A primeira região dos EUA a proibir a venda de carros a combustão

Califórnia é o primeiro dos 50 Estados da maior Economia no mundo a anunciar um prazo para proibir o comércio de veículos que não sejam elétricos. Veja quando
JC
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29.08.2022 às 08:00
Califórnia é o primeiro dos 50 Estados da maior Economia no mundo a anunciar um prazo para proibir o comércio de veículos que não sejam elétricos. Veja quando

 Por Lucas Frasson

Nesta semana, o governo da Califórnia, um dos maiores e mais populosos dos Estados Unidos, aprovou um novo regulamento que proíbe vendas de carros movidos a combustão zero-quilômetro a partir de 2035.

O Estado, localizado na Costa Oeste do país, não é somente o que concentra os maiores números de vendas de carros elétricos por lá, mas também é referência para diversas outras regiões quando o assunto é regulamentação de poluentes por automóveis.

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Assim, caso outros Estados americanos resolvam acompanhar a nova medida a ser implantada em território californiano, mais de um terço do mercado automobilístico americano seria afetado com tal mudança.

Segundo Margo Ogoe, especialista em veículos elétricos e que já foi chefe do programa de emissões de transporte da Agência de Proteção Ambiental nos governos de Bill Clinton, George Bush e Barack Obama, essa medida impulsiona o mercado e a inovação do setor.

Leia também: Preços de elétricos usados disparam nos EUA e a culpa é da gasolina

O novo regulamento prevê metas transitórias até a proibição definitiva de veículos a combustão por lá. De agora até 2030, o Estado exigirá que 35% dos novos veículos de passageiros comercializados lá sejam zero-emissão. Entre 2030 e 35, o percentual aumentará para 68%.

Nos EUA, o setor de transportes é considerado o maior responsável por emissões de gases do efeito estufa.

Europa

No início do mês de junho, o Parlamento Europeu aprovou proposta que proíbe a venda de veículos zero-quilômetros a combustão nos países membros da União Europeia também em 2035, com o mesmo formato de metas transitórias.

Contudo, no Velho Continente, a ideia não tem sido tão bem vista assim pela indústria automobilística local. Gianmarco Giorda, diretor da Associação Nacional de Fabricantes Automobilísticos da Itália, esta decisão colocaria em risco cerca de 70 mil empregos na região.

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