BYD Dolphin Mini vende mais que o dobro do Honda City

Com menos de quatro meses no mercado brasileiro, o Dolphin Mini já deixou City muito para trás
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07.06.2024 às 18:44 • Atualizado em 12.11.2024
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Com menos de quatro meses no mercado brasileiro, o Dolphin Mini já deixou City muito para trás

Não é segredo que os veículos elétricos já fazem parte do cenário automotivo brasileiro, mas ainda é difícil imaginar algum deles deixando totalmente para trás uma figura consolidada. Se nós não vemos, os números mostram a realidade, e o BYD Dolphin Mini já vende duas vezes mais que o Honda City.

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De acordo com a Fenabrave, o elétrico chinês emplacou 2.104 unidades no mês passado, enquanto o hatch da Honda registrou 957 vendas no mesmo período. Para se ter uma noção, os números do City representam 45,58% de todo montante acumulado pelo Dolphin Mini. Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que isso acontece, na verdade maio só repetiu a mesma história de abril e março.

No segundo e terceiro mês de 2024 o roteiro foi o mesmo, somente com números diferentes. Foram 3.143 contra 1.004 emplacamentos do Dolphin Mini contra o City em abril, já em março o resultado foi de 2.469 a 912, respectivamente.

Mas o dois volumes japonês não foi o único a ser desbancado, uma vez que outros veículos consolidados no mercado brasileiro também apresentaram números menores que o subcompacto da China. Citroen C3 ePeugeot208 registraram 1.580 e 1.531 vendas no último mês, respectivamente.

Honda City x Dolphin Mini

Presente no Brasil desde 2009, o Honda City se encontra atualmente em sua sétima geração, lançada em 2021, mas só ganhou a versão hatch em questão no ano de 2022. O produto veio como uma resposta da montadora à retirada do Honda Fit do mercado, e atualmente é o único dois volumes da marca por aqui.

Enquanto isso, o BYD Dolphin Mini foi lançado no mercado brasileiro no dia 25 de fevereiro. Mesmo extremamente novo, o subcompacto elétrico parece não dar a mínima para a tradição do City.

 

O hatch japonês é equipado com um motor 1.5 flex, o veículo tem um rendimento de 126 cv de potência e 15,8 kgfm de torque, tanto para gasolina quanto para etanol. Em todas as suas variantes a transmissão é automática CVT de sete marchas simuladas. Já o Dolphin Mini tem um motor movido a baterias de 38 kWh, que produz 75 cv e 13,8 kgfm, além de uma autonomia elétrica de 280 km.

Ainda sobre suas configurações, o carro da Honda é oferecido em dois acabamentos, EXL e Touring, com preços respectivos de R$ 127.800 e R$ 136.600. Já o hatch chinês é vendido em uma versão única que sai por R$ 115.800.

 

Em relação a dimensões, o City hatch tem 4.341 mm de comprimento, 1.748 mm de largura, 1.498 mm de altura e 2.600 mm de entre-eixos, o que o faz consideravelmente maior que o elétrico, justamente por este tratar de um subcompacto. A título de comparação, o veículo da BYD conta com 3.780 mm de comprimento, 1.715 mm de largura, 1.580 mm de altura e 2.500 mm de entre-eixos.

Fica claro que ambos os carros apresentam propostas diferentes, além disso o próprio City não é considerado um grande expoente quanto se trata de vendas. No entanto, ver o Dolphin Mini dobrar o número de vendas do hatch da Honda em menos de quatro meses de mercado não deixa de ser impressionante e uma prova de força da BYD no Brasil.

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