Carros que todo brasileiro deveria dirigir uma vez na vida

Estes modelos são ícones importantes de uma indústria que, aos trancos e barrancos, e cheias de soluções mambembes, alimenta a paixão nacional por automóveis
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11.07.2022 às 16:35
Estes modelos são ícones importantes de uma indústria que, aos trancos e barrancos, e cheias de soluções mambembes, alimenta a paixão nacional por automóveis

Reclame-se o quanto quisermos sobre os preços. Queixe-se à vontade a respeito da defasagem tecnológica em relação a outros mercados. O fato é que o brasileiro ama carros e sente especial carinho por determinados modelos que fizeram parte de nossa história, ajudaram a construir o país que somos hoje e ainda permeiam o imaginário coletivo.

Por isso, no melhor estilo da série de livros “1.001 carros para se dirigir”, “livros para se ler”, “discos para se ouvir” ou “filmes para se ver” antes de morrer, a Mobiauto criou esta lista. Não colocaremos mais de mil modelos. A indústria automobilística nacional não tem esse estofo. 

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Mas chegamos a quase 40. E se você ainda não teve a oportunidade de experimentar todos eles, tudo bem. Eu também não tive. Ainda, mas espero chegar lá. E se prepare, porque não necessariamente escolheremos um modelo por conta de seu desempenho. Aqui, o que vale, principalmente, é a relevância histórica. Confira:

1. VW Fusca

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Ícone mundial e até hoje um dos modelos mais vendidos no Brasil. Traz a experiência única do motor refrigerado a ar e do câmbio não sincronizado.

2. VW Kombi

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Irmã de plataforma do Fusca, foi o veículo que por mais tempo se manteve em linha com produção nacional sem mudar de geração. Acrescenta a todos os predicados anteriores a posição de dirigir única, quase com os pés para fora da carroceria. 

3. Romi-Isetta

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O primeiro modelo produzido nacionalmente. Minúsculo, tem só dois lugares, uma porta (que abre para frente, junto do volante) e parece só contar com três rodas (mas são quatro).

4. Toyota Bandeirante

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Também conhecido como Land Cruiser em seus primórdios, é forte candidato a jipe mais valente entre os que pisaram em nossas terras. Em certa época, ganhou o apelido de “britadeira” por conta dos tremeliques do motor OM Mercedes-Benz a diesel de 3,4 litro. 

5. Rural Willys

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Outro clássico das estradas de terra que cortam os rincões deste Brasil, além de uma espécie de precursor dos SUVs modernos. Para quem quer ser ainda mais “raiz”, temos o Jeep Willys, um Jeep que era de fato um jipe.

6. Chevrolet 3100 Brasil

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Lendária picape comercializada pela General Motors nos anos 1950, que trazia um mapa do país dentro do símbolo da gravata da Chevrolet, o que explica a presença de “Brasil” no nome. 

7. VW SP2

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Este é mais raro, mas talvez estejamos falando do maior ícone entre os carros-esporte já criados no Brasil.

8. Karmann-Ghia

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Um modelo de fabricação quase artesanal, feito com design italiano por uma encarroçadora alemã usando base e mecânica da VW.

9. Dodge Dart e Charger

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Quando alguém mais velho te contar que passou a juventude se divertindo a bordo do “Dojão” do pai, pode acreditar que essa pessoa provavelmente está falando do Dart e seu V8 de 5,2 litros. É, até hoje, o carro de passeio com o motor de maior capacidade cúbica já produzido em nossas terras. E foi de sua costela que nasceu o esportivo Charger nacional.

10. Ford Galaxie ou Landau

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Seu V8 tinha deslocamento um pouco menor, 4,7 litros, mas em termos de dimensões este foi o maior automóvel já manufaturado em terras brasileiras: 5,33 metros de comprimento, 2 m de largura e praticamente 3 m de entre-eixos. 

11. Chevrolet Opala

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Projeto tipicamente brasileiro, uma miscelânea de referências que aproveita o projeto europeu do Opel Rekord, porém com inspirações visuais e mecânicas vinda de modelos americanos, como o Impala. Com linha cupê harmoniosa, virou sinônimo de esportividade. As versões seis-cilindros de 4,1 litros, em especial a esportivada SS, viraram fetiche.

12. Ford Maverick GT

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Pouca gente sabe, mas o Maverick foi um grande fracasso no Brasil. Sua aura é inteiramente formada a partir da versão GT, equipada com um motor V8 e única condizente com o estilo agressivo do modelo. É essa que todo brasileiro deveria experimentar.

13. Puma GT

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Talvez o mais famoso entre os fora-de-série nacionais. Em configurações como a GTE, traz plataforma da VW Brasília e as famosas guelras de tubarão no lugar de vidros traseiros.

14. Fiat 147 e familiares

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Como não incluir o primeiro Fiat nacional, um “caixotinho” com motor transversal (algo inédito na época) e aproveitamento de espaço interno invejável? 147 “Cachacinha” (o primeiro carro brasileiro a álcool), 147 Europa, 147 Pick-Up, Oggi, Panorama e Spazio também servem.

15. Ford Corcel e familiares

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E o que dizer da família Corcel (incluindo a perua Belina) e, posteriormente, Corcel II, com seus irmãos Del Rey, Scala e Pampa? Todos montados sobre a mesma plataforma, em um projeto herdado da Renault que salvou as operações no país entre os anos 1970 e 80.

O Corcel I tem a chancela de ser o original. O II, em específico, foi um projeto genial, no sentido de que parece muito maior e mais moderno, com traços típicos da década de 80, porém usando a mesmíssima plataforma e mecânica.

16. Chevrolet Chevette

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Um sedan compacto e popular de tração traseira, derivado do europeu Opel Kadett. Quer algo mais sui generis do que isso? Não é à toa que o Chevette até hoje permeia o imaginário popular, incluindo a derivação hatchback e sua famosa configuração a álcool.

17. VW Gol e familiares

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“Só” o carro mais vendido na história da indústria automobilística brasileira. É claro que o mais legal é experimentar uma unidade da primeira geração, “quadrada”, principalmente da leva da segunda metade dos anos 1980, com motores AP. Um Voyage, Parati ou Saveiro dessa época são outras ótimas pedidas.

O Gol GTi, primeiro nacional com injeção eletrônica, já virou fetiche. Quer mergulhar mais fundo? Tente uma das versões primevas, os chamados “Gol batedeira”, com propulsor refrigerado a ar do Fusca. Não deu certo? Um Gol bolinha de segunda geração é outra ótima escolha.

18. Fiat Uno

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O “botinha ortopédica” virou sinônimo de carro barato, popularesco e robusto, especialmente as unidades da primeira safra, com uma peculiar suspensão traseira por feixe de molas transversal. Tem também o Mille, primeiro 1.0 nacional, outro clássico de nossas ruas.

19. Chevrolet Kadett

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Referência em status, estilo, desempenho e conforto na virada dos anos 1980 para 90. Para quem quer mais espaço no bagageiro, vale mirar na perua Ipanema.

20. Chevrolet D20

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Outra picape lendária de nossas ruas, de uma época na qual o mercado brasileiro abraçava as caminhonetes de grande porte como alternativas mais baratas aos caminhões.

21. VW Santana

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O brasileiro das décadas de 80 e 90 não podia pensar em sedan médio, com pegada luxuosa, sem visualizar na cabeça a imagem do VW Santana. A primeira geração, mais quadrada, é também a mais conhecida, mas a segunda também tem seu charme, incluindo o gêmeo Ford Versailles, fruto da Autolatina. Também vale a perua Quantum.

22. Chevrolet Monza

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Único carro de porte médio a ter liderado o ranking de vendas no país, fruto de uma economia em frangalhos, com hiperinflação e mercado fechado. Deriva de um projeto da Opel, para deleite dos fãs dessa fase da GM. Novamente, a primeira geração é a mais lembrada, mas exemplares do chamado “Monza tubarão” também têm seu valor.

23. Ford Escort

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Primeira vez que uma fabricante instalada no Brasil apostava em um projeto global de maneira pareada com outros mercados. O notchback possuía um peculiar desenho de carroceria.

24. Gurgel BR-800

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Com todas suas virtudes (projeto extremamente compacto e funcional) e limitações (espaço acanhadíssimo, carroceria em fibra de vidro...), é o principal ícone do sonho brasileiro de ter uma montadora genuinamente nacional.

25. Fiat Tempra

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O primeiro automóvel brasileiro com motor 16 válvulas e a primeira aventura da Fiat em um segmento um pouco mais abastado.

26. Ford Courier

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Derivada do hatch compacto Fiesta e sucessora da Pampa, foi outra grande aposta da Ford no mercado de picapes de entrada. Tinha como principal trunfo a enorme caçamba de 1.300 litros e 750 kg de capacidade de carga. 

27. Chevrolet Blazer

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Ele vai voltar ao Brasil como um SUV monobloco elétrico, mas a gente lembra dele como o primeiro SUV da S10, com o cultuado motor Vortec V6

28. Fiat Palio, Strada e familiares

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Todas as crias do projeto 178, como o Siena e a Weekend, têm seu valor, mas as cerejas do bolo são, claro, o hatch Palio e, em especial, a picapinha Strada.

29. VW Golf 4

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Talvez o maior ícone entre os carros médios de pegada premium já produzidos em nosso país.

30. Chevrolet Celta

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Trazia quase toda a estrutura do Corsa B, porém em um projeto ainda mais simplificado, um típico carro popular do Brasil otimista dos anos 2000.

31. Mercedes-Benz Classe A nacional

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Um projeto ousado, que otimiza o espaço interno ao máximo, com direito a um motor inclinado, quase montado, que escorrega em direção a um compartimento oco abaixo do assoalho em caso de colisão. Virou mico no mercado, mas tem seu valor histórico e vale pela proposta totalmente “diferentona”.

32. Ford EcoSport

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O primeiro SUV compacto nacional, que salvou a operação da marca na época e revolucionou o mercado, mesmo que tardiamente, 15 anos depois.

33. Toyota Corolla Brad Pitt ou Fielder

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Outra representação magna do Brasil dos anos 2000: um sedan médio espaçoso, confortável e com câmbio automático, chancelado pelo galante ator americano. 

34. Honda New Civic

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Seu visual futurista e a pegada esportiva fizeram dele um objeto de grande fetiche na primeira década do atual milênio.

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