BYD Dolphin Mini: completo no Brasil e vendido com calotas na China
Lançado em 2024 no mercado brasileiro, o BYD Dolphin Mini conquistou seu espaço de forma exponencial, tanto que hoje já é o carro elétrico mais vendido do país. Atualmente o modelo é vendido tanto na versão de quatro lugares por R$ 118.800 quanto de cinco lugares por R$ 122.800.
No Brasil o hatch elétrico fez sua estreia com preço competitivo e um bom pacote de equipamentos, que até hoje serve de referência em relação aos concorrentes hatches a combustão. Por aqui o modelo vem equipado com faróis full-LED e lanternas de LED com assinatura visual marcante, principalmente por ocupar toda a traseira do veículo. Mas há leves diferenças visuais quando comparamos o modelo brasileiro ao chinês.
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Durante a visita à China, Mobiauto não só fez a cobertura do Salão de Xangai neste ano como também viu algumas exclusividades no país. Pelas ruas nos deparamos com o hatch subcompacto em uma versão que não temos no Brasil: com rodas de ferro e equipado com calotas pretas, que quase fecham totalmente o conjunto – uma forma de otimizar o arrasto aerodinâmico.
Enquanto o modelo nacional vem equipado com rodas de liga-leve de 16 polegadas pintadas de preto, o BYD Dolphin chinês, chamado de BYD Seagull por lá, conta com rodas da mesma medida com calotas e calçadas com pneus 175/55. Com carroceria alta e até larga para o seu porte, o visual não ficou dos melhores.
Além das calotas todas fechadas, o hatch elétrico conta com logotipos em chinês para nomenclatura do carro e a versão. O logotipo Build Your Dreams é igual ao do modelo nacional, localizado na tampa traseira do compacto. No restante, o BYD Dolphin Mini visto na China é exatamente igual ao modelo que vem importado ao Brasil.
Vale lembrar que no mercado chinês o BYD Dolphin Mini conta com duas opções entre motores e baterias. A primeira tem 75 cv com bateria de 30 kWh e 305 km de autonomia, enquanto a segunda especificação entrega 102 cv de potência, além de bateria de 38,8 kWh com 405 km de autonomia, sempre no ciclo chinês.
Para o mercado de sua terra natal, o modelo traz itens como tem airbags frontais e laterais, controle de estabilidade, faróis de LED e assistente de estacionamento. A versão mais cara tem piloto automático adaptativo (ACC), carregamento por indução para smartphone, frenagem de emergência e alerta de saída de faixa – itens indisponíveis para o mercado brasileiro.
Repórter
Entusiasta de carros desde criança, achou no jornalismo uma forma de combinar paixão e profissão. É jornalista formado pela faculdade FIAM-FAAM e atua no setor automotivo desde 2014, com passagens por Auto+, Quatro Rodas e Motor1 Brasil.