Cinco nomes clássicos de carros que foram usados para batizar SUVs

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado
JC
Por
06.06.2022 às 14:12 • Atualizado em 07.06.2022
Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

  Por Renan Rodrigues

Depois do sucesso do Ford Ecosport, o mercado brasileiro começou a ser transformado, especialmente após 2015, quando Jeep Renegade e Honda HR-V chegaram ao mercado. De lá para cá, você certamente teve a impressão de que tudo está virando SUV. 

Você não está totalmente errado, mas essa é uma tendência que vai além do mercado nacional. A prova disso está em nossa lista, que reúne cinco modelos que foram recriados como SUVs – ou quase, dependendo do seu nível de exigência. Confira abaixo.

Anuncie seu carro na Mobiauto

Mitsubishi Eclipse

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

Esse já é um caso quase clássico. Em 2018, quando a Mitsubishi trouxe ao Brasil o Eclipse Cross causou um alvoroço nos mais puristas. O nome era basicamente o mesmo de um esportivo cupê dos anos 1990.

Obviamente, a proposta do Eclipse Cross é totalmente oposta do esportivo. O “original” era um carro baixo, com boa aerodinâmica e voltada para o desempenho. O atual é um carro familiar, grande altura do solo e tração 4x4. 

Renault Mégane

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

Dono de relativo sucesso no Brasil nos anos 2000, o Megane nunca deixou o mercado de fato. Ele continuou sua trajetória na Europa. Ele teve carrocerias hatch, sedã e até perua e foi produzido no Paraná. 

Agora, o modelo renasceu como um hatch anabolizado, com porte de SUV compacto e espaço de médio. E com um detalhe: somente elétrico. E, conforme a Mobiauto revelou em primeira mão em janeiro deste ano, será vendido no Brasil.

Renault Scénic 

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

Há poucos dias, a Renault anunciou a aposentadoria da Scénic. Assim como o Mégane, a minivan seguiu sua vida na Europa, sempre com proposta familiar. No entanto, poucos dias após o anúncio, a fabricante apresentou o conceito Scénic Vision com estreia prevista para 2024. 

O modelo usa a plataforma do Megane elétrico, mas se aproveita de um conjunto elétrico que utiliza célica de combustível de hidrogênio. Isso, segundo a Renault, garante abastecimento em cinco minutos e autonomia para cerca de 800 km. 

Ford Puma

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

No Brasil, Puma era uma marca de carros fora-de-série bastante elogiada. Na Europa, o nome batizava um simpático cupê da Ford. O modelo utilizava a plataforma do Fiesta e ganhou fãs pelo bom comportamento dinâmico. 

No entanto, no declínio do EcoSport, a Ford relançou o Puma como um SUV compacto, que chegou a ser cogitado no Brasil. A ideia da marca é que os jovens que compravam o esportivo nos anos 1990, agora estão casados e com filhos e podem ser identificar pelo nome. 

Citroën C3 

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

Já apresentado na Europa e prestes a ser lançado no Brasil, a nova geração do C3 abandonou a carroceria hatch e tenta se vender como SUV subcompacto, por assim dizer. Apesar da comparação com o Renault Kwid, ele terá porte de Fiat Argo, como já te mostramos.

Muitos criticaram a estratégia adotada pela fabricante francesa, mas ela está apenas seguindo o que o mercado tem comprado cada vez mais, conforme mostramos nessa lista. 

Bônus: Ford Maverick

Tendência global fez marcas utilizarem nomes consagrados para entrar no segmento mais disputado do mercado

O belo cupê era um carro de entrada nos Estados Unidos e de patamar mais elevado no Brasil. Chegou até a ser reverenciado pelo desempenho da versão GT equipada com motor V8. E, apesar de andar bem, essas não são características presentes na Maverick atual.

Se você estava por fora, o nome agora batiza uma picape rival da Fiat Toro. No Estados Unidos, onde foi projetada, cumpre a porta de entrada dos utilitários da marca, aqui é vendida em versão única com preço bem salgado. No entanto, nem sempre foi assim. 

Entre 1988 e 1999, o nome se referia a um SUV com jeitão de fora de estrada e que tinha versões com duas ou quatro portas. Em 2000, se transformou em algo mais próximo dos SUVs que a gente conhece atualmente, com porte médio e visual similar a outros modelos da marca. 

Talvez você também se interesse:

VW Fusca 1965 é o 1º carro a receber nova placa preta Mercosul. Veja

Carros mais vendidos em maio de 2022: VW Gol ressurge das cinzas

Novo Toyota Corolla será mais forte e terá telas digitais antirreflexo

Os 10 carros automáticos mais baratos no Brasil em 2022

carros
SUVs
SUV
Mitsubishi
Ford
Renault
Citroën

Comentários