Avaliação: VW Taos tem bala na agulha contra o líder Jeep Compass?

Novo SUV médio da marca agrada em visual, acabamento interno e equipamentos, mas poderia ter o motor 1.5 TSI usado no Estados Unidos
Renan Bandeira
Por
09.06.2021 às 12:00
Novo SUV médio da marca agrada em visual, acabamento interno e equipamentos, mas poderia ter o motor 1.5 TSI usado no Estados Unidos

Carregado de tecnologias, com ar mais sofisticado e pronto para competir com Jeep Compass e Toyota Corolla Cross no segmento de SUVs compactos-médios: este é o VW Taos

O SUV desembarca no Brasil para se posicionar entre T-Cross e Tiguan no catálogo da marca alemã, e vai chegar às lojas no final de junho para mostrar que nem todo Volkswagen tem a mesma cara. Será?

Novo SUV médio da marca agrada em visual, acabamento interno e equipamentos, mas poderia ter o motor 1.5 TSI usado no Estados Unidos

A fabricante manteve com o Taos a estratégia de lançamento aplicada no Nivus: gama restrita a duas versões, Comfortline e Highline, e uma edição limitada para celebrar a sua chegada, Launching Edition. Inclusive, você pode conferir os preços e os itens de série de cada uma das opções clicando aqui.

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O novato é derivado do SUV chinês Tharu e construído sobre a plataforma MQB A, voltada a modelos médios da VW. É a mesma base utilizada pelo hatch médio Golf, pelo irmão maior Tiguan e pelo sedan Jetta - de quem, aliás, o Taos herda a distância entre eixos. 

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Fabricado no complexo de General Pacheco, na Argentina, o Taos será importado ao Brasil sempre com o já manjado motor 250 TSI, um 1.4 quatro-cilindros 16V turboflex com injeção direta de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, independente do combustível usado no tanque.

Curioso para saber como ele anda? A Mobiauto foi até o campo de provas da Goodyear, em Americana (SP), e colocou à prova na pista a versão Highline Launching Edition do novato. Veja os detalhes das primeiras impressões: 

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Design e acabamento

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Desde as primeiras aparições do Taos, a Volkswagen dizia que ele seria um SUV mais premium, destinado a um novo público. Na prática, constatamos que ele de fato quebra um pouco do estigma de que todo carro da marca é igual, com algumas características distintas de seus familiares.

Logo no balanço dianteiro, a linha de LED que cruza a grade e o robusto pára-choque com uma ampla faixa em preto brilhante dão imponência e uma cara própria ao veículo. Diferente dos irmãos menores derivados da matriz MQB A0 do Polo, que compartilham muitos itens entre si e são “cara de um, focinho do outro”.

Os faróis são full-LED e têm o sistema inteligente IQ Light. Embora seja uma tecnologia que eleva o padrão do modelo - e que vamos explicar melhor mais para baixo -, o componente mostrou a velha herança dos VW ao embaçar o acrílico do conjunto óptico.

A lateral mostra os detalhes visuais adicionados na série especial de lançamento: rodas de 18 polegadas escurecidas, capa dos retrovisores e o teto pintados de preto. 

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Na traseira, a fabricante deixou de lado os vincos para dar um visual mais simples, como no Tharu chinês. Destaque apenas para as lanternas, que são de LED e têm formato e desenho interno parecido com os do Audi Q7.

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Por dentro, surpresa: fim dos plásticos rígidos. Infelizmente, não em 100% da área, já que o material que envolve o painel de instrumentos não recebeu nenhum acabamento macio ao toque, mas as portas têm e há até faixas revestidas em alcântara em algumas áreas da cabine.

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Os bancos são revestidos em couro sintético, e o do motorista tem ajuste elétrico e aquecedores - este último também disponível para o passageiro da frente. 

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Além disso, o Taos que testamos oferece teto solar panorâmico, mas este item é exclusivo de quem adquiriu a série Launching Edition. Compradores da versão Highline convencional terão de desembolsar R$ 5.520 pelo equipamento, que sequer fica disponível na Comfortline.

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Desempenho e dirigibilidade

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Como já adiantamos neste artigo, o Taos é equipado com o motor 1.4 TSI de injeção direta, que rende 150 cv e 25,5 kgfm. O câmbio é automático de seis marchas da Aisin. 

Esse casamento já é bem conhecido na Volkswagen, visto que o conjunto mecânico também equipa versões de T-Cross, Jetta, Polo e Virtus. No passado, serviu a Golf, Tiguan e Audi A3 Sedan.

Neste ponto, a fabricante ficou devendo o sonhado 1.5 TSI de ciclo Miller usado pelo Taos na América do Norte. Apesar de ter apenas 10 cv a mais e torque igual, ele é mais moderno e eficiente em consumo de combustível e emissões. 

Em vez disso, apostou em um propulsor já consolidado (e convertido para flex, o que dispensa novos investimentos), mas já com sete anos de estrada -, ficando atrás do que entrega o novo propulsor 1.3 turboflex do Jeep Compass em termos de potência, torque e emissões de poluentes.

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Na prática, o desempenho do Taos é satisfatório, mas não espere a esportividade que se espera da sigla TSI. Durante os testes, o SUV acelerou bem nas retas e até empolgou, mas apenas em com motor acima dos 4.000 rpm.

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De acordo com a Volkswagen, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos e tem velocidade máxima de 194 km/h. Ele é mais esperto que Jeep Compass 1.3 turboflex e Corolla Cross 2.0 flex, que aceleram em 9,4 segundos (205 km/h) e 9,8 segundos (195 km/h), respectivamente.

Motor: 1.4, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turboflex, injeção direta, duplo comando de válvulas variável, 150 cv (G/E) a 5.000 rpm, 25,5 kgfm (G/E) entre 1.400/4.000 rpm. Câmbio automático de seis marchas e tração dianteira. 0 a 100 km/h em 9,3 s e velocidade máxima de 194 km/h.

Abaixo dessa margem, as retomadas eram um pouco mais demoradas e levantaram a dúvida sobre a sua suficiência para um cenário de cinco passageiros a bordo mais bagagens. Os pontos positivos em relação ficaram concentrados na posição de dirigir e no conjunto de suspensões.

Ao entrar no Taos, você sente que realmente está em um SUV, devido à posição elevada de dirigir, ao espaço interno e ao porte do veículo, diferente de utilitários menores que mais parecem hatches bombados. 

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Com o ajuste do banco e da coluna de direção em profundidade e altura, o motorista encontra a melhor posição para dirigir sem apuros. A suspensão do Volkswagen é independente nos dois eixos, sendo McPherson na dianteira e Multilink na traseira, com uma boa relação entre conforto e estabilidade. 

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Dados técnicos: direção elétrica, suspensões McPherson (dianteira) e multilink (traseira), freios a discos ventilados (dianteira) e a discos sólidos (traseira), 246 mm vão livre do solo entre os eixos, ângulo de ataque 19°, ângulo central 20,1°, ângulo de saída 26,3°, carga útil não divulgada, rodas de 18 polegadas.

Em trechos com imperfeições no asfalto, o conjunto absorveu bem os desníveis sem fortes chacoalhões no habitáculo. 

E embora pareça “molenga” para dar conforto aos passageiros, o Taos se comportou muito bem nas curvas em alta velocidade e nos testes de slalom, seja em pista seca ou molhada, colado no chão e cumprindo o traçado da pista em segurança, sem se deslocar demais lateralmente.

O ponto negativo ficou para a direção assistida eletricamente, com pouca progressividade. A altas velocidades, o Taos parece flutuar nas mãos do motorista.

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Consumo

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Contra os rivais da categoria, o Taos fica no meio da tabela em consumo, levando a melhor contra o Jeep Compass 1.3 turboflex e a pior contra do Toyota Corolla Cross 2.0 flex. Veja os dados:

VW Taos 1.4 TSI: 7 km/l (E) e 10,2 km/l (G) na cidade / 9 km/l (E) e 12,5 km/l (G) na estrada.

Toyota Corolla Cross 2.0 flex: 8 km/l (E) e 11,5 km/l (G) na cidade / 9 km/l (E) e 12,8 km/l (G) na estrada.

Jeep Compass 1.3 turboflex: 7,2 km/l (E) e 10,2 km/l (G) na cidade / 8,3 km/l (E) e 11,7 km/l (G) na estrada.

O principal ponto que favorece o Taos contra o Compass é o seu peso. Ele é 169 kg mais leve que o Jeep e o motor precisa de menos força e, consequentemente, menos combustível para mover toda a carroceria, tornando o Volkswagen mais econômico. 

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Contra o Corolla Cross, que tem os mesmos 1.420 kg, o novato mostra que o motor com baixa capacidade volumétrica é mais exigido nos arranques, ficando atrás no consumo urbano contra o propulsor 2.0 aspirado do Toyota. Mas, na estrada, o SUV da marca alemã consegue retomar a boa forma e se equipara em eficiência. 

Conforto e espaço interno

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Falamos acima do conforto das suspensões. Outro ponto interessante é o bom isolamento acústico e a ausência de rangidos de peças plásticas no interior. Nesse caso, o motor ajuda por ser silencioso - mas só em rotações mais baixas. Com os vidros fechados, praticamente só o som do rádio permeia na cabine.

Os bancos são macios e mais espumados que os do T-Cross. Viagens longas não devem ser problemas para os passageiros. Além disso, o espaço interno do Taos é bem generoso. O SUV tem o maior entre-eixos da categoria e soube aproveitar o seu tamanho. 

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Com o banco do motorista ajustado para uma pessoa de 1,87 m, o passageiro da fileira de trás - também de 1,87 m - ainda possui espaço de sobra para o teto e mais de um palmo aberto de distância entre os joelhos e o encosto.

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Dimensões: 4.461 mm comprimento, 2.680 mm entre-eixos, 1.841 mm largura, 1.626 mm altura, 498 litros de porta-malas, 51 litros do tanque de combustível, 1.420 kg de peso.

Outro destaque é o porta-malas de 498 litros, maior do segmento, sendo 88 litros maior que o do Jeep Compass e 58 litros maior que o do Toyota Corolla Cross. O compartimento ainda conta com ganchos para carga e iluminação interna, além do estepe.

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Para a primeira fileira, o Taos oferece itens de comodidade como porta-copos central, porta-objetos espalhados por toda a parte, carregador de celular por indução, descansa-braço com porta-objetos, ar-condicionado automático com duas zonas e duas portas USB do tipo C.

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Já na segunda fila de bancos, os passageiros usufruem do descansa-braço central retrátil com porta-copos, acesso ao porta-malas, duas saídas de ar, luzes de leitura e porta USB do tipo C para cargas lentas. O SUV fica devendo apenas um revisteiro melhor, pois o que ele oferece é pequeno e mal faz caber um gibi.

Tecnologias e segurança

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Os principais itens tecnológicos do Taos à vista do usuário são o quadro de instrumentos 100% digital de 10,25” - já conhecido de outros modelos da marca -, a central multimídia VW Play - estreada pelo Nivus e já presente em T-Cross, Polo e Virtus - e o carregador por indução, este um equipamento inédito na gama. 

Como se esperava, o sistema de entretenimento possui Android Auto e Apple Car Play, mas só a conexão com celulares iOS pode ser feita sem fio. Ele se conecta à internet roteada pelo celular do dono via Wi-Fi, possui loja de aplicativos integrada e câmera de ré de alta resolução com guias auxiliares dinâmicos.

No entanto, as tecnologias que mais chamam atenção são as que estão onde os olhos não podem ver. As principais delas são o controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com função Stop&Go, ou seja, que reacelera o veículo mesmo após paradas totais breves, e a frenagem autônoma de emergência.

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A primeira é a que mais chama atenção. O sistema Stop&Go do ACC toma o lugar do motorista em congestionamentos e atua de forma autônoma para frear e também reacelerar, mesmo quando o carro para totalmente. 

Seu funcionamento é simples: no trânsito, quando o radar entende que o veículo da frente está reduzindo a velocidade, o Taos freia e/ou desacelera no mesmo ritmo  até parar completamente.

Se o carro da frente voltar a rodar em até 3 segundos, o VW retoma o movimento sem que o motorista precise acionar o pedal do acelerador. Passando desse tempo, aí é o condutor que terá de atuar. Em nossa experiência, acionamos o ACC e testamos o sistema, que funcionou conforme a marca prometeu e sem vacilos.

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A segunda é a frenagem autônoma de emergência, já conhecida do primo menor Nivus. Através do mesmo radar do ACC, o sistema dá um aviso sonoro e visual no painel quando detecta o risco de uma colisão. 

Se o condutor não reagir a tempo, ele freia o veículo automaticamente, com parada total a até 50 km/h. Acima dessa velocidade, os freios autônomos também funcionam, mas não prometem a parada total e sim uma redução de velocidade para redução da força do impacto.

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Um componente que pode, sim, ser visto de perto são os farol IQ Light. Não o vimos atuando tanto, pois o teste ocorreu durante o dia, mas o conjunto conta com projetores inteligentes que:

Regulam o facho em altura e lateralmente, de acordo com as necessidades de iluminação da via e comandos da direção, assumem o papel das luzes neblinas, ligam ou desligam o farol alto automaticamente e ajusta a intensidade da luz ao detectar outro veículo andando no mesmo sentido à frente ou vindo na mão oposta.

VW Taos Highline Launching Edition 250 TSI - Itens de série

Visual: rodas escurecidas de liga leve de 18 polegadas com pneus 215/55 R18; teto e capas dos retrovisores pintados na cor preta; faixa de luz de LED na grade frontal; rack de teto longitudinal prateado; revestimento dos bancos parcialmente em couro; sistema Ambient Light, que muda as cores do painel ao gosto dos ocupantes com acionamento via central.

Conforto: descansa braço com porta-objetos e uma entradaa USB para a segunda fila; direção elétrica e coluna de direção com ajustes de altura e profundidade; ar-condicionado de duas zonas com controle eletrônico de temperatura e saídas de ar para a segunda fileira de bancos; piloto automático; porta-óculos no teto; vidros elétricos em todas as portas com sistema um-toque nos dianteiros; volante multifuncional com aletas para trocas de marchas; chave presencial e partida por botão; bancos dianteiros com aquecimento e do motorista com ajuste elétrico e ajuste lombar; retrovisores externos com rebatimento automático e aquecimento; seletor de modo de condução; iluminação frontal adaptável.

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Segurança: seis airbags (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina); controle de estabilidade e tração; assistente de partida em rampas, câmera de ré com auxílio para manobras; sensor de chuva e crepuscular; sensor de estacionamento traseiro e dianteiro; alarme antifurto; detector de fadiga do motorista; sistema de ancoragem Isofix; faróis de LED e luz de condução diurna integrada de LED; lanternas de LED; controle adaptativo de velocidade com função Stop&Go (ACC), frenagem autônoma de emergência (AEB); detector de ponto cego; alerta de tráfego cruzado traseiro.

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Tecnologia: faróis IQ Light com projetores inteligentes, fachos direcionais, regulagem automática de altura, luzes de neblina integradas, função antiofuscamento para outros veículos, raio de alcance otimizado lateral e longitudinalmente, assistente dinâmico de farol alto e iluminação dinâmica em curvas, carregamento de celular por indução; retrovisores externos elétricos com função tilt-down; oito alto-falantes e som Beats; painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas; central multimídia VW Play de 10 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay (sem fio).

Conclusão

Novo SUV médio da marca agrada em visual, acabamento interno e equipamentos, mas poderia ter o motor 1.5 TSI usado no Estados Unidos

O Taos é diferente de outros VW lançados recentemente no Brasil? Sim, principalmente em visual e acabamento interno, já que tem desenho mais robusto e melhores materiais no interior - macis, aleluia! 

No entanto, lembra a família pela herança do motor 1.4 TSI, já que poderia ser empurrado por um mais moderno e eficiente. Tanto que, apesar de ser mais econômico que o pesado Compass, não conseguiu bater o consumo do Corolla Cross 2.0 aspirado flex no Inmetro.

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Ainda assim, a Volkswagen mostrou que pode ter bons produtos com tíquete médio mais elevado, e que o Taos será o único concorrente à altura do novo Jeep Compass em relação às tecnologias embarcadas.

Porém, como ele virá da Argentina e não terá fabricação nacional, sua atuação no segmento ficará limitada desde já, e o modelo dificilmente conseguirá atingir o mesmo volume de vendas do Compass e até do Corolla Cross, que vem rapidamente crescendo no mercado.

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