O câmbio automático virou o queridinho dos brasileiros e, com exceção do Fiat Mobi e Renault Kwid, atualmente todos os modelos zero-quilômetro vendidos no Brasil têm pelo menos uma versão equipada com esse tipo de transmissão, seja ela automatizada, convencional ou CVT.
Ao favor do motorista, ela dá o conforto de uma condução sem precisar dos pisões na embreagem e as inúmeras mexidas na alavanca para passar marchas. Em contrapartida, precisa de mais cuidados na manutenção e faz o veículo consumir um pouco mais de combustível, comparando com as versões manuais.
E se os carros zero-quilômetro mais baratos do Brasil já estão custando quase R$ 70 mil, os automáticos mais em conta vão além, com preço na casa dos R$ 100 mil. Mas a Mobiauto preparou uma lista com dez boas opções de carros automáticos por metade desse preço. Veja:
10 bons carros por R$ 50 mil
1. Chevrolet Cobalt LTZ 2015 1.8 AT
Fipe: R$ 47.680
Se a ideia é realmente levar para casa um carro que vai atender toda a família, o Chevrolet Cobalt entra como uma das melhores opções. É um sedan com bom espaço interno e porta-malas generoso, de 563 litros de capacidade. Seu motor tem um desempenho satisfatório nas acelerações e arrancadas, e o consumo não deixa a desejar - lembrando que é um carro 1.8.
Motor: 1.8 de 106/108 cv e 16,4/17,1 kgfm
Consumo: Etanol: 6,9 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada / Gasolina: 8,9 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada
Este Nissan Livina não é o convencional, vale lembrar. Estamos falando do Nissan Grand Livina, uma perua de sete lugares, rival do Chevrolet Spin inclusive, e que é um dos principais modelos nessa faixa de preço para servir a família. Com cinco assentos montados, oferece um porta-malas de 450 litros, e com sete bancos tem 123 litros.
Leva duas pessoas a mais que o Cobalt, tem mais espaço para cabeça dos ocupantes, mas é mais lento para reagir nas acelerações e o consumo é mais elevado que o do sedan da Chevrolet.
Motor: 1.8 de 125/126 cv e 17,5/17,5 kgfm
Consumo: Etanol: 6,2 km/l na cidade e 7,7 km/l na estrada / Gasolina: 8,9 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada
Um dos queridinhos do mercado brasileiro não podia ficar de fora dessa lista. O Hyundai HB20 acabava de chegar ao mercado em 2013, e sua principal versão com câmbio automático era a Premium, listada aqui.
O motor 1.6 garante um bom desempenho para o dia a dia. Apenas o consumo que não é muito amigo do dono, porém a culpa não é só do motor, é preciso considerar que ele é equipado com câmbio de apenas quatro marchas.
A notícia boa é que esse pequeno problema foi resolvido anos depois quando a Hyundai trocou a transmissão, e o veículo passou a ser mais econômico. Só que por ser mais novo, acaba custando mais também.
Motor: 1.6 de 122/128 cv e 16/16,5 kgfm
Consumo: Etanol: 7 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada / Gasolina: 8,3 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada
Se você quer um carro grande, chegou a opção que te faltava. Afinal, o Honda CR-V é um dos maiores (se não o maior) carro dessa lista. São 4.520 mm de comprimento e 2.620 mm de entre-eixos, que são responsáveis por garantir um bom espaço interno.
Motor: 2.0 de 150 cv e 19,4 kgfm
Consumo: Gasolina: 8,7 km/l na cidade e 11 km/l na estrada
Outro carro espaçoso é o Tiguan. Com a versatilidade de um SUV, o Volkswagen ainda tem apetite para andar muito. Seu motor 2.0 turbinado faz o carro acelerar de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos - o que é muita coisa.
Além disso, ele não é equipado com transmissão automatizada. Seu câmbio é automático convencional de seis marchas, chamado de TipTronic.
Motor: 2.0T de 200 cv e 28,5 kgfm
Consumo: Gasolina: 6,8 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada
“A perua do Corolla”. É assim que a Toyota Fielder é conhecida no mercado. O modelo não chegou perto de fazer o sucesso do irmão sedan por aqui, mas ainda é amada por alguns entusiastas.
Motor 1.8 torna ela mais econômica que os dois SUVs citados acima, mas isso não quer dizer que seu consumo seja exemplar. No entanto, ela traz a dinâmica de condução parecida com a dos hatches, e tem um porta-malas com abertura versátil como o dos SUVs.
Motor: 1.8 de 132/136 cv e 17,3/17,5 kgfm
Consumo: Etanol: 7 km/l na cidade e 9 km/l na estrada / Gasolina: 10 km/l na cidade e 13 km/l na estrada
Um carro pequeno e que ganhou o coração dos brasileiros. O Fit sempre uniu um pacote com bom custo-benefício, entregando desempenho e consumo numa medida boa, e um espaço interno interessante para um veículo de seu porte, graças ao entre-eixos de 2.500 mm.
O porta-malas tem 384 litros, que não é dos maiores, mas leva mais carga que a maioria dos SUVs compactos vendidos no Brasil atualmente.
Motor: 1.5 de 115/116 cv e 14,8/14,8 kgfm
Consumo: Etanol: 7 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada / Gasolina: 10,5 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada
“Não tem cara de tiozão, mas acelerou meu coração”. Era assim que a Nissan divulgava o Sentra no mercado, tentando bater de frente com os consagrados Toyota Corolla e Honda Civic. O sedan médio de marca japonesa é uma opção mais em conta que esse rivais, e entrega um bom espaço interno e porta-malas. Além disso, tem um desempenho elogiável.
Motor: 2.0 de 143/143 cv e 20,3/20,3 kgfm
Consumo: Etanol: 6 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada / Gasolina: 9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada
Assim como o Hyundai HB20, o Chevrolet Onix não podia ficar de fora desta lista. É uma opção de carro popular com manutenção mais barata, consumo melhor e com baita potencial para revenda, caso queira trocar futuramente.
Nessa época ele ainda não tinha o motor turbinado, mas o 1.4 rendia bons 106 cv e 13 kgfm, quando abastecido com etanol. Claro que o consumo não é igual ao com câmbio manual, muito menos das versões equipadas com 1.0 aspirado, mas ainda assim é um dos melhores números desta lista.
Motor: 1.4 de 98/106 cv e 12,9/13 kgfm
Consumo: Etanol: 7,7 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada / Gasolina: 8,9 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada
O terceiro SUV desta lista já é um velho conhecido do mercado brasileiro. O Renault Duster é um dos modelos de maior sucesso do segmento, e foi um dos precursores na categoria de compactos por aqui, junto do Ford EcoSport, no início dos anos 2000.
Ao seu favor, oferece um bom espaço interno e um porta-malas com 475 litros. O modelo ainda tem um visual com bastante personalidade e bons ângulos de entrada e saída. Faltou apenas caprichar no consumo do motor 2.0 junto do câmbio automático de quatro marchas.
Motor: 2.0 de 138/142 cv e 19,7/20,9 kgfm
Consumo: Etanol: 5,8 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada / Gasolina: 8,5 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada
