Carros elétricos e híbridos estão tomando o Brasil. Para não comprar enganado, a Mobiauto testa antes os carros e as tecnologias para te contar quais as melhores opções. Veja tudo aqui!

Mobilidade: fique por dentro do assunto

Renault Zoe modificado por empresa francesa usa célula de combustível com biomassa para ir mais longe e ser mais eficiente que qualquer outro carro elétrico

Carros elétricos, híbridos, que dirigem sozinhos, que estacionam sozinhos... é muita tecnologia! E aqui vamos separar todas as novidades do mundo automotivo para você saber o que há de mais tecnológico entre os carros.

Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

Felipe Oliveira, com Leonardo Felix
Um Renault Zoe modificado com célula de combustível bateu o recorde mundial de autonomia de um carro elétrico ao completar um trajeto de 2.055,68 quilômetros sem precisar reabastecer.
A Mobiauto já expicou o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-vw-criara-carros-eletricos-nacionais-movidos-a-etanol/1757" target="_blank">conceito de célula de combustível neste outro artigo</a>. Geralmente, usa-se hidrogênio líquido para gerar eletricidade, mas é possível realizar o processo com outros elementos, como etanol e até... esterco!
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É o caso do Zoe recordista mundial de autonomia. Criado pela empresa francesa ARM Engineering, o veículo utiliza um biocombustível obtido através de resíduos orgânicos como fezes e plantas mortas, processado em célula de combustível para virar energia elétrica e, então, alimentar o motor.
O Zoe já é um automóvel elétrico e, na <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-como-anda-o-carro-eletrico-mais-acessivel-no-brasil/798" target="_blank">configuração vendida no Brasil</a>, tem autonomia de 385 km, segundo o rigoroso ciclo europeu WLTP. Portanto, a nova tecnologia mais do que quintuplicou essa capacidade (para ser mais preciso, fê-la crescer em 5,33 vezes).
O recorde foi obtido na última quarta-feira (11), durante uma simulação de rodagem no circuito de Albi, localizado em uma região homônima no sul da França.&nbsp;
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Para chegar aos mais de 2.000 km rodados sem precisar reabastecer o tanque de G-H3, a empresa manteve um ciclo de testes no circuito ao longo de três dias seguidos. Cinco pilotos se revezaram ao volante do Zoe, dirigindo o carro das 7h da manhã à meia-noite, até acumular a quilometragem.
Ao todo, foram quase 580 voltas completadas consecutivamente no traçado de 3.565 metros. Para se ter uma ideia, um GP de Fórmula 1, que dura cerca de 1h30min, possui um pouco mais de 300 km de extensão. Já uma corrida de longa duração, como as 24 Horas de Le Mans, chegam a 5.000 km.
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<h1>Como funciona a célula de combustível com G-H3</h1>
Para conseguir o recorde, os especialistas decidiram utilizar a carga completa das baterias originais do Zoe mais um tanque de 200 litros de G-H3, o tal biocombustível usado na célula. Assim como pode ser feito com etanol, o G-H3 passa por um reformador, de onde se extrai hidrogênio que depois vira eletricidade.&nbsp;
O G-H3 é uma espécie de metanol sintético obtido através da digestão anaeróbica de biomassa não alimentar, como esterco e resíduos vegetais. Em um reformador presente na célula de combustível, é convertido em CO² e hidrogênio, por meio de eletrólise da água. É desse hidrogênio que se extrai a energia elétrica.
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Segundo a ARM, um carro movido a célula de G-H3 emite até 80% menos CO² na atmosfera em comparação com um modelo que funciona diretamente com célula de hidrogênio, caso do Toyota Mirai. Que, por sinal, era o detentor anterior do recorde, 1.360 km, estabelecido em 2021.&nbsp;
Ainda de acordo com a empresa, o sistema desenvolvido seria adaptável para um veículo com motor de combustão interna, como um propulsor flex movido a etanol e gasolina.
[video]
Imagens: Divulgação/ARM Engineering
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Carro movido a esterco roda 2.000 km seguidos e bate recorde de autonomia 

Aqui você terá acesso a opinião de especialistas sobre os principais lançamentos de carros, motos, caminhões e qualquer outro veículo que tenha rodas!

Avaliação de avaliação: leia todos os artigos

Sem invencionismos, modelo chega com proposta interessante para quem busca dar a primeira chance ao carro elétrico sem investir o valor de um apartamento 

O novo carro elétrico mais barato no Brasil chegou. Quer dizer… Está chegando. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023/e-tech">Renault Kwid E-Tech</a> já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-e-tech-eletrico-mais-barato-do-brasil-custa-dois-outsider/1784">entrou em pré-venda, a R$ 142.990</a>, o equivalente a duas vezes o preço da versão de topo do irmão gêmeo a combustão, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023/outsider-1.0-12v-sce-flex">Kwid Outsider</a>.
Nós tivemos a experiência de rodar com o Kwid E-Tech no Kartódromo da Aldeia da Serra, perto de São Paulo (SP). Ali, pudemos conhecer um pouco mais sobre o que o carro 100% elétrico mais barato do Brasil pode oferecer.&nbsp;
O valor já esbarra em SUVs compactos desejados, como <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/renegade">Jeep Renegade</a> e<a href="http://mobiauto.com.br/hyundai/creta"> Hyundai Creta</a>, por exemplo. Porém, nenhum deles é elétrico. E esse é o principal diferencial do Kwid E-Tech.
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Com proposta de carro urbano, desempenho ágil para a cidade, autonomia de quase 300 km, dispensa de reabastecimento com a gasolina a mais de R$ 7 o litro e fácil carregamento, o novo Renault chega com potencial para democratizar o segmento e simplificar o conceito e uso de um carro elétrico.&nbsp;
A forma de carregamento, os pontos e o tempo de recarga, além do próprio preço inicial, são as principais preocupações de quem cogita ter um veículo do tipo na garagem. Afinal, estamos falando de pagar quase R$ 150.000… Em um Kwid…
Mas a marca francesa tem seus argumentos para solucionar essas questões sem grandes invencionismos, focando apenas na praticidade e acessibilidade que o consumidor tanto quer. Sem mais, vamos às primeiras impressões do Renault Kwid E-Tech em quatro pontos cruciais: design e conforto, espaço, desempenho e autonomia.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-os-principais-problemas-segundo-os-donos/1790">Renault Kwid: os principais problemas, segundo os donos</a>
 
<h2>Design e conforto: simples, mas funcional&nbsp;</h2>
Nesses quesitos, o E-Tech é basicamente o mesmo Renault Kwid a combustão que já conhecemos, já tendo a reestilização visual aplicada no início deste ano na linha 2023, mas com uma diferença estética aqui e outra ali.
O visual é bem acertado e não passa imagem de fragilidade. A grade frontal fechada, na cor da carroceria, com detalhes cromados, é o que diferencia esteticamente a versão E-Tech das demais, junto dos adesivos laterais, o nome da versão inscrito na traseira e… As rodas com quatro furos! Nada de “rodas de Corcel”, neste caso.
Mas isso não é o que chama mais atenção no Renault Kwid E-Tech, e sim alguns elementos que não são tão comuns em carros elétricos. Por exemplo, a partida do motor ainda é por chave tipo canivete, e não por botão. E o freio de estacionamento não é eletrônico, usando ainda a velha alavanca. Tudo para conter o preço.&nbsp;
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-2023-veja-versoes-itens-de-serie-e-precos/1561">Renault Kwid 2023: veja versões, itens de série e preços</a>
Na versão E-Tech, a manopla de câmbio deu lugar a seletor rotativo, deixando o modelo mais moderno. Quem nunca entrou no Kwid a combustão irá estranhar que os botões para abertura e fechamento dos vidros elétricos dianteiros não ficam nas portas, mas sim no painel, logo abaixo da central multimídia. Tudo para economizar chicotes elétricos.
Já a entrada USB fica no topo da central multimídia, o que é uma solução estranha, visto que o cabo ficará no campo de visão do motorista em relação à tela caso o motorista repouse seu celular no console central. Mas isso é só um detalhe.&nbsp;
Também há lugar para dois adaptadores do console, para quem se incomodar com o fio tão visível. Nenhum deles, porém, faz a projeção de Android Auto ou Apple CarPlar, servindo apenas para carregamento.Se a intenção for fazer o espelhamento, aí é só através da entrada USB acima.&nbsp;
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Os bancos têm um belo acabamento em couro preto com costuras brancas que se destacam, coisa fina. No entanto, não há ajuste de cabeça nos bancos dianteiros, como de costume. Só nos traseiros, como acontece nas versões a combustão.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-como-anda-o-carro-eletrico-mais-acessivel-no-brasil/798">Avaliação: Renault Zoe, como anda o elétrico mais acessível no Brasil</a>
Como se pode ver, a Renault economizou em algumas coisas, mas isso é totalmente compreensível, visto que ela é a única marca a oferecer um carro 100% elétrico por menos de R$ 150.000. E, para oferecer o carro elétrico mais barato do Brasil, alguns sacrifícios precisaram ser feitos.&nbsp;
 
<h2>Espaço: homologado para quatro pessoas</h2>
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No Kwid E-Tech, os passageiros traseiros desfrutam de um pouco mais de espaço. Não, ele não tem dimensões maiores que as do Kwid a combustão. As medidas são as mesmas e já falamos detalhadamente sobre essa disposição de espaço interno<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kwid-2023-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-melhorar/1560"> neste outro artigo</a>.&nbsp;
O que muda é que a versão elétrica é homologada apenas para quatro pessoas. Não há encosto de cabeça ou cinto de segurança no assento do meio. Logo, acaba sobrando mais espaço para os dois ocupantes que vão atrás.&nbsp;
Nesta versão, os bancos também podem ser rebatidos e o espaço para as malas passa dos já bons 290 litros - mesmo volume das versões térmicas - para 1.100 litros.&nbsp;
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-kwid-cinco-coisas-que-queriamos-que-mudassem-nele/1421">Novo Renault Kwid, cinco coisas que queríamos que mudassem</a>
Dimensões: 3.734 mm de comprimento, 1.770 mm de largura (com retrovisores abertos), 1.500 mm de altura (sem barras), 2.423 mm de entre-eixos e 290 litros de porta-malas. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
 
<h2>Desempenho: bom para a cidade</h2>
São 65 cv de potência entregues a 4.000 rpm (sim, um motor elétrico também possui pico de potência a determinada rotação!) e 11 kgfm de torque entre 0 e 4.000 rpm (ou seja, entregues de modo imediato).&nbsp;
Esses dados podem frustrar muitos consumidores antes mesmo de testarem o carro, mesmo a Renault frisando há algum tempo a proposta urbana do Kwid E-Tech. A propaganda não é enganosa, pois o desempenho do subcompacto é realmente interessante para uso na cidade. Com alguns “poréns”, e vamos explicar por quê.&nbsp;
Para começar, de cara é estranho entrar um Kwid sem embreagem ou manopla de câmbio. Mas é questão de cinco minutos para se acostumar. Os números de potência e torque não são empolgantes até saber que o carro vai de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, um tempo realmente bom.&nbsp;
Para se ter ideia, o Renault Duster com o novo motor 1.3 turboflex precisa de 4,3 segundos para atingir essa marca. Considerando que em uma metrópole como São Paulo, a maioria das vias urbanas tem limite de velocidade de 50 km/h, o Kwid é um carro bem espertinho para a cidade.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-e-tech-pode-se-pagar-no-brasil-so-depois-de-280-000-km/1481">Renault Kwid E-Tech pode “se pagar” no Brasil só depois de 280.000 km</a>&nbsp;
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Basta pisar no acelerador que ele responde prontamente. Nos carros elétricos, o torque é entregue totalmente já na primeira acelerada e é isso que deixa esse subcompacto tão ágil, mesmo com apenas 65 cv e 11 kgfm.
Além disso, mesmo com o banco de baterias, o Kwid E-Tech continua pesando menos de 1 tonelada, o que é um feito e tanto em se tratando de um carro elétrico. Na prática, pegamos uma pequena subida no kartódromo da Aldeia da Serra, nada muito íngreme, e ele se saiu muito bem. E, vale lembrar, o foco dele nem é performance.&nbsp;
Para a cidade, ele entrega o que é necessário. Porém, um consumidor que gosta de pegar estrada terá que se acostumar com a falta de elasticidade dos meros 65 cv, e com o fato de que o torque cai após 4.000 rpm, comprometendo o desempenho a velocidades mais altas.
Não tivemos a oportunidade de dirigi-lo fora do kartódromo, mas a julgar que seu 0 a 100 ocorre em 14,7 s (até 1,7 s a mais que o Kwid 1.0), e que sua velocidade máxima é de 130 km/h, já dá para imaginar que rodovia não é o forte dele.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-carro-eletrico-vendido-no-brasil-vai-mais-longe-com-uma-recarga/1713">Qual carro elétrico vendido no Brasil vai mais longe com uma recarga?</a>
Outro ponto é que as baterias deixam o Kwid E-Tech um pouco mais assentado do que as versões a combustão dinamicamente. É um pouco aliviante, mas ele ainda passa sensação de insegurança ao contornar curvas de maneira mais veloz.&nbsp;
Motor: motor 100% elétrico síncrono de imãs permanentes com redutor integrado alimentado por baterias de íon-lítio de 27 KWh &nbsp;&nbsp;&nbsp; 
Potência: 65 cv a 4.000 rpm 
Torque: 11 kgfm de torque entre 0 e 4.000 rpm 
Peso/potência: 15 kg/cv 
Peso/torque: 88,8 kg/kgfm 
Câmbio: automático, 1 marcha 
Tração: dianteira 
0 a 100 km/h: 4,1 segundos 
0 a 100 km/h: 14,7 segundos 
Velocidade máxima: 130 km/h
Dados técnicos: Elétrica com assistência variável, suspensões tipo McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a disco ventilados (dianteira) e tambor (traseira); diâmetro de giro, 10 m;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-id-3-orfaos-do-golf-estao-preparados-para-um-sucessor-eletrico-no-brasil-/1432">VW ID.3: órfãos do Golf estão preparados para um sucessor elétrico no Brasil?</a>&nbsp;
 
<h2>Autonomia e tempo de carregamento&nbsp;</h2>
O Renault Kwid E-Tech é equipado com uma bateria de 27 kWh, que oferece um alcane de 265 quilômetros no ciclo misto (cidade e estrada) no ciclo WLTP. Se o uso for só urbano, o número pode subir para 298 quilômetros, segundo a Renault.&nbsp;
Trata-se da menor autonomia entre todos os carros 100% elétricos de marcas generalistas vendidos no Brasil. Para sermos mais específicos, só o Mini Cooper S E e o BMW i3 têm uma autonomia menor que o subcompacto da Renault. Vale lembrar que os modelos da JAC possuem medição apenas em NEDC, um método menos rigoroso.
Para preencher de 15% a 80% das baterias em casa, numa tomada doméstica de três pinos e 220 Volts, são necessárias 9 horas (corrente alternada AC de 2,2 KW). Aliás, o Kwid E-Tech vem com um cabo que permite esse tipo de carregamento como brinde.
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Isso pode trazer comodidade para o proprietário. Se ele for passar o final de semana fora de casa não precisa se preocupar em procurar um carregador público por perto, basta que tenha uma tomada de 220 V no local onde deixá-lo estacionado.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/empresa-cria-sistema-para-recarregar-carros-eletricos-em-1-minuto/1569">Empresa cria sistema para recarregar carros elétricos em 1 minuto</a>
Quem tem mais pressa pode optar por um WallBox, em corrente alternada (AC) de 7,4 KW, para ir de 15% a 80% da carga em pouco menos de 3 horas (2h54min, mais precisamente). Já em carregador rápido de corrente contínua (DC) de 30 KW, a carga até 80% pode ser feita em 40 minutos.
O compartimento de recarga do Kwid E-TECH fica na grade frontal, onde está localizado o logo. O Renault Zoe e o Nissan Leaf são alguns modelos que o compartimento de recarga fica na dianteira do carro.&nbsp;
Segundo a Renault, o custo por quilômetro rodado é R$ 0,06, perfazendo R$ 18 a cada recarga completa para rodar 300 quilômetros.&nbsp;
 
<h2>Custo-benefício Renault Kwid 100% elétrico</h2>
Ainda é cedo para um veredicto, por isso decidimos encerrar com o custo-benefício. A proposta do Renault Kwid E-Tech é ser o carro de entrada do segmento de elétricos. Sendo assim, carros de entrada não são completos e cheios de mimos. Eles oferecem o básico do segmento.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2021/1533">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021</a>
E é exatamente isso que o Kwid E-Tech oferece. Sacrifica mimos e itens de conforto para entregar um desempenho e uma autonomia em ambiente urbano decentes, além de facilidades na hora de carregar em uma tomada comum, o que já significa economia de cara.
Tem central multimídia, ar-condicionado e um visual bem acertado. O necessário para uma viagem agradável e de baixo custo de casa até o trabalho, e nada mais. Será o suficiente para convencer consumidores a pagarem quase R$ 150.000? Isso só o tempo poderá responder.
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Avaliação: Renault Kwid E-Tech, 4 pontos cruciais sobre o Kwid elétrico

Modelo tem 204 cv, mais de 500 km de autonomia prometidos pela fabricante e tudo para cair nas graças do brasileiro

Antes de falar sobre a dirigibilidade e desempenho do VW ID.4, vamos responder o que a maioria dos interessados pelo SUV 100% elétrico da marca se perguntam: ele vem mesmo para o Brasil?&nbsp;
Bem, o ID.4 já está aqui, foi até testado por mim e diversos jornalistas, o que quer dizer que é meio caminho andado. Só falta ser oficialmente lançado e começar a ser vendido, algo que deve acontecer em meados de 2022.
Aqui na Mobiauto estamos tão convictos de que o SUV elétrico da VW será comercializado em Terras Tupiniquins que já até o colocamos na lista de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/18-carros-eletricos-e-hibridos-que-serao-lancados-em-2022/1508">18 carros elétricos que serão lançados no Brasil em 2022</a>. Também já fizemos uma expectativa de preço, e sendo bem otimistas, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-id-4-um-carrao-eletrico-que-deve-custar-mais-de-r-320-000/1348">VW ID.4 deve custar em torno de R$ 320.000</a>.
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Principais dúvidas esclarecidas, agora vamos discorrer um pouco sobre a dirigibilidade e aí vocês que me diz se irá querer levar o primeiro SUV 100% elétrico da Volkswagen para casa ou não e se também está disposto a pagar este valor por ele.&nbsp;
Para começar, vamos esclarecer algumas coisas, o teste não foi em Interlagos, mas foi uma volta rápida. Como assim? Tudo que estávamos autorizados a fazer com o carro era dar uma volta em torno do Jockey Club de São Paulo, com jeitinho conseguimos dar três voltas.&nbsp;
Portanto, o que os nossos leitores estão vendo aqui são algumas percepções sobre o modelo, não uma opinião formada. Mas para o deleite dos Volkslovers, gostamos muito do que já vimos. Confira nossa experiência no vídeo abaixo e leia mais de nossas impressões na sequência deste artigo.
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<h2>Design sofisticado e de bom gosto</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/VW-ID-4-Dianteira.jpeg" width="1279" height="853"/>
Dizem que “a primeira impressão é o que fica”, No caso do VW ID.4, contou muito positivamente. Ele tem cara de carro interessante. Seu visual está longe do clichê de muitos carros elétricos, com aquela frente chapada para trazer um ar futurista.&nbsp;
O SUV elétrico da VW tem uma estética moderna, mas sem se distanciar tanto do estilo atual. O fato de não ter aberto mão da grade deixou a dianteira bem acertada. E ela não cumpre apenas uma função estética, mas sim para refrigerar o conjunto mecânico por baixo do capô. Exceto o motor, que fica no eixo traseiro.&nbsp;
Inclusive, a tração do ID.4 também é traseira, esse mais um ponto interessante sobre o SUV. As baterias ficam no assoalho, como &nbsp;manda o manual informal do carro elétrico moderno.&nbsp;
Isso serve para melhorar o centro de gravidade e a distribuição de peso, além de otimizar o espaço, claro. Ainda falando do visual, a VW substituiu todos os elementos que seriam cromados por LED, desde a dianteira até a traseira.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/VW-ID-4-Traseira.jpeg" width="1281" height="853"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nem-t-cross-nem-tiguan-vw-taos-ameaca-mesmo-e-o-jetta/411">Nem T-Cross nem Tiguan: VW Taos ameaça mesmo é o Jetta</a>
As lanternas são ligadas uma à outra por uma faixa de LED, numa evolução do que já acontece com T-Cross (que tem ali uma faixa meramente refletora) e Nivus (somente uma faixa em preto brilhante), e ainda contam com uma animação que vocês podem ver no vídeo acima cada vez que são ligadas.
Olhando para o ID.4, ele realmente é o carro elétrico que a VW precisava para lançar no Brasil. Em um cenário no qual um elétrico dos mais simples custa ainda R$ 150.000, melhor cobrar R$ 300.000 de uma vez por um produto que passe um ar maior de sofisticação, não é mesmo?
Sim, nós temos o <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/bolt">Chevrolet Bolt</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/nissan/leaf">Nissan Leaf</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/renault/zoe">Renault Zoe</a>. Todos eles têm muitos pontos positivos, mas quantas pessoas você conhece dispostas a pagar mais de R$ 250.000 por esses elétricos com aspecto de carro comum?
Mas vamos deixar essa crítica de preço para outro texto. Agora, vou te contar como me senti quando me sentei pela primeira vez no banco do motorista do ID.4.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagras-do-novo-vw-polo-tem-detalhes-que-estao-nos-enganando/549">Flagra do novo VW Polo tem detalhes que estão nos enganando</a>
 
<h2>Como o VW ID.4 é por dentro?</h2>
Enquanto o especialista técnico da VW apresentava as funcionalidades do ID.4, eu pensava: “Uau, não é que ele parece um carro premium mesmo. Tirando esse plástico duro do painel, claro”.
Ainda não sabemos quando a VW perderá a mania de colocar plástico em tudo, mas quem se importa com isso ao ver uma central multimídia à la Tesla, que mais parece um tablet na horizontal? E esse cluster flutuante? É isso que esperamos de um carro futurista. Parece ter se inspirado tanto na Mercedes-Benz quanto os comandos do câmbio atrás do volante.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/Cluster-e-C%C3%A2mbio-VW-ID-4.png" width="1080" height="720"/>
Nessa altura, o técnico mostrava as luzes internas de LED que cortam o painel de uma ponta à outra, e como é possível personalizar a combinação de cores. Ele mostrou umas quatro combinações enquanto eu testava os massageadores do banco do passageiro dianteiro. Esse mimo também está disponível para o motorista.
Voltando a falar da central multimídia, ela é cheia de peculiaridades. Dá para mudar as telas com o movimento das mãos, sem precisar tocá-la. Muito futurista, mas pouco funcional.&nbsp;
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Em compensação, quando você está usando o GPS no carro, as informações de direção são exibidas no para-brisa. Sim, é um head-up display holográfico. De marcas generalistas, só me lembro de a Honda oferecer essa tecnologia.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/VW-ID-4-Painel.jpeg" width="1281" height="853"/>
É muito prático, pois as setas do mapa, indicando se você tem de virar à direita ou esquerda, vão ganhando um tamanho maior à medida em que se aproxima a rua ou avenida para onde o motorista precisa fazer a conversão.&nbsp;
Ótimo para pessoas que se distraem facilmente ao volante, ou que não querem virar o pescoço para a central multimídia toda hora. Esta, por sua vez, é muito intuitiva, o que torna tudo rápido e fácil para quem está dirigindo.
O espaço também é muito bom. O ID.4 é o meio do caminho entre os irmãos <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/taos">Taos</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/tiguan">Tiguan</a>. Mas o entre-eixos está mais para o Tiguan. Já o porta-malas de 543 litros está mais para o Taos. Resumindo, dá para andar confortavelmente com a família toda. No meu vídeo para a Mobiauto é possível ter uma melhor noção de espaço.
Dimensões: 4.584 mm de comprimento, 2.771 mm de entre-eixos, 1.852 mm de largura, 1.640 mm de altura e 543 litros de porta-malas / peso: 2.049 kg
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<h2>Enfim, o carro anda bem ou não?</h2>
Parece que é dos bons. Sim, parece, porque andei pouco. Na verdade, mal andei. Um test-drive de concessionária costuma ser mais longo. Mas temos que considerar que um motor de 204 cv de potência e 31,6 kgfm de torque provavelmente é interessante.
Principalmente pelo fato de ter 31,6 kgfm entregues na primeira acelerada. Disso eu posso falar, porque cravei o pé no acelerador e senti a coluna imediatamente grudar no banco. Essa emoção é exclusiva dos carros elétricos, que entregam o pico de torque logo nas primeiras rotações do motor - já um a combustão “enche” gradativamente.
O VW ID.4 vai de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. Mas também precisamos citar que sua velocidade máxima é limitada eletronicamente a 160 km/h. Pode parecer pouco, mas em que via no Brasil é possível legalmente andar acima dos 120 km/h?
A direção é gostosa e parece absorver bem os impactos. A suspensão dianteira é independente McPherson e a traseira é independente Multilink, ambas com barra estabilizadora. É como dirigir um carro de passeio. A maior surpresa é que os freios dianteiros são a disco ventilados e os traseiros, surpreendentemente, a tambor.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/VW-ID-4-Lateral.jpeg" width="1279" height="853"/>
No pequeno trecho que pegamos de via expressa (a Marginal Pinheiros, uma das duas principais vias de São Paulo), deu para perceber que o ID.4 é bem ágil nas respostas do acelerador e confiável nas frenagens (apesar dos tambores traseiros).
Pena que não aceleramos tanto quanto gostaríamos, devido ao trânsito que começara a se formar por volta das 15h30. Isso é São Paulo, meus amigos, uma selva de pedra e carros.
O SUV também conta com os esperados alerta de mudança de faixa e controle de cruzeiro adaptativo (ACC). Esperamos poder testá-los com mais calma em breve, assim como a tão alardeada autonomia de 522 quilômetros das baterias.
Também vamos querer saber se o tempo de carregamento prometido pela fabricante - 80% da capacidade em meia hora em um ponto de recarga rápida - é cumprido na prática. Já em um carregador doméstico de 11 KW, seriam necessárias 7 horas e meia para a recarga total das baterias.
Desempenho: 204 cv e 31,6 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 8,5 segundos / velocidade máxima: 160 km/h / câmbio: automático / tração: Traseira / autonomia: 522 &nbsp;km
Dados técnicos: direção elétrica / suspensão dianteira independente, McPherson com mola helicoidal e suspensão traseira multilink com barra estabilizadora / freios dianteiros a disco ventilados e freios traseiros a tambor /&nbsp;
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<h2>Veredicto</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID4/VW-ID-4-Perfil.jpeg" width="1281" height="853"/>
Sem dúvidas, nós gostamos do VW ID.4 e acreditamos que ele tem potencial para ser um dos líderes de vendas dos segmentos de carros 100% elétricos se for bem precificado. O Brasil precisa de um elétrico para começar a democratizar o setor, embora a VW tenha deixado claro que não é essa sua intenção.
No entanto, não gostaríamos de ter que colocar o VW ID.4 na mesma lista de carros que o seu primo Golf GTE. Por isso, Volkswagen, olha lá, hein? Se for caro demais, quem puder pagar não vai querer comprar, e quem quiser comprar não vai poder pagar.&nbsp;
Agora, se o ID.4 tiver um valor parecido com o de outros elétricos de marcas generalistas, como três já citados acima, aí o brasileiro escolherá o ID.4 “facinho, facinho”.
 
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Avaliação: VW ID.4, como anda o primeiro SUV elétrico da marca?

Hatch pode ser o primeiro carro elétrico da marca no país junto com o ID.4, mas terá o que é preciso para começar a “popularizar” a tecnologia por aqui?

O ID.3 será a primeira ou uma das primeiras chances de a Volkswagen se redimir com o consumidor brasileiro depois do fracasso do Golf GTE (híbrido), que chegou já defasado, justamente quando o modelo estava trocando de geração na Europa, e não teve quase nenhuma aderência, selando sua morte em nosso mercado.&nbsp;
Elétrico, o ID.3 não é um substituto direto do Golf, pelo menos não em outras regiões, visto que sua oitava geração muito viva, obrigado, na Europa. Mas, como o ID.3 tem porte similar, pode ser considerado o sucessor que a marca escolheu para ele em nosso país.
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Por enquanto, o VW ID.3 está aqui só de passagem, para ser conhecido pela crítica. Tudo indica, porém, que o modelo ganhará visto de permanência junto com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-id-4-um-carrao-eletrico-que-deve-custar-mais-de-r-320-000/1348">SUV ID.4, também elétrico</a>.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID3/VW-ID-3-Frente-Chapada.JPG" width="1279" height="853"/>
Será que fará sucesso? Com o Golf GTE, o brasileiro decidiu não aceitar pagar caro para levar o que outros países não queriam mais. Tanto que, das 100 unidades destinadas ao Brasil, poucas foram compradas por pessoa física, e quem acabou por arrematar o restante do lote foi a locadora de carros Unidas.&nbsp;
Já o ID.3 está entre os produtos mais modernos e recentes da fabricante, tendo saído fresquinho do forno. Terá um destino diferente do Golf GTE por aqui? A Mobiauto o conheceu de perto e mostra quais serão suas armas para isso. Confira em nosso vídeo do quadro Primeira Partida:
[video]&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-afinal-o-novo-suv-e-uma-ameaca-a-t-cross-ou-tiguan/380">VW Taos: afinal, SUV é uma ameaça a T-Cross e Tiguan?</a>
 
<h2>Carro elétrico mais vendido no mundo&nbsp;</h2>
Desta vez a história parece ser diferente, já que o VW ID.3 foi lançado há pouco tempo, em 2019, no Salão de Frankfurt, e já é o carro elétrico mais vendido no mundo. Por se tratar de um modelo ainda atual e que está fazendo sucesso lá fora, pode se dar bem por aqui também.&nbsp;
O VW ID.3 já nasceu como elétrico e foi responsável por inaugurar a plataforma modular MEB. Para ficar mais claro, é como se fosse a MQB, só que para automóveis elétricos.
A Volkswagen tem feito voto de silêncio para os questionamentos se o ID.3 e ID.4 vêm para o Brasil. Mas o esforço de trazê-los até aqui e mover inúmeros jornalistas para conhecê-lo não deve ser em vão. A aposta da Mobiauto e de outros colegas do setor é que os dois, ou pelo menos um deles, estreiam oficialmente já em 2022.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID3/VW-ID-3-Traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Se de fato isso acontecer, vamos para nossa próxima especulação, que é o que o modelo irá enfrentar por aqui. O mercado de carros 100% elétricos ainda não é muito vasto. Entre os modelos de marcas populares temos: <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/bolt">Chevrolet Bolt</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/nissan/leaf">Nissan Leaf</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/renault/zoe">Renault Zoe</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2022/e-gt">Peugeot e-208 GT</a>, alguns produtos da JAC e o<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/500e"> recém-chegado Fiat 500e</a>.
Sem querer ofender, não é lá uma concorrência para colocar tanto medo. Tanto que, até o momento, quem tem liderado o segmento de carros elétricos no Brasil são modelos do segmento premium/luxo, como <a href="http://mobiauto.com.br/porsche/taycan">Porsche Taycan</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/audi/e-tron">Audi e-tron</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volvo/xc40">Volvo XC40</a>.&nbsp;
Algumas horas com o VW ID.3 e algumas olhadas na sua ficha técnica nos fazem acreditar que, se a Volkswagen não pesar muito a mão no preço, tem tudo para desbancar os rivais, pois o ID.3 é mais potente, tem maior autonomia e é mais tecnológico (e ainda é bonito).&nbsp;
Mas chega de subjetividade, vamos deixar esse papel para a fabricante alemã. Vamos te contar em detalhes quem é o VW ID.3.
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tiguan-sai-de-linha-e-volta-so-em-2022-ja-com-motor-hibrido/1343">VW Tiguan sai de linha e volta só em 2022 já com motor híbrido</a>&nbsp;
 
<h2>Belo e espaçoso&nbsp;</h2>
O hatch médio elétrico da VW tem fortes atributos estéticos. Suas linhas curvilíneas são amigáveis, assim como os faróis em LED matriciais. Para dar um toque futurista, o cromado deu lugar a um feixe em LED que liga um farol ao outro no lugar da grade, mas a ousadia mesmo fica por conta do design das rodas aro 20.&nbsp;
O ID.3 difere de muitos carros elétricos, que têm uma frente chapada. As entradas de ar para o resfriamento dos componentes mecânicos caíram bem nele. A traseira também tem seus pontos fortes, como o visual arrojado das lanternas e os detalhes em preto piano que tomam praticamente toda a tampa do porta-malas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nem-t-cross-nem-tiguan-vw-taos-ameaca-mesmo-e-o-jetta/411">Nem T-Cross nem Tiguan: VW Taos ameaça mesmo é o Jetta</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID3/VW-ID3-Interior-2.jpg" width="1277" height="852"/>
Em termos de proporções, pela foto dá para perceber que o ID.3 é mais altinho e musculoso que um Golf. Não é só por ser um hatch médio: é que essa forma mais bombadinha tem sido muito característica na nova família de elétricos da VW.
O espaço interno é muito bom também. Não tivemos a oportunidade de colocar cinco pessoas no modelo, mas de olho ele parece ter o tamanho necessário para cada um ficar no seu quadrado, muito graças aos excelentes 2,77 m de entre-eixos (afinal, não há um motor a combustão). Para as malas, estão reservados 385 litros.
Dimensões: 4.261 mm de comprimento, 2.770 mm de entre-eixos, 1.536 mm de largura, 1.809 mm de altura e 385 litros de porta-malas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601">Avaliação: carro elétrico mais vendido no Brasil é enorme e sem retrovisor</a>
 
<h2>Mais potente e com maior autonomia que a concorrência</h2>
Ainda não colocamos as mãos no ID.3 no asfalto para dizer se ele faz a concorrência comer poeira ou não. Por enquanto, o único rival que pode lhe dar trabalho ou deixá-lo na desvantagem é o Chevrolet Bolt.
Ambos têm números muito parecidos de potência e torque: o motor do VW ID.3 entrega 204 cv e 31,6 kgfm e, curiosamente, está no eixo traseiro! Já o do Bolt, dianteiro, rende 203 cv e 36,7 kgfm. No entanto, o 0 a 100 km/h é exatamente o mesmo: 7,3 segundos, segundo as fabricantes.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID3/VW-ID-3-Frente.jpg" width="1279" height="853"/>
Em compensação, a autonomia do Volkswagen é uma das maiores do segmento: 426 km. Teoricamente, dá para ir de São Paulo (SP) a Angra dos Reis (RJ) sem precisar parar para recarregar. Supera com sobras os números de Nissan Leaf, Chevrolet Bolt, Renault Zoe e Fiat 500e.
Desempenho: Motor traseiro de 204 cv e 31,6 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 7,3 segundos / Velocidade máxima: 160 km/h /Câmbio: Automático / Tração: Traseira / Autonomia: 426 km
Dados técnicos: direção elétrica / Suspensão dianteira independente, McPherson e mola helicoidal e suspensão traseira independente, multilink e mola helicoidal / Freios a disco ventilado / Pneus 215/45 e rodas em liga leve aro 20.
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<h2>Tecnologias e preço do VW ID.3</h2>
O VW ID.3 traz muitos itens de série de última geração, como quadro de instrumentos digital flutuante, que proporciona uma visão perfeita no vão do volante.
Outro ponto que chama atenção é a central multimídia, muito intuitiva por sinal, pelo menos com o carro parado. Ela ainda tem sensor de gestos, podendo mudar as telas ao detectar o movimento de uma das mãos no ar em vez do toque. Mas fica a critério do usuário: particularmente, achamos que o toque segue mais prático e eficiente.&nbsp;
Para ficar mais simples a seleção do ar, a central traz o nome de cada função e não apenas os ícones, por exemplo: “resfriamento rápido do carro”, “”aquecimento das mãos”, “aquecimento dos pés” etc.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID3/VW-ID-3-Interior-Exclusiva.JPG" width="1281" height="853"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-porsche-taycan-eletrico-que-faz-esportivos-raiz-comerem-poeira/1012">Avaliação: Porsche Taycan, elétrico que faz esportivos raiz comerem poeira</a>
Já os assistentes de condução incluem frenagem de emergência com reconhecimento de pedestres e ciclistas, assistente de manutenção em faixa e leitura de sinalizações de trânsito são ilustrados com imagens.
Se a VW não confirma se o ID.3 vem ou não, tampouco dá pistas sobre o preço. Mas nós bem sabemos que esse futuro 100% elétrico custará caro. Na Europa, o hatch é comercializado em três versões, entre € 35.460 e € 42.620. Na conversão direta, estamos falando de R$ 226.080 a R$ 271.730.
Claro que, para desembarcar em solo brasileiro, mais algumas taxas serão acrescentadas. Então, especulando mais um pouco, não é o VW ID.3 que vai democratizar o segmento de elétricos, mas pode ser o primeiro carro elétrico de marca mais “popular” a conquistar um lugar ao Sol no Brasil.
Imagens: Volkswagen / Ilana Zaninni
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VW ID.3: órfãos do Golf estão preparados para um sucessor elétrico no Brasil? 

Renault Zoe E-Tech é todo certinho: não emite poluentes e até o tecido usado internamente é reciclado. Mas ter um custa até R$ 220.000 ou R$ 3.890 em plano mensal de assinatura

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Avaliação: como anda o carro elétrico mais acessível no Brasil

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Compacto com visual atualizado, motorização mais forte e maior autonomia custa acima de R$ 200.000, mas pode ser “assinado” por menos de R$ 4.000 ao mês

A Renault escolheu o dia 22 de abril, em que é comemorado o “Dia da Terra”, para apresentar o novo Renault Zoe E-Tech. O compacto 100% elétrico, que já havia sido trazido ao Brasil, mas teve sua importação temporariamente interrompida antes da reestilização visual, retorno em duas versões acima de R$ 200.000.
A primeira é a Zen, de R$ 204,990. Acima dela estará a Intense, por R$ 219.990. Apesar do preço assustar, acredite ou não, o Zoe é o segundo carro elétrico mais barato do Brasil. O primeiro é o JAC iev20 de R$ 159.900. A marca aproveitou o evento para usar pela primeira vez seu <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-tantas-marcas-de-carro-estao-mudando-o-logotipo/654">novo logotipo no Brasil</a>.
Trata-se da primeira reestilização do modelo desde que estreou no Brasil, em 2018. No entanto, o novo Zoe já havia dado as caras na Europa em 2019. E mostrou ter sido bem aceita pelo público, já que foi o elétrico mais vendido no continente em 2020, com mais de 100 mil unidades comercializadas.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Por aqui, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601">elétrico com maior número de vendas no ano passado foi o Audi e-tron</a>, com o total de 183 emplacamentos (133 da configuração SUV convencional e 50 da Sportback).&nbsp;
Já o Renault Zoe teve 33 unidades vendidas. Agora de cara nova, desempenho recalibrado e maior autonomia, o modelo será capaz de virar o jogo? Só o levantamento do final do ano dirá.&nbsp;
Durante o evento, também foi informado que o novo Zoe será oferecido através do serviço de On Demand, carro por assinatura da Renault com parcelas a partir de R$ 3.890 para pessoa física ou jurídica. Confira as principais mudanças do novo Renault Zoe E-Tech.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-toro-2022-sera-so-automatica-de-r-114-590-a-r-187-490-veja-versoes/760">Fiat Toro 2022 será só automática: de R$ 114.590 a R$ 187.490, veja versões</a>
<h2>O que mudou no novo Renault Zoe E-Tech?&nbsp;</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/2021/Novo+Renault+Zoe+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Design: é na dianteira do Renault Zoe que se concentram a maioria dos retoques visuais. Além da grade ter sido ampliada, no lugar das barras a Renault adotou uma espécie de pontilhados em preto e cromado, que se parecem muito com as divisórias usadas no Kia Stinger.&nbsp;
Os nichos que acomodam os faróis de neblina ganharam grande destaque, como em boa parte dos últimos carros lançados. Os faróis principais são full-LED e diminuíram de tamanho sutilmente, mas estão mais marcantes e agora têm luzes diurnas integradas.&nbsp;
Ainda falando do sistema de iluminação, as lanternas foram a maior mudança na traseira, ganhando assinatura em LED. As rodas de 16 polegadas também são novas.&nbsp;
Por dentro, os primeiros itens a chamar atenção são o quadro de instrumentos digital, que ficou maior, e a central multimídia de 7 polegadas sensível ao toque. Já os controles de ar-condicionado e o volante nós já havíamos visto, pois eles estão presentes no <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2022">novo Duster.</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/2021/Novo+Renault+Zoe+cabine.jpg" width="1280" height="853"/>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/editorial/noticias/lancamentos">Confira notícias sobre lançamentos aqui</a>
Desempenho: se antes o Renault Zoe entregava míseros 92 cv, agora o modelo elétrico passa a oferecer 135 cv. O torque foi de 22,4 para 25 kgfm de torque. O novo Renault Zoe precisa de 9,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h.&nbsp;
O ajuste do desempenho fez com que o Renault Zoe ficasse 15 cv mais potente e 8,5 kgfm de torque mais forte que o primo maior Renault Duster 1.6 CVT.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/2021/Novo+Renault+Zoe++carregador.jpg" width="1280" height="853"/>
Autonomia: não foi só a performance que passou por ajustes. A capacidade da bateria passou de 41 KWh para 52 KWh. Isso significa um salto na autonomia de 300 para 385 km, pelo ciclo WLTP.&nbsp;
O tempo de carregamento também foi otimizado. O Zoe finalmente pode ser recarregado em uma estação de carregamento rápido, demandando 30 minutos para recuperar a autonomia em até 150 km.&nbsp;
A recarga também pode ser feita em casa ou no trabalho, através de carregador Wallbox, com cerca de 8h30 para recuperar 100% da energia.&nbsp;
Modo B: essa é outra novidade do Renault Zoe E-Tech. Com o modo B ativado, o motorista não precisa usar o pedal do freio tanto quanto em uma condução normal. Ao tirar o pé do acelerador o carro desacelera de uma forma muito mais pronunciada do que quando está com o câmbio no “D”, afirma a Renault.&nbsp;
Principais itens de série Renault Zoe Intense: mudança automática dos faróis, alerta de ponto cego, assistência automática em rampa, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, freio de estacionamento automático.
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Renault Zoe volta ao Brasil renovado e mais potente que o Duster

 Motivo climático interrompeu fluxo logístico do canal, o que afetou a fábrica da marca

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações


Motivo climático interrompeu fluxo logístico do canal, o que afetou a fábrica da marca


A Kawasaki decidiu paralisar as
atividades da sua fábrica de montagem em Manaus (AM) até o dia 18 de outubro. A
interrupção, em vigor desde o dia 1º deste mês, será revertida em férias
coletivas para o período, segundo a empresa.

A decisão da marca acontece por
conta de uma crise climática que afeta o Canal do Panamá. De acordo com
comunicado da Kawasaki, o canal “enfrenta uma seca severa, afetando o fluxo de
mercadorias e comprometendo o abastecimento de materiais necessários para a
produção”.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-de-125-cc-que-faz-mais-de-60-km-l-e-registrada-no-brasil/6728" target="_blank">Honda de 125 cc que faz mais de 60 km/l é registrada no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-chega-as-10-mil-motos-vendidas-no-brasil/6695?" target="_blank">Bajaj chega às 10 mil motos vendidas no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-atualiza-xre-com-nova-suspensao-para-a-linha-2025/6679" target="_blank">Honda atualiza XRE com nova suspensão para a linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/triumph-anuncia-chegada-da-daytona-660-as-concessionarias/6660" target="_blank">Triumph anuncia chegada da Daytona 660 às concessionárias</a></li></ul>

Ao total, a marca japonesa monta
em regime de CKD (Completely Knocked Down, ou, totalmente desmontada, em
tradução livre) cerca de 32 modelos na zona franca da capital do Amazonas. Isso
inclui tanto os modelos de rua, quanto os voltados exclusivamente ao uso
off-road, tal qual a recém-lançada KLX
300R noticiada aqui em Mobiauto. 

A situação preocupante no Panamá
vem ocorrendo desde o final do ano passado. Em janeiro deste ano, a Bloomberg
estimou que, caso a situação grave se perpetuasse ao longo de 2024 inteiro, o
prejuízo financeiro anual global poderia chegar à casa dos 270 bilhões de
dólares. O número de navios autorizados a cruzar o canal chegou a ser cortado
em 60% no período mais agudo da crise. Contudo, a administração local do Canal
do Panamá e uma contínua melhora no abastecimento de água foram atenuando a
situação, ainda que, como demonstra o caso atual da Kawasaki, gargalos
logísticos persistam.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yvty19LR7lc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Problema no Canal do Panamá faz Kawasaki paralisar produção em Manaus

Já em pré-venda, a BYD Shark quer popularizar segmento das picapes híbridas no Brasil

A BYD Shark está em vias de ser oficialmente lançada, tanto
que já teve sua pré-venda oficializada pela <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>nesta quinta-feira (3). O plano
da picape híbrida plug-in é seguir a mesma estratégia que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2025" target="_blank">Fiat Toro </a>aplicou
com sucesso no Brasil, porém isto não deverá ser nada fácil. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-despenca-e-vende-menos-de-mil-unidades-em-setembro/6717" target="_blank">BYD Dolphin despenca e vende menos de mil unidades em setembro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-convoca-recall-de-quase-100-000-veiculos-por-risco-de-incendio/6703" target="_blank">BYD convoca recall de quase 100.000 veículos por risco de incêndio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-tem-sete-dos-10-carros-mais-vendidos-da-china/6596" target="_blank">BYD tem sete dos 10 carros mais vendidos da China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-supera-ford-entre-os-maiores-fabricantes-em-2024/6562" target="_blank">BYD supera Ford entre os maiores fabricantes em 2024</a></li></ul>
Além do anúncio da pré-venda com condições especiais, a BYD
deu algumas confirmações acerca da BYD Shark. Agora, especificações motoras e
de carga estão confirmadas, apesar destas não serem nada distantes do que fora
antes projetado. Mas afinal, qual é essa receita da Toro?
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413509800" width="250px">
Aos que não lembram, a Fiat Toro chegou aos mercados em 2016
e não foi apenas mais um lançamento da marca italiana. Isso porque o modelo
popularizou um segmento que ainda era bem novo, o das picapes intermediárias. 

A primeira picape intermediária de nosso mercado foi a<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/oroch/2025" target="_blank"> Renault Oroch</a>, lançada em 2015. Porém, quem de fato deu expressão ao segmento
foi a picape da Fiat. Tanto que a Oroch está em vias de ser descontinuada para
dar lugar a outra caminhonete intermediária da Renault, que será fabricada com
base no conceito Niágara. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413510545" width="250px">
Desde então, novos modelos expandiram o segmento, como
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2024" target="_blank">Chevrolet Montana</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/rampage/2024" target="_blank">Ram Rampage</a>, e alguns outros já se preparam para lançar,
como a VW Tarok e a própria Niágara. Enquanto isso a Toro segue líder e viva, e
é isso que a Shark quer fazer por aqui.

A BYD Shark quer popularizar o segmento de picapes híbridas
no Brasil, tal como a Fiat Toro fez com as intermediárias. Ela não será a
primeira, pois a<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/maverick/2024/lariat-hybrid-2-5-aut" target="_blank"> Ford Maverick híbrida</a> já estreou esse segmento, ainda fraco,
por aqui, tal qual a Renault Oroch.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413509852" width="250px">
A missão da chinesa no Brasil, porém, deve ser mais difícil
que a da Toro. Isso porque a Shark irá competir com as picapes médias, como
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024" target="_blank">Toyota Hilux</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024" target="_blank">Chevrolet S10</a>, às quais historicamente detém um público
consumidor mais fiel e conservador. 

Ainda mais pelo fato de se tratar de uma híbrida plug-in,
não será fácil para a Shark “converter” para si esses consumidores de picapes
médias. Resta esperar para ver se ela tem o necessário. 

<h2>Como é a BYD Shark?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413509638" width="250px">
Justamente por seu público consumidor, a Shark aposta em um
visual que remete bastante ao tradicional<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/f-150/2025" target="_blank"> Ford F-150</a>. Suas linhas são bem
quadradas e seus faróis dianteiros de LED são colocados de forma “empilhada”, o
que lembra bastante a picape norte-americana. A inscrição “BYD” em sua traseira
também remete a F-150.

Dentre suas especificações, a montadora divulgou que o
trem de força híbrido plug-in do modelo é composto por um motor 1.5 turbo a
combustão associado a dois propulsores elétricos. O rendimento é de 430 cavalos
de potência e a velocidade para chegar de 0 a 100 km/h é de 5,7 segundos, o que
a faz a picape mais rápida do Brasil, a frente da<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024/raptor-3-0" target="_blank"> Ford Ranger Raptor</a>. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413509671" width="250px">
O conjunto elétrico é alimentado por bateria blade de
29.6 kWh, o que permite uma autonomia puramente elétrica de 100 km a picape.
Além disso, a BYD Shark conta com uma capacidade de carga de 835kg e uma
capacidade de reboque que chega a 2.500kg.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uXwWJBXFNiQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Shark tenta imitar estratégia da Toro, mas missão é mais difícil

 Desenhos industriais da mini moto japonesa surgiram em documentos no País

A MSX125 Grom foi registrada pela
Honda no Brasil. A mini moto, vendida em países como os Estados Unidos e
Argentina, apareceu no Inpi (Instituto de Brasileiro de Propriedade
Industrial), de acordo com apuração do site <a href="https://www.motoo.com.br/honda-125-2025-economica-surge-em-documento-no-brasil/" target="_blank">Motoo.com.br</a>.Apesar de o mero registro no Inpi
não significar, exatamente, que a marca está planejando comercializar a moto no
Brasil (uma vez que o exercício pode servir apenas para proteger os direitos
sobre os desenhos no País), é possível especular que exista, sim, o interesse
de oferecê-la ao consumidor brasileiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-chega-as-10-mil-motos-vendidas-no-brasil/6695?" target="_blank">Bajaj chega às 10 mil motos vendidas no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-atualiza-xre-com-nova-suspensao-para-a-linha-2025/6679" target="_blank">Honda atualiza XRE com nova suspensão para a linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/triumph-anuncia-chegada-da-daytona-660-as-concessionarias/6660" target="_blank">Triumph anuncia chegada da Daytona 660 às concessionárias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/moto-superesportiva-eletrica-indiana-acelera-ate-100-km-h-em-3-segundos/6652" target="_blank">Moto superesportiva elétrica indiana acelera até 100 km/h em 3 segundos</a></li></ul>Se este nome não é estranho para
você, é porque recentemente você viu aqui na Mobiauto que um youtuber americano
transformou uma Honda Grom em uma moto
muito louca estilo Mad Max. A Grom é uma mini moto que pesa 103 kg e é impulsionada
por um motor monocilíndrico de 124 cm³, capaz de gerar 9,8 cv e 1,1 kgfm de
torque. Apesar do seu porte representar,
a princípio, uma possível canibalização com a Pop 100i, caso a Grom um dia
venha a ser vendida no Brasil, as demais características da mini moto são
totalmente distintas da Pop. A Grom é um modelo consideravelmente mais
sofisticado, uma vez que possui suspensão de garfo invertido na frente,
iluminação de LED e freios a disco com ABS nas duas rodas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413127963" width="250px">Ou seja, a Grom, provavelmente,
não seria oferecida com um apelo de moto barata ou custo-benefício, ainda que,
racionalmente, os 66 km/l que ela é capaz de rodar com gasolina em seu tanque
de 6 litros de capacidade (o que renderia cerca de 400 km de autonomia) sejam
bastante apelativos. Mas o mais provável seria vê-la sendo tratada como uma
opção mais descolada, moderna e tecnológica para quem procura uma opção de
mobilidade estilosa para o dia a dia na cidade. A Honda não se pronunciou sobre a
intenção ou não de comercializar a Grom 125 no Brasil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-92nly7Flxg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda de 125 cc que faz mais de 60 km/l é registrada no Brasil

Em 1898, quando Louis Renault construiu um automóvel no quintal de sua casa, o Renault Type A, utilizando um triciclo como base. Foi a primeira montadora a fabricar todos os seus componentes, do aço da carroceria aos pneus. A concorrência com a Citroën era muito acirrada na época, obrigando as duas marcas a inovar sempre.

Em 1955, com objetivo na construção de carros pequenos, a Renault iniciou o processo de exportação de veículos, o que rendeu mais de 8 milhões de unidades vendidas entre os modelos R4, R16 e R5, que viria a ganhar o prêmio de “Carro do Ano” de 1972.

Em 1982 foi o segundo fabricante europeu mais vendido no mundo, perdia apenas para a Volkswagen. Em 1991, a marca definiu  trocar a nomenclaturas de  números para nomes. Lançando o Alliance. Os modelos em destaque de vendas estão o compacto Clio, Twingo, Laguna, o espaçoso Mégane, à funcional Scénic e o utilitário Kangoo.

Nos últimos anos, com a joint-venture com a Dacia (marca Romena), a Renault lançou modelos globais de grande sucesso na Europa e em outros países,  como o hatch Sandero, o sedan  Logan e o utilitário esportivo compacto Duster, este último responsável pela maior parte de vendas da marca no mundo.

No Brasil na década de 90, a marca retornou ao país como importadora, vendendo os modelos R19, Mégane, Scénic e Laguna, e em 1999, inaugurou a sua fábrica em São José dos Pinhais-PR.
Depois da França, o Brasil é o mercado que mais vende Renault no mundo, responsável por pouco mais de 15% do faturamento total da marca. Hoje os principais modelos oferecidos pela marca no mercado brasileiro são o Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Kwid, Captur, Kangoo, Master e o elétrico Zoe


Renault Zoe 2021 - Ficha Técnica

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