Flagra: novo Citroën C3 terá porte bem mais parrudo que o Renault Kwid

Futuros rivais são flagrados lado a lado e, embora o desenho traseiro seja assustadoramente parecido, fica claro que o novato terá porte maior
LF
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23.05.2022 às 20:22
Futuros rivais são flagrados lado a lado e, embora o desenho traseiro seja assustadoramente parecido, fica claro que o novato terá porte maior

Atualização: a imagem foi publicada originalmente pelo amigo @gessnermotors em seu perfil no Instagram, após envio do seguidor @fabianoalanviana.

A produção em série da nova geração do Citroën C3 já começou em Porto Real (RJ), mas a crise de fornecimento de matérias-primas vem adiando o lançamento, que antes estava previsto para o fim de 2021, depois para o primeiro trimestre de 2022, mas agora deve ficar para junho.

Enquanto isso, protótipos do novo hatch compacto seguem rodando despudoradamente por diversas regiões do país, sem qualquer tipo de camuflagem. Um deles ilustra a imagem que abre este artigo, e foi publicado em um grupo de proprietários do C3 no Facebook.

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Futuros rivais são flagrados lado a lado e, embora o desenho traseiro seja assustadoramente parecido, fica claro que o novato terá porte maior

Jeito de Kwid, porte de Argo

O mais revelador dessa foto, cujo autor não conseguimos descobrir quem seja – não havia crédito na reprodução dela no grupo, embora esteja claro que ela foi captada em Belo Horizonte (MG) –, é que, bem ao lado do modelo está um Renault Kwid, justamente o modelo contra quem ele chega para brigar.

Aliás, ambos são projetos de marcas francesas, mas com origem indiana, o que fica muito claro nos traços muito parecidos de suas lanternas traseiras. Também se assemelharão no fato de usarem um motor 1.0 três-cilindros, só que o do C3 terá duas válvulas por cilindro, enquanto o oponente possui quatro, embora com variação simples de fases.

Por outro lado, o registro deixa claro que o novo C3 terá porte consideravelmente maior que o Kwid. Serão 3,98 metros de comprimento, 1,80 m de altura, 2,54 m de entre-eixos, 18 cm de vão livre do solo e 315 litros de volume no porta-malas. 

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Futuros rivais são flagrados lado a lado e, embora o desenho traseiro seja assustadoramente parecido, fica claro que o novato terá porte maior

Largura e altura ainda não foram confirmados, mas já se consegue perceber que ele será substancialmente mais alto do que o concorrente da Renault. Que, por sinal, mede 34 cm a menos de comprimento e 12 cm a menos de entre-eixos. Não é pouca coisa.

Inclusive, o novo C3 terá 4 cm a mais de comprimento e 8 cm a mais de entre-eixos que seu antecessor, ficando muito próximo às dimensões de um Fiat Argo. Ainda assim, a própria Stellantis toma cuidado ao chamá-lo de “SUV”, preferindo e referir ao novo C3 como um “hatch com atributos de SUV”. Bem diferente da Renault, que usa o slogan “SUV dos compactos” para se referir ao Kwid.

De acordo com imagens e informações já divulgadas pela fabricante, o novo C3 terá uma central multimídia flutuante com projeção de celulares sem fio, quadro de instrumentos com computador de bordo digital, ar-condicionado e opções de personalização da pintura da carroceria, do teto e do painel do carro. Mas os mimos devem parar por aí.

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Por questões de custo, o compacto deve trazer sempre acabamento simples, com plástico rígido e tecidos nos bancos, além de soluções como faróis que possuem dois níveis (guias de LED acima, parábolas com lâmpadas incandescentes abaixo), mas são montados em peça única.

As rodas devem ser de aço com calota em todas as versões, exceto a de topo. Os faróis de neblina, halógenos, estarão presentes já nas opções intermediárias. Na parte de segurança, podemos esperar pelo básico: airbags frontais, freios ABS e controles eletrônicos de estabilidade e tração (já obrigatórios para novos projetos).

O caráter aventureiro, com protetores plásticos nos para-lamas e barras longitudinais de teto, estarão presentes aparentemente em toda a gama, mas os airbumps, protetores plásticos posicionados nas portas laterais com bolsas de ar internas, ficarão reservados às opções mais caras, assim como o kit multimídia e retrovisores elétricos.

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Segundo os colegas do Autos Segredos, a nova geração do Citroën C3 será vendida nas versões Live, Feel e First Edition com o motor 1.0 Firefly 6V flex de origem Fiat. São 72/75 cv de potência e 10/10,7 kgfm de torque (gasolina/etanol) e câmbio manual de cinco marchas. De série, devem trazer direção, travas e vidros (pelo menos os dianteiros) elétricos.

Já as de topo usarão o propulsor 1.6 EC5 da antiga PSA, usado atualmente pelo novo Peugeot 208 – de quem, aliás, o novo C3 herda a plataforma CMP em uma variante simplificada. Suas versões erão Feel, Feel Pack e First Edition. Tal usina rende 113/120 cv e 15,4/15,6 kgfm, gerenciado por uma caixa automática de seis velocidades fornecida pela Aisin.

Por tudo isso, o novo C3 deve ocupar uma faixa de preço acima do Kwid, que atualmente custa entre R$ 60.000 e R$ 70.000. Sua pedida inicial deve ser na faixa de R$ 70.000 nas versões 1.0, chegando ao patamar entre R$ 80.000 e R$ 90.000 nas 1.6. 

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