinco usuários. A partir disso, faz uma espécie de monitoramento enquanto o condutor está dirigindo para verificar se há cansaço ou distração, e emitir um alerta. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+RECONHECIMENTO+FACIAL.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Dupla aerodinâmica: o H6 GT gosta de mostrar seu apelo esportivo e deixa isso ainda mais claro no balanço traseiro com as saídas de escapamento, a queda cupê, as assinaturas em preto fosco e sua dupla de aerodinâmica. Trata-se de um esquema com aerofólio e defletor na tampa do porta-malas, que não é comum vermos no mesmo carro. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+DUPLA+AERODINAMICA.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Super bocal da tomada: por ser um híbrido plug-in - aquele que vai na tomada - o SUV tem duas portinhas para abastecimento. No lado esquerdo, será abastecido com gasolina, sendo que no lado direito é a entrada para recarga. Curioso é que a porta do sistema elétrico é exagerada e bem maior que a do tanque de combustível. 
Não sabemos se é para diferenciar uma peça da outra. De qualquer forma, chamou bastante a atenção. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+BOCAL+DO+SISTEMA+ELETRICO.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Aplique perfeito para quebrar: o veículo carrega uma série de apliques para deixar seu visual ajeitado. Um deles é uma peça sobressalente que fica próximo à soleira e atua como uma saia lateral, na região da porta traseira, ficando bem na passagem dos pés dos ocupantes da segunda fileira. Por ser de plástico, pode se quebrar com mais facilidade em uma batida mais forte do pé ou se for usada como apoio. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+APLIQUE.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Alça para sacola no banco da frente: esse é um dos mais surpreendentes. Alças desse tipo são mais comuns nos tetos para apoiar cabides, ou na parte de trás dos encostos dos bancos dianteiros, justamente para os passageiros colocarem sacolas. No caso do Haval, a peça retrátil fica ao lado do porta-luvas. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+AL%C3%87A+PARA+SACOLA.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Console de Caoa Chery: ao entrar em um Caoa Chery, uma das coisas que mais chamam a atenção é o console central, e no H6 GT não é diferente. A GWM deu ao SUV cupê uma peça parecida com a que vemos nos veículos da operação sino-brasileira, com dois andares. A parte de cima é um apoio mais ergonômico para o braço, e a mais baixa tem porta-trecos e portas USB. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+CONSOLE+CENTRAL.jpg" width="1280" height="853"/></li>
 <li>Manopla de câmbio de Jac: carros elétricos, de maneira geral, não costumam carregar manoplas convencionais para o câmbio - justamente por não haver um. E o seletor da transmissão do SUV da GWM carrega o mesmo estilo que vemos no zero-emissão Jac e-JS4, com um seletor estilo eletrodoméstico. 
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval+H6+GT/Curiosidades/GWM+HAVAL+H6+GT+-+SELETOR+DA+TRANSMISS%C3%83O.jpg" width="1280" height="853"/></li>
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Produção local, foco em novas tecnologias e produtos alinhados ao mercado brasileiro vão mudar a imagem que temos dos fabricantes da China

Great Wall vai estrear no Brasil apostando nos SUVs
Por Zeca Chaves
Nunca vou esquecer do pior carro que já dirigi em mais de 25 anos de carreira. Antes mesmo de ligar o motor, quatro defeitos já haviam saltado na minha cara: cheiro forte dos plásticos internos, rangido das molas do banco, barulhos na porta e o reflexo do brake-light no vidro traseiro.
Essa foi minha primeira experiência com o chinês <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/qq" target="_blank">Chery QQ</a>, pouco tempo depois de sua estreia no Brasil, em 2011. Ele era a síntese dos primeiros chineses que estrearam no mercado brasileiro: automóveis de acabamento pobre e tecnologia defasada, mas carregados de equipamentos por um preço relativamente baixo.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Chery+QQ/Chery+QQ.JPG" alt="" width="300px">O Chery QQ foi o carro mais barato do Brasil na sua época
Hoje os projetos de origem chinesa evoluíram bastante, embora essa imagem do passado ainda demore a se descolar, característica típica do mercado brasileiro de automóveis.&nbsp;
Na verdade, estamos assistindo neste momento a uma reviravolta dessas marcas. O preço deixou de ser seu foco. Basta lembrar que, na sua época, o QQ era o carro mais barato do país, enquanto agora o Chery mais acessível ao bolso é o <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-2" target="_blank">Tiggo 2</a> por R$ 85 mil, bem distante dos R$ 49 mil de um Renault Kwid.
Prepare-se para ver cada vez mais marcas de origem chinesa oferecendo produtos de tecnologia, acabamento e qualidade de construção semelhante à média do mercado e às vezes até superior. Os chineses serão no futuro o que os coreanos foram no passado, que migraram de patinho feio do mercado no fim dos anos 1990 para os atuais objetos de desejo, comparáveis aos japoneses.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-china-ditara-rumos-do-carro-eletrico-e-nao-os-eua-ou-a-europa/1422" target="_blank">Por que a China ditará rumos do carro elétrico e não os EUA ou a Europa</a>
<h2>A Chery não é mais a mesma</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+dianteira+azul.jpg" alt="" width="300px">Tiggo 7 Pro será a próxima aposta da Caoa Chery no segmento de SUVs premium
Veja o caso da Caoa Chery, que apesar de considerada por muita gente um fabricante brasileiro ainda tem 50% do controle nas mãos dos chineses. Seus modelos têm ganhado diversos testes comparativos de revistas e sites especializados, ao mesmo tempo em que as vendas dispararam com a nova estratégia de investir nos SUVs, mais alinhados aos desejos do público brasileiro.
Nos primeiros 11 meses deste ano, a marca acumulou 2,02% das vendas internas, muito mais do que em 2019, quando detinha apenas 0,75%. Parece pouco, mas isso significa que a marca quase triplicou sua participação de mercado em apenas dois anos. Que outra montadora teve tal desempenho?&nbsp;
Ao mesmo tempo, ela deixou de importar veículos e passou a produzir localmente quase toda sua linha de nove modelos – a exceção é o elétrico Arrizo 5e.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-caoa-chery-tiggo-7-pro-vai-tirar-sono-do-compass-ja-em-dezembro/1411">Exclusivo: Caoa Chery Tiggo 7 Pro vai tirar sono do Compass já em dezembro</a>
<h2>BYD vai investir nos elétricos de luxo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Tan/BYD+Tan+dianteira+movimento.jpg" alt="" width="300px">BYD Tan: um SUV elétrico de R$ 500.000
A BYD – iniciais de Build Your Dreams (construa seus sonhos) – é outra montadora chinesa que também está surpreendendo o mercado. Ela lançou na semana passada seu primeiro automóvel no Brasil, o Tan, um impressionante SUV de luxo elétrico de sete lugares que custa até R$ 500 mil. Em maio, é a vez do Han, um sofisticado sedã elétrico com porte de Audi A7.

Se você acha que a BYD é uma novata nesse jogo, é porque não imagina o excelente (e discreto) trabalho que ela tem feito por aqui nos últimos anos. Chegou ao país em 2013, montou uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas (SP) em 2015, passou a produzir painéis solares em 2017 e inaugurou uma fábrica de baterias em Manaus (AM) em 2020.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/BYD+Han+casa.jpg" alt="" width="300px">BYD Han: sedan elétrico virá na sequência
Ainda pouco conhecida no Brasil, a BYD é uma gigante mundial. É a terceira maior montadora do planeta em valor de mercado (atrás apenas de Tesla e Toyota), é a segunda maior fabricante de veículos elétricos do mundo (só perde para a Tesla) e já foi a líder na produção global de baterias veiculares.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-han-sedan-eletrico-sera-mais-legal-completo-e-barato-que-suv-tan/1430" target="_blank">BYD Han: sedan elétrico será mais legal, completo e barato que SUV Tan</a>
<h2>Great Wall produzirá em uma fábrica moderna</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+e+Jolion+publicidade.jpg" alt="" width="300px">Haval Jolion e H6: a dupla de SUVs que a Great Wall venderá e produzirá no Brasil
Outra gigante mundial que vem da China para dar trabalho às montadoras já estabelecidas por aqui é a Great Wall Motors (GWM). Suas intenções são tão sérias que comprou a fábrica que a Mercedes-Benz tinha em Iracemápolis (SP) para começar a produzir seus próprios veículos no país, com o objetivo de transformar o Brasil em um centro de exportação para a América do Sul.
A ambição é converter a discreta fábrica que produzia 2 mil veículos por ano e empregava 370 trabalhadores em um novo complexo para 2 mil funcionários que fabricarão até 100 mil unidades anuais. Para isso, já anunciou que vai investir R$ 4 bilhões em cinco anos.
Dentro dos novos planos, a meta é implantar uma linha de montagem robotizada, com processos de produção modernizados e alto índice de digitalização. A empresa vai apostar nos dois segmentos que mais crescem e que, não por coincidência, oferecem as maiores margens de lucro: SUVs e picapes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-suvs-nacionais-usarao-mqb-chinesa-para-fazer-15-km-l/1144" target="_blank">Great Wall: SUVs nacionais usarão “MQB chinesa” para fazer 15 km/l</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall+picape+S%C3%A9rie+P.jpg" alt="" width="300px">A GWM também planeja vender picapes no Brasil
A estreia será no primeiro semestre de 2022 por meio da importação e, no comecinho de 2023, vai se dedicar aos modelos fabricados no Brasil. Seu grande diferencial será comercializar desde o início da operação veículos híbridos e elétricos, inclusive quando tiver a produção local.
Só para entender quem é a GWM, estamos falando do maior fabricante de veículos de capital privado da China, um conglomerado formado por cinco marcas: Great Wall (focada em picapes), Haval (SUVs), WEI (SUVs de luxo), Tank (off-roads de luxo) e ORA (elétricos).
Até a pequena JAC Motors parece estar reencontrando seu rumo depois de decretar a recuperação judicial em 2019. Resolveu concentrar-se em um segmento pouco explorado no país: é a marca que tem a maior linha de veículos elétricos. São cinco automóveis de passeio, duas vans, uma picape média, um caminhão leve e um caminhão VUC. Dentro da nova estratégia, já conseguiu crescer 19% neste ano.
Os tempos dos carros chineses como o Chery QQ nunca estiveram tão distantes.
[video]
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Por que você ainda vai querer ter um carro de marca chinesa 

Matriz Lemon, que será usada por SUVs da marca Haval a serem montados no Brasil, utiliza mais de 70% de aços específicos para melhorar rigidez e reduzir peso e consumo

Quem ainda enxerga carros chineses como modelos de construção simples e pobre, voltados aos segmentos de entrada, está parado nos anos 2010. É óbvio que ainda falta um certo refinamento para alcançar padrões que indústrias como a alemã, a japonesa e até a sul-coreana já obtiveram, mas os níveis estão mais próximo do que imaginamos.
Vejamos o caso da Great Wall Motor. Uma das cinco maiores fabricantes da China, sendo a líder na produção de SUVs e picapes, incluiu o Brasil em seu plano de expansão global e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chinesa-great-wall-confirma-fabrica-no-brasil-para-fazer-su-vs-da-marca-haval/1081" target="_blank">adquiriu a fábrica que era da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP)</a>. Lá, deve montar SUVs da marca Haval e, talvez, a picape média Série P, vendida com o emblema da própria GWM.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+e+Jolion+publicidade.jpg" width="1280" height="853"/>Os SUVs Haval Jolion (esquerda) e H6 (direita) devem marcar a estreia das operações da Great Wall no Brasil
Engana-se, porém, quem acha que serão produtos de entrada. Todos terão um grau respeitável de sofisticação, conforme já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-e-jolion-como-sao-os-2-su-vs-que-a-great-wall-deve-lancar-no-brasil/1089" target="_blank">explicamos neste outro artigo a respeito dos modelos Haval Jolion e H6</a>. Muito provavelmente são os dois SUVs escolhidos para marcar o debute da Great Wall no mercado brasileiro.
Em comum, ambos trazem um motor 1.5 quatro-cilindros 16V turbo (disponível em diferentes calibrações e especificações) e câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas. Prevê, ainda, tecnologias semiautônomas de nível 2, o que significa um pacote de segurança ativa robusto para nosso mercado, incluindo itens como:
Frenagem autônoma emergencial com detecção de ciclistas e pedestres, controle de cruzeiro adaptativo com parada total e retomada a partir da imobilidade, assistência de permanência em faixa com centralização, câmera de 360 graus, alerta de ponto cego e sensor de tráfego traseiro cruzado com frenagem automática.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Plataforma+Lemon/Haval+H6+Plataforma+LEMON.jpg" width="1280" height="853"/>Plataforma Lemons fez seu debute com a terceira geração do H6, em 2020
Tudo isso é possibilitado pelo compartilhamento da “Lemon”, uma plataforma modular criada especialmente para desenvolver SUVs. Inspirada na MQB da Volkswagen ou na TNGA da Toyota, ela foi criada com um investimento de US$ 2,6 bilhões, o equivalente a quase R$ 14 bilhões, e dá origem a todos os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-a-chinesa-que-faz-de-su-vs-de-luxo-a-copia-eletrica-do-fusca/972" target="_blank">novos SUVs das marcas Haval (generalista) e Wey (luxo)</a>.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Plataforma+Lemon/Plataforma+LEMON.jpg" width="1280" height="854"/>Matriz modular se notabiliza pelo uso de mais de 70% de aços de alta resistência nas estruturas monobloco dos SUVs
De acordo com a GWM, os SUVs derivados da matriz Lemon possuem mais de 70% de aços de alta resistência, ultra alta resistência ou estampados a quente (ainda mais resistentes) na estrutura dos monoblocos. Como comparação, em um VW T-Cross ou Polo, o índice é de aproximadamente 50%.
No Jolion, um SUV compacto-médio que chegaria para concorrer com Jeep Compass, VW Taos, Toyota Corolla Cross, o percentual exato é de 73%. Além disso, há uma redução estimada de 100 kg no peso da carroceria tanto do Jolion em relação ao H2, SUV a quem ele substitui, quanto da terceira geração do H6 no comparativo com seu antecessor.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+Jolion+dianteira.jpg" width="1080" height="720"/>Haval Jolion deve brigar com Compass, Corolla Cross e Taos
A fabricante anunciou ainda uma melhora de 50% na contenção de inclinações longitudinais em frenagens e retomadas; de 16% na rigidez lateral da carroceria; de 15% no desempenho; de 14,5% no consumo de combustível, tudo por conta dos aços mais rígidos e leves.
Com isso, o consumo prometido para o novo H6 1.5 turbo a gasolina na China é de 6,6 litros/100 km, que equivalem a 15,15 km/l. Lembrando que a gasolina de lá não possui a adição de 27,5% de etanol como a nossa. Ainda assim, são números bem interessantes para um SUV de porte médio.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+h6+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>H6 é um SUV maior, do segmento de Toyota RAV4 e Chevrolet Equinox
A Lemon ainda prevê produtos eletrificados, principalmente híbridos. Ainda não sabemos se a Great Wall quererá apostar nisso em nosso país tão cedo, mas a possibilidade existe. A confirmação sobre quando começará a produção em Iracemápolis tampouco ocorreu, mas tudo leva a crer que a fabricante corre para que aconteça já em 2022.
Saiba mais sobre os produtos que a Great Wall fabricará no Brasil em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
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Imagens: Divulgação
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Great Wall: SUVs nacionais usarão “MQB chinesa” para fazer 15 km/l

Modelos têm tudo para ser os estreantes da fabricante chinesa no mercado nacional. E surpreendem pela boa dose de tecnologia e requinte a bordo

Está confirmado: a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chinesa-great-wall-confirma-fabrica-no-brasil-para-fazer-suvs-da-marca-haval/1081" target="_blank">Great Wall Motor vai se instalar no Brasil</a>. Com um investimento de pelo menos R$ 1,5 bilhão, que pode chegar a R$ 4 bilhões, pelas contas da própria companhia, a gigante chinesa adquiriu a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) para iniciar a produção de veículos em território brasileiro.
A empresa comprou o terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, todos os prédios e os equipamentos de produção que pertenciam à montadora alemã. Agora, promete adaptar o espaço a fim de aumentar a capacidade produtiva de 20 mil para 100 mil unidades por ano.
Boa parte do investimento veio de uma realocação de recursos que inicialmente seriam usados para a GWM se instalar na Índia. Com a demora do governo indiano para liberar a compra de uma fábrica da General Motors no país, a matriz na China resolveu desbloquear parte desses recursos para agilizar seu ingresso no mercado brasileiro.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+e+Jolion+2.jpg " width="1280" height="853"/>Haval Jolion, à esquerda, e H6, à direita: lado a lado, é possível entender as diferenças de porte entre eles
“O Brasil é o maior e mais populoso país da América Latina. Sua força econômica ocupa o primeiro lugar na América do Sul, suas vendas de automóveis ocupam o sétimo lugar no mundo e o mercado consumidor de automóveis tem grande potencial. Consideramos o Brasil um mercado estratégico no plano global de internacionalização”, afirmou Liu Xiangshang, vice-presidente da companhia chinesa, em comunicado divulgado pela empresa nesta semana.&nbsp;
Ainda de acordo com a empresa, a empreitada gerará cerca de 2 mil empregos diretos na região, mas não houve garantias no acordo assinado entre as partes de que os funcionários dispensados pela Mercedes-Benz sejam recontratados.&nbsp;
Segundo nossas mais recentes apurações, o foco será na comercialização de SUVs da marca Haval. A picape Série P ou Poer, embora também esteja no radar, deve pintar por aqui apenas em um segundo momento.
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<h2>Uma chinesa gigante e com capital privado</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+e+Jolion+publicidade.jpg" width="1280" height="853"/>Informe publicitário da Haval exibindo os dois SUVs
Mas, afinal, que montadora é essa que leva o nome em inglês do principal cartão-postal da China? Acredite, a Great Wall é quase tão gigante quanto as muralhas chinesas: uma das cinco maiores montadoras do atual maior mercado automotivo mundial, detendo o topo do ranking no país quando se fala em produção de SUVs e picapes. Isso diz muita coisa.
Só em 2020, foram 1,1 milhão de veículos de marcas vinculadas à Great Wall comercializados na China, o equivalente a mais da metade de todo o mercado brasileiro no mesmo período.
Engana-se, porém, quem pensa que se trata de uma empresa estatal. A GWM, na verdade, é uma operação privada criada em 1993, e não só isso: em 2003, tornou-se a primeira fabricante automotora da China a operar em regime de capital aberto, registrando sua Oferta Pública Inicial na Bolsa de Valores de Hong Kong.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-ja-e-produzido-no-brasil-saiba-tudo-sobre-o-suv/1088" target="_blank">Novo Hyundai Creta já é produzido no Brasil. Saiba tudo sobre o SUV</a>
Como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-a-chinesa-que-faz-de-su-vs-de-luxo-a-copia-eletrica-do-fusca/972">já contamos neste outro artigo</a>, a GWM possui três grandes divisões: a própria Haval, que engloba também a picape Poer (único produto da companhia a usar o logotipo da própria Great Wall); a marca Wey, voltada a SUVs mais luxuosos (como acontece com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-exeed-lx-suv-de-luxo-chines-quer-briga-com-audi-bmw-e-mercedes/639" target="_blank">Exeed em relação à Chery</a>); a ORA, dedicada a veículos elétricos, e que produz a polêmica cópia do Fusca.
Atualmente, a companhia coloca em prática um plano de expansão global que passa por mercados emergentes como Brasil, Índia, Rússia e Tailândia. É o primeiro passo de uma estratégia ambiciosa que visa a, em médio e longo prazo, aventurar-se em mercados mais exigentes, como Europa e EUA, tornando-se a maior fabricante de SUVs e picapes no mundo.&nbsp;
No Brasil, como dissemos, a aposta prioritária será em SUVs da marca Haval, com provável foco em dois produtos: o compacto-médio Jolion e o médio H6. É sobre ele que falaremos com um pouco mais de detalhes a partir de agora.
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<h2>Haval Jolion, um rival para Compass e Corolla Cross</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+Jolion+dianteira.jpg" width="1080" height="720"/>Jolion tem uma dianteira agressiva, com faróis full-LED e luzes diurnas de LED que invadem o para-choque
O Haval Jolion é um SUV com pouco mais de 4,47 metros de comprimento e generosos 2,70 m de entre-eixos. São aproximados 4 cm e 6 cm a mais do que o <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a> nessas duas dimensões, respectivamente. &nbsp;Largura (1,81 m) e altura (1,62 m) ficam ligeiramente abaixo das medidas alcançadas pelo modelo da Stellantis.
Isso mostra que o Jolion viria para brigar no segmento que mais cresce no mercado brasileiro, o de SUVs do tipo C ou compactos-médios, por onde também se enveredaram nos últimos tempos <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a>. Substituto do antigo H2, ele é o atual modelo de entrada no portfólio da Haval.
Seu motor é um 1.5 turbo quatro-cilindros 16V sem injeção direta, com cerca de 150 cv de potência e 22,4 kgfm de torque, uma receita muito parecida com a do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5X</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7" target="_blank">Tiggo 7</a>.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall-Jolion-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>raseira do Jolion traz lanternas enormes e o nome da marca Haval grafado na tampa do porta-malas com letreiro não menos espalhafatoso&nbsp;
O câmbio, assim como os dos dois Chery citados acima, é automatizado de dupla embreagem com caixa seca, porém dotado de sete marchas e não seis. Tal solução não tem tão boa aceitação ou reputação em nosso mercado, o que demandará atenção da fabricante.
Uma variante desse mesmo SUV, vendido na China com o nome Chitu, traz sob o cofre uma calibração mais forte dessa mesma usina, dotada de injeção direta de combustível e que, com isso, chega a 187 cv e 27,5 kgfm. Outra variante do Chitu, 1.5 híbrida, rende 190 cv.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+Jolion+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Cabine do Jolion traz centrai flutuante, console central elevado, manopla de câmbio por seletor giratório, freio de estacionamento eletrônico e faixas de acabamento que imitam madeira
Em termos de equipamentos, o Jolion surpreende com um ótimo nível de itens de segurança passiva e ativa: seis airbags, frenagem autônoma emergencial com detecção de ciclistas, controle de cruzeiro adaptativo com reaceleração automática após parada total e assistente de permanência em faixa com centralização estão entre eles.
O SUV também traz, nas versões mais caras, leitor de placas de velocidade, assistente autônomo de estacionamento, câmera de 360° para auxílio a manobras, alerta de ponto cego, sensor de tráfego traseiro cruzado com frenagem automática, rodas de liga leve aro 18” e até head-up display opcional.
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<h2>Haval H6, um rival para o RAV4</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+h6+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>H6 tem um "rosto" um pouco menos agressivo que o do Jolion
Já o Haval H6 é um SUV de porte médio, ou D, com porte similar ao de um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/rav4" target="_blank">Toyota RAV4</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/equinox" target="_blank">Chevrolet Equinox</a> ou <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/ford/territory" target="_blank">Ford Territory</a>. Trata-se de um modelo maior do que Compass, Corolla Cross e Taos e o próprio Jolion, porém ainda homologado para cinco passageiros.
Em dimensões, o H6 possui 4,65 m de comprimento (quase 18 cm a mais que o Jolion), 1,72 m de altura (é quase 10 cm mais alto), 1,88 m de largura (cerca de 7 cm a mais) e quase 2,74 m de entre-eixos (3,8 cm de sobra com relação ao irmão.&nbsp;
A suspensão dianteira de ambos é a mesma, do tipo McPherson, mas a traseira do H6 é mais sofisticada, com arquitetura duplo-A, enquanto a do Jolion é pelo manjado (e barato) eixo de torção.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+traseira.jpg" width="1280" height="852"/>Traseira do SUV maior é igualmente mais sóbria e até mais elegante
Dentro do cofre, o H6 utiliza o mesmo trem de força de Jolion e Chitu nas versões de entrada (1.5 turbo mais caixa DCT7), porém em uma terceira especificação, de 171 cv e 29 kgfm, e com possibilidade de tração integral. Também existem versões 2.0 turbo com 227 cv e 39,3 kgfm, com tração dianteira ou integral, ou ainda uma variante híbrida que gera 243 cv e 54 kgfm.
Tecnologicamente, o H6 traz a mais do que o Jolion, além da tração integral com controle de velocidade em descidas e modo de condução off-road, uma frenagem autônoma emergencial com detecção também de pedestres.
Em ambos os SUVs, os sistemas de entretenimento são de 10,25 ou 12,3 polegadas, incluindo Android Auto e Apple CarPlay mais tomadas USB nas duas fileiras, mas só o H6 conta com um quadro de instrumentos 100% digital também de 10,25”. E só no SUV maior as rodas podem alcançar 19 polegadas de diâmetro.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Padrão do painel do H6 é similar, com compartilhamento de peças como volante e central multimídia, mas um cluster digital mais moderno e em tela flutuante
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Haval H6 e Jolion: como são os 2 SUVs que a Great Wall deve lançar no Brasil

Compra de complexo de 1,2 milhão de metros quadrados que era da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) foi confirmada pela marca alemã

A Great Wall Motors é oficialmente a nova proprietária da fábrica que pertencia à Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP). A compra ainda não foi confirmada pela gigante chinesa, mas sim pela marca alemã, através de comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
“A Mercedes-Benz vendeu sua fábrica de automóveis premium de Iracemápolis (SP) para a Great Wall Motors, que está adquirindo o terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, juntamente com todos os prédios e os equipamentos de produção”, informou a companhia da estrela de três pontas no texto.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
Segundo a Mercedes, a Great Wall adquiriu “toda a fábrica de automóveis, incluindo terreno, prédios e equipamentos de produção”. Ou seja, a fabricante sediada em Baoding, metrópole do nordeste chinês próxima à capital Pequim, está mesmo se prontificando para produzir veículos em território brasileiro.
Em reportagem publicada na semana passada, a agência de notícias Reuters informou que a GWM teria realocado US$ 300 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em investimentos que antes seriam feitos na Índia para viabilizar suas operações no Brasil. Parte desse recurso foi usada para ratificar a compra do complexo de Iracemápolis.
O valor pago especificamente pela compra da fábrica não foi revelado, mas a GWM já anunciou que deve fazer uma ampliação de sua capacidade produtiva, de 20 mil para aproximadamente 100 mil veículos por ano.&nbsp;
A previsão é que 2.000 empregos diretos sejam gerados, mas não há transferência de pessoal da Mercedes para a GWM no acordo assinado entre as duas empresas. O acordo também exclui o campo de provas e o centro de testes construídos pela Mercedes-Benz na mesma cidade.
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<h2>Que SUVs a Great Wall produzirá no Brasil</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Jolion+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>SUV compacto-médio Haval Jolion seria uma boa pedida contra Compass, Corolla Cross e Taos
Mas, afinal, que montadora é essa que leva o nome em inglês do principal cartão-postal da China? Acredite, ela é quase tão gigante quanto as muralhas: uma das cinco maiores montadoras do atual maior mercado automotivo mundial, e detém o topo do ranking chinês em produção de SUVs e picapes. Isso diz muita coisa.
Só em 2020, foram 1,1 milhão de veículos de marcas vinculadas à Great Wall comercializados na China, o equivalente a mais da metade de todo o mercado brasileiro no mesmo período.
Engana-se, porém, quem pensa que se trata de uma empresa estatal. A GWM, na verdade, é uma operação privada, e não só isso: em 2003, tornou-se a primeira fabricante automotora da China a operar em regime de capital aberto, registrando sua Oferta Pública Inicial na Bolsa de Valores de Hong Kong.
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Atualmente, a companhia coloca em prática um plano de expansão global que passa por mercados emergentes como Brasil, Índia, Rússia e Tailândia. É o primeiro passo de uma estratégia ambiciosa que visa a, em médio e longo prazo, aventurar-se em mercados mais exigentes, como Europa e EUA, tornando-se a maior fabricante de SUVs e picapes no mundo.&nbsp;
No Brasil, a aposta prioritária será em SUVs da marca Haval, com provável foco em dois produtos: o compacto-médio Jolion e o médio H6.&nbsp;
O Jolion é um SUV com pouco menos de 4,50 metros de comprimento, porém com generosos 2,70 m de entre-eixos. É o atual modelo de entrada da Haval, que no Brasil concorreria com <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a>.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval-H6-2021-Great-Wall.jpg" width="1280" height="854"/>SUV médio H6 tem porte de Toyota RAV4
Seu motor é um 1.5 turbo sem injeção direta com cerca de 150 cv de potência e 22,4 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem com sete marchas, uma receita muito parecida com a do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5X</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7" target="_blank">Tiggo 7</a>.
Sobre a mesma plataforma, porém, há outro SUV com igual entre-eixos chamado Chitu, que traz sob o cofre uma calibração mais forte do mesmo motor 1.5, com injeção direta, 187 cv e 27,5 kgfm. Só o câmbio é o mesmo DCT7. O Chitu dispõe ainda de uma opção híbrida com 190 cv.
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Já o H6, embora tenha 2 cm a menos de entre-eixos, é um SUV com 4,65 m de comprimento. Seu porte se assemelha de um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/rav4">Toyota RAV4</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/equinox">Chevrolet Equinox</a> ou <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/ford/territory">Ford Territory</a>, SUVs que ainda são homologados para cinco passageiros, mas são maiores que Compass, Corolla Cross e Taos, podendo ser considerados médios.
A família do H6 é formada ainda pelos SUVs F5, M6 F7 e F7x (cupê), tendo esses dois últimos um entre-eixos esticado para 2,72 m.&nbsp;
Sua motorização utiliza o mesmo trem de força de Jolion e Chitu, porém em uma terceira especificação, de 171 cv e 29 kgfm. Também possibilita o uso de um 2.0 turbo com 227 cv e 39,3 kgfm, e de um conjunto híbrido que gera 243 cv e 54 kgfm.
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<h2>Picape Série P ou Poer está em segundo plano</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021-3x4-dianteira.png" width="1280" height="853"/>Picape Série P está nos planos, mas não é a prioridade
Por fim, a picape chamada “Série P”, também conhecida como Poer, que é comercializada com a insígnia da própria Great Wall, não da Haval, e tem sido muito alardeada como um produto que a Great Wall traria ao Brasil. Ela está, sim, nos planos, mas não deve ser o modelo escolhido para iniciar as operações.
A Poer possui dimensões levemente maiores que as da Hilux: 5,36 m de comprimento (+4 cm), 1,88 m de largura e altura (+2 cm e +6 cm, respectivamente), e 3,23 m de entre-eixos (+14 cm). Sua capacidade de carga é de pouco mais de 1 tonelada, o que a permitiria ser vendida no Brasil com motores a diesel.&nbsp;
O problema é que o propulsor 2.0 turbodiesel usado por ela na China rende 163 cv e 40,8 kgfm, bem <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-amarok-hilux-toro-as-picapes-mais-rapidas-do-brasil/831" target="_blank">abaixo do que as rivais existentes mercado brasileiro hoje já oferecem hoje</a>.&nbsp;
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Chinesa Great Wall confirma fábrica no Brasil para fazer SUVs da marca Haval 

Entenda quem é a fabricante que deve comprar fábrica da Mercedes em Iracemápolis (SP) para investir pesado no mercado brasileiro

Ao que tudo indica, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/gigante-chinesa-fara-su-vs-e-picape-no-brasil-para-brigar-com-caoa-chery/961" target="_blank">Great Wall Motors enfim concretizará o plano de ingressar no mercado brasileiro</a> após um longo namoro que remonta ao começo dos anos 2010. Segundo o <a href="https://blogs.oglobo.globo.com/marcelo-ninio/post/chinesa-great-wall-confirma-compra-da-fabrica-da-mercedes-em-sp.html">jornal O Globo</a>, a fabricante já teria fechado a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP).
Lá, deve produzir pelo menos dois SUVs com pegada premium – os principais candidatos são o médio Haval H6 e o compacto-médio Haval Jolion – e até uma picape média para concorrer no segmento de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla" target="_blank">Toyota Hilux</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla">Chevrolet S10</a> e cia. A grande inspiração de sua estratégia de negócios no país é a Caoa Chery, que tende a se tornar sua principal rival.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Jolion+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Haval Jolion deve ser um dos carros-chefes da marca no país
Mas, afinal, que montadora é essa que leva o nome em inglês do principal cartão-postal da China? Acredite, ela é quase tão gigante quanto as muralhas: uma das cinco maiores montadoras do atual maior mercado automotivo mundial, e detém o topo do ranking chinês em produção de SUVs e picapes. Isso diz muita coisa.
Só em 2020, foram 1,1 milhão de veículos de marcas vinculadas à Great Wall comercializados na China, o equivalente a mais da metade de todo o mercado brasileiro no mesmo período.
Engana-se, porém, quem pensa que se trata de uma empresa estatal. A GWM, na verdade, é uma operação privada, e não só isso: em 2003, tornou-se a primeira fabricante automotora da China a operar em regime de capital aberto, registrando sua Oferta Pública Inicial na Bolsa de Valores de Hong Kong.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021.png" width="1280" height="720"/>Picape Série P ou Poer é outra forte candidata a ser vendida no Brasil
Atualmente, a companhia coloca em prática um plano de expansão global que passa por mercados emergentes como Brasil, Índia, Rússia e Tailândia. É o primeiro passo de uma estratégia ambiciosa que visa a, em médio e longo prazo, aventurar-se em mercados mais exigentes, como Europa e EUA, tornando-se a maior fabricante de SUVs e picapes no mundo.
Atualmente, a GWM possui três grandes divisões e quatro marcas. Uma delas é a que deve, inicialmente, ser trazida ao Brasil caso a compra do complexo da Mercedes seja concretizada. A segunda é voltada à produção de SUVs de luxo e a terceira, a veículos elétricos.&nbsp;
Curiosamente, enquanto as duas primeiras ainda conversam com o passado ao investir em produtos a combustão, mas buscam a tão sonhada identidade da indústria automobilística chinesa, a última foca na matriz energética do futuro, porém mantendo velhos vícios de fabricantes chinesas do passado.&nbsp;
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<h2>Haval e Great Wall – SUVs e picapes generalistas e premium</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall-Jolion-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>A traseira do Haval Jolion
Comecemos falando sobre a divisão que mais nos interessa: a das marcas Haval, voltada exclusivamente à produção de SUVs, e Great Wall, que, embora tenha o nome da companhia, é usada somente em utilitários e picapes como a família Série P. Ambas, porém, são geridas pela mesma divisão, denominada Haval.
A linha de SUVs conta atualmente com modelos de diversos tamanhos e proposta, dos quais dois produtos nos interessam em particular: o compacto-médio Jolion e o médio H6.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Jolion+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Cabine do Haval Jolion surpreende pelo alto padrão de acabamento e tecnologia
O Jolion é um SUV com pouco menos de 4,50 metros de comprimento, porém com generosos 2,70 m de entre-eixos. É o atual modelo de entrada da Haval, que no Brasil concorreria com <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-commander-tera-painel-do-compass-com-mais-toques-de-requinte/966" target="_blank">Jeep Commander terá painel do Compass com mais toques de requinte</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Chitu.jpg" width="1280" height="853"/>Haval Chitu é irmão quase gêmeo do Jolion e também poderia pintar
Seu motor é um 1.5 turbo sem injeção direta que gera mais de 150 cv de potência e 22,4 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem com sete marchas, uma receita muito parecida com a do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5X</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7" target="_blank">Tiggo 7</a>.
Sobre a mesma plataforma, porém, há outro SUV com igual entre-eixos chamado Chitu, que traz sob o cofre uma calibração mais forte do mesmo motor 1.5, com injeção direta, 187 cv e 27,5 kgfm. Só o câmbio é o mesmo DCT7. O Chitu dispõe ainda de uma opção híbrida com 190 cv.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+H6.jpg" width="1280" height="852"/>SUV médio Haval H6 viria para brigar com Toyota RAV4, Chevrolet Equinox e Ford Territory
Já o H6, embora tenha 2 cm a menos de entre-eixos, é um SUV com 4,65 m de comprimento. Seu porte se assemelha de um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/rav4">Toyota RAV4</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/equinox">Chevrolet Equinox</a> ou <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/ford/territory">Ford Territory</a>, SUVs que ainda são homologados para cinco passageiros, mas são maiores que Compass, Corolla Cross e Taos, podendo ser considerados médios.
A família do H6 é formada ainda pelos SUVs F5, M6 F7 e F7x (cupê), tendo esses dois últimos um entre-eixos esticado para 2,72 m.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/tesla-cybertruck-tera-sistema-igual-ao-de-onibus-articulado-de-sp/965" target="_blank">Tesla Cybertruck terá sistema igual ao dos ônibus articulados de SP</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+H6+interior.jpg" width="1280" height="853"/>Painel do Haval H6 chama atenção por trazer não só a central multimídia, como também o cluster digital flutuante
Sua motorização utiliza o mesmo trem de força de Jolion e Chitu, porém em uma terceira especificação, de 171 cv e 29 kgfm. Também possibilita o uso de um 2.0 turbo com 227 cv e 39,3 kgfm, e de um conjunto híbrido que gera 243 cv e 54 kgfm.
Por fim, a picape chamada “Série P”, também conhecida como Poer, que tem dimensões levemente maiores que as da Hilux: 5,36 m de comprimento (+4 cm), 1,88 m de largura e altura (+2 cm e +6 cm, respectivamente), e 3,23 m de entre-eixos (+14 cm).
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021-3x4-dianteira.png" width="1280" height="853"/>Picape Poer é ligeiramente maior que a Hilux e aguenta mais de 1 tonelada. Problema é que o motor é fraco para nossos padrões
A boa notícia é que sua capacidade de carga já é de pouco mais de 1 tonelada, o que a permitiria ser vendida no Brasil com motores a diesel. A ruim é que o propulsor 2.0 turbodiesel usado por ela na China rende 163 cv e 40,8 kgfm, bem <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-amarok-hilux-toro-as-picapes-mais-rapidas-do-brasil/831" target="_blank">abaixo do que as rivais existentes mercado brasileiro hoje já oferecem hoje</a>.
Como dissemos antes, a Série P não é vendida sob a insígnia da Haval, mas sim da própria Great Wall. A ver como a fabricante tratará essa diferença em nosso mercado se decidir realmente investir na produção nacional da picape.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-sera-para-o-tracker-o-que-a-strada-e-para-o-mobi/964" target="_blank">Nova Montana será para o Tracker o que a Strada é para o Mobi</a>
<h2>Wey – SUVs de luxo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Wey+VV7+frente+e+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>SUVs da grife Wey se inspiram nas marcas premium alemãs. Ou vai dizer que este VV7 GT não lembra um BMW X4?
A marca Wey foi criada pela Great Wall em 2016, com foco em produção de SUVs de luxo. O nome homenageia Jianjun Wei, bilionário que é o atual presidente do grupo. A inspiração dos produtos vem das marcas alemãs Audi, BMW e Mercedes-Benz, assim como da britânica Jaguar.&nbsp;
Os SUVs da Wey aproveitam a mesma plataforma dos irmãos da Haval, porém com visual mais bem elaborado e acabamento interno mais requintado. Por ora, não devemos contar com modelos dessa marca em nosso mercado, mas se a GWM resolver realmente investir no Brasil, quem sabe em um futuro não muito distante...
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-os-carros-hoje-sao-tao-parecidos-entre-si/960" target="_blank">Por que os carros de hoje são tão parecidos entre si</a>&nbsp;
<h2>ORA – veículos elétricos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+R1.jpg" width="1280" height="853"/>ORA R1 é totalmente inspirado no Honda e
Outra divisão importante da GWM é a ORA, revelada em 2018 e voltada exclusivamente à produção de veículos 100% elétricos. Contudo, enquanto as outras duas marcas parecem mais maduras e já focadas em criar uma identidade própria para os carros chineses, esta ainda cai na vala mais comum da indústria china: o plágio de projetos europeus, japoneses ou coreanos.&nbsp;
Os carros da ORA recebem o apelido de gatos (“gato negro”, “gato branco”, “gato punk”, “gato luminoso”, “gato bonzinho”, “gato grande” e afins...) e seguem uma miscelânea de propostas de tamanho, posicionamento e design.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+Haomao.jpg" width="1280" height="854"/>Já o ORA Haomao tem uma pitada de Porsche que seus faróis arredondados e saltados não deixam negar
O hatchback Haomao (Good Cat), por exemplo, apresenta clara inspiração em modelos da Porsche, enquanto o R1 (Black Cat) é uma cópia pouco mascarada do também elétrico Honda e.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-do-semestre-por-categoria-hatch-sedan-suv-e-picape/962" target="_blank">Carros mais vendidos do semestre por categoria: hatch, sedan, SUV e picape</a>
Em termos de polêmica, porém, nada supera o Punk Cat, elétrico retrô apresentado no Salão do Automóvel de Xangai deste ano que é um plágio descarado do icônico VW Fusca. E que, inclusive, já foi patenteado pela ORA na China e na Europa.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+Punk+Cat.jpg" width="1280" height="853"/>Mais Fusca do que o ORA Punk Cat, só o Fusca de verdade
Em seu site oficial, ao comentar a origem do projeto, a Great Wall não faz qualquer menção à VW ou ao Fusca como fonte de inspiração para o Punk Cat. Em vez disso, credita o surgimento do modelo ao trabalho de 11 profissionais chineses das áreas de engenharia e design, como se eles o tivessem criado a partir de uma folha em branco.
A Volkswagen não gostou nada do que viu e avisou que está estudando processar a ORA. “Verificamos esta questão no que diz respeito a quaisquer violações do modelo de utilidade ou direitos de design da Volkswagen AG, e nos reservamos o direito de tomar todas as medidas legais necessárias”, apontou um comunicado da companhia emitido na época do Salão de Xangai.&nbsp;
[video]
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