Avaliação: Jeep Commander TD380 4x4 justifica os R$ 300.000?

Testamos a versão de topo do SUV de sete lugares, que usa motor a diesel com calibração exclusiva e tração nas quatro rodas para ir mais longe
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04.02.2022 às 12:22 • Atualizado em 07.02.2022
Testamos a versão de topo do SUV de sete lugares, que usa motor a diesel com calibração exclusiva e tração nas quatro rodas para ir mais longe

O Jeep Commander representa mais uma demonstração da enorme força que a marca americana de SUVs ganhou no Brasil. Em pouco tempo, já consta entre os 30 veículos leves mais vendidos no país. Isso pode até parecer fortuito, mas estamos falando de um modelo que não custa menos de R$ 200.000. E que passa de R$ 300.000 na versão que aqui nos interessa.

A Mobiauto já experimentara o Commander na época do lançamento. Depois, teve contato mais próximo com a versão Overland T270, equipada com motor 1.3 turboflex, câmbio automático de seis marchas e tração dianteira. Agora, foi a vez de passarmos algumas semanas a bordo do Commander Overland TD380 4x4, a mais cara da gama.

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O pacote de equipamentos é o mesmo da configuração Overland T270, porém com o propulsor 2.0 MultiJet turbodiesel no lugar do turboflexível, incluindo uma caixa automática de nove velocidades da ZF e tração 4x4 com reduzida, bloqueio do diferencial e seletor de modos de condução.

Jeep Commander Overland TD380 2022 – Preço: R$ 301.490 (jan/2022), já incluindo pintura metálica/perolizada com teto bicolor.

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Design, acabamento, conforto e espaço interno

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Nas duas avaliações acima mencionadas, já destrincháramos os detalhes estéticos, de espaço interno e acabamento do Commander. Desta vez, fizemos um trajeto de 1.100 km com o SUV, ida e volta, confirmando o excelente nível de conforto dos bancos dianteiros ao longo de uma viagem mais longa.

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Além disso, o acabamento com alcantara no painel agrada, mas atenção: se você escolher o revestimento dos bancos em tom claro, como o da unidade que testamos, perderá as faixas em alcantara na parte superior do encosto lombar e nas abas laterais dos bancos. Este é um item exclusivo do couro marrom, sem custo adicional.

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Já havíamos explicado, ainda, que o banco do meio possui regulagem manual de profundidade do assento em até 14 cm, além de dois níveis de inclinação do encosto lombar bipartido. Isso ajuda muito a encontrar um nível equilibrado de espaço e conforto não apenas ali, mas também nos dois bancos de trás.

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Que, por sinal, se mostram bem confortáveis e até espaçosos para transportar crianças. Até o acesso à terceira fileira é relativamente fácil: basta abrir as compridas e generosas portas laterais traseiras, rebater o encosto usando a trava no canto da peça, que também serve como pegador, deslizar o trilho do assento intermediário e pronto. O acesso ocorre sem apertos.

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Difícil mesmo é fechar as portas, simplesmente porque, assim como acontece nos irmãos Compass e Renegade, ao tentar soltá-las com suavidade, elas não agarram totalmente e ficam semiabertas. Durante vários momentos de nossa avaliação foi preciso reabri-las e batê-las com mais força para que fechassem apropriadamente.

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Outra pena é constatar que não há saídas de ar voltadas à última fileira. Vacilo imperdoável para um espaço da cabine que já não conta sequer com janelas. O bagageiro, por sua vez, é honesto com o sexto e o sétimo bancos erigidos, e excelente quando estão rebatidos. Mas não se anime tanto com o volume declarado: ele foi medido com água e não pelo método VDA.

Dimensões:  comprimento, 4.769 mm; largura, 1.859 mm; altura, 1.700 mm; entre-eixos, 2.794 mm. Porta-malas (7 lugares): 233 litros. Porta-malas (5 lugares): 661 litros.

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Desempenho

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Para uso em estradas, mesmo que asfaltadas, o motor turbodiesel se mostra uma boa pedida para o Commander. Surpreendentemente, o SUV fica mais lento no 0 a 100 km/h com ele do que com o 1.3 turboflex da configuração T270, mesmo tendo 11,2 kgfm a mais de torque.

Aliás, o maior dos Jeep nacionais usa o propulsor MultiJet de 2 litros numa calibração exclusiva, tendo 3 kgfm de torque máximo extras em relação a Compass e Fiat Toro – o Renegade não usará mais esta usina a partir da linha 2022.

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O problema é que são quase 200 kg de peso extra gerados pelo trem de força maior mais a transmissão com cardã e diferencial traseiro, além do fato de a configuração turbodiesel ser mais forte, fato, mas também menos elástica do que a turboflex.

Todavia, se as acelerações e retomadas do Commander TD380 não chegam a ser das mais empolgantes, pelo menos fazem o modelo embalar com suficiência e desenvolver bem a velocidades de cruzeiro, sempre trabalhando com o motor a giros contidos.

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O que mais agrada, porém, é o baixíssimo nível de ruído do motor a bordo. É preciso abrir as janelas para ouvir o “clac, clac, clac” característico e, só então, lembrar que estamos em um SUV a diesel. 

Outra vantagem é ter à disposição a tração 4x4 sob demanda, com seletor de modos de condução. Não chega a ser integral, mas funciona assim: no modo Auto, traciona-se prioritariamente as rodas dianteiras, mas o diferencial traseiro pode ser acionado caso a central eletrônica entenda que as rodas da frente estão patinando.

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Os modos “Sand/Mud” (areia/lama) e “Snow” (neve) intensificam a participação do diferencial traseiro de acordo com a necessidade, com possibilidade até de jogar 100% do torque para lá. Tudo isso é gerenciado por um conjunto de embreagens dentro do próprio diferencial.

O modo 4WD Lock cria um bloqueio no qual o cardã gira quase constantemente, entregando diferentes níveis de torque às rodas traseiras de acordo com a demanda. Ainda é possível (embora não recomendado), nesse modo, usar o Commander no asfalto, porque a própria ECU entende quando o cardã não precisa funcionar e desacopla o conjunto.

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Por fim, o 4WD Low utiliza a primeira marcha do câmbio como reduzida (observe que, sem este modo acionado, quase sempre se arranca com o Commander já em segunda marcha) e, aí sim, mantém o 4x4 acionado de maneira perene, sendo indicado somente para uso em terrenos de muito baixa aderência.

A parte ruim é que você terá de estar preparado para uma rotina de ter que, periodicamente, abastecer o tanque de Arla 32 do Commander TD380, como no Compass TD350. Contamos aqui como o sistema funciona, para que ele serve, a periodicidade do procedimento e as eventuais dificuldades que você pode encontrar.

Motor: 2.0, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, diesel, duplo comando de válvulas, injeção direta, taxa de compressão 16,5:1
Potência: 170 cv a 3.750 rpm
Torque: 38,7 kgfm a 1.750 rpm
Peso/potência: 11,2 kg/cv
Peso/torque: 49,3 kg/kgfm
Câmbio: automático, 9 marchas
Tração: 4x4 sob demanda com bloqueio de diferencial, reduzida e seletor de terrenos
0 a 100 km/h: 11,6 segundos
Velocidade máxima: 197 km/h

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Consumo

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Não conseguimos, em nosso uso prático, replicar ou superar os números do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, mas aqui valem algumas ressalvas: dentro da cidade, pegamos muito trânsito congestionado, o que sempre afeta o consumo.

Na estrada, não houve preocupação com uma condução econômica e o ar-condicionado esteve sempre ligado em potências mais altas, devido ao forte calor. De qualquer forma, havia dois passageiros adultos mais um animal de estimação e bagagens a bordo. Ou seja: o Commander não estava vazio, mas também não se encontrava lotado.

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Se os 12 km/l registrados por nós não fizeram os olhos brilharem, pelo menos permitiram que completássemos um trecho de quase 600 km gastando pouco mais de três quartos de tanque, o que significa que o SUV consegue facilmente superar os 700 km de autonomia. Nada mau.

Consumo Inmetro: 10,3 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada
Consumo Mobiauto: 8,1 km/l na cidade 12 km/l na estrada

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Dirigibilidade

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Já contamos nas avaliações anteriores do Commander que o SUV possui uma direção leve e confortável, mas que dá muito rebote, além de suspensões robustas e silenciosas, capazes de entregar boa dose de estabilidade sem serem duras nem moles demais.

Em nossa viagem, o Commander inclinou pouco a carroceria nas curvas de rodovia e reclamou ainda menos ao passar por vias cheias de ondulações nas cidades. A surpresa negativa é que, durante uso rodoviário, ouvimos os pneus cantando em várias curvas, mesmo naquelas de raio mais longo e feitas a velocidades moderadas, como 50 ou 60 km/h.

Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e McPherson (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira); peso em ordem de marcha, 1.908 kg; carga útil, 540 kg; diâmetro de giro, 11,8 m; vão livre do solo, 214 mm; ângulo de ataque, 25,4°; ângulo central, 21,6°; ângulo de saída, 23,6°. Tanque de combustível: 61 litros. Pneus 235/50 R19.

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Tecnologias e segurança

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Ainda assim, viajar com o Commander TD380 foi uma experiência com boa dose de estabilidade e conforto. Com a vantagem de que, desta vez, diferentemente do que aconteceu com o T270, o quadro de instrumentos digital não apagou nenhuma vez em nossas mãos.

As funções do cluster de 10,25” são operáveis através de comandos rápidos e simples no volante multifuncional. Gostamos, em especial, do leitor de placas, muito útil para rememorar a velocidade máxima da via caso não se consiga encontrar ou visualizar as sinalizações da via.

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A central multimídia também é relativamente fácil de mexer e completa em conectividade, incluindo funções como Android Auto e Apple CarPlay sem fio e Wi-Fi a bordo. O modelo traz, ainda, conexão remota com a Amazon Alexa, como já testamos na nova Fiat Toro. Ponto positivo para o excelente sistema de som Harmann Kardon com 450 Watts.

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Só não se empolgue muito com o carregador de celular por indução. Basta trocar de direção e o smartphone mexer um pouco o carregamento falhar e só volta após alguns segundos. Esse vai-e-vem de carga acaba esquentando o aparelho e, muitas vezes, faz o percentual diminuir em vez de aumentar.

Mais irritante do que isso, só o escândalo dos sensores de estacionamento, anticolisão e ponto cego. Em uma vaga mais apertada, com vários outros carros ao redor, os sistemas entram em uma sinfonia assíncrona que te faz perder a noção (e a paciência) do que está acontecendo. Mais fácil desligar tudo e confiar no “olhômetro” dos retrovisores e na câmera de ré.

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Já há relatos, inclusive, de clientes que instalaram rabicho no para-choque traseiro e não conseguem mais ativar os sensores de estacionamento traseiros. Isso porque, quando engatam a ré, entra um apito contínuo como se a traseira do SUV estivesse prestes a bater. 

Nem o alerta anticolisão escapa. Na verdade, ele chega a assustar quando dispara em situações que sequer são de fato perigosas. Mas, sim, o susto é bem-vindo quando o motorista está distraído e não vê de modo antecipado que o carro à frente começou a frear com maior intensidade.

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Jeep Commander Overland TD380 2022 – Itens de série

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Além dos obrigatórios airbags frontais, freios dianteiros com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem), cintos de segurança de três pontos em todas as posições, encostos de cabeça em todas as posições e ganchos Isofix para cadeirinhas infantis, o Commander Overland 2022 vem de série com:

Visual: faróis full-LED com acendimento e comutação automáticos; luzes diurnas de LED; faróis de neblina em LED; luzes de seta dinâmicas; lanternas traseiras de LED; frisos cromados por toda a extensão das janelas do veículo; barras longidutinais de teto com acabamento cromado; rodas de liga leve de 19 polegadas; teto solar panorâmico.

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Conforto e acabamento: chave com sensor presencial; partida por botão; trio elétrico; retrovisores externos com rebatimento automático; retrovisor interno antiofuscante; volante multifuncional revestido em couro com ajuste de altura e profundidade; aletas para trocas de marcha no volante; sensores de luminosidade e chuva; ar-condicionado de duas zonas; bancos dianteiros com ajuste elétrico; bancos em couro com faixas em suede marrom; apoia-braço central com porta-objetos; bolsa-objetos atrás dos bancos dianteiros; segunda fileira de assentos reclináveis, com dois ângulos de inclinação do encosto lombar e deslocamento longitudinal de 14 cm; terceira fileira de assentos reclináveis; porta-malas com com abertura e fechamento elétricos e hands-fre, ganchos internos e iluminação.

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Segurança: alarme; sete airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração; controle anticapotamento; freio de estacionamento eletrônico com assistente de subida em rampa, controle de velocidade em descida e auto hold; câmera de ré; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; controle de cruzeiro adaptativo; frenagem automática com reconhecimento de pedestres e ciclistas; detector de fadiga do motorista; assistente ativo de manutenção de faixa; alerta de ponto cego; reconhecimento de placas; alertas de limite de velocidade e manutenção programada; monitoramento de pressão dos pneus.

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Tecnologia: partida remota do motor pela chave ou via Alexa; quadro de instrumentos digital de 10,25”; central multimídia de 10,1 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e navegador GPS; tomadas USB-A nas três fileiras; tomada USB-C; carregador por indução para celulares; assistente de estacionamento semiautônomo; som premium Harman Kardon de 450 W com nove alto-falantes e subwoofer; Adventure Intelligence com comandos via Amazon Alexa.

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Conclusão

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Preços de carro andam um absurdo no Brasil, disso já sabemos. Neste contexto, o Commander TD380 4X4 Overland pode, sim, ser considerado uma compra interessante na faixa de preços e no segmento em que atua. Basta vermos quanto custa um Toyota SW4 ou Chevrolet Trailblazer.

Entrega um motor a diesel com desempenho decente e ótima autonomia, tração 4x4 com operação inteligente em caso de necessidade – convenhamos: um comprador desse SUV não vai querer ir para o off-road pesado –, ótima dose de espaço, muito conforto para uso urbano e um acabamento que pode ser considerado refinado.

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Possui, também, uma boa dose de tecnologias e conectividade embarcadas. Falta refinamento em algumas dessas tecnologias? Certamente, mas aí também não se pode esperar dele o padrão tecnológico de um Volvo.

Afinal, o Commander até tem suas facetas de SUV de luxo, mas não nega o parentesco com modelos mais “pés no chão” como os irmãos de plataforma Renegade, Compass e Toro.

Imagens: Divulgação/Stellantis
Arte placas: Kleber Silva/Mobiauto

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