Flagra: novo VW Tiguan surge no Brasil sem camuflagem nem motor híbrido

Podemos esperar que o Tiguan 2024 chegará reestilizado com faróis mais afilados e iluminação full-LED na dianteira, além dos para-choques dianteiro e traseiro redesenhados, que é justamente o visual vendido atualmente no México, país de onde chega importado.  

Por dentro, o SUV manterá o cluster digital de 10,25 polegadas e pode ter a central multimídia VW Play de 10,1 polegadas, com conexão de celulares sem fio, tal qual o Jetta GLi – que também vem do país da América do Norte. 

Mas o Tiguan será híbrido ou não? 

Os olhos mais atentos perceberão que o modelo possui apenas uma portinhola de abastecimento. Isso significa que a versão em teste não é a configuração híbrida. O que vai contra as informações fornecidas no anúncio de chegada do elétrico ID.4, que vocês podem ver em detalhes neste outro artigo. 

A estratégia da marca será oferecer motorização híbridas-leve para os carros de entrada. Portanto, isso deverá valer em algum momento para o Polo, Virtus, Nivus, T-Cross ou seus sucessores. Os de etiquetas intermediárias, como, por exemplo, a opção de topo do T-Cross e as configurações do Taos, devem ganhar híbridas convencionais. Enquanto os modelos de maior valor agregado serão híbridos do tipo plug-in.  

O Tiguan eHybrid, vendido atualmente na Europa e cotado para a fábrica mexicana, combina o conhecido motor 1.4 TSI a gasolina de 150 cv e 25,5 kgfm a um motor elétrico de 115 cv e 33,5 kgfm, totalizando uma potência combinada de 245 cv e torque de 40,8 kgfm. O câmbio é o conhecido automático de seis marchas da Aisin. 

No entanto, os detalhes coletados no flagra, como o acabamento cromado das saídas falsas de escapamento e a linha de LED, à lá Taos, cruzando todo a grande ligando as DRL’s dos faróis, apontam que avistamos a versão R-Line. 

No México, a versão esportiva é vendida com duas motorizações, sendo uma delas 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, e a outra usa o 2.0 TSI da família EA888, ou seja, o mesmo do antigo Golf GTI. Esse último propulsor entrega 220 cv e 35,7 kgfm, já o câmbio é o automatizado DSG de sete marchas, com dupla embreagem imersa em óleo e tração nas quatro rodas.  

Com esse conjunto, o Tiguan AllSpace R-Line, que era vendido no Brasil, é capaz de fazer até os 100 km/h em 6,8 segundos.  

Resta saber agora se a Volkswagen deixará um pouco de lado seu plano de 15 lançamentos com híbridos, modelos flex e elétricos, até 2026, para apresentar uma configuração convencional do Tiguan por aqui – que se vier apenas a combustão, será, provavelmente, a 2.0 TSI. 

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Tiguan Cupê pode sair do papel 

Segundo nossas mais recentes apurações, a Volkswagen chegou a trazer um protótipo do Tiguan X, o irmão cupê do Tiguan, para fazer clínicas com consumidores locais. Ainda não está claro se seu lançamento foi aprovado, mas o fato é que a produção dele no México também é dada como certa, o que facilitaria a importação. 

Imagens: Leonardo Felix/Mobiauto