Avaliação: Hyundai Creta é mais racional com motor do HB20 do que o 2.0

SUV renovado entrega mais desempenho, conforto e tecnologia com o velho propulsor 2.0 aspirado, mas opções 1.0 turbo são mais baratas e econômicas
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06.09.2021 às 13:00 • Atualizado em 29.05.2024
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SUV renovado entrega mais desempenho, conforto e tecnologia com o velho propulsor 2.0 aspirado, mas opções 1.0 turbo são mais baratas e econômicas

O novo Hyundai Creta assustou mais pelos preços do que pelo visual. Aliás, a marca sul-coreana não demonstrou muita preocupação quanto à aceitação estética da nova geração no mercado, afirmando que, de acordo com suas clínicas, o design do SUV agradou potenciais clientes e foi mais bem aceito que o do atual HB20.

Porém, as etiquetas, iniciadas em R$ 107.490 e que chegam ao teto de R$ 150.090 na configuração mais completa possível, podem levar consumidores mais racionais a ficarem com o pé atrás antes de fechar negócio. Clique aqui para ver a lista completa de preços e itens de série, e aqui para ver as diferenças entre as versões.

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Afinal, vale a pena desembolsar um valor nessa faixa por um modelo que até pouco tempo atrás tinha toda a gama na casa de cinco dígitos? É o que tentaremos responder neste artigo. Para isso, rodamos com as duas versões mais caras do novo Creta: Platinum TGDi e Ultimate 2.0, ambas automáticas.

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A diferença fulcral entre elas está no motor. Enquanto o Creta Platinum 2022 herda o 1.0 três-cilindros 12V turboflex do HB20, o Ultimate recebe o mesmo 2.0 quatro-cilindros 16V aspirado flex do velho Creta, porém retrabalhado para ficar mais potente e econômico. Com qual deles o SUV anda melhor?

Este não é o único questionamento. Afinal, há diferenças importantes de preço, acabamento e itens de série entre eles. Segundo estimativas da própria da Hyundai, a configuração 1.0 TGDi será responsável por concentrar de 80% a 90% dos emplacamentos, com protagonismo justamente da versão Platinum.

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Mas e aí? Vale mais ser racional, economizar e levar a versão um pouco mais em conta para casa ou assinar o cheque mais caro para usufruir tudo que o novo Creta tem a oferecer em desempenho e tecnologia com a opção de topo? Confira abaixo o que ambos têm a oferecer e tire suas conclusões.

-Creta Platinum TGDi 2022 - Preço: R$ 135.490. Pintura Prata Sand: R$ 1.600. Total: R$ 137.090
-
Creta Ultimate 2.0 2022 - Preço: R$ 146.990. Pintura Prata Brisk Jazz: R$ 1.600. Teto bicolor: R$ 1.500. Total: R$ 150.090

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Design e acabamento

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A dita nova geração do Creta brasileiro - que, na verdade, é uma reestilização profunda, mantendo a plataforma J5 e elementos da carroceria do antecessor, porém com modificações estruturais importantes - deriva visualmente do SUV homônimo vendido na Rússia.

Isso significa um modelo um pouco mais limpo esteticamente do que as variantes chinesa, indiana e mexicana do mesmo veículo. A grade possui formato de diamante e, nas duas versões avaliadas, ostentam divisórias pontilhadas em cromo acetinado, com bordas em cromo brilhante. 

No Creta Platinum, apenas as luzes diurnas são de LED, com projetores halógenos no miolo. No Ultimate, os fachos de luz baixa, farol baixo e farol alto são por Ecoled, mas as luzes de neblina e de seta, alojadas na base do para-choque, ainda têm lâmpadas de filamento.

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A traseira traz lanternas com o mesmo padrão estético dos faróis, com diferenciação tecnológica similar entre as duas versões: diodos filiformes de posição mais luzes de freio incandescentes na configuração TGDi; filetes mais grossos e iluminação de frenagens por LED na 2.0.

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Infelizmente, assim como no HB20, as luzes de ré do novo Creta são halógenas e ficam alojadas no para-choque, uma posição pouco segura a depender da distância do veículo para quem está atrás, mas pelo menos o SUV traz dois nichos funcionais e não apenas um, como acontece no hatch compacto.

Por dentro, o nível de acabamento é bem parecido com o do antigo Creta em relação à qualidade e encaixe dos materiais. Há predominância de plástico rígido, mas com encaixes muito correto alinhado, sem rebarbas e com texturização agradável.

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As duas opções aqui comparadas contam com quadro de instrumentos digital colorido de 7”, central multimídia de 10,25”, volante revestido em couro, partida do motor por botão e console central elevado.

No Creta Platinum, o acabamento parece surpreendentemente mais harmonioso, pois traz peças em preto fosco mais faixas em marrom escuro na parte central do painel e das guarnições das portas. O mesmo tom compõe o couro sintético dos bancos, cujos assentos e encostos lombares são microperfurados.

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Já o do Ultimate peca pelo excesso: o plástico duro que era preto vira marrom, assim como o couro do volante, enquanto os revestimentos amarronzados na versão anterior passam a ser beges, quase brancos, e o console central mantém os apliques em preto brilhante, criando uma salada de cores que pouco orna.

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Motorização e desempenho

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O Creta 2022 possui uma característica perculiar em relação a rivais como Chevrolet Tracker e VW T-Cross. Enquanto estes possuem dois motores de uma mesma família, turbinados e com similitudes entre si, no SUV da Hyundai os dois propulsores são completamente diferentes em conceito e funcionamento prático.

Com o 1.0 três-cilindros 12V turboflex da família Kappa, o desempenho do novo Creta é decente, não mais que isso. O trem de força é quase idêntico ao do HB20, incluindo injeção direta de combustível, tração dianteira e caixa automática de seis velocidades fornecida pela própria Hyundai.

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Por se tratar de um SUV mais alto, largo e pesado, além de menos aerodinâmico que um hatch, a fabricante tornou a relação de diferencial mais curta. Na prática, as arrancadas e retomadas são satisfatórias, até porque o pico de torque ocorre logo a 1.500 rpm, mas nada que chegue a empolgar.

E quando se exige um kickdown para encarar uma ultrapassagem ou subida, ouve-se (de leve, graças ao bom isolamento acústico) o propulsor berrar. Afinal, são limitados 17,5 kgfm gerados por um propulsor de capacidade cúbica baixa para empurrar um veículo de 1.270 kg.

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Faltam quase 3 kgfm para alcançar o T-Cross 200 TSI. Por isso mesmo, seu 0 a 100 km/h fica na casa de 11,5 segundos, acima até dos 10,9 s do Tracker 1.0 turbo, que tem menos potência (116 cv) e torque (16,8 kgfm), mas é ligeiramente mais leve e aerodinâmico. 

Já que falamos em isolamento acústico, o do novo Creta é muito bom para os níveis do segmento, ajudando a conter a invasão de ruídos de vento e rolagem dos pneus no asfalto com muita competência. 

Outra boa notícia é que o nível de vibração gerado pelo três-cilindros do Creta TGDi é muito menor que o do HB20. Ainda assim, a gente sente o SUV tremelicar de modo um pouco mais incômodo que o mesmo modelo com motor 2.0 aspirado na marcha lenta.

Creta Platinum TGDi 2022 - Motorização

Motor: 1.0, dianteiro, transversal, três cilindros em linha, 12V, turbo, flex, duplo comando variável de válvulas, injeção direta de combustível, taxa de compressão 10,5:1
Potência (G/E): 120/120 cv a 6.000 rpm
Torque (G/E): 17,5 kgfm a 1.500 rpm
Peso/potência: 10,58 kg/cv
Peso/torque: 72,57 kg/kgfm
Câmbio: automático, 6 marchas
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: 11,5 s
Velocidade máxima: 180 km/h

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Já o Creta 2.0 aproveita o propulsor que já equipava o SUV antes, rebatizado para SmartStream. Isso porque ele teve a câmara de combustão e o formato dos pistões redesenhados, bem como o tempo de abertura das válvulas de admissão ampliado, a fim de economizar energia e melhorar a temperatura dentro dos cilindros.

Com isso, mais ajustes na calibração de câmbio e acelerador, retardando as reduções de marcha e as respostas aos comandos no pedal em modo Eco, a Hyundai obteve uma melhora de até 8% em consumo no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro.

Ao mesmo tempo, a potência aumentou em 1 cv e o torque, em 0,1 kgfm com ambos os combustíveis. Verdade que o torque máximo surge a quase 5.000 giros, mas ainda assim o novo Creta 2.0 se mostra bem mais elástico do que o TGDi nas acelerações.

Isso permite que o seu 0 a 100 km/h ocorra quase 2 segundos mais rápido que o do irmão. Ainda, é possível mantê-lo operando a rotações mais baixas em velocidade de cruzeiro na estrada, o que aumenta o conforto.

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O câmbio possui a mesma relação de marchas do TGDi, mas com diferencial alongado. Em ambos os casos, o comportamento do motor com a caixa epicíclica agrada. Em modo Eco ou Normal, há um pequeno delay nas respostas, conforme já dito. Aliás, quase não há diferença prática entre eles. Já o modo Sport deixa o SUV mais esperto nas respostas.

Creta Ultimate 2.0 2022 - Motorização

Motor: 2.0, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, aspirado, flex, duplo comando de válvulas, injeção eletrônica multiponto, taxa de compressão 12:1
Potência (G/E): 157/167 cv a 6.200 rpm
Torque (G/E): 19,2/20,6 kgfm a 4.700 rpm
Peso/potência (G/E): 8,3/7,8 kg/cv
Peso/torque (G/E): 67,7/63,1 kg/kgfm
Câmbio: automático, 6 marchas
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: 9,3 s
Velocidade máxima: 190 km/h

Consumo

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A grande vantagem do novo Creta 1.0 turbo está no consumo em perímetro urbano, o que, convenhamos, representa grande parte do uso de todos os consumidores. As características do SUV o tornam bem mais econômico no anda-e-pára da cidade, mas a maior elasticidade fazem o 2.0 alcançar médias até superiores em rodovias.

Creta Platinum TGDi 2022 - Consumo Inmetro: 11,6 km/l (G) e 8,3 km/l (E) na cidade / 12 km/l (G) e 8,7 km/l (E) na estrada.

Creta Ultimate 2.0 2022 - Consumo Inmetro: 10,9 km/l (G) e 7,7 km/l (E) na cidade / 12,4 km/l (G) e 8,7 km/l (E) na estrada.

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Dirigibilidade

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A Hyundai praticamente não promoveu mudanças nas suspensões do Creta. Isso é uma boa notícia, porque o modelo sempre foi conhecido por sua dirigibilidade correta, com bom equilíbrio entre conforto de rodagem e precisão de manobras.

O conjunto, formado pelas arquiteturas McPherson e eixo de torção, se mostra macio e relativamente silencioso. O nível de pendulação nas curvas poderia ser menor, mas o SUV não é tão duro ou seco ao passar por obstáculos quanto um Tracker ou T-Cross.

A direção elétrica tem assistência progressiva e responde muito bem aos comandos, sem apresentar folgas nem passar qualquer sensação de anestesia.Num geral, a experiência de condução é muito similar à do Creta antigo, inclusive porque a altura livre do solo permanece a mesma. É o que nos faz lembrar que, design à parte, esta nova geração não é tão nova assim.

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Na comparação das duas versões, a sutileza está no uso de uma roda maior com pneus de ombros mais finos, o que deixa o Creta Ultimate 2.0 ligeiramente mais rígido do que as versões TGDi, nada que afete a cotação do dólar.

Creta Platinum TGDi 2022 - Dados técnicos: direção elétrica progressiva, suspensões McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira), freios a discos ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira), diâmetro de giro não divulgado, Cx não divulgado, 190 mm vão livre do solo, ângulo de ataque 20,4°, ângulo central não divulgado, ângulo de saída 28,3°, carga útil 430 kg, pneus 215/60 R17 (Platinum) ou 215/55 R18 (Ultimate).

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Conforto e espaço interno

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Apesar da manutenção da plataforma e das suspensões, a Hyundai promoveu algumas alterações em monobloco, estamparia e disposição da cabine. Os para-lamas mais abaulados e os novos balanços dianteiro e traseiro renderam um incremento de 1 cm em largura e comprimento.

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Já a distância entre eixos aumentou em 2 cm, o que permitiu a disposição do banco traseiro em uma posição um pouco mais recuada. Por um lado, o espaço para pernas dos ocupantes cresceu. Por outro, o porta-malas teve seu volume reduzido em 9 litros, de 431 para 422 l.

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Creta Platinum TGDi 2022 - Dimensões: 4.300 mm comprimento, 2.610 mm entre-eixos, 1.635 mm largura, 1.790 mm altura, 422 litros de porta-malas, 50 litros do tanque de combustível, 1.270 kg de peso (Platinum) ou 1.300 kg de peso (Ultimate).

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Segurança, tecnologia e equipamentos

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Além de um desempenho muito diferente, o novo Creta Ultimate tem como diferencial no comparativo com o Platinum o pacote de assistências ativas e semiautônomas de condução. Em nosso contato com as duas versões, testamos todos os itens de segurança ativa da linha 2022 e o resultado agradou.

Até a frenagem autônoma emergencial foi experimentada (obviamente numa simulação com um obstáculo acolchoado à frente) e funcionou a contento nas seis tentativas. Segundo a Hyundai, o sistema detecta pedestres, ciclistas e carros que vêm na contramão antes de conversões à esquerda.

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O maior destaque, porém, vai para o controle de cruzeiro adaptativo dinâmico, capaz de frear totalmente e retomar a aceleração a partir da imobilidade total em paradas de até 3 segundos.

Já o auxílio à permanência em faixa dá a opção de funcionar apenas como alerta (visual e sonoro) ou também com a correção ativa da direção, a partir de um simples toque em um botão no raio direito do volante.

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Para uso no dia a dia, porém, o Creta Platinum TGDi já se mostra suficiente, principalmente porque já conta com quatro câmeras de auxílio à manobra. Elas podem operar em conjunto, projetando a imagem superior do entorno do veículo em 360 graus, ou de modo individual.

As laterais projetam as imagens de auxílio ao ponto cego no cluster digital de 7”. A frontal e a traseira promovem uma assistência de visão em até 180 graus para ajudar a entrar ou sair de vagas apertadas. 

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Além disso, já traz o referido quadro de instrumentos digital e a central de 10,25” com Android Auto e Apple CarPlay (via cabo), que inclui comando de voz por linguagem coloquial. Em nosso teste, o sistema abriu vidros e alterou parâmetros do ar-condicionado e de multimídia sem hesitações. Só não abriu o teto solar.

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Também no Creta Platinum está disponível o console central elevado com carregador de celular por indução, freio de estacionamento eletrônico e Auto Hold (freio acionado automaticamente em paradas breves), além de ar-condicionado automático digital e navegação GPS conectada à internet.

Este último mimo não estava disponível para nosso teste, mas a marca afirma que um chip de dados da operadora Vivo promove uma navegação igual à de Waze ou Google Maps, com informações de trânsito em tempo real. Só não se anime muito, porque o chip não gera um ponto de Wi-Fi para celulares.

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Donos do Creta Platinum que assinarem o aplicativo BlueLink (grátis por seis meses e por R$ 29,90 mensais a partir do sétimo mês) terão direito ao GPS online, além de consultar informações de quilometragem, autonomia e manutenção via smartphone, ligar/desligar o motor, travar/destravar as portas e fechar/abrir os vidros e acionar ou mudar os parâmetros do ar-condicionado pelo celular.

Em contrapartida, só os compradores do Ultimate poderão, através desse mesmo sistema, alterar parâmetros do navegador online e visualizar as imagens de 360 graus do veículo pelo smartphone. Para isso, terão de pagar R$ 49,90 ao mês a partir do sétimo mês, visto que os seis primeiros também são cortesia da marca.

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Creta Platinum TGDi 2022 - Itens de série

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Visual: faróis com projetor, acendimento automático e ajuste manual de altura do facho; faróis de neblina; luzes diurnas de LED; lanternas traseiras com guias de LED; grade prata com moldura cromada; capas dos retrovisores na cor da carroceria; maçanetas externas cromadas; moldura superior de vidros e coluna C na cor prata; barras longitudinais de teto; spoiler traseiro na cor da carroceria; rodas de liga leve aro 17 diamantadas.

Segurança: alarme perimétrico e volumétrico; seis airbags; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampas; freios a disco nas quatro rodas; sensores traseiros de estacionamento; câmera de ré; câmeras laterais de de ponto cego; câmeras com visão superior de 360°; indicador de pressão baixa dos pneus; alerta de presença no banco traseiro.

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Tecnologia: quadro de instrumentos digital colorido de 7”; controle de cruzeiro; start-stop; tomadas USB-A (duas dianteiras, uma traseira); central multimídia BlueNav de 10,25” com Android Auto e Apple CarPlay via cabo e navegação GPS conectada à internet; quatro alto-falantes; carregador de celular por indução; sistema BlueLink (carro conectado com serviços de prevenção a roubo, assistência 24h, controles remotos, diagnóstico e alertas de uso do veículo); três modos de condução.

Conforto e acabamento: chave com sensor presencial; partida do motor por botão; trio elétrico; retrovisores externos com rebatimento automático; vidros com função um-toque e antiesmagamento; direção elétrica progressiva; freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold; cabine com acabamento em preto e marrom; volante revestido em couro preto com regulagem de altura e profundidade; borboletas para troca manual de marchas; bancos revestidos em couro sintético marrom; banco do motorista com regulagem manual de altura e ventilação; ar-condicionado automático digital; console de teto com luzes de leitura individuais em LED; teto solar panorâmico.

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Creta Ultimate 2.0 2022 - Itens de série

SUV renovado entrega mais desempenho, conforto e tecnologia com o velho propulsor 2.0 aspirado, mas opções 1.0 turbo são mais baratas e econômicas

Visual: itens da versão anterior mais faróis e lanternas traseiras em LED (exceto neblinas, luzes de seta e ré); rodas de liga leve aro 18” diamantadas.

Segurança: sensores dianteiros de estacionamento; farol alto adaptativo; controle de cruzeiro adaptativo; detector de fadiga; assistente ativo de permanência em faixa; frenagem autônoma emergencial com detecção de pedestres, ciclistas e veículo vindo na contramão em conversões à esquerda.

Tecnologia: mesmos itens da versão anterior.

Conforto e acabamento: itens da versão anterior mais acabamento interno nas cores preto, marrom e bege; volante revestido em couro marrom.

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Conclusão

SUV renovado entrega mais desempenho, conforto e tecnologia com o velho propulsor 2.0 aspirado, mas opções 1.0 turbo são mais baratas e econômicas

Tecnologicamente, o novo Creta Ultimate pode impressionar pelo maior nível de sistemas ativos de segurança e conectividade a bordo, mas o Platinum já cumpre bem o papel ao oferecer os equipamentos mais úteis em termos de conforto e conectividade para o dia a dia.

Com isso, mais um motor que proporciona maior economia de combustível em uso urbano, podemos afirmar que a opção 1.0 turbo é mais racional, entregando um bom nível de conforto por até R$ 13 mil a menos.

Agora, se o que você busca é um SUV com mais desempenho para rodar na estrada, e ainda com truques como o ACC e um maior nível de equipamentos de segurança embarcados, talvez valha abrir mais a carteira para pegar o Ultimate. 

Só não se espante com o fato de que, seja qual for a escolha, estamos falando de um SUV que só será seu se você topar desembolsar valores na ordem de R$ 140.000 a R$ 150.000…

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