Flagra: Chevrolet Montana 2023 começa a tirar roupa e mostrar músculos

Imagens em excelente resolução do colega Renato Maia, do Falando de Carro, confirmam que terá porte mais próximo ao da Toro que da Oroch
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21.04.2022 às 08:43
Imagens em excelente resolução do colega Renato Maia, do Falando de Carro, confirmam que terá porte mais próximo ao da Toro que da Oroch

A terceira geração da Chevrolet Montana ficou para 2023, algo já anunciado pela própria General Motors. Mas suas aparições em público estão cada vez mais frequentes e despudoradas. Nesta semana, protótipos começaram a aparecer em camuflagem mais leve, apenas zebrada, já com os componentes definitivos de produção.

O colega Renato Maia, do canal @falandodecarro, fez imagens em excelente resolução de um desses veículos em testes rodando pelo ABC paulista. Além de exibir muito bem traços como, por exemplo, de faróis, lanternas e tampa de caçamba, as fotografias permitem identificar melhor como será o porte da nova Montana.

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Porte mais para Toro

Imagens em excelente resolução do colega Renato Maia, do Falando de Carro, confirmam que terá porte mais próximo ao da Toro que da Oroch

Segundo Maia, que viu a picape de perto para fotografá-la e cedeu gentilmente as imagens à nossa reportagem, ela “tem porte um pouco acima da [Renault] Oroch, ficando mais próxima da [Fiat] Toro”. Isso bate com as informações que vêm sendo divulgadas pela Mobiauto desde maio do ano passado.

Em março último, no mais recente vídeo-teaser de divulgação do produto, o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, afirmou que a terceira geração da Montana “impressiona por seu porte”. “Será o maior modelo desta família global da Chevrolet”, disse o executivo, referindo-se à plataforma GEM usada também pelo hatch Onix, o sedan Onix Plus e o SUV Tracker.

Tal matriz é uma simplificação da base VSS-F usada por modelos da GM nos Estados Unidos. Uma dessas simplificações está no uso de suspensão traseira por eixo de torção, solução descoberta recentemente pela Mobiauto, no lugar do jogo MultiLink de Oroch e Toro. Isso significa que dificilmente a nova Montana terá alguma configuração 4x4.

Por outro lado, seu monobloco é totalmente exclusivo e não compartilha peças de estamparia com o Tracker. Assim, todas as suas dimensões e as bitolas serão maiores que as do SUV. Nossa aposta é que a picape tenha cerca de 2,90 metros de entre-eixos, contra 2,83 m da Oroch e 2,99 m da Toro.

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Frente mistura Blazer com Silverado

Imagens em excelente resolução do colega Renato Maia, do Falando de Carro, confirmam que terá porte mais próximo ao da Toro que da Oroch

Ainda pelo flagra, é possível confirmar que a Montana de terceira geração terá um conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, como acontece com a Toro. Tal desenho será inspirado nos SUVs Blazer e Trailblazer comercializados nos EUA e na China.

Porém, a grade não será bipartida como a do Blazer, conforme já revela um teaser da própria Chevrolet. Ela terá recorte único, com quatro largas divisórias horizontais filetadas. A mais alta delas trará uma lâmina cromada que integra o emblema da gravata dourada e promove uma espécie de repartição falsa do componente.

Imagens em excelente resolução do colega Renato Maia, do Falando de Carro, confirmam que terá porte mais próximo ao da Toro que da Oroch

A esse nicho superior ficarão alinhadas as duas luzes diurnas de LED, que também devem fazer as vezes de seta. Mais abaixo, fica a iluminação principal, encravadas no meio do para-choque em nichos de baixo relevo que, aparentemente, também se alinham à grade. O desenho poderá lembrar, modestamente, a da prima maior Silverado.

https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Flagra+Montana/Falando+de+Carro/Nova+Chevrolet+Montana+flagra+traseira+close.jpg

Na traseira, a tampa da caçamba terá uma barra horizontal de ponta a ponta integrando as lanternas, em desenho bem similar a esta projeção do @overboost. Como já esperávamos, a peça será única e com abertura convencional, de cima para baixo, mais simples que o sistema da Toro. Já as lanternas serão estreitas e parecidas com as da rival da Fiat.

Outro ponto que chamou a atenção é que as rodas do protótipo traziam um desenho inédito, ainda camuflado, com cinco furos, cinco raios em forma de Y e áreas de respiro generosas. Só que os freios traseiros serão a tambor, assim como os da Toro.

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Motor 3-cilindros, mas qual?

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Embora todo o mercado siga apostando no uso do motor 1.2 três-cilindros turboflex sem injeção direta de combustível do Tracker, que rende 132/133 cv e 19,4/21,4 kgfm (gasolina/etanol), a Mobiauto entende é uma usina fraca para encarar a nova Toro Turbo 270 e mesmo a recém-lançada Oroch TCe.

Seria uma opção viável para as versões de entrada, mas fraca para as de topo. Maia, em seu relato, afirma ter “notado o ronco características de três cilindros”, mas isso não significa que seja o 1.2 do Tracker. A GM poderia bem adotar outro motor, importado, usado por modelos das matrizes GEM e VSS-F lá fora e preparado aqui para ser flex.

É o caso do E-Tec 1.3 com dupla injeção (indireta) do Tracker, que chega a 165 cv e 23,5 kgfm na China com gasolina. Ou do E-Turbo do Trailblazer, igualmente com 1,3 litro, porém dotado de injeção direta. Este alcança 167 cv e 24,5 kgfm com o combustível derivado do petróleo. Em comum, ambos são três-cilindros.

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