Avaliação: Ford Mustang Mach 1 é um muscle que controla bem as emoções

Série especial passa a ser a única versão do cupê no Brasil. Tem um pouco mais de pimenta, mas é surpreendentemente dócil, e nós comprovamos isso na pista
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02.07.2021 às 11:00
Série especial passa a ser a única versão do cupê no Brasil. Tem um pouco mais de pimenta, mas é surpreendentemente dócil, e nós comprovamos isso na pista

Desde que fechou as fábricas e anunciou uma nova fase no Brasil, só como importadora, a Ford tenta dar mais atenção a veículos de pegada premium e com maior tíquete médio por unidade vendida. Começou com o Bronco Sport e, agora, chegou a vez do Mustang Mach 1. 

A nova versão do musclehavia sido anunciada para pré-venda em abril, mas é em julho que ela chega de fato às concessionárias. Segundo a marca, mais de 100 unidades foram comercializadas na fase de reservas, todas por R$ 499.900. A má notícia é que quem quiser comprar uma agora pagará mais caro: R$ 523.950.

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O valor, ao menos, já inclui pintura e todos os equipamentos disponíveis para esta versão, que na verdade é uma série especial e chegará para substituir a configuração Black Shadow, vendida até então. A boa nova é que o pacote Mach 1 traz novidades não apenas estéticas, mas também mecânicas, que deixam o “cavalo” um pouquinho mais brabo. Ou não?

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A Mobiauto experimentou tudo que o cupê esportivo tem a oferecer na pista. Avaliamos a nova versão, seus 17 cv a mais de potência e todos os incrementos aerodinâmicos e mecânicos no circuito do Vello Città, localizado no interior do Estado de São Paulo. Confira o resultado:

Ford Mustang Mach 1 2021 – Preço: R$ 523.950.

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Design

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Mach 1 é uma expressão que serve para designar quando se atinge a barreira da velocidade do som, equivalente a 1.216 km/h. É claro que nenhuma configuração do Mustang, muito menos esta, consegue alcançar tal velocidade, mas o nome da série especial com produção limitada serve para reforçar os atributos esportivos do muscle.

Vale dizer que, quando falamos em “série limitada”, não se trata de uma limitação por número de unidades produzidas, mas sim de tempo em linha. Das seis gerações do Mustang, A grife Mach 1 marcou presença em quatro (incluindo a atual), sempre por períodos curtos de fabricação: de 1969 a 71 (Mk1), depois em 1974 (Mk2) e em 2003 (Mk4).

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De volta à ativa, o Mustang Mach 1 da sexta geração tenta fazer alusão ao passado através de duas molduras em forma de meia-lua na grade, emulando os faróis auxiliares presentes na primeira e segunda variantes da série especial. 

Ali, segundo a Ford, é possível até incluir luzes funcionais, caso o dono queira, mas isso é desnecessário quando sabemos que os faróis são full-LED e já incluem luzes diurnas e de posição, projetores e acendimento automático inclusive para o farol alto. Melhor deixar essa extravagância da grade para decoração mesmo.

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Falando em grade, o emblema do cavalo galopante em cinza acetinado marca sua presença no conjunto, mas nos paralamas dianteiros e na tampa do porta-malas quem aparece é a insígnia com o nome da série. Com isso, simplesmente não há nenhum emblema da Ford na carroceria do Mustang Mach 1.

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O muscle será vendido em oito opções de pintura no Brasil. As cores das pinças de freio e das faixas auxiliares dos adesivos decorativos no capô e nas laterais variam de acordo com o tom: nas opções branca e preta, elas são vermelhas; quando a carroceria é azul, laranja, amarela ou vermelha, passam a ser brancas; para cinza e prata, ficam alaranjadas.

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Foi justamente a cor Cinza Dover, com adesivos em preto e laranja, pinças de freio também alaranjadas e rodas de liga leve aro 19 com acabamento em cinza brilhante, que testamos. Esta, na minha opinião, é a melhor combinação estética do novo Mustang Mach 1.

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Por dentro, os bancos recebem acabamento parcial em couro e couro sintético. Costuras pespontadas transversais dividem as faixas do centro de encosto lombar e assento em gomos, incluindo um filete em couro laranja na altura da escápula do motorista, exatamente como acontecia com o primeiro membro da série, lá no fim dos anos 1960. 

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À direita do painel há uma plaqueta com o número da unidade da série, visto que ela é limitada, mas as novidades ficam por aí. De resto, todo o exterior e a cabine são do Mustang que já conhecemos desde novembro de 2017, quando o icônico pony car foi apresentado ao nosso mercado e começou finalmente a ser importado de maneira oficial pela Ford.

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Vale lembrar que o Mustang é homologado para quatro passageiros, mas não se engane: a fileira traseira é quase meramente decorativa. Esta máquina é mais indicada para rodar sozinho ou no máximo com um acompanhante a bordo.

Dimensões: comprimento, 4.797 mm; entre-eixos, 2.720 mm; largura, 1.916 mm; altura, 1.403 mm; porta-malas, 382 litros; tanque de combustível, 60,5 litros; peso em ordem de marcha, 1.814 kg.

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Desempenho

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O Mustang Mach 1 traz sob o cofre o mesmo motor V8 Coyote naturalmente aspirado de 5 litros a gasolina que já equipava as versões GT e Black Shadow oferecidas anteriormente no Brasil. Entretanto, algumas modificações fizeram sua potência crescer em 17 cv, de 466 para 483 cv. O torque se manteve em 56,7 kgfm.

Para acrescentar a cavalaria extra, a Ford ampliou os sistemas de refrigeração com tomadas de ar dianteiras vindas do Mustang Bullit, assim como o ajuste de válvula ativo do filtro de ar, chamado “Open Air Box”. O coletor de admissão e o corpo de borboleta foram herdados de uma versão ainda mais envenenada, a GT350, assim como o radiador da transmissão.

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Isso porque o conversor de torque da caixa automática de dez marchas foi substituído por outro que proporciona trocas ligeiramente mais rápidas em modo Pista, demandando um arrefecimento superior. Para completar, os freios a disco ventilados nas quatro rodas foram redimensionados em relação à versão Black Shadow.

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As suspensões também ganharam retoques: as barras estabilizadoras mais grossas vieram novamente do Mustang Bullit, enquanto braços e buchas da suspensão traseira multilink vieram do furioso Shelby GT 500, a variante mais forte da gama. Esta também cedeu ao Mach 1 o difusor traseiro, a refrigeração do diferencial e o escapamento com duas saídas duplas. 

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Na prática, a cavalaria extra surte efeito muito sutil. Tanto que o 0 a 100 km/h oficial do Mach 1 apresenta exatamente o mesmo tempo do Black Shadow. Ainda assim, as acelerações são dignas de respeito – e de colar seu corpo contra o banco. Só não ficam melhores porque o Mustang é um bocado pesadão – são mais de 1,8 tonelada – e nem tão aerodinâmico assim.

Motor: 5.0, dianteiro, longitudinal, 8 cilindros em V, 32V, aspirado, gasolina, injeção direta, duplo comando variável de válvulas, bloco e cabeçote de alumínio; taxa de compressão 12:1
Potência e torque: 483 cv a 7.250 rpm e 56,7 kgfm a 4.900 rpm
Peso/potência: 3,7 kg/cv
Peso/torque: 31,4 kg/kgfm
Câmbio: automático, 10 marchas
Tração: traseira
0 a 100 km/h: 4,3 s
Velocidade máxima: 250 km/h (controlados eletronicamente.

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Dirigibilidade

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O principal incremento do Mustang Mach 1 no comparativo com o Black Shadow talvez esteja no comportamento dinâmico. 

Mesmo rodando com um muscle de escola americana, motor dianteiro e tração traseira, o que insinuaria um esportivo muito mais voltado à brutalidade do que ao refinamento, a sensação foi de ter um carro quase o tempo todo na mão. Isso desde que, é claro, tenha-se a mínima noção do que se está fazendo e se dirija com boa dose de responsabilidade.

O Mustang Mach 1 inclina de modo bem aceitável tanto lateralmente nas curvas quanto empinando para cima ou para baixo nas retomadas e frenagens. Só a patada no acelerador, com a farta entrega de torque às rodas traseiras, é capaz de assustar um pouco, mas ainda assim ele demonstra relativa progressividade em relação aos comandos nos pedais.

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Além dos reforços mencionados, as suspensões contam com o sistema Magneride, que já se fazia presente nos Mustang GT e Black Shadow. Aqui está boa parte da explicação para termos um pony bem mais dócil e menos arisco do que os rivais Chevrolet Camaro e Dodge Challenge, por exemplo.

O Magneride é composto por um campo magnético no centro dos amortecedores, capaz de fazer a leitura de pequenos fragmentos de metal diluídos em um fluido viscoso em volta do campo, mas ainda dentro dos amortecedores, numa frequência de até 1.000 vezes por segundo. 

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Pela leitura, a suspensão responde do modo mais adequado possível às imperfeições do piso e controla muito bem as oscilações da carroceria. As respostas também variam de acordo com os sete modos de condução: Normal, Esportivo, Esportivo+, Pista, Drag (arrancadas), Neve/molhado e Individual (personalizável pelo próprio motorista). 

Além da rigidez da suspensão (em quatro níveis), eles modificam: velocidade da troca de marchas (quatro níveis); resposta do acelerador (três níveis); atuação do ABS nos freios (dois níveis); nível de atuação de controle de estabilidade (quatro níveis) e controle de tração (três níveis); rigidez da direção elétrica (dois níveis); ruído do escapamento (três níveis).

O modo Pista, obviamente, é o mais instigante, deixando as acelerações mais instantâneas e fazendo o ronco do “veoitão” aumentar substancialmente dentro e fora da cabine, além de desligar o controle de tração e permitir brincadeiras como drifts e burnouts (recomendados desde que em ambientes controlados, sempre importante lembrar!).

Não tivemos oportunidade de provar o modo Drag, voltado a arrancadas, por questões de segurança do evento e do autódromo. 

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Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensões McPherson (dianteira) e MultiLink (traseira); freios a disco ventilados (dianteira e traseira); diâmetro de giro, 12,2 m; Cx, 0,354; vão livre do solo, 143 mm; ângulos de ataque, saída e central, não divulgados; carga útil, 336 kg; pneus dianteiros 255/40 R19 e traseiros 275/40 R19; estepe, kit de reparo e enchimento.

Consumo: 5,9 km/l na cidade / 8,9 km/l na estrada.

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Tecnologia, segurança e conectividade

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É claro que o Mach 1 é um carro para se focar muito mais no desempenho que no conforto ou na tecnologia a bordo, mas a verdade é que as suspensões Magneride proporcionam um rodar relativamente confortável, sem passar por tantos chacoalhões ou impactos secos, até a velocidades mais baixas na cidade, em modo Normal.

A iluminação automática por LEDs, o quadro de instrumentos 100% digital, o sistema de som de 1.000 Watts, a chave com sensor presencial, a partida do motor por botão e o app FordPass, que permite destravar as portas ou ligar o veículo remotamente, além de todas as assistências eletrônicas, completam a injeção de modernidade do Mustang.

Todavia, o cupê tenta sustentar sua aura de esportivo raiz com o motorzão V8 aspirado que ronca alto, o freio de estacionamento por alavanca e a tração traseira. É uma miscelânea interessante entre tradicionalismo e modernismo.

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Mustang Mach 1 – Principais itens de série (pintura Cinza Dover)

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Visual: Luz de aproximação com a Projeção do emblema do Mustang; soleiras das portas iluminadas Mach 1; aerofólio esportivo e retrovisores externos em cinza acetinado; retrovisores externos com luzes de seta em LED integradas; emblema Mustang da grade frontal em cinza acetinado; emblemas laterais e traseiro Mach 1; faixas laterais e de capô exclusivas em preto e laranja; rodas de alumínio aro 19” em cinza brilhante; pinças de freio laranjas.

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Segurança: oito airbags (frontais, laterais, cortina e joelhos para motorista e passageiro); controle eletrônico de estabilidade e tração; alarme; assistente de intensidade durante frenagem de emergência; alerta de colisão com frenagem autônoma emergencial incluindoo detecção de pedestres; assistente de partida em rampa; câmera de ré; cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionadores; controle de cruzeiro; monitoramento de pressão dos pneus; alerta pós-acidente (destravamento das portas, acionamento da buzina e luzes de emergência); assistente de permanência em faixa com Detecção de Fadiga.

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Tecnologia: faróis de LED com projetor, luzes de assinatura e acendimento automático, incluindo farol alto; lanternas traseiras em LED; chave com sensor presencial programável; partida do motor por botão; limpador do pára-brisa automático com temporizador e velocidade variável; vidros elétricos dianteiros com função um-toque e antiesmagamento; quadro de instrumentos 100% digital de 12”; central multimídia Sync 3 com tela tátil de 8”, projeção de celulares via Android Auto e Apple CarPlay (por cabo), comandos de voz em português, entradas USB-A, GPS com mapas do Brasil e assistência de emergência; som B&O com 12 alto-falantes e 1.000 Watts; sistema FordPass, com visualização e execução de funções do veículo via app no celular.

Acabamento e conforto: retrovisores externos elétricos, com rebatimento automático, aquecimento; volante multifuncional com aquecimento, revestimento em couro e ajuste manual de altura e profundidade; retrovisor interno eletrocrômico; bancos parcialmente revestidos em couro com faixa central laranja; bancos dianteiros com aquecimento/refrigeração e ajustes elétricos; ar-condicionado automático digital de duas zonas; tapetes frontais de carpete; emblema interno Mach1 com número de chassi; luz ambiente personalizável.

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Conclusão

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O Mustang Mach 1 chegou ao Brasil bem mais caro do que custava o Black Shadow. Não porque seja muito mais moderno e refinado, mas sim porque o mercado brasileiro está virado de cabeça para baixo em relação aos preços.

De qualquer forma, a nova versão do muscle mais icônico de todos oferecida no Brasil proporciona um pouco mais de diversão e estilo que seu antecessor, mesmo com o desempenho similar.

E com a vantagem de não ser arisco demais nem tirar do motorista a sensação de ter o controle sobre esta máquina de mais de meio milhão de reais. Para quem tiver bala na agulha para colocar um na garagem e o mínimo de juízo na cabeça, os olhos arregalados a cada arrancada têm tudo para se converter em sorriso no rosto ao final de volta. 

Imagens: Divulgação/Ford
Arte placas: Kleber Silva/Mobiauto

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