BYD Shark: 8 truques para enfrentar Toyota Hilux e Ford Ranger
A BYD Shark finalmente apareceu para o mercado brasileiro, foi nesta quarta-feira (7). A apresentação ocorreu em meio ao Festival de Interlagos em São Paulo (SP). Vale lembrar que o modelo já foi lançado em mercados exteriores, como na China e México, e deve fazer sua estreia oficial por aqui em outubro.
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Já bem-sucedida no segmento de passeio, a BYD agora quer mostrar sua força coma BYD Shark, sua primeira picape híbrida plug-in, mirando o mercado de utilitários. O público de caminhonetes, no entanto, é conhecido por seu caráter mais conservador e sua fidelidade a determinados modelos. Com isso em vista, a Shark traz alguns truques para confrontar o Toyota Hilux e Ford Ranger, confira-os abaixo:
Visual tradicional
A Shark parece ter apostado em um design mais tradicional, talvez levando em conta seu público-alvo. Isso porque a picape chinesa remete bastante a tradicional Ford F-150 elétrica.
Desde suas linhas mais quadradas e robustas até seus faróis frontais de LED empilhados, o seu desenho lembra bastante a F-150. O conjunto óptico frontal ainda é contornado por DRLs que se encontram na grade.
Atrás, as lanternas são de formato inteiriço, ou seja, conectados por um filete luminoso de LED. A logomarca “BYD” é encontrada no centro da grade frontal, assim como na tampa da caçamba, onde é inscrita em baixo relevo.
Porte maior que as rivais
A picape chinesa conta com 5,46 m de comprimento; 1,97 m de largura; 1,92 m de altura e 3,26 m de entre-eixos. Deste modo, o porte da Shark é quase sempre maior que suas rivais brasileiras, como Hilux, Ranger e até S10.
Assim, a caminhonete híbrida se coloca em um espaço entre as picapes médias e grandes, leia-se estas últimas como Chevrolet Silverado e Ram 1500.
Interior bem equipado
O interior da Shark segue o exemplo de outros produtos da BYD e assim conta com um padrão tecnológico e refinado. O painel de instrumentos digital é de 10,25 polegadas, central multimídia giratória de 12,8 e até mesmo um head-up display (HUD) de 12 polegadas.
No console central, fora a manopla de câmbio, existem também botões que ativam funções off-road e comandos de seu sistema híbrido. A picape ainda vem de série com carregador sem fio para smartphones, seis airbags, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e conjunto de câmeras que oferece visão de 540°.
Motor híbrido com tração integral
A motorização, como já comentada, é do tipo híbrida plug-in. A usina é composta por um propulsor 1.5 associado a outros dois elétricos, estes últimos posicionados um em cada eixo, o que garante uma tração integral. O conjunto é definido pela montadora como uma tecnologia híbrida elétrica longitudinal (EHS), o primeiro desse tipo no mercado.
Motor de V8
Quanto ao rendimento do conjunto motriz, os motores combinados produzem 430 cavalos de potência. Deste modo, a caminhonete elétrica tem números mais altos que algumas picapes de motor V8 como a Ram 1500.
Maior velocidade para uma picape
Graças ao rendimento do seu conjunto híbrido, a Shark tem um desempenho que lembra bem mais um esportivo. Isso porque o veículo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos, segundo a BYD.
Deste modo, o modelo é capaz de quebrar o atual recorde de picape mais rápida do Brasil, que era da Ford Ranger Raptor com seus 5,8 segundos para atingir o 0 a 100 km/h.
Carregamento rápido e autonomia
O conjunto elétrico é alimentado por baterias Blade, as quais podem ser carregadas em uma velocidade que chama atenção. Segundo a BYD, a Shark carrega de 30% a 80% em 20 minutos, caso seja usado um carregador do tipo rápido.
De acordo com o ciclo NEDC a picape híbrida tem um alcance total (com bateria carregada e tanque cheio) de 840 km. A autonomia é de 100 km no modo totalmente elétrico. Vale ressaltar que esses dados, quando medidos pelo Inmetro, devem diminuir quando listados.
Economia de combustível
O número oficial é de consumo da picape é de 13,3 km/l, o que a faz consideravelmente mais econômica que suas concorrentes, tanto na cidade quanto na estrada, sejam abastecidas por gasolina ou etanol.
Por Davi Rocha
Contribuiu com Mobiauto como redator estagiário. Estudou jornalismo na Cásper Líbero.